Eleição Ministerial



-Capítulo Cinco-

Eleição Ministerial

Os pais adotivos de Marco eram muito mais simpáticos que se pode imaginar. Quando chegaram lá foram recebidos com um amplo sorriso, Marco apresentou Harry aos seus pais - Maurício, o pai que era um homem alto, magro, cabelos castanhos e olhos azuis claro, e Larissa, uma mulher também alta e bonita, com cabelos puxados para um ruivo, e os olhos castanhos escuro, era um pouco morena -, e logo após foi tomar banho, enquanto Maurício e Larissa admiravam Harry, que estava agora sentado ao sofá tomando um copo de suco de laranja.

- Estamos muito felizes, sabe, o Marco não tem muitos amigos decentes. Têm um gordinho, qual o nome dele mesmo Maurício? - Larissa perguntou ao marido.

- Dudley. Dudley Dursley, só que o chamam de Duda. Esse é dos piores, eu já disse pra ele nunca mais bater no Marco. Coitado do nosso filho, chegou todo dolorido ano passado aqui em casa. Esse Duda, não é flor que se cheire, é covarde, só anda em bando batendo em meninos inocentes e educados como o nosso Marquinho. - completava Maurício com de uma forma revoltada.

- É, eu sei. O Duda é muito chato mesmo... Difícil mesmo é viver com ele vinte quatro horas por dia, sabe? Ele é meu primo, eu moro na casa de meus tios. - Harry falou, querendo causar boa impressão.

- Ah, desculpa ter falado assim do seu... - Maurício desculpava-se quando foi interrompido.

- Não, não. Não tem problema, também não gosto dele, não nos damos bem. - dizia Harry com um sorriso no rosto.

- Bom, vamos para um assunto mais agradável, não é? Já almoçou? Quer que eu ponha o seu...

- Não vai precisar, não vou almoçar aqui. - dizia Marco, descendo as escadas, que Harry suspeitava que levavam a um andar parecido com o da casa dos Dursley.

- Não? - perguntaram os pais de Marco - Vai almoçar onde? E por que não vai almoçar em casa?

- Olha, eu gosto muito de vocês, por todos esses anos que vivi com vocês, só que hoje eu encontrei minha família, encontrei um parente meu. - dizia Marco preocupado e sincero ao mesmo tempo.

- O quê? Mas o atendente do orfanato disse que você tinha perdido toda a sua família. Quem é esse seu parente? - os pais de Marco se assustavam cada vez mais.

- Ele aqui - disse Marco apontando para Harry, que sentiu dois pares de olhos se virarem automaticamente para ele -, ele é meu parente. Ele é minha família. Acho que teremos de explicar a vocês o que sou, o que descobri. Vamos Harry, me ajude. E, por favor, não nos interrompa.

Ignorando muitos sussurros, fungadas e indícios de interrupções Harry e Marco contaram tudo que sabiam sobre a família consangüínea de Marco. Falaram da maldição, das mortes, das cartas, de Hogwarts, do mundo bruxo, tudo que a tia Petúnia falara e mais um pouco.

- Então você vai ter que nos abandonar, Marquinho? - chorava a mãe de Marco.

- Sim, isso foi o que meu pai queria. Eu sei que isso será muito difícil para nós, mas tenho de obedecer a meu pai.

Os pais de Marco choravam como crianças. Estavam de cabeças baixas quando Marco recomeçou.

- Olha, tem mais uma coisa. Vocês não devem nem podem contar nada disso a ninguém. Isso é um segredo do mundo dos bruxos, façam isso por mim, por seu filho, O.K? Acho que antes de ir a Hogwarts vou passar por aqui, e não se preocupem, visitarei vocês nas férias.

- Tem mais outra coisa - dessa vez foi Harry que falou -, ele terá de comprar o material escolar, portanto precisará de dinheiro. Muito dinheiro. - completou Harry respondendo ao olhar dos pais que pareciam perguntar quando o "Marquinho" ia precisar.

- Marquinho, espera que tua mãe vai pegar o dinheiro lá no cofre da gente tá bom?

- Tá pai. Olha, não fica triste, eu só vou para a escola, e vou morar ali, logo perto, na rua dos Alfeneiros, acho que fica uns cinco quarteirões daqui. Harry você pode anotar o endereço para eles?

- Claro que sim. - dizia Harry enquanto Maurício se levantava com um impulso e corria atrás de um papel e caneta, ao mesmo tempo em que Larissa descia com uma mala, provavelmente cheia de dinheiro, em uma mão, e uma mochila prateada na outra.

-Esse é o seu dinheiro, e essa é a mochila com algumas roupas e pertences, tá bom meu queridinho? - Harry percebera que Marco ficava avermelhado quando os pais se dirigiam a ele com expressões tão carinhosas.

- E aqui está a caneta e o papel - dizia Maurício entregando-os a Harry.

Enquanto Harry escrevia escutava os pais de Marco dizendo:

- Olhe querido, lembre-se que tudo o que estamos fazendo é por amor. É pelo amor e confiança que temos em você que estamos ti deixando sair de casa e ir para esse lugar ai desconhecido.

- Aqui está o endereço da casa dos meus tios e o nome da escola que nós estudamos. - disse Harry entregando o papel aos pais de Marco.

- Bom, tchau mãe. Tchau pai. Até logo. - Harry percebeu que os olhos de Marco se enchiam de lágrimas e nisso Larissa se jogou no pescoço de Marco e começou a chorar.

- Larissa, deixe-o ir. Isso é que é um ato de homem, de coragem. Está nos deixando por obediência aos pais e para estudar. Devemos sempre nos orgulhar dele.

- Tchau filho. Volta, tá? - Larissa deu um beijo e um abraço no filho.

- Tchau filhão. Até mais. - Maurício despedia-se do filho com um abraço fraterno.

- Se cuidem viu? Tchau Harry. - disseram os dois em uníssono.

Harry acenou para eles. E saíram em caminhada silenciosa em direção a rua dos Alfeneiros, nº 04.

Dois dias já haviam se passado desde que Marco viera morar com os Dursley. Eles estavam dividindo um mesmo quarto. Harry dormia na sua cama habitual e Marco dormia em uma cama que os Dursley haviam comprado, com desgosto, em qualquer loja de meio de rua.

O quarto ficara um pouco mais apertado, mas Harry não quisera dizer isso ao primo bruxo. Harry estava adorando a presença do primo na casa, afinal o seu quarto antes nunca tivera TV. Marco estava mais autoritário que nunca, e Duda não conseguia resistir a mais esse espaço conquistado na casa, e de vez quando tinha umas crises de histerismo.

E foi numa dessas crises que Harry lembrou-se que ainda não havia enviado uma carta a Rony dizendo se ia ou não à Toca. Dirigindo-se ao seu quarto, viu Edwiges em sua gaiola devorando o que parecia ser os restos de um rato de rua. Pegando um pergaminho no meio de suas bolsas, Harry ia começar a escrever quando um piado indicou que uma coruja chegara ao quarto, Harry se virou a tempo de ver uma coruja de igreja deixar um envelope em cima da cama e sair voando do quarto.

O envelope lembrava àqueles que indicavam que alguém tinha utilizado magia fora da escola e estava destinado a Harry.
Abrindo o envelope Harry viu algo que lembrava alguns folhetos publicitários que eram entregues em sinais de trânsito. Nele estava escrito:

Eleições Ministeriais

O nosso ex-ministro estava sendo reprimido cada vez mais por revoltosos da sociedade bruxa. O mesmo negou o retorno de você-sabe-quem durante um ano, desmentindo o maior bruxo de todos os tempos, desde Merlin: Alvo Dumbledore. Portanto nos dias 20 a 21 de agosto o Ministério da magia realizará a 56ª Eleição Ministerial. Todos os bruxos maiores de idade e todos aquele estudantes a partir do sexto ano poderão votar. Compareça ao Ministério e vote. O voto é direito e dever de qualquer cidadão. As eleições se iniciaram às 5:30 da manhã até as 22:00 da noite do dia 21, e das 7:00 da manhã às 23:30 da noite do dia 22. Os candidatos a Ministros e seus respectivos números são:
12 - Menéas Silverti = Chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia.
26 - Vilma Village = Chefe do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas.
41 - Arthur Weasley = Chefe do Controle do Mau uso dos Artefatos Trouxas

Não esqueça de comparecer, participe do futuro de nossa nação, seja cidadão.

Harry não podia acreditar. Arthur Weasley, pai de seu melhor amigo, Rony, era candidato a Ministro da Magia? E o melhor, ele, Harry, podia votar para escolher o ministro. Harry não sabia se o Sr. Weasley teria alguma chance, mas achava que toda a Ordem votaria nele e ele teria o maior apoio possível de Dumbledore. Virou-se novamente para o pergaminho, pensou um pouco, e escreveu:

Olá Rony,

Queria dar os parabéns ao seu pai por se candidatar a Ministro da Magia, pode ter certeza, votarei nele. Por que você não me disse isso antes? Olha eu descobri que tenho um parente bruxo, vivo, o nome dele é Marco Evans... Depois ti explico a história em maiores detalhes. A rua dos Alfeneiros nunca esteve tão agitada, até comensais já apareceram por aqui. Não sei se você sabe, mas a Ordem também estava aqui. Bom, quando é, e como é, que posso ir para sua casa? Meu primo pode ir também? Diz pra Mione que eu to bem tá? Acho que é só isso... Espero respostas.
Até mais.

P.S.: Quando é que vamos ao Beco Diagonal?

- Tenho uma missão para você - disse Harry virando-se para Edwiges.

- Vai mandar carta para quem? - perguntou Marco, que acabara de entrar no quarto.

- Ah, é para o meu amigo Rony. Acho que a gente vai para a casa dele nesse final de férias.

- Não sei se eu vá não. Aqui está muito bom. - Harry começou a ficar irritado.

- Quem disse que você não vai? Você vai sim. - Marco olhou para Harry e em tom de desafio falou:

- Quero ver quem vai me forçar. - Harry pôs a mão na varinha, apontou para Marco e falou:

- Cuidado com o que diz. Não vou aceitar idiota nenhum me desacatando aqui dentro. - A varinha estava a meio palmo da testa de Marco.

- Tira essa droga da minha cara. - Marco tentava empurrar a varinha, mas Harry desvencilhava e colocava-a de volta, agora no meio dos olhos.

- Cala essa boca senão quiser apanhar. - Harry dizia seriamente, guiando-se a janela e soltando Edwiges, que saiu voando parecendo um límpido floco de neve no céu.

Harry sentiu então duas mãos agarrando o seu pescoço, apertava-o com força, estava ficando sem ar. Então, ainda de costas, deu uma espécie de chute com o calcanhar em quem o atacara, o chute foi bem no meio das pernas. Então se virou e viu Marco caindo no chão, parecia estar sem ar. Harry olhou-o e apenas riu. Virou-se e falou:

- Se não me obedecer, só vamos nos entender assim. - e saiu do quarto.

Harry estava rindo do sofrimento de Marco. Queria que ele passasse todo o dia ali, caído no chão, gemendo de dor. Harry acertara exatamente no ponto fraco de qualquer homem, e nem podia imaginar a dor que Marco podia estar sentindo. Não queria saber, só queria que tivesse doído muito. Quando percebeu, ele já estava no gramado da casa dos Dursley, então, mergulhado em pensamentos, ficou rodopiando a sua varinha entre os dedos. Passado o que pareceu uns quarenta minutos, Harry se levantou e voltou ao quarto. Marco estava deitado, parecia estar dormindo, os olhos inchados de tanto chorar.

- Melhor assim, - pensou Harry - pelo menos não terei nenhum idiota para me atrapalhar. Viu então uma coruja chegando, era Edwiges. Harry se impressionou da rapidez com que ela voltara. Ele trazia o que parecia um bolo de cartas e envelopes. Harry abriu o primeiro, viu a letra de Rony, e leu:

Amanhã, ás sete da noite, espere em frente a sua casa. Eu e papai iremos buscar você e seu primo O.K? Até amanhã.

Harry abriu um segundo envelope, esse era todo colorido e tinha alguns gráficos e dados:

As pesquisas recentes sobre a popularidade dos candidatos a Ministro da Magia, feitas pela PESBRUX em Londres, informam:

42% dos entrevistados preferem Vilma Village

26% dos entrevistados preferem Arthur Weasley

14% dos entrevistados preferem Menéas Silverti

08% ainda não sabem em quem vão votar

10% dizem que não vão votar em ninguém

Já nas pesquisas feitas dentro do próprio Ministério, os dados são outros:

58% dos entrevistados preferem Vilma Village

27% dos entrevistados preferem Arthur Weasley

08% dos entrevistados preferem Menéas Silverti

05% ainda não sabem em quem vão votar

02% dizem que não vão votar em ninguém.

Resultado: Vilma Village lidera as duas pesquisas, acompanhada por Arthur Weasley.

Nossa próxima pesquisa será publicada no início da próxima semana.

Harry então pôs a carta da pesquisa de lado e escolheu entre os quatro envelopes que ainda sobravam um que era branco, nele, novamente, se encontrava a grafia de Rony, aos dizeres:

Não acredita muito nas pesquisas, ás vezes há uma certa corrupção para confundir os eleitores. Você as propostas do Menéas? Um tanto ridículas, não? Olha o papai está tendo super apoio de Dumbledore, a Vilma está tendo apoio de grande parte da comunidade que é sangue puro, ou que é aprovou uma lei que ela fez há uns três anos, e esse Menéas é que é o mistério. Tem gente que diz que já viu ele com alguns comensais, não sei. Só sei que ele não é tão querido. O papai está á frente em algumas pesquisas e atrás em outras como essa que mandei.

Até amanhã então

Rony

Sobraram, então, três envelopes, um azul, um verde e um vermelho.

Harry abriu o vermelho e se deparou com propostas de Vilma, lendo-as reparou que eram muito boas, incluíam coisas como menor preconceito à mestiços, maiores investimentos na educação, maior segurança, entre outras; além disso, vinha anexo ao envelope um broche com os número 26, que girava 26 vezes e dizia "uba, uba", e um folheto que dizia como Vilma realizaria cada uma de suas propostas.

Abrindo o envelope verde, Harry escutou um barulho, uma música saia do envelope dizendo: "Vote já, vote já, vote em quem vai ganhar; já votou, já votou, e o "12" ganhou". Tinha também um folheto verde brilhante e algumas propostas absurdas ou até mesmo engraçadas. Propostas como: dar uma vassoura a todos os alunos de Hogwarts, promover duas Copas Mundiais de Quadribol por ano e aumentar o salário de todos para cinqüenta vezes mais, estavam incluídos nesse folheto, Harry guardo-o e esperou a música, que recomeçou quando ele pôs o folheto no envelope, parar para poder abrir o envelope azul. Antes que pudesse fazer isso escutou uma voz:

- Que barulho é esse, me deixe dormir em paz - Marco acordara angustiado e ao olhar para Harry perguntou: Pra quê que é tanto papel?

- Para enfiar na boca do primeiro que perguntar. - disse Harry agora ignorando Marco e abrindo o envelope azul.
Logo de cara estavam os dizeres: "Arthur Weasley e você: Trabalho que faz crescer". Harry leu as propostas e viu que estavam anormalmente boas, projetos como o F.A.L.E. estavam incluídos, só que não com esse nome e não tão bem especificados. Existiam umas cinqüenta propostas iniciais e no envelope, Harry achou que por mágica, ainda coube um livrinho com explicações de como o Ministério poderá resolver problemas da sociedade bruxa. Havia também, um broche com o brasão de Hogwarts com os seguintes dizeres: "Arthur Weasley e Hogwarts: Buscando sempre uma educação melhor para você".

Harry achou, de cara, que o Sr. Weasley ia ganhar, mas logo lembrou-se das pesquisas, e mesmo sabendo que algumas eram falsas, não deixou de ficar nervoso e ansioso para chegar o dia da eleição e do resultado.

Harry passara o resto do dia anterior pensando em como aniquilar Vilma Village e deixar o Sr. Weasley na frente. E já chegara o grande dia. O dia de retornar à Toca, mesmo que a rua dos Alfeneiros não estivesse mais tão monótona, Harry sentia saudade de seus amigos, sentia saudade do mundo mágico. Às cinco horas seu malão já estava pronto então, um tanto angustiado, Harry foi a procura de Marco e encontrou-o no quarto, falou:

- Você não vai? Ele vai vim nos buscar. Posso ti garantir que lá é muito mais legal que aqui. E se você ficar aqui não terá como comprar suas coisas ou pegar seu trem. - ao ouvir essas últimas palavras Marco pegou a mochila dele, pôs algumas roupas que estavam espalhadas no chão e disse:

- Já estou pronto. Não preciso levar toda a casa dentro de um malão, levo apenas o útil e necessário. - Marco dizia com uma entonação um tanto zangada.

- Não ti interessa o que levo ou não em minha mala, só digo que um dia você levará a mesma quantidade ou até mais coisas que eu, daí depois não venha dizer que estou ti enchendo.

Eram seis e vinte quando Harry e Marco terminaram de jantar. Marco virou-se para Petúnia e falou:

- Eu e o Harry vamos para a casa de um colega nosso.

- Quem disse...

- Tá bem. Pelo menos assim será menos trabalho para mim. - Petúnia interrompera Válter.

- E vocês vão como? - perguntou Válter indignado - Eu que não vou deixar.

- Não estamos pedindo isso se você quer saber. - respondeu Harry, ignorante.

- É, e em conversa de três, não cabe quatro. - completou Válter.

- Olha não vou aceitar desacato a mim dentro de minha casa. - Válter se levantara e já estava gritando quando se fez barulhos de passos no gramado.

- Q-q-quê que foi isso?- Válter gaguejava.

- Acho que eles chegaram disse Harry olhando pela janela que dava para o jardim.

Então Harry viu duas pessoas, ambos com cabelos cor de fogo. Um era um adulto e já estava velho. E o outro apesar de alto e magro tinha apenas dezesseis anos. Harry reconheceu o Sr. Weasley e seu amigo Rony, que parecia ter crescido uns 10 centímetros durante o verão, espiando pela janela. Então com um craque, a porta se abriu e eles entraram.

- Com licença, é que os garotos não estavam lá fora, então vim chamá-los aqui. - dizia o Sr. Weasley educadamente, observando atentamente o forno microondas que estava sobre um balcão da cozinha.

- Vamos, Harry. Ah, você deve ser o Marco. - disse Rony ao ver o garoto levantando-se com a bolsa nas costas - Vai precisar de algo maior para guardar as coisas esse ano.

- Prazer em conhecê-lo e...

- Vão logo embora, não quero aberrações em minha casa. - Válter interrompera o Sr. Weasley.

- É, vamos logo. Não quero ficar em lugar que sou mal recebido.

Chegando ao gramado Harry avistou jogado no chão um pedaço de velho de pneu, então o Sr. Weasley falou:

- Vamos fazer um círculo ao redor, por favor todos toquem na chave de...

- Quê? Que chave. - perguntara Marco, achando estranho eles se amontoarem ao redor de um pedaço velho de pneu.

- Isso é um chave de portal seremos levados para outra lugar, em cinco, quatro, três, dois...

Harry sentiu um solavanco embaixo do umbigo, sentiu todo o seu corpo girar uniformemente e seus pés saírem do chão. Então três giros depois, sentiu seus pés tocar em algo sólido, olhou para a frente e não podia acreditar: Estava de volta à Toca.

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