Adeus?



"Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era para sempre
Sem saber que o 'para sempre' sempre acaba?"
(Por enquanto - Cássia Eller)



-Harry! Harry fale comigo! - Lupin segurou o rosto de Harry com uma das mãos e com a outra deu um leve tapa em sua face - Vamos Harry, fale comigo!

Vagarosamente Harry abriu os olhos, piscando várias vezes para tentar se situar no local onde estava. Sentindo uma leve ardência na testa, alisa a cicatriz e vendo que estava sob o olhar atento e ansioso de Lupin, disfarça e afasta uma mecha de cabelo da testa.

-Harry, tá tudo bem com você? Você tá sentindo alguma coisa? - Lupin tinha um tom de voz nervoso e o analisava em busca de algum possível ferimento.

Com um pouco de dificuldade Harry se levantou e começou a limpar a sua roupa que estava suja pela terra e poeira presentes no casebre. Ponderou sobre o que deveria contar sobre sua estranha "visita" ao passado e decidiu mentir.

-Acho que estava um pouco fraco. A viagem foi um pouco longa e acabei me cansando. Só isso!

-Você tem certeza?

-Tenho - olhou no relógio e viu que já passava do horário do almoço - Olha, já tá tarde, é melhor irmos.

-Você consegue aparatar até a Toca?

-Consigo.

-Bem, então vamos procurar um lugar melhor para aparatar. - Olhou os escombros da casa os analisando e voltou os olhos para Harry - Apesar da casa ter sido destruída, ainda tem magia muito forte aqui e pode ser que não consigamos aparatar com segurança.

Começaram a se afastar da casa, indo em direção a um pequeno bosque que ficava atrás do casebre. Harry, ainda estava abalado pelo o que havia acontecido a poucos momentos, mas achou que era melhor não contar a Lupin. O que o incomodava naquele momento não era a cicatriz e nem a dor nas costas por ter caído em meio às vigas de madeira da casa, mas a angústia e a tristeza de ter presenciado fatos tão importantes de sua vida.

No entanto, a visita não tinha sido de todo ruim. A sua intuição estava correta quando ele sentia que tinha de visitar a sua antiga casa. As coisas que Dumbledore lhe dizia a respeito do amor de sua mãe, começavam a fazer algum sentido para ele.

-Harry, você tá me ouvindo? - Lupin interrompeu os pensamentos de Harry e lhe lançava um olhar meticuloso.

-Desculpe, eu estava distraído. Do que você estava falando mesmo?

Lupin respirou cansado e afastou uma mecha de seus cabelos grisalhos do olho - Eu estava dizendo que conversei com Olho-Tonto ontem, depois de você ter vindo falar comigo na festa.

-E então?

-Olho-Tonto não é contra a sua entrada na Ordem, mas ele acha que você precisa de um certo treinamento. Você sabe... azarações, contra-feitiços, defesa pessoal.

-Podemos ir hoje. Eu volto para a Toca, pego as minhas coisas e...

-Ei, calma rapaz! - Lupin o olha divertido - Você acha que eu vou conseguir tirar você da Toca assim tão fácil? Molly é capaz de arrancar o meu fígado fora se eu levar você embora assim, sem contar que o Rony e a Hermione não vão deixar você ir embora sem eles, não?
Harry riu ao imaginar a cena. E lembrou que precisaria conversar com Rony e Mione sobre tudo o que tinha acontecido.

Pararam em meio a uma clareira no meio das árvores do pequeno bosque.

-Primeiro você, Harry!

E num estalo ele já não estava mais ali. Sorrindo, Lupin ajeitou as vestes e desapareceu também.



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-Gina, se você continuar andando de um lado para o outro desse jeito, eu vou acabar enjoada! - A voz de Hermione saiu abafada por detrás do grosso livro que tentava ler.
Gina estivera inquieta a manhã inteira e naquele exato momento ia pela centésima vez até a janela do seu quarto ver se um certo moreno já estava chegando.

-Eles estão demorando pra chegar, Mione! E eu já tô ficando preocupada.

Hermione baixou o livro e o descansou ao seu lado, na cama em que estava sentada. Se espreguiçou sonolentamente e olhou para Gina.

-Ué, não foi você quem disse que o Harry sabia o que fazia? - Olhou divertida para Gina. Mas logo mudou a expressão ao ver que ela realmente não estava bem. Colocou uma almofada no colo e fez um sinal para que Gina descansasse a cabeça ali.

-Deve estar sendo difícil pra você ficar longe dele, não é? - Hermione acariciava os cabelos da ruiva que estava deitada em seu colo tentando acalmá-la.

-Ai, Mione. Eu não aguento mais. Eu tento ser compreensiva, esperar pra ver o que vai acontecer, mas é muito difícil - e soltou um suspiro.

-Gina, pense da seguinte maneira: você sabe que o Harry gosta de você. Se vocês estão separados é porque ele gosta tanto de você que tem medo de perdê-la. O Harry já perdeu muito na vida dele e não quer que aconteça o mesmo com você. Entendeu?

Gina levantou a cabeça do colo de Hermione e lhe deu um sorriso amável. - Posso te perguntar uma coisa, Mione? - e olhou bem no fundo dos olhos amendoados dela.

-Claro, Gina. Se eu puder responder...

-Você já se apaixonou?

Hermione sentiu o coração parar de bater por um segundo para logo depois bater descontrolado. As mãos começaram a suar e sentiu o rosto levemente corado.

-Ai, Gina. Que pergunta! - riu sem graça - Por que você quer saber? "Hermione, Hermione, aí tem coisa!" pensou.

-Foi só uma pergunta, não precisa ficar assim.

Hermione de repente achou muito interessante o cadarço de seus sapatos e ficou a observá-los por um longo tempo.

A porta do quarto de Gina abre abrupta e por ela entra um Rony muito aborrecido e pela primeira vez na vida Hermione ficou grata pela falta de tato de Ronald Weasley.

-Rony, a mamãe não te deu educação? Bata na porta antes de entrar!

-Arre, Gina. Não enche. - apontou um dedo acusador para Hermione - Isso é influência sua! A Gina nunca pegou tanto no meu pé como agora!

-Ei, eu nem falei nada e você já tá brigando comigo, Rony?! Se você tá mal-humorado não venha descontar em nós duas.

-Shhhhh... fiquem quietos vocês dois! - Gina arregalou os olhos e se aproximou da porta tentanto escutar alguma coisa. Logo um sorriso radiante se formou em seu rosto - O Harry chegou!

Rony e Hermione que já estavam prontos para mais uma discussão interminável, baixaram a guarda e se olhando ansiosos seguiram Gina em direção à sala.

Gina pulava de dois em dois degraus para chegar mais rápido. Parou no último degrau e sem pensar em mais nada jogou-se nos braços de Harry, quase quebrando suas costelas num abraço apertado. Era como se não o visse a séculos, sendo que no dia anterior dançavam abraçados no casamento de Gui.

Não preciso nem dizer que o animal que estava hospedado no interior de Harry vibrou de alegria. Estranho pensar que foi exatamente assim que eles ficaram juntos pela primeira vez. Mas agora a razão falou mais alto e Harry não deu chance ao pobre animalzinho carente.
Segurando os ombros de Gina delicadamente, a afastou de si.

-Harry, tá tudo bem com você? Como foi lá? Você precisa de alguma coisa?

-Calma, Gina, eu tô bem! - Olhou para Lupin como que se pedisse para não comentar nada sobre o seu desmaio e este lhe piscou o olho direito atendendo ao seu pedido silencioso.

Lupin, se virou para Molly Weasley que assistia toda a cena da porta da cozinha, suspirando feito uma adolescente apaixonada. - Então, Molly, você tem um daqueles chás que só você sabe preparar?

-Oh, claro que sim. Venha, Remus, querido, assim você me conta as novidades!

Harry lançou a Rony e Hermione o tão famoso olhar de "tenho algo a contar".

O 'trio maravilha' subiu silencioso até o segundo andar onde se encontrava o antigo quarto dos gêmeos, onde agora Harry estava hospedado. Gina os seguia como um cachorrinho que espera um carinho de seu dono. Quando chegaram em frente ao quarto ela tinha uma expressão magoada no rosto quando notou que as chances de participar da conversa eram quase nulas.

Harry notando a cara desolada da ruiva lhe sorriu fracamente e indicou a porta para que ela também entrasse. A sensação dela era a de que o natal havia chegado mais cedo.

Harry esperou todos estarem devidamente acomodados nas camas de Fred e Jorge para começar o seu relato.

-E então Harry, como foi lá? - Hermione tinha um tom de voz quase histérico e torcia as mãos nervosamente no colo. Rony e Gina apenas observavam calados.

Harry começou o seu relato desde quando foi ao cemitério e quando chegou na parte em que a casa se reconstituiu, Hermione e Gina soltaram exclamações de surpresa e Rony arregalou tanto os olhos que pareciam que estes iam saltar das órbitas

-Isso é espantoso, cara - Rony comentou.

-Harry isso é terrível! - Hermione o olhou como se ele estivesse doente e o abraçou pelos ombros - Como você está? Tua cicatriz ardeu?

-Na hora em que eu vi Voldemort apontando a varinha para mim, a minha cicatriz doeu tanto que eu desmaiei na hora.

Hermione fez a tão famosa expressão de que tinha alguma explicação para o ocorrido - Harry, uma casa carrega todas as lembranças e emoções de seus moradores. E pelo o que você contou, tudo o que foi vivido ali foi de uma intensidade imensa. Como você estava emocionalmente abalado, deve ter ocorrido algum tipo de conexão entre você e a casa.

De repente, ouviram vozes alteradas vindo da cozinha. Vozes, não. Na verdade, só a voz de Molly Weasley berrando a plenos pulmões. Os quatro adolescentes se encolheram ante os gritos histéricos da Sra. Weasley.

"IR EMBORA AMANHÃ?! ELE É MUITO JOVEM PARA ISSO! MEU FILHO IR JUNTO? MAS DE MANEIRA NENHUMA! ELES SÃO APENAS CRIANÇAS!"

-Hmm, acho que o Lupin já contou para a mãe de vocês!

-Você tá falando das coisas que você viu? - Rony disse.

-Não! Isso ele não sabe. Mas contou que eu vou trabalhar para a Ordem agora. E que vou embora amanhã.

-VOCÊ O QUE HARRY?!?!?! - Hermione deu um grito quase tão histérico quanto o da mãe dos ruivos.

-Amanhã de manhã eu vou embora - fitou o chão meio envergonhado.

Rony o olhou quase desapontado - Eu não acredito que você não nos contou isso. Você sabe que eu e a Mione iremos com você a qualquer lugar, não é Mione?!

Hermione concordou - Então eu acho que eu e o Rony temos de arrumar nossas malas, não é?! - cutucou o braço de Rony e indicou Gina com a cabeça. Rony compreendeu a mensagem "sutil" de Hermione.

Os dois saíram silenciosos do quarto e deixaram Harry e Gina sozinhos. A jovem Weasley estava sentada na cama de Jorge abraçando os próprios joelhos com uma expressão desolada no rosto. Não tendo coragem de encarar Harry, apenas fechou os olhos e tentou manter a respiração calma, sabia que se fizesse isso acabaria chorando e, de maneira nenhuma, tinha a intenção de parecer frágil na frente dele. Harry já tinha problemas demais com que se preocupar.

De repente, sentiu o colchão de Jorge afundando pelo peso de outra pessoa. Harry estava sentado em frente a ela na cama. Sentiu o toque quente de sua mão acariciando o seu rosto. Ainda sem abrir os olhos, ela disse - Bem, acho que nós temos de nos despedir agora, não é?

Ele não falou nada. Apenas ficou com a mão ali em seu rosto, guardando cada detalhe daquele rosto que ele tanto adorava, que ele tanto amava. Começou a se aproximar lentamente dela, sentando cada vez mais próximo. Ela abriu os olhos vagarosamente ao sentir o calor que emanava do corpo dele próximo de si. Ouvia nitidamente o ruído de sua respiração, que a cada momento estava mais perto. Fechou os olhos novamente, na espectativa do tão esperado beijo, mas ao invés disso, ele a abraçou ternamente. Ficaram alguns momentos ali, abraçados, apenas sentindo o corpo um do outro.

Então, Harry se afastou de Gina. Para ela, a sensação foi de que nunca mais seria capaz de sentir calor em sua vida, como se só o corpo dele fosse capaz de lhe aquecer. Ele, havia se levantado da cama, mas apenas por um momento. Voltou novamente a se sentar, mas dessa vez atrás de Gina.

Harry afastou uma mecha do cabelo ruivo dela, que lhe caia pelo colo. Gina sentiu um arrepio involutário passar por seu corpo ao sentir a respiração de Harry próxima ao seu ouvido e algo frio escorregando em seu colo.

Abriu os olhos e passou a mão na altura do peito. Seus dedos tocaram uma corrente fina com um pingente em forma de meia-lua.

Virou-se para ele, que lhe sorria fracamente, e soltou uma muda exclamação de surpresa.

-Harry, mas isso... - e levou as mãos em direção ao fecho da corrente - eu não posso, era de sua mãe e...

Ele pousou delicadamente os dedos em seus lábios a impedindo de argumentar.

-Fique com isto! Por favor... - voltou a se sentar em frente à Gina e entrelaçaram suas mãos - Eu não sei o que vai acontecer daqui em diante ou quando voltaremos a nos encontrar... shh, espere eu terminar, sim?... Eu não quero partir sem que antes você tenha a certeza de que a amo!

Sem conseguir conter as lágrimas, ela o beijou. O animalzinho no peito de Harry não estava tão feliz como costumava ficar nesses momentos, na verdade estava triste, pois aquele beijo tinha gosto de lágrimas, aquele beijo tinha gosto de despedida.



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O dia seguinte amanheceu cinzento e uma fraca garoa caía do céu nublado.
Harry acordou com um estranho peso lhe comprimindo os ombros. Aos poucos as lembranças do dia anterior, uma a uma passavam por sua mente. Teve de admitir que fora um dia totalmente fora do comum, até para ele, que de comum não tinha nada.

Os seus poucos pertences estavam dentro do seu malão, que ele nem havia se dado ao trabalho de arrumar quando havia chegado à Toca. Sabia que ficaria pouco tempo. E foram realmente poucos os dias em que ficou ali, para ser mais exato dez dias e, no entanto, parecia que um milênio inteiro havia se passado.

Quando tinha terminado de se vestir, murmurou Vingardium Leviosa e o seu malão flutuou poucos metros acima do chão. Enquanto descia as escadas em direção à sala uma porção de dúvidas passaram por sua cabeça: como ele iria para a Sede da Ordem? Afinal de contas, nem sabia onde ficava. Mas, como Lupin disse que o levaria, era provável que ele soubesse como chegar lá. "Pensamento estúpido, Harry!"

Quando chegou na cozinha todos já estavam à mesa: Rony, Mione, Gina, Molly e um casal, que Harry logo identificou como sendo Lupin e Tonks, com os típicos cabelos rosa-chiclete.

-Molly, onde está Arthur? - Lupin perguntou após dar uma golada na sua xícara de café.

A Sra. Weasley fungou tristonha - Nós mal temos visto Arthur ultimamente. O novo Ministro consegue ser tão neurótico quanto Olho-Tonto! - sua voz agora alcançava um tom indignado - Arthur tem feito turnos cada vez mais longos, sai de casa assim que o sol nasce e só volta quando já é quase de madrugada.

-É... as coisas tem estado bem complicadas - disse Tonks - No Quartel dos Aurores nós também temos tido muito trabalho. Vocês não sabem os horrores que os Comensais estão fazendo...

Harry, que acabava de se servir de uma porção de ovos mexidos, parou o que estava fazendo para prestar melhor atenção no que Tonks dizia. Vendo que tinha a atenção de todos só para si, ela continuou - Eles estão atacando prédios trouxas e fazendo com que eles pensem que foram ataques terroristas.

-Ataques terroristas?! - Hermione olhava Tonks perplexa.

-Isso mesmo, Hermione! Os comensais estão jogando os trouxas uns contra os outros, assim fica mais fácil acabar com eles. Temos tido um trabalhão para modificar a memória dos trouxas e para reconstruir os monumentos destruídos. - Tonks descansou a cabeça no ombro de Lupin, com um semblante cansado - Sorte que hoje foi o meu dia de folga e mesmo tendo de ir para a Ordem é melhor do que ficar no Ministério.

Quando todos já havia terminado de tomar o café, foram para a sala buscar os malões de Harry, Ron e Hermione.

-Como nós vamos para lá? -Rony expôs a mesma dúvida que passava pela cabeça de Harry. A Sra. Weasley olhou para do filho para o relógio da família que tinha todos os nove ponteiros apontados para PERIGO MORTAL e soltou um suspiro.

-Vamos usar uma chave do portal até um local próximo. Moody colocou vários tipos de feitiço de proteção e não se pode aparatar lá. - disse Lupin.

-Mas, não vai ficar difícil nós todos viajarmos com nossas malas usando uma chave do portal? - Rony insistiu.

Lupin sorriu - Eu também já pensei nisso. Dobby?!

Com um estalo que lembrava um chicote, Dobby apareceu na sala da Toca. O elfo abriu um sorriso tão largo, que quase alcançava suas orelhas de morcego.

-Harry Potter - guinchou eufórico, enquanto abraçava os joelhos de Harry - Dobby fica muito feliz em ver Mestre Potter e os amigos dele de novo. - olhou em volta e seus olhos brilharam intensamente - Srta. Granger, os elfos da escola sentem a falta da senhorita. Oh, Dobby fica muito feliz em saber que os bruxos bonzinhos chamam Dobby de novo. A digníssima diretora de Hogwarts cedeu Dobby para trabalhar para a Ordem e Dobby fica feliz em servir aos bruxos que lutam contra Você-sabe-quem.

Lupin sorriu ao ver a animação do elfo - Dobby, eu preciso que você leve essas coisas para a Ordem, tudo bem?

Dobby fez uma mesura exagerada para Lupin e com um estalo ele já havia sumido com as malas.

Agora havia chegado a pior parte: a despedida. A Sra. Weasley começou a chorar e abraçou o filho tão forte que Rony tinha o rosto levemente arroxeado.

Gina, que estava particularmente calada, alisou o pingente que lhe queimava o peito e lançou um olhar estranho a Harry.

Tonks tirou de dentro da bolsa, algo que lembrava uma bola murcha de futebol trouxa e disse - Prontos? - Lupin, Harry, Rony e Hermione se aproximaram da Auror e tocaram na bola - no três, ok?

A Sra. Weasley soltou um soluço mais alto do que os outros.

-1...

Gina deu um beijo doce na bochecha da mãe e mumurou 'adeus'.

-2...

A ruiva num impulso abraçou as costas de Harry, comprimindo o seu peito na ânsia de tê-lo junto a si

-E...3...

Quando a Sra. Weasley se deu conta, estava sozinha na sala da Toca. Gina tinha partido junto com eles.

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N/A: Bem, esse capítulo foi um pouco chato de escrever, mas tem umas cenas que eu gosto muito. A cena H/G que vai ter no meio do capítulo, eu dedico à Sônia Sag que ama de paixão esse casal e que religiosamente comenta todos os capítulos q eu posto. Espero q vc goste e que vc ainda tenha os dedos inteiros...rs
Aproveito para agradecer os comentários e os votos que a fic recebeu... finalmente chegamos à 300 views, parabéns a vocês que conseguiram ler essa fic chata...rs
sem mais, espero q apreciem o capítulo.
bjos e até o próximo capítulo

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