Lily... EDITATDO



Tiago chegou na Torre da Grifinória pronto pra brigar com os outros Marotos, ele soubera o que tinha acontecido no momento em que Lílian dissera que não havia nada lá para que ela tivesse sido empurrada. A sala comunal estava cheia de gente barulhenta. Rabicho não estava lá, ele provavelmente deu mais uma de suas saidinhas, Almofadinhas e Aluado também não, nem mesmo Frack.
 Ele subiu até o dormitório, Sirius e Remo o encararam, Remo ia abrir  boca para dizer algo, mas Tiago disse primeiro:
 - Posso saber porque foi que vocês dois empurraram a Evans da escada? - a raiva subia pelo peito dele lentamente.
 - Não foi a nossa intenção. - disse Sirius indignado.
 Houve um momeno de silêncio. Pontas esperava ouvir perguntas sobre como Lílian estava, mas elas não vieram.
 - Vocês não vão nem peguntar como ela está? - perguntou ele, com uma raiva crescente.
- Nós sabemos que você cuidou dela. - disse Remo num tom cansado e apaziguador. - Nós vamos contar porque colidimos com ela, mas você precisa ouvir a nossa história primeiro.
 " Nós seguimos Pedro esta tarde e ele está mesmo metido com a aturma do Snape. Nós sempre soubemos que ele, Nott, Mcnair e os outros querem se tornar Comensais da Morte quando terminassem Hogwarts, assim como aquele Lúcio Malfoy. Mas a pior parte é que Pedro também quer se um deles."
 Tiago sentiu seu queixo cair, não era possível.
- Impossível...
- Possível até demais. Nós seguimos Pedro invisíveis com a capa até a sala de História da Magia. Ele disse que queria servir a Voldemort. Nós saímos de lá quando eles iam começar a praticar as Maldições Imperdoáveis uns nos outros. Nós corremos para procurar você, e não vimos a Evans, foi por isso que ela caiu. - explicou Sirius.
 O que eles diziam parecia irreal. 
 - O que nós vamos fazer agora?
 - Nós estávamos pensando nisso quando você chegou. Nós chegamos a conclusão que é melhor fingirmos que não sabemos de nada, por enquanto. - disse Remo. - Nós achamos que é melhor contarmos a Dumbledore o que sabemos. Snape e os outros pensam em procurar os seguidores dele para torturá-los. 
 Tiago se sentou em sua cama de dossel, chocado. Ele pensou um momento e resolveu propor uma coisa que ele estava pensando havia tempos:
 - E se nós nos juntássemos a Dumbledore. Claro, que ele não vai querer que a gente se meta nesses assuntos enquanto estamos em Hogwarts, mas o fim do ano letivo está quase aí.
 - É uma boa ideia. - Remo sorriu com a ideia.
 - É isso ai, vamos dar uma lição no Pedrinho. - disse Sirius com ferocidade.
 - Certo. vaos procurar Dumbledore amanhã cedo, vamos aproveitar que será sábado, Pedro com certeza vai sair, depois eu vou para o treino de Quadribol, e vocês não vão segui-lo novamente, vamos ver o que Dumbledore vai dizer.
 A porta se abriu e cada um fingiu estar fazendo alguma coisa. Remo começou a arrumar seus livros, Tiago brincou com o travesseiro e Sirius admirou as unhas.
 - Vamos jantar, estou com uma fome danada. - disse Pedro.
 Todos desceram para o Salão Principal sem dizer uma palavra, pois todos perceberam uma mancha de sangue na manga de Pedro, pelo vist não foi somente as Maldições Impordoáveis que eles andaram praticando.

 Depois do jantar, quando Pedro tinha ido tomar banho, Tiago pediu de volta a capa, depois fechou o cortinado vermelho de sua cama. Ele ouviu os roncos sonoros de Pedro. Franck também caiu no sono, pois ele falava baixinho enquanto dormia. Embora as cortinas de Sirius e Remo estivessem fechadas ele sabia que os amigos estavam acordados, ele tinha a desconfiança de que os dois sabiam que ele ia sair e se sentiu grato por terem tomado a precaução de fechar as cortinas, para o caso de ainda estarem acordados.
 Ele se esgueirou pelos corredores silenciosamente, indo direto para a Ala Hospitalar. Ele girou a maçaneta da porta com cuidado. Lílian se sentou na cama, quando a porta se abriu sozinha, e antes que ela entrasse em panico, ele tirou a capa.
 - Como você fez isso?
 - O quê?
 - Entrar aqui invisível?
 Ele mostrou a ela a capa da invisibilidade. Ela a apanhou e admirou o tecido leve.
 - Onde você a conseguiu? Elas são uma raridade... - disse Lílian, fascinada com a capa.
 - Era do meu pai. Ele me deu quando entrei para Hogwarts. Ela é muito útil, eu vou com ela escondido até as cozinhas para pegar comida...
 - Me visitar no Hospital... - completou Lílian com um sorriso constrangido.
 - É... Me desculpe, eu emprestei ela hoje a tarde para o Sirius e pro Remo, eles  estava cobertos com a capa e não viram quando bateram em você. Foi sem querer...
 - Tudo bem, se foi acidente... - ela o observou. - Você parece triste.
 - Pareço?
- Foi alguma coisa que eu fiz?
- Não... - ele hesitou, não queria contar a ela sobre Pedro. - Você não tem nada a ver com os meus problemas. Por que pensou que fosse você?
 Ela hesitou, e depois disse:
 - É que ás vezes eu acho que su muito dura com você.
 Ele sorriu. Ainda bem que ela sabia disso.
- É, você é difícil mesmo, mas não dá pra dizer que eu não gosto. - uma sombra do seu sorriso maroto se formu nos lábios dele.
 Nem sempre Lílian gostava daquele sorriso, mas era melhor do que olhar nos olhos dele e ver tristeza.

( Mais uma interrupção, mas por faor ponham essa música: http://www.youtube.com/watch?v=oNc2bWKVZlA&feature=kp )
 
- A Alice disse que você tá diferente. - disse Lílian para mudar de assunto. - Ela acha que você está ficando mais maduro.
 - E o que você acha? - Ele se aproximou dela de mansinho, mas para ela, ele se aproximou perigosamente. 
 - Eu concordo com ela. - ele não parava de se aproximar e ela recuava lentamente, afundando no travesseiro. - Parou de azarar as pessoas á toa.
 - Me lembre de agradecer  Alice depois...
 Ele chegou perto demais, e não parou nem por um instante. Para quê ter medo dela agora? Ele encostou os lábios nos dela, ela tremeu por um instante. O beijo ficou mais intenso. Ela o empurrou.
 - Pára, fala, vai, confessa que esse amor é algo tão incontrolável não tem fim, ele é assim... Chega forte invade arde soma surpreende porque simplesmente é o melhor, já seu de cór... - ele beijou no rosto - Eu amo tanto amar você...  - ele arfou e procurou pelos lábios dela. - Não tem segredo... Esse papo de ter medo é apenas um motivo pra começar uma discussão... - ele segurou os braços dela, se aproximou e disse em seu ouvido - Fico louco com teu jeito, com você tudo é perfeito...
 Ela o beijou dessa vez. Ela ainda estava deitada, e ele inclinado sobre ela. Tiago soltou os braços da menina e abraçou levantando-a da cama ela se sentou e o abraçou com paixão. 
 - Dona do meu coração, dona do meu coração... - ele a abraçou, e enterrou o rosto nos cabelos dela.
 - Você gosta de mim? 
 Ele colocou  rosto na frente do dela, e encostaram os narizes.
 - Você ainda duvida? Você é meu bem querer, amo tanto amar você, eu não sei viver sem ter você aqui... dona do meu coração... - ele cochicou as últimas palavras.
 Eles poderiam ter ficado lá a noite toda, mas quando os primeiros raios da manhã começaram a colorir o céu é que Tiago voltou para o dormitório. Ela havia adormecido quando ele  se despediu dela: "Lily." 
 

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