Para uns, fim; para outros...

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Capitulo XLVII


- Já estamos aqui há horas! – Megara reclamou em um sussurro.


- Você que quis vir! – Adam acusou.


- Mas não acontece nada!


- O que você esperava, que eles apareceriam magicamente na nossa frente? – Adam ironizou.


Mas nesse exato momento ouviram um barulho no muro mais a esquerda de onde estavam, uma passagem se abriu e dela saíram Albus e Tammy olhando para os lados nervosos.


- Nem uma palavra! – Adam disse quando Megara levantou uma sobrancelha para ele.


- Al, Tammy! – ela chamou um pouco mais alto, os dois se assustaram, mas reconheceram a voz e seguiram para a praça cheia de arvores e arbustos onde Megara e Adam estavam.


- Como vocês sabiam onde sairíamos? – Albus perguntou com os olhos arregalados.


- Feliz coincidência! – Adam deu de ombros.


- Como conseguiram sair? O que...


- Temos que encontrar os aurores que sobraram, sabemos o que há lá dentro! – Albus cortou Megara – Precisamos de ajuda profissional!


- Ok – Adam suspirou e olhou para Megara – Temos que leva-los para o Mestre.


- Eu sei – ela disse abaixando a cabeça.


- O quê? – Tammy perguntou.


- Vamos pro ministério, eles podem esperar lá até eu acha-lo – Adam disse e Megara concordou.


- Vocês ouviram – a grega disse pegando a mão de Tammy assim como Adam pegava Albus e rapidamente eles não estavam mais ali.


*****


Alguns minutos antes...


- Ah não – Nirlara exclamou vendo Rose começar a ter novamente um ataque asmático – Dessa vez não tem como acalma-la.


- Ela só precisa disso – Scorpius disse entregando uma bombinha que retirara de um bolso à ruiva. 


- Por que guarda... uma bombinha... com você? – Rose perguntou entre pausas de respiração com a bombinha.


- Bom, desde que você teve aquele ataque em Hogwarts guardo uma, vai que você precise, como agora – Scorpius disse passando a mão pelos cabelos, envergonhado.


- Own, que fofinho – Nirlara sorriu.


- Você acha que há alguma forma de sairmos daqui? – Rose perguntou guardando a bombinha em seu bolso quando não  precisava mais.


- Pouco provável – Scorpius olhou para as bruxas que se entretinham em criar uma poção nada agradável para o trio.


- Agora peça para a voluntária sentar-se ali – a bruxa pediu para Daisy que acenou com a cabeça.


- Essa é nossa chance – Scorpius disse para as duas garotas que assentiram.


- Não tão rápido! – Daisy sorriu ao lançar o feitiço do corpo preso nos três prisioneiros assim que abriu a porta da cela – Apenas ela pode sair! – a garota lembrou trazendo Rose para fora com um feitiço e a colocando em uma cadeira no centro do espaço.


- Droga! – Scorpius socou o chão assim que o feitiço sobre si se esvaiu.


Rose, por sua vez apenas respirou fundo ao sentir fortes cordas a prendendo na cadeira.


- Ótimo, observe bem, menina – a bruxa intimou a Daisy que sentara de bom grado em uma cadeira ao lado da de Rose.


*****


No presente...


- Onde estarão Al e Tammy? – Elizabeth perguntou sentando cansada depois de ajudar, junto com Brandon, todas as criaturas ali.


- Só espero que estejam bem, nós não poderemos salvá-los – Brandon falou no mesmo estado da loira.


- Nós agradecemos muito a ajuda de vocês, filhotes – um centauro disse fazendo uma reverencia rápida.


- Ainda não acabou, precisamos tirar vocês daqui em segurança – Elizabeth disse os olhando alerta.


- Disso nós nos encarregamos, agora que estamos fortes novamente – ele respondeu piscando.


- Não sabemos como estão armados lá fora – Brandon disse se agitando também.


- Vamos pensar em um plano, então – E o centauro se sentou, assim como as outras criaturas.


Os estudantes não estavam acreditando, mas ao que parecia, todos os representantes de cada tipo de criatura estavam se sentando em um circulo, iriam conversar sobre o próximo passo, e eles estavam juntos.


*****


- O quartel general estava vazio, lembra? – Megara perguntou abaixando mais o capuz – Onde espera encontra-lo aqui? – ela perguntou enquanto entravam no átrio do Ministério da  Magia inglês.


- É o único lugar onde ele talvez possa estar – Adam deu de ombros enquanto chegavam perto dos elevadores – Se pegarmos elevador com alguém, mantenham a cabeça baixa e encapuzada, ok? – os outros confirmaram.


Sendo assim a única coisa que Albus e Tammy notaram quando entraram é um par de sapatos bem gastados ao seu lado enquanto Adam informava o local. Por sorte tais sapatos saíram no andar do Departamento de Catástrofes Magicas, ficando assim apenas o quarteto seguindo para o Departamento de Mistérios. Assim que chegaram o elevador foi tão abrupto que no baque de chegada desarrumou o capuz dos quatro.


- Albus? – alguém perguntou assim que o garoto colocou o pé no andar. Ele não se conteve e olhou para quem o chamava e sua surpresa foi grande ao reconhecer seu primo Hugo ali.


- O que você está fazendo aqui? – o moreno perguntou enquanto abraçava o primo.


- Isso é o que eu deveria estar perguntando, onde estava todos esse tempo? – o ruivo disse soltando seu primo e o olhando desconfiado – Como sumiu? Como votou? Estava em perigo? Sua mãe está louca atrás de você? A família também está preocupada! Está...


- Calma, uma pergunta de cada vez! – Albus pediu sorrindo.


- Nossa, eu tenho que te levar pra casa, aqui vai virar uma loucura a qualquer momento – Hugo disse o puxando de volta para o elevador.


- Calma Hugo! – Albus se soltou do primo – Não posso voltar para a casa, tenho que falar com o comandante dos aurores.


- Ah, acho que você não sabe, mas seu pai... – Hugo começou desviando o olhar.


- É exatamente sobre ele que quero falar, e do seu também.


- Do meu pai? – o ruivo engoliu em seco.


- Sim e se...


- Ainda está aqui? Não temos tempo... – Hermione paralisou ao ver quem estava com seu filho – Harry? – Hermione perguntou incerta.


- Quase – ele disse indo abraçar a tia.


- Albus? Como? Quando? Hugo, explique-se! – ela disse retribuindo o abraço.


 - Eu não...


- Adam? – um dos homens lideres do grupo que o ministro apresentou agora chegava com cerca de cem homens atrás – O que faz aqui? O que ela faz aqui? Como estão com suas capas? Ai, o que faço com você?


- Não, eles tem informações sobre a missão creio que devam ouvi-los – o garoto disse arrumando sua postura.


- Você não sabe nada sobre a missão, vá, dessa vez para sua casa! – o Mestre disse bravo.


- Sem mas, eu já...


- Com licença, mas eu já vi que estamos perdendo tempo aqui, quem está no comando aqui? – Tammy perguntou mais alto, irritada.


- Mocinha, temos... – o Mestre tentou argumentar.


- Que seja, temos informações sobre as criaturas mágicas desaparecidas e sobre os aurores desaparecidos, temos a atenção de alguém agora? – ela perguntou olhando para todos ali.


- Por aqui – Hermione disse depois de soltar Albus e olhar para o Mestre e seguindo para uma porta do andar.


- Cinco minutos e já vamos – o Mestre disse antes de entrar por onde os quatro mais Hermione passaram.


- Adam, o que está fazendo aqui? – o Mestre perguntou para seu filho enquanto Hermione colhia formalmente os testemunhos de Abus e Tammy.


- Eu sei que falou que saímos do caso, mas nossos amigos estavam em perigo e...


- E vocês não achavam que o resgate iria atrás deles? – o homem massageou as têmporas.


- Não é bem isso, é que como alguns deles estão considerados mortos, achamos por bem tentar fazer algo – o garoto encolheu os ombros.


- E desobedecer minhas ordens - o homem encarou Adam então.


- Não era essa minha intenção – Adam abaixou o olhar.


- Enfim, quero que vocês cuidem deles quando formos, agora temos que mantê-los a salvo – o Mestre disse.


- Sr. Smith, novos dados – Hermione levantou a voz e Mestre a olhou – Já temos por onde entrar, um mapa bem grosseiro do lugar e a confirmação que existem reféns lá – os olhos da morena brilhavam – Temos que agir o mais rápido possível.


- Sim, Sra. Weasley, agora mesmo – o Mestre respondeu simplesmente – Tomem conta desses dois, levem-nos para um lugar seguro depois sigam a ordem que já foi mandada – ele se voltou para Adam e Megara.


- Vão para Toca, não há lugar mais seguro que lá! – Hermione sorriu e abraçou Albus novamente – Se prepare para ser esmagado por abraços e perguntas dos Weasleys e Potters.


- Estou tentando – Albus sorriu de lado.


- Não façam mais nada que não venha de um superior – o Mestre olhou uma ultima vez para seus agentes e saiu seguido de perto por uma Hermione decidida.


- Alguém sabe onde fica essa tal Toca? – Megara perguntou depois de um instante, Albus levantou a mão – Seja nosso guia então.


- Oh não – Tammy exclamou batendo de leve na testa – Na versão curta, esquecemos de avisar de Rose e Scorpius no calabouço – ela olhou preocupada para o moreno que voltou um olhar tranquilizante.


- Não se preocupe, a ajuda já está a caminho – ele disse calmamente.


- Tomara que não de tempo de usar todos os ingredientes que Daisy levou – um arrepio passou por Tammy.


- Tenho certeza que dará tudo certo – Mégara sorriu – Agora fique a vontade em nos guiar, Albus.


- O mais fácil é usar a rede de flu – Albus disse apontando para a lareira na sala – É só falar A Toca, não existem muitas lareiras com esse endereço.


- Vamos com eles só para assegurar que estão bem depois seguiremos o que ele falou – Adam sussurrou para Megara que afirmou com a cabeça.


- Tem pó de flu nessa lareira! – Tammy sorriu.


- Finalmente um pouco de sossego – Albus sorriu – Vocês primeiro, não quero ninguém parando em lareira errada!


*****


- O que você acha que eles estão tramando? – Elizabeth perguntou à Brandon.


- Não sei, mas algo bom não deve ser – Ambos observavam uma roda de discussão dos lideres de cada grupo dos seres lideres ali.


- Tomara que não pensem em tentar nada, a poção é boa, mão não sei se durara muito em um combate – a garota estava preocupada.


- Avalio que as chance deles não são muito boas – Brandon estava apreensivo também.


- Filhotes humanos! – um centauro os chamou depois de um tempo, a roda se separou.


- Oi! – Elizabeth e Brandon se levantaram em um pulo.


- Vamos nos libertar desses humanos perversos, vocês ficarão aqui para não sofrerem  com a nossa ira! – ele disse, tudo que ele falava parecia uma ordem.


- Não, vocês não sabem do que eles são capaz, podem sofrer ainda mais com eles! – Elizabeth tentou argumentar.


- Não! Já sofremos de mais! – ele disse com a mesma voz de efeito – Não fomos feitos para servir aos humanos!


- Todo mundo já está com ele, o que ele pretende com essa voz? – Brandon sussurrou à loira.


- Deve ser o jeito que ele fala mesmo – a loira deu de ombros – Olha...


- Dovins! – ele disse seu nome.


- Dovins, eu realmente não acho uma boa ideia...


Nesse momento um grito intenso de dor rompeu pela sala calando a todos, mas não demorou muito a sumir. Depois de tal grito, uma serie de outros gritos, dessa vez mais baixos e rápidos surgiram e sons de feitiços.


- Não deixaremos que façam outros sofrerem, avante! – e Dovins saiu em disparada pela porta com todos os outros seres  em seu encalço com mais gritos.


- Isso não vai prestar! – Brandon se exasperou olhando todos saírem correndo e então olhou para Elizabeth que estava branca – O que foi, Liz?


- Eu sei de quem é aquele grito! – ela disse o puxando pela porta afora. 




*****


N/a: Então, mais um capitulo, yay.

Ta acabando....

Espero que ainda estejam acompanhando a fic, desculpa pelo atraso, minhavida ta uma loucura...

Enfim, quero muito postar os proximos cap., mas primeiro tenho que escrevê-los, hehe

Bjs,

Bibi. 

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