Cap. 17 - Casamentos e despedi

Cap. 17 - Casamentos e despedi



Cap. 17 – Casamentos e despedidas...


Finalmente as férias chegaram. Mais, diferente das outras, nossos amigos estavam um pouco desligados. Não tinham conseguido falar com a ruiva o mês inteiro e agora, estavam cada um em seu quarto arrumando as malas para irem para o Largo Grimmauld Place, onde ficariam até o dia do casamento, que seria em Hogwarts.


E pensando em Gina, eles ainda não sabiam se ela iria para o largo ou para a mansão Potter.


E por falar em Gina, está se encontrava caminhando pelos jardins de Hogwarts, pensando no que tinha que fazer agora e no casamento de seus padrinhos e tios, já sabia o presente ideal que lhes daria.


Estava vendo todos os alunos indo em direção ao expresso de Hogwarts quando Harry, Ron, Dan, Gab, Draco, Nev, Luna, Ana, Mandy, Kat, Mione, Sirius, Remo, Lene, Poppy, Mimi e Alvo se aproximaram.


- Até que enfim te achamos Gina. – disse Gab.


- Onde você estava? – perguntou lene.


- Por ai. – disse sem olha-los nos olhos.


- Vai para o Largo ou para a mansão? – perguntou Sirius.


- Nem um nem outro. – disse Gina.


- Você já vai? – perguntou Minerva.


- Já tia Mimi, só volto para o casamento e para abertura. – disse Gina.


- Aonde você vai? – perguntou Remo.


- Chegou a hora de eu partir. Tenho uma missão, lembra? – perguntou Gina.


- Nada disso, vamos com você. – disse Harry, apoiado pelos outros.


- Infelizmente, não podem. – disse Gina.


- Gin... – começou Gab.


- Agora já chega. A menina tem que fazer o que precisa ser feito. – disse Minerva severa.


- Gina, qualquer coisa venha até aqui para que eu cuide de seus ferimentos. – disse Poppy a Gina.


- Pode deixar Poppy. – disse Gina. – Agora preciso ir.


- Não vai dar um abraço na sua tia antes? – perguntou Minerva com um sorriso raro no rosto.


- Tia?! – foi exclamação geral.


- Não sabiam que a tia Mimi é minha tia-avó? – falou Gina com um sorriso maroto – E madrinha de meu pai?


- Vo-ocê é madrinha de Thiago e irmã de Dorea? – disse Sirius.


- Sim.  Agora realmente preciso ir. – disse Gina, deu um abraço na tia-avó. – Tia Mimi, cuide deles para mim. – depois deu um beijo na bochecha dos amigos, dos padrinhos e do tio e um selinho no namorado e sumiu num flash de luz.


- Lá se vai o começo do fim da guerra. – disse Poppy, voltando para o castelo com Minerva a seu encalço.


Os outros, menos Alvo, seguiram para o expresso em silêncio, dividiram-se em duas cabines e aguardaram a chegada a Londres em silêncio.


Ao chegarem à estação de King Cross, eles se separaram para voltarem ao mundo trouxa, e depois seguiram a pé para o Largo, que era próxima a estação.


As semanas passaram correndo, com todos os preparativos para o casamento e a preocupação com Gina.


Tinham mandado uma carta atrás dela com o convite e avisando que ela era uma das madrinhas do duplo casamento e ela respondera que voltaria dois dias antes do casamento para ajudar no que fosse preciso e para a abertura. Eles se perguntavam abertura de quê?


Cinco dias antes do evento, todos eles foram até Hogwarts, arrumar as coisas para o casamento e aguardar por Gina.


No dia de sua chegada, todos ficaram ansiosos e a aguardando no salão principal, já que só faltava experimentar as roupas dos padrinhos.


Ela não veio e só foram saber o porquê depois do almoço, quando Minerva apareceu.


- Minerva, você viu a Gina? – perguntou Cisa preocupada.


- Está enchendo a paciência de Pomfrey na enfermaria.  – disse Minerva com um de seus raros sorrisos no rosto, coisa que estava ficando bem comum se tratando de Gina.


- O que foi dessa vez? – perguntou Lene preocupada.


- Nada, apenas Papoula querendo ver se ela ainda está inteira. – disse Minerva balançando a cabeça.


- Mais ela esta bem? – perguntou Sirius.


- Melhor impossível padrinho. Acha mesmo que ira se livrar de mim? – perguntou Gina as portas do grande salão. – Jamais pensei que viria o dia em que o grande Almofadinhas, seria encoleirado.


- Você continua cômica Gininha. – disse Sirius, frisando bem o Gininha.


- E você o mesmo cachorro de sempre. – disse Lene lhe dando um tapa.


- Sem agressões, por favor. – pediu Gina. – Como anda os preparativos?


- Esta tudo pronto. Só falta a madrinha teimosa com mania de salvar o mundo. – disse Remo.


- Tenho que concordar com o Sirius nesse ponto. Depois que voltou com a Cisa, seu humor ficou negro. – disse Gina fazendo todos rirem.


- É melhor vir agora Gina. – disse Mandy.


- Você precisa experimentar seu vestido. – disse Kat puxando-a para fora do salão.


- Socorro! – foi a única coisa que Gina disse antes de desaparecer com as malucas das gêmeas, deixando todos rindo da menina.


- Ela pode lutar com dragões, gigantes, comensais, lobisomens e vampiros, mais teme experimentar uns vestidos. – disse Sirius, causando ainda mais risos.


Um pouco depois de ser “sequestrada” pelas gêmeas, Gina voltou com a cara emburrada.


- Será que dá para a Srta. dizer-nos que merda de abertura é essa que você tanto fala? – perguntou Sirius rabugento.


- A abertura do testamento de meus pais. - disse simplesmente. – Hoje à noite.


- Testamento? – perguntou Remo surpreso.


- Vai me dizer que não sabiam? – perguntou Minerva.


- Não, mais porque saberíamos? – perguntou Cisa por todos.


- Porque eu, a Cisa, a Lene, o cachorrinho ali e o tio Aluado somos citados, além da tia Mimi e da Poppy. – disse Gina para todos.


- Mais porque só agora? – perguntou Lene.


- Porque meus pais pediram para esperar eu completar dezessete anos ou terminar a escola, o primeiro que ocorresse. E como não vou terminar a escola... – disse Gina.


- Como assim a Srta. Não vai terminar a escola? – disseram Lene e Cisa.


- Não posso voltar a Hogwarts esse ano. Além de trazer perigo aos outros estudantes tenho coisas a fazer, e estudar para os NIEM’s não é uma delas. - disse Gina.


- GINEVRA... – começaram as duas, agora com apoio de Molly.


- Não há alternativa? – perguntou Alvo, causando espanto nos presentes.


- Não. A não ser que vocês prefiram mais um ano de guerra, dando Tom maiores chances de ganhar. – disse Gina.


- Tudo bem! – disseram as três. – Mais que Lily me mataria se soubesse, isso sim. –completou Lene.


- Bom, é para nos sete estarmos em Gringotes hoje as 7 horas da noite. – disse Gina saindo.


Eles ficaram o resto da tarde matando tempo entre arrumar as coisas para o casamento e ficar preocupado com Gina, afinal veriam o testamento dos pais dela.


As quinze para sete, os seis citados se direcionaram para a sala de Minerva, aonde iriam para o Caldeirão Furado via Flú. Ao chegarem a Gringotes, fora levados a uma sala onde se encontrava Gina e o duende Grampo.


- Bem, já que os citados já chegaram, podemos começar. – disse Grampo, então pegou um pergaminho e lançou lhe um feitiço, fazendo aparecer Thiago e Lilian Potter, igual a uma lembrança de Penseira.


- “Caros amigos, professoras e filha... – começou Thiago pomposo, levando um tapa da esposa. – Ai Lily, isso doeu. – Então faça direito! – disse Lily [em itálico é a Lily, em negrito é o Thiago, em negrito e itálico é os dois falando juntos] – Bem, se vocês estão vendo isso é porque nos morremos e Ginny ou já fez dezessete anos ou saiu da escola! Espero que seja o primeiro mocinha! Bem, deixando o lenga lenga de lado, e vamos começar esse testamento! Primeiro, para Poppy, deixamos minhas pesquisas relacionadas a medicina, e peço que tome conta da minha pequena quando for para Hogwarts, já que ela provavelmente herdou o dom de se machucar do Thi! Ei! Tudo bem, é verdade que eu me machucava um pouco! Mais, voltando. Deixo para minha querida madrinha, uma das nossas contas do Gringotes e as pesquisas referentes a Transfiguração e Animagia. Além de pedir que ajude Ginny com os poderes dos Potter’s. Para minha querida amiga Cisa, deixo além de tarefa de ajudar a cuidar da minha menina, deixo um recado e uma conta no Gringotes. Não deixe o nosso lobinho fugir, agarre-o de jeito e deixe aquela doninha oxigenada do Malfoy, ele não presta para você! Ao meu caro Aluado, deixo a tarefa de ajudar o Almofadinhas a espantar os pretendentes da Ginny e de fazê-la uma verdadeira marota! Ai Lily! Deixo também um cofre em seu nome, para ajuda-lo com seu pestinha! Remo, por favor, tente colocar um pouco de juízo nela, pois para estraga-la já basta o Sirius. Lene minha amiga, minha irmã, peço que tome conta da minha pequena sempre e não deixe Dumbledore manda-la para a idiota da Petúnia. Coloque um pouco de juízo nela e não a deixe se meter em encrencas! Almofadinhas, meu irmão, pelo amor de Merlin ensine-a a jogar Quadribol e a fazer marotagem. Principalmente com as cobrinhas. Minha pequena, tome muito cuidado e se as profecias forem verdadeiras, faça o que tem que ser feito. Isso mesmo, chute a bunda daqueles inúteis por nos. Ai Lily! Você me deixar roxo assim! Então pare de falar coisas inadequadas para nossa filha. Filha, tome cuidado com o Quadribol, sei que não posso te impedir de jogar, mais tom cuidado. Meu pequeno Lírio tome cuidado e siga sempre o seu coração. Deixamos uma caixa com a Mimi, ela saberá a hora de te entregar! Uma coisa antes de irmos, e vale para todos vocês! Não chorem pela nossa partida, temos certeza que fomos juntos e felizes! Sigam suas vidas e seus corações! Vocês marcaram nossas vidas, cada um a seu jeito! Amamos vocês!”.


No final, todos estavam chorando e rindo, mesmo o duende. Todos menos Gina, ela apenas ria das trapalhadas dos pais.


- Bem, aqui estão as chaves dos cofres, as pesquisas estão neles. E aqui estão as da senhora. – disse Grampo entregando alguns pergaminhos para Poppy.


- Obrigada grampo! Aqui está o que te falei, o feitiço já foi feito. – disse Gina.


- Pode deixar que arrumo tudo por aqui Gina. Boa sorte! – disse Grampo.


- Obrigada, vou precisar! Querem carona? – perguntou para os outros.


- Pode ser. – disseram segurando em Gina.


Cada um caiu em seu quarto, acabaram dormindo instantaneamente, afinal fora um dia cheio.


Os dois dias que se seguiram foram muito animados, mesmo recebendo noticias frequentes dos ataques de Voldemort, que os deixava bem tristes, Gina não deixava ficarem tristes e pensativos por muito tempo, logo enchia eles de histórias mirabolantes de suas detenções que não fora pega.


Logo o dia chegou e como seria realizado no fim da tarde e ainda tinham que arrumar as duas noivas, Gina, Mandy, Ana e Molly (que seriam as madrinhas de ambos os casais) sumiram a manhã inteira com Marlene, Cisa e Manu, que seria a dama de honra.


Uma hora antes, os noivos mais seus padrinhos (Harry, Gab, Draco e Artur) foram se arrumar também.


Quando estavam se vestindo, faltando apenas a gravata e o cabelo Gina entra para lhes ajudar.


- O que você está fazendo aqui? – perguntou Gab.


- Fui requisitada para averiguar se vocês estão em ordem. – disse Gina ajudando o irmão com a gravata.


- E não vai se arrumar? – perguntou Sirius ao ver a afilhada ainda de jeans.


- Daqui a pouco, me arrumo rápido. – disse passando para o padrinho.


Depois de deixar os seis arrumados e prontos para o casamento saiu para se arrumar.


Como a cerimonia seria nos jardins, elas desceriam as escadas e seguiriam até os jardins, as madrinhas acompanhadas dos seus respectivos pares. Enquanto Lene e Cisa entravam sozinhas. Ia ser uma pequena comemoração, os nove Weasley mais suas respectivas namoradas, os garotos, os professores e alguns colegas de Lene e Cisa do hospital, além de alguns membros da Ordem da Fênix.


Remo e Sirius esperavam suas noivas no altar, junto dos convidados e do celebrante.


Harry, Gab, Draco e Artur esperavam suas acompanhantes na escada em que elas desceriam.


A primeira a descer foi Molly, que trajava um belo vestido azul-marinho comportado. Estava linda na opinião de Artur. Ao terminar de descer, Artur enlaçou a esposa e juntos seguiram até o altar, se postando ao lado de Remo.


Depois apareceu Mandy. Vestia um lindo vestido azul claro, que combinava com o seus olhos, uma sandália de salto alto prata e os cabelos soltos lisos. Acompanhou o namorado e se postaram ao lado de Sirius.


Em seguida, Ana apareceu. Vestia um simples tomara que caia preto, com um scarpin e os cabelos todo enroladinho. Ela e Draco se postaram ao lado dos Srs. Weasley.


Por fim, apareceu Gina, com um delicado vestido vermelho, que realçava seus cabelos, presos em um comportado coque que deixava algumas mexas caírem. Com um salto alto prata, combinando com o colar, se juntou a Harry ao lado do irmão.


Quando todos os padrinhos já estavam em seus lugares, a marcha nupcial começou a tocar e Manu entrou. Estava com um vestido de daminha todo branco com algumas flores azuis e verdes clarinhas o enfeitando. Atrás dela, vinham Lene e Cisa, ambas com vestidos brancos simples, afinal não eram mais tão jovens. O de Lene tinha alguns enfeites verdes, já o de Cisa azuis.


Foi uma linda cerimonia e depois de selado o compromisso, vários flashes de luzes apareceram em cima de cada casal, ninguém reparou que Gina escondia a varinha na perna e dava uma piscadinha marota para os gêmeos Fred e Jorge.


Depois de serem cumprimentados por todos da festa, inclusive por Gina que fez várias piadinhas nada decentes, eles abriram a pista de dança, sendo logo acompanhados pelos padrinhos e outros casais.


Depois da festa, os Weasley, noivos e companhia, entraram de volta ao castelo, onde passariam a noite e depois cada um seguia seu rumo.


Sirius, Lene, Remo e Cisa receberam um quarto especial de Dumbledore para passar essa noite. Devido aos constantes ataques, eles não fariam uma lua-de-mel.


Depois que todos já estavam dormindo, uma garota ruiva que carregava o mundo nas costas se levanta, arruma suas coisas e vai ao quarto dos recém-casados entregar-lhes seu presente.


Entrou primeiro no quarto dos padrinhos e lançou lhes o feitiço, depois deixou uma carta para eles na mesa de cabeceira. Depois seguiu para o dos tios e fez o mesmo.


Antes de sair de Hogwarts, passou no quarto do amado e lhe deu um selinho, talvez o último. Quando estava saindo pelos portões, Minerva lhe alcançou, não lhe disse nada, apenas lhe entregou uma caixinha pequena de madeira, com as iniciais de seus pais e sua na tampa.


Deu-lhe um sorriso e um último abraço antes de aparatar, deixando seus tios e padrinhos na ilha do desejo. Lugar onde poderiam recordar dos bons momentos e desfrutar da companhia de seus amados pais, que gostariam de parabenizar os grandes amigos nesta data tão importante. Sem falar do presente, uma verdadeira lua-de-mel pela América.


Aparatou rindo da cara de surpresa de todos quando as coisas começassem a mudar.


E essa foi a última vez que viram Ginevra Lilian Evans Potter, deixando os terrenos de Hogwarts com um sorriso maroto e a promessa de que tudo ia mudar e essa guerra acabar.


Durante o ano, puderam ver que Gina não brinca em serviço. Através de uma rádio criada para avisar os não adeptos a Voldemort, já que o Profeta Diário e Ministério da Magia foi tomado pelo Lord, sabiam que o exercito de Tom, ao mesmo tempo em que ganhava mais adeptos, perdia muitos na mão da ruiva. A Ordem da Fênix, antes secreta, passou a ser a principal combatente das trevas. Ninguém sabia onde ficava a rádio, já eu ela mudava constantemente de lugar e tinha que ter uma senha para ouvi-la. Hogwarts fechou e passou a ser a fortaleza daqueles que queriam a derrota de Lord Voldemort, eram treinados pelos professores e aurores que ali residiam. Harry, Gab, Dan, Ron, Draco, Nev, Luna, Ana, Mione, Kat e Mandy aproveitava a passavam tudo que Gina tinha lhes ensinado, e olha que não era pouca coisa. O surpreendente mesmo era ouvir os gêmeos, os narradores da rádio, informar cada desfalque feito nas forças do Lord, mesmo sendo em anonimato, todos sabiam a causadora, Gina Potter.


A Ordem voltou a receber aqueles pergaminhos enfeitiçados que a ruiva usou nas férias antes do quinto ano, só que dessa vez apenas continha alguns ataques e informações uteis na guerra. Sabiam que era dela apenas pela assinatura, a indesejável Nº 1. Era assim que o ministério a chamava agora, em todos os lugares tinha fotos dela e a palavra PROCURADA, além do prêmio de 4 milhões de galeões, viva ou morta.


O primeiro e único contato feto pela ruiva foi transmitido a todos. Em uma das emissões da Guerreiros pela Luz, a rádio dos gêmeos, em que um convidado perguntava onde estava Gina e porque ela não parava de se esconder, os gêmeos disseram que, como ela não foi pega até agora, depois de seis meses fugindo e minando as tropas das Trevas, eles bem que queriam algumas dicas, eles e todo os ouvintes a ouviram.


- Dicas, eu tenho dicas! – disse uma voz.


- Quem está falando? – perguntou Jorge já com a varinha em mãos.


- Calma Jorge! Sumi só faz seis meses e vocês já esqueceram o som da minha voz? Assim magoa!


- Gina?! É você garota? – perguntou Fred.


- Quem mais poderia dar dicas de como acabar com o branquelo a não ser eu meu caro Fred! – disse Gina de algum lugar.


- Onde você está? – perguntou o convidado, que na verdade era “Olho-Tonto” Moody.


- Prof.º Moody, a quanto tempo! Acha mesmo que vou dizer mundialmente onde estou? Não são só defensores que escutam a rádio gente! Só vim da uns avisos! – disse Gina.


- Porque não se mostra ou aparece na sede? – perguntou Fred.


- É que estou com tempo limitado, ando muito ocupada nesses dias. – disse Gina.


- Ocupada com o quê maninha? – perguntou Jorge.


- É que ultimamente o cara-de-cobra anda acertando os lugares que vou. Na verdade, ele colocou uma maldição no nome dele, já que sabe que o pessoal da Ordem falam o nome que ele é conhecido. – disse Gina.


- Como assim?  - perguntou Moody.


- É só falar Lord Voldie, que suas defesas são destruídas e comensais são enviados para onde você está. Mas ele não liga se chamarmos ele de Voldinho, branquelo, Voldie, cara-de-cobra...


- Já entendemos Gi. – disse Fred rindo da garota que humilhava o Lord na frente de muita gente.


- Mas como você descobriu? – perguntou Jorge.


- Sabe, eu estava meia cansada de chutar a bunda dos comensais que aparecia, até que um dos idiotas citou isso e percebi que já que estou sozinha, andei falando com o vento... – disse Gina rindo dela mesma.


- Bom saber! – disse Moody.


- Ah! Tenho que ir, mas antes... Fala para o Gui e para a Fleur, que eles podem abrir o presente sem nome sim, fui eu que mandei quando passei no casamento, mas claro que disfarçada. Fala para o tio Dumbly levar os idiotas presos em Azkaban para aquele endereço que passei, a invasão vai acontecer em breve. Que mais? – perguntou meio pensativa.


- Porque não apareceu para a gente no casamento? – perguntaram os gêmeos juntos.


- Porque tinha um cara sob a Imperius lá, e tinha que fazer um monte de coisas depois, e conhecendo vocês, a Lene, a Cisa e a Sra. Weasley, eu não sairia de lá tão cedo. Ah! Lembrei, fui à loja de você no Beco e peguei algumas coisas, o dinheiro eu deixei no quarto de vocês na sede! Mando mais informações por esses dias, junto com os comensais que aparecerem. Fui! – disse Gina. – E não se esqueçam, não falem Lord Voldemort!


 Os gêmeos quase puderam visualizar o sorriso maroto que ela deu antes de falar o nome do Lord. Era típico dela fazer coisas desse tipo. Mas foi bom ela aparecer na rádio, as pessoas estavam preocupadas e estava começando a desistir, mas saber que tinha alguém minando as forças de Tom e sem medo, fez eles terem mais vontade. Além de ter deixado Lene, Cisa e Molly loucas com a menina. Depois desse dia, só foram vê-la no dia da batalha final. Era um dia que todos os defensores tinham tirado para descansar, aproveitando uma pausa nos ataques. Foi quando, antes do almoço, os portões de Hogwarts foram abertos. É claro que todos sacaram as varinhas, mas só viram Gina aparecer com alguns duendes, que logo foram para a Floresta Proibida se juntar com os centauros, o que surpreendeu muitos, já que o Gringotes estava fechado desde o desaparecimento da ruiva. Mas o mais surpreendente  foi como ela apareceu, estava com a mesma roupa do ultimo ataque a Hogwarts, mais estava toda machucada, descabelada, com grandes olheiras e sangue pingando nas vestes. Todos estavam surpresos demais para impedir-lhe de caminhar. Mesmo estando num estado daqueles, ele não seguia para a enfermaria e sim para o grande salão, onde estava havendo uma reunião de guerra, como todos os seus amigos e família. Se sua aparência já não assustava, as palavras que disse sim.


- Tom vai atacar hoje, ao escurecer! – foi a única coisa que disse antes de se virar e seguir para a enfermaria.


É claro que depois do choque inicial, todos foram ver a ruiva na ala hospitalar, mais foram expulsos por Mad. Pomfrey que foi cura-la lá na sala dos fundadores, onde só Gina podia entrar.


Um pouco depois, Gina se reuniu com o pessoal e passou as informações que tinha conseguido no quartel de Tom, por isso os machucados, foi pega antes de conseguir mais detalhes.


Nem preciso dizer que depois da reunião, a garota levou uma bronca de quase todos os amigos. Levou de Dumbledore, Minerva, Poppy, do Srs. Weasley, do Gui, da Fleur, da Carlinhos, da Juliana, do Percy, do Fred, do Jorge, da Angelina, da Alicia, da Mione, da Kat, da Mandy, do Draco, da Ana, da Luna e do Nev. Harry, Dan, Gab e Ron se contentaram de apenas lhe abraçar bem apertado. Pois era isso que ela precisava naquele momento, apenas um abraço, um porto seguro, um pouco de proteção.


Sempre foi assim, e sempre será. Esses quatro lhe eram o maior tesouro que vida lhe tinha dado. Desde dos 11 anos eram assim, unidos. Quando ela precisava de uma figura paterna para brigar consigo ou lhe abraçar e dizer que tudo vai ficar bem, tinha Dan. Quando precisava de um irmão para conversar e lhe ajudar, tinha o Ron. Quando precisava do amigo para fazer marotices ou apenas lhe fazer rir, aparecia o Gab. Mas quando precisava de alguém que lhe entendesse, lhe abraçar e faze-la se sentir segura e amada, tinha ele. Aquele que lhe roubou o coração, o pensamento e a vida. Ele, o seu Harry, e ela era a Gina dele. Ninguém sabia todos os seus segredos, mais eles, eram os que mais a conheciam. Sabiam como ela estava e o porquê, mesmo ela não sabendo. Era por eles, por todos, mais principalmente por esses quatro, que Gina lutava. Pois não existia Gina Potter sem Gab Black, o engraçado, Ron Weasley, o leal, Dan Lupin, o sábio, e Harry Weasley, o companheiro. Nos bons e maus momentos, eram eles que a acudiam, era só por eles que ainda não tinha caído nas trevas, só por eles. Sempre seriam eles.


Não pode falar nada para eles, por mais que não precisasse, pois a guerra começou com tudo. Os gigantes atacavam.


- É hora de mostrar para o Tom, a que vim! – disse Gina assumindo uma face nunca mostrada antes, liberou sua aura total, o que era muito.


A aura geralmente contornava o bruxo poderoso, e aumentava devido o seu tamanho. A de Gina era o triplo dela, e tinha a predominância dourada, apesar de ter mais flashes pretos do que antes, como percebeu Dumbledore, e isso o preocupava.


Mas como disse Gina, é hora da guerra...



~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* CONTINUA EM “UMA SEGUNDA CHANCE... PARA VIVER”. http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42470 ~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~* Oi gente... Eu nem acredito, a fic ta concluída!! Apesar de estar triste por ter acabado, estou feliz por ter feito mais uma!! Estarei aguardando a todos lá na "Uma segunda chance.. para viver.." ok?? Desculpa a demora para postar, mas é que a minha net ta bixada, só funciona quando quer e se quer... Vê se pode? Uma hora ta normal, outra já sumiu o sinal!! Eu mereço!! Quero agradecer a todos que eram e que vão ler! Mas quero agradecer principalmente a JULIALOVEHP, que além de ler toda a fic, também comentou em todos os capítulos e me aturou no msn!!! Um beijão para você Julia... Espero sinceramente que você tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever!! Um beijo a todos vocês, meus queridos... E até a próxima...

Gina e Harry Potter - uma autora feliz e loira! XP

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Comentários (1)

  • JuPJEWAL

    Não precisa agradecer amore! Sempre vou te aturar no MSN. Eu não gostei de ler a fic, eu simplesmente adorei, ficou divásticamente divástica!Bjs!

    2012-01-13
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