Cap 1 (REV)



MUITO RÁPIDO





...Harry estava entrando no carro dos Dursley logo após sair da estação e se despedir dos amigos. Sempre era triste este momento, o de se despedir... porém desta vez, a solidão da casa dos Dursley poderia ajuda-lo a pensar no que acontecera neste ano... e também acalmar os ânimos. Bom...tinha de arranjar logo um calendário, afinal tinha de fazer a contagem regressiva para Hogwarts.


Estavam quase chegando na Rua dos Alfeneiros quando Duda (que estava ao seu lado) lhe dirigira a palavra:

-Então aberração, como foi seu ano letivo... o meu foi excelente sem você!!- depois de dize-lo, deu uma gargalhada que parecia o som de um porco.


-Nem imagina... Pelo menos não havia um monte de presunto andando ao meu lado...


-Não fale desse modo com meu filho... Fedelho amaldiçoado...


Neste momento, uma coruja de igreja apareceu tão de repente, que tio Valter desviou o carro e bateu numa lata de lixo... A coruja bicava insistentemente no pára-brisa. Tio Valter, então, abriu a janela para dar um “chega pra lá” na coruja, que entrou arranhando o senhor presunto e pousando com força sobre o “você sabe o que dele” e logo em seguida, afundando as garras na mesma região. Harry, então, retirou a edição do Profeta Diário das patas da coruja e depositou o dinheiro na bolsinha de couro. Assim a coruja finalmente saiu do carro (para o alívio de Duda). Quando abriu o Profeta, se deparou com uma foto do ministro da magia acenando e piscando para ele. Tratou logo de ler o pequeno artigo que acompanhava a foto (o que se mostrava muito difícil com os guinchos de dor de Duda... tudo bem, grunhidos).


Ontem a noite, o Ministro da Magia assinou uma lei que aprovava a prática de magia por maiores de 16 anos de idade devido a ressurreição d’Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. A magia só poderá ser usada sem a presença de Trouxas que não tem conhecimento da magia e para não ferir ninguém a não ser que este seja um Bruxo das Trevas ou por Legítima Defesa. Leia a matéria completa nas páginas 5, 6 e 7.


-Que ótimo...-disse Harry com um tom de voz bem audível-...Vou poder fazer magia a partir dos 16 anos... Sinto que Olho-Tonto vai gostar de saber!


-O QUE???- berrou tio Valter derrubando, dessa vez, um poste de luz tamanho o susto que levou.


Ao ouvir aquilo, Duda agarrou a bunda com força e se afastou o máximo possível de Harry, apesar de ser difícil tamanha a massa do menino porco. Como é que alguém podia ser tão gordo?


Logo, chegaram ao nº 4. Quando tio Valter estacionou o carro na garagem e todos desembarcaram, eles viram um homem alto de capa e capuz pretos. A sombra projetada pelo capuz não permitia reconhece-lo.


-Finalmente, Potter, nos reencontramos... Já faz um ano que você me encontrou naquele... Cemitério. Mas nem tanto tempo que nos encontramos no Ministério.


-Potter, explique-se! Quem é esse sujeito?


-Como eu poderia saber hein... Mas, afinal, o que você quer?


-Revanche. Nada mais que isso... Admira-me que você esteja perguntando, já que é um garoto tão esperto, não é Potter?!


-Você acha que estou com medo de você... Afinal, quem é você?


-Excelente pergunta Potter, mas não quero responde-la. Você é muito petulante sabia!?


-Os incomodados que se mudem...


-Bom, como não vim aqui bater papo vou tratar dos meus assuntos... Saia!


-Hã? Você não quer vingança? Estou aqui!


-Potter, Potter, Potter... Você deveria ser mais educado...


-Ah é? Nem ligo...


-Seu fedelho... Pare de provocar o homem! – disse tio Valter muito afetado...


- Cale a boca Trouxa... Vai ser melhor se ficar quieto...


- Pois é... Tudo bem, O QUE VOCÊ QUER? – esbravejou Harry – Dá pra ser ou ta difícil?!


-Garoto Apressado...


-Quem é você... Senhor? – perguntou Petúnia com coragem... ou loucura.


-Ora, ora, ora... A lady Girafa resolveu falar... Bom, você deveria saber que as girafas não emitem sons...


-Não fale assim com minha mulher!


- Calem a Boca! - berrou Harry tirando a varinha e apontando-as para os Dursley.


-Wow Potter, não gosta mesmo deles hein...


-QUEM É VOCÊ?


-Potter, ainda não reconheceu minha voz... Espero que reconheça meu rosto...


Ao dize-lo, o Capuz foi baixado... revelando as feias feições de Macnair.


Você!


-Não... Hagrid!


-Agora... O-que-você-quer?


-Já disse... Revanche.


-Pelo que?


-Por que você conseguiu sair vivo daquele lugar. Ah, não agüento mais falação... Avada...


“Acabou...”


-Ke


Tudo o que fiz...


-Da


Não valeu nada.


-Vra!


Harry fechou os olhos na esperança de abri-los e estar deitado em seu dormitório em Hogwarts, mas percebeu que nada aconteceu... então virou-se para o lado, abriu os olhos e viu... Valter, Petúnia e Duda Dursley... Mortos. O coração de Harry pareceu ter sumido, ao mesmo tempo em que sua cicatriz queimava de dor. Pronto todos os seus parentes estavam mortos... por causa dele. Quantos mais morreriam? Sentiu uma lágrima rolar por seu rosto. Mesmo sem querer, soluçou enquanto mais lágrimas teimosas desciam por sua face. Olhou fixamente para o Comensal, desejando imensamente que ele sentisse muita dor. Um vento frio rondou seu corpo e, se não foi impressão, viu Macnair estremecer.


-Surpreso pelo que fiz Potter? Imaginei. Por que um garoto como você derrama lágrimas por meros trouxas? Bom, a primeira parte do plano já foi feita. Agora... só resta você.


-Como conseguiu me encontrar? – interrompeu, prevendo o que estava para acontecer.


-O Lorde tem muitos artifícios garoto, inimagináveis! Ele com certeza é o ser mais poderoso da face da Terra.


-Você não me respondeu...


-Moleque idiota... Acha mesmo que eu sei? Ninguém pode imaginar! Seus poderes são incalculáveis! Mas deixe disso... “AVADA KEDAVRA”


Harry não teve reação. Ficou parado vendo aquele jato de luz verde vindo em sua direção. Mas, sem aviso, uma vozinha aguda e chata sussurrou: “Porque morrer sem lutar? E se eu morrer, todos os que amo morrerão também... Será só uma questão de tempo. Somente eu posso derrotar o Lorde... Aquela maldita profecia pelo menos me lembra de que não posso morrer” O trajeto daquela luz mortal parecia levar uma eternidade... Até que Harry se decidiu: Não morreria.


Sendo assim Harry desviou da luz verde, que acertou o carro de Tio Valter. O comensal andava calmamente na sua direção. Quando ele estava próximo da calçada em que Harry se encontrava, o rapaz teve uma idéia. Sacou a varinha e ergueu-a a altura da cabeça. No mesmo instante um ônibus roxo berrante de três andares apareceu atropelando o Comensal, que parou 10 metros mais longe. Harry entrou apressado no Nightbus e deu o dinheiro a Lalau. Reparou que, desta vez, não havia nem cadeiras desconfortáveis, nem camas, mas sim poltronas de couro no ônibus.


-Lalau, por favor, convoque minha Firebolt, meu malão e minha gaiola... Eles estão no porta-malas do carro do meu tio... Rápido!


Lalau assim o fez e, com um simples gesto, guardou toda a bagagem de Harry. Depois perguntou para onde ele iria.


-Hogwarts. O mais rápido possível.


-Mas você acaba de voltar de...


-Você não ouviu direito? Vá para Hogwarts agora... Preciso falar com o diretor nesse instante! Ande logo!


-Tudo bem Senhor Arrogante. Hei Ernesto, você ouviu o Senhor aqui... Para Hogwarts... Calma! Cuidado, tem um homem deitado no chão...- disse Lalau a Ernesto, e dirigindo-se a Harry... -Você sabe quem...


Harry, que havia se esquecido completamente do comensal, respondeu.


-O homem é Macnair, Comensal da Morte, portanto peço que não se importe com ele...


-Mas então temos de captura-lo e leva-lo de volta para Azkaban... Agora Ernesto, pegue aquele homem e traga-o pra cá... Parece que está desacordado.


-Mas é óbvio. Vocês o atropelaram!


-Jura?


-É, juro. Bom, vamos direto para Hogwarts. Lá Dumbledore poderá criar uma chave de portal e leva-lo a Azkaban.


- Ta bom senhor Apressado... Afinal quem é você?


-Que foi? Não reparou na cicatriz? Meu, como é que você sabe que eu acabei de voltar de Hogwarts sem saber quem eu sou?!


-Ah é... Senhor Potter.


-Fala sério hein!


*****


Quando chegaram a Hogwarts, Lalau saiu com Harry fazendo o corpo de Macnair levitar. Harry chegou às portas de Carvalho e elas se abriram, automática e pesadamente, como se tivessem reconhecido o rapaz. A partir dali, Harry tomou a varinha nas mãos. Foi caminhando até chegar a Gárgula de Pedra. Nem precisou tentar adivinhar a senha porque o diretor já vinha descendo a escada no momento em que a Gárgula pulava para o lado para deixar o diretor passar.


-O que faz aqui Harry? – de repente, seu olhar saiu de Harry e pousou sobre o comensal – E porque traz esse homem?


-Diretor Dumbledore, esse aí apareceu para... me matar quando eu estava em frente a casa de meus tios, só que ele, primeiro matou o restante de minha família. Então...


-Não precisa dizer mais nada Harry. Por Enquanto...

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