Mansão Malfoy

Capitulo XXIV

- Essa casa é tão grande que eu não contaria com isso – Scorpius disse abrindo a porta e dando passagem para a ruiva; ela entrou em um grande hall que continha duas escadas que seguiam para o mesmo lugar, só que em lados diferentes, e no meio delas podia se ver uma porta dupla, Rose deixou seu casaco ali na entrada e Scorpius a levou para a sala larga que as portas guardavam, ali havia uma área com três sofás, duas poltronas e uma mesa de centro entre elas no lado esquerdo e uma lareira acesa com uma enorme janela de cada lado estava do outro lado junto com dois sofás menores e um tapete macio, entre os dois ambientes havia um piano de calda branco e esculturas e pinturas davam cor a sala e um tom harmônico, Rose perdeu o fôlego.

- Nossa, que lugar lindo! – Rose comentou olhando para toda a parte.

- Ah, obrigado, mas acho que minha mãe que gostaria mais desse elogio, se é que ela já não o ouviu – Scorpius disse, a ultima parte um tom mais alto.

- Poxa, se você sabia que eu estava aqui podia pelo menos ter disfarçado, não filho? – Astória Malfoy reclamou entrando na sala de uma porta a direita, Scorpius revirou os olhos.

- Rose, ela é minha...

- Olá, sou a mãe dele, Astória Malfoy, mas você já deve saber, não? – a mulher o interrompeu dando um abraço em Rose que se surpreendeu.

- Oi, eu sou Rose Weasley e..., bem – Rose começou sem graça quando a mulher a soltou.

- Você é a namorada do meu filho – não foi uma pergunta, mas Rose assentiu – Pois é um prazer finalmente conhecê-la, puxa, você é bonita, não? – Rose corou – Mas eu passei só para dar um olá mesmo e finalmente me apresentar direito, estou tentando criar uma nova receita, mas isso é segredo – a mulher riu – Scorpius, mostre a casa para ela, sim? Seja um bom anfitrião.

- É isso que eu estava fazendo, mãe.

- Bom, bom, se precisar, estou na cozinha – ela disse se virando para voltar por onde veio – E você não estava cuidando do seu irmão e Lana? Onde eles estão?

- Eu estava, mas ai fui recebê-la – ele apontou para Rose – e eles vieram pra cá, provavelmente está pegando alguns biscoitos na cozinha – Scorpius informa e a mulher se volta para ele.

- E você diz isso com essa naturalidade? Você sabe que eles acabaram de almoçar – ela diz com uma cara feia e se vira novamente saindo rapidamente dali.

- E essa foi a minha mãe! – Scorpius comentou.

- Ela é bem legal, hum? – Rose sorri – Se eu tivesse deixado meu irmão sozinho quando ele tinha cinco e eu sete, levava a maior bronca.

- Ah, mas sempre tem alguém de olho neles, nem que seja de dentro de casa – Scorpius comentou tranqüilo – Vamos? Você foi intimada a fazer um tour pela minha casa.

- Ok, mas só porque ela parece realmente linda – Rose comentou e eles andaram ate uma passagem a esquerda para um corredor e entrou em uma das portas.

- Aqui é a biblioteca, e sala de estudos – Scorpius disse e então notou que dois olhos escuros os observavam de uma poltrona – Olá Meg, desculpe interromper, mas essa é Rose, a minha namorada – ele disse sorrindo se aproximando dela; Megara se levantou e observou a ruiva ao mesmo tempo que ela fazia o mesmo, Rose notou que a menina parecia uma mini modelo e que seus olhos eram da mesma cor que seus cabelos presos em uma trança simples, a castanha sorriu calorosa.

- Olá! – Megara estendeu a mão sorrindo e Rose notou que ela tinha um leve sotaque, rose apertou sua mão sorrindo do mesmo jeito.

- E, Rose, essa é minha prima Megara, ela é da nossa idade e estuda na Grécia como tinha lhe falado – Rose assentou largando a mão da menina.

- Bom, é um prazer conhecê-la, Scorpius me falou ontem e eu devo confessar que realmente não acreditei, baseada em seu passado – a castanha sorriu cúmplice para Scorpius – mas que bom que ele se decidiu finalmente.

- É, felizmente tudo deu certo – Rose disse – É um prazer conhecê-la também.

- Bom, tenho quase certeza que você nem sabia que ele tinha uma prima, conheço-o bastante bem pra saber que ele só fala o necessário, uma prova é que só soube de você ontem – a castanha era bem cativante.

- É, ele não é muito de falar mesmo – Rose riu.

- Não querendo interromper, mas ainda falta o resto da casa para se visitar – Scorpius chamou a atenção.

- Ok, te vejo por ai então – a castanha disse voltando a se sentar, o casal então saiu dali.

- Ela parece simpática – Rose disse sincera.

- E é – Scorpius assegurou e abriu outra porta – Esse é o escritório do meu pai – ele disse e voltaram no corredor e outra passagem apareceu.

- Essa é a cozinha e aqueles são meus primos levando broncas da minha mãe – Scorpius sorriu apontando para as três pessoas detrás do balcão no centro da cozinha, Astória segurava um pote rechonchudo enquanto seus primos menores olhavam pro chão, Rose riu – Mais pra frente tem uma sala de jantar e cômodos menos importantes, vamos subir?

- Bom, você é o guia, Malfoy – Rose deu de ombros.

- Então vamos subir – Scorpius confirmou e eles passaram novamente pela sala e subiram pelas escadas do hall, Scorpius começou indo pela esquerda – Bom, aqui era um quarto, mas meu pai colocou esses jogos e os brinquedos de Árcade e acabou virando uma sala de jogos – Scorpius explicou e os dois entraram, Rose observou que havia uma pilha de jogos ali perto, uns brinquedos infantis no chão, uma poltrona do outro lado, uma grande janela e uma mesa de xadrez bruxo ocupada por dois homens que viraram sua atenção para os dois a porta – Oh, bem, pai, tio Denis, ela é a minha namorada, Rose e estou mostrando a casa a ela – Scorpius disse se aproximando com Rose logo atrás em silêncio.

- Rose Weasley? – Draco perguntou levantando uma sobrancelha para a menina que assentiu –  bem vinda, e espero que esteja gostando da casa – ele disse estendendo a mão ainda sério.

- Sim, sua casa é deveras bonita – Rose disse apertando a mão estendida.

- Hum, parabéns garoto, ela é muito bonita – o outro homem que lembrava a prima de Scorpius sorriu pra Rose.

- Obrigado tio – Scorpius sorriu, Rose ficou vermelha novamente e apertou a mão do outro homem também – Bom, agora eu vou mostrar o resto da casa para ela, se não se importam.

- Claro que não, pode ir filho – Draco o dispensou virando sua atenção para o jogo novamente assim como seu companheiro, Scorpius suspirou aliviado quando que saiu da sala, assim como Rose.

- Pronto, o pior já passou – Scorpius comentou.

- Aquele é o pai de Lana e Megara? – Rose perguntou quando eles voltaram a andar, só que na outra direção.

- Isso mesmo – Scorpius confirmou.

- Megara parece com ele – Rose comentou.

- Por dentro e por fora, ela parece até um clone feminino dele.

- Sei como é – Rose sorriu minimamente pensando em Lily e Harry.

- Enfim, essa é a varanda – Scorpius comentou saindo para uma área aberta que tinha uma vista das montanhas de tirar o fôlego, mas ali não parecia estar muito gelado, apesar da neve – É encantado para ter uma boa temperatura não importa o clima – Scorpius esclareceu e então Rose notou duas pessoas ali.

- Hum, não sabia que estavam aqui – Scorpius disse se aproximando de um menino que olhava de um telescópio para um bosque ali perto – Denis? – Scorpius chamou e o menino se virou, Rose notou que ele era menor e franzino – Só queria te apresentar minha namorada, Rose – Scorpius disse e o garoto a observou estendendo a mão – Rose, esse é Denis Junior, meu primo – ele apresentou e Rose apertou sua mão.

- Olá – Rose sorriu.

- Oi – o menino respondeu simplesmente.

- O que está fazendo? – Rose perguntou curiosa observando que havia um bloco de notas em sua mão e uma pena.

- Estou vendo se acho algum cinzal por aqui, ele é o meu animal favorito! – o menino disse sorrindo sem tirar os olhos do telescópio.

- Desde quando? – Scorpius perguntou monótono.

- Desde duas semanas atrás onde li sobre eles em uma revista – Scorpius revirou os olhos.

- Mas você não acha que eles dificilmente eles aparecerão com esse frio? – Rose serrou os olhos – Sem contar que são quase brancos, se perdem facilmente na neve.

- Hum – o menino disse e tirou seus olhos do telescópio pela primeira vez – Você tem razão, bom, vou ler mais sobre bezerros apaixonados e volto mais a noite para achá-lo – ele disse dando de ombros e começando a se dirigir para a casa.

- Boa sorte! – Rose sorriu pro menino.

- Eu sei, ele é estranho, mas adora animais e parece uma verdadeira enciclopédia quando falamos sobre eles – Scorpius comentou – um menino brilhante – ele finalizou e os dois se aproximaram da mulher que pintava em um cavalete imune a neve, Scorpius pigarreou.

- Hum? Oh, Scorpius o que quer? – a mulher perguntou fria, mas sem hostilidade.

- Bem tia, queria lhe apresentar minha namorada, Rose – ele disse formal – Rose, essa é minha tia Dafne – ele disse.

- Olá, eu estudei com seus pais, você realmente lembra os dois – a mulher comentou a olhando – Bom conhecê-la.

- Hum, igualmente – Rose respondeu sem saber ao certo o que fazer, Scorpius a cutucou e eles saíram dali – Puxa, fiquei com frio agora – Rose disse com segundos significados.

- É, ela é meio fria, menos quando mexem com seus filhos – Scorpius deu um mínimo sorriso – Uma vez ela levou sozinha o Denis no hospital porque ele recebeu uma picada e não sabia do que – Rose arregalou os olhos – Mas era só um mosquitinho simples – ela riu – E esse é o meu quarto – Scorpius disse abrindo uma porta branca com os dizeres “Não entre sem a permissão de S.H.M.” escritos em uma placa brilhante na porta.

- Hum, bela placa – Rose ironizou entrando no quarto.

- É, mas não funciona exatamente, meus pais entram sem bater e meu irmão trata como se fosse quarto dele também – ele disse apontando para uns brinquedos jogados em um canto.

- Eu me surpreenderia se realmente funcionasse, na minha casa isso só seria motivo de piada e um tipo de convite pra entrar sem permissão – Rose comentou – Nossa, você faz algo na sua vida além de estudar? – ela disse observando a quantidade de livros, cadernos, pergaminhos penas e canetas em cima e dos lados de uma grande escrivaninha.

- Bom, eu como e durmo – Scorpius disse irônico.

- E nem isso faz direito, seu pele e osso – ela disse desdenhosa – Ah, achei algo que você também faz: deixar tudo em seu lugar, senhor arrumadinho – Rose comentou com uma careta notando que mesmo com varias coisas, tudo parecia em seu lugar.

- Ai, está tudo jogado, Weasley – Scorpius comentou com um inicio de irritação – sem contar que é o meu quarto, fica do jeito que eu quiser.

- Jogado, sei – Rose ironizou, mas completou antes do menino voltar a falar – Mas você está certo, é o seu quarto – ela olhou pros lados – Ual, você tem uma varanda? Sempre quis ter uma – ela comentou se dirigindo pra lá, que também estava na mesma temperatura do quarto, apesar da neve.

- Claro que pode ir ver, sinta-se em sua casa – Scorpius resmungou a seguindo.

- Puxa! – Rose disse segurando a respiração – Que lindo! – ela disse e sorriu se apoiando no parapeito da varanda.

- É, eu as vezes paro aqui e só olho deixando meus pensamentos divagarem – ele concordou se apoiando do lado dela e olhando para a linha do horizonte que estava quase invisível pelo tapete irregular que a neve sob as árvores do bosque ao fundo formava, o sol já tinha sumido mas um pouco de claridade ainda pairava ali, sem contar o jardim da casa até lá que continha um simples parquinho infantil e que também estava envolto no manto branco.

- É, eu facilmente conseguiria fazer isso – Rose disse desviando os olhos para Scorpius e o encarando, ele estava de olhos fechados aproveitando uma singela brisa que bagunçava os cabelos do menino; “Seria estranho pensar que ele combinava até de mais com a imagem de fundo?” essa frase passou pela mente dela e ela a ignorou, o loiro soltou um sorriso divertido.

- Hum, imagine no outono então, tudo ganha novas cores – ele disse abrindo os olhos e a encarando de volta, ficaram ali uns trinta segundos antes que dois furacões entrassem pela porta.

- Scorp, scorp! – Lana e Árcade entraram gritando, os dois balançaram a cabeça, Rose voltou a olhar pela varanda e Scorpius olhou para os dois loirinhos.

- Calma, calma. O que foi? – ele perguntou.

- Tia Astória acabou de terminar de fazer brownes e está chamando vocês para comer – a menininha explicou.

- Ela só nos deixa comer se chamarmos vocês e todos os outros antes – o menino disse e os dois saíram porta afora.

- É isso que dá transformar os dois em meninos de recado – Scorpius sorriu e percebeu que Rose ainda olhava pela varanda – Weasley, Weasley? – ele chamou e ela balançou a cabeça antes de olhá-lo.

- Então é melhor irmos, não? – ela disse se desencostando da varanda – Ah não ser que esteja tentando me matar com comida envenenada.

- Eu? Claro eu não, quando eu for te matar vai ser com algo mais trabalhado e original – ele disse a olhando superior.

- Hum – Rose desdenhou – Aposto que iria procurar em um livro algum maneira antiga de se matar alguém.

- Você ficaria surpresa em saber o quanto os livros ajudam nisso – Scorpius levantou as sobrancelhas.

- Não conte com isso – Rose sorriu superior balançando a cabeça.

- Hum, então não mentiram quando disseram que chamaram todo mundo mesmo? – Astória olhava avaliativa para os membros mais novos da família – Certo, podem pegar os Brownes depois de lavarem as mãos! – ela finalizou para os pequenos.

- Só nós aparecemos, mãe? – Scorpius perguntou confuso.

- Até agora sim, e alguns pediram pra levar para onde eles estão – ela bufou.

- Lá em casa nós meio que somos obrigados a comer juntos, as refeições principais – Rose comentou.

- Aqui também, mas esse é só um lanche – Scorpius comentou aproximando sua mão de um Browne, mão essa que rapidamente foi desviada com um tapa.

- As mãos primeiro – Astória falou e Scorpius e Rose seguiram para o banheiro mais perto, o menino aos resmungos.

Não apareceu mais ninguém depois disso e então ficaram apenas os cinco conversando enquanto comia; Rose nunca pensou que a mulher tão elegante e imponente da estação poderia ser tão legal e divertida, como era a mãe de Scorpius, ou que esse ultimo poderia realmente parecer tão parte de uma família, na verdade ela sempre imaginou o menino chato, certinho e frio da escola seria exatamente assim em casa, nunca pensaria que ele pudesse se preocupar com um irmão ou alguns primos.

- Então, Scorpius me contou que você já era apaixonada por ele quando ele te notou – Astória comentou como quem não quer nada assim que Scorpius saiu com seus primos para pegar alguns patinha para o lago congelado que havia no bosque.

- É, acho que não consegui esconder muito bem – ela disse sorrindo amarelo, acabara de perceber que caíra em uma armadilha.

- Bom, não gosto de rodeios – a mulher comentou – Você é a primeira garota que ele trás aqui ou que admite que está verdadeiramente namorando, geralmente ele só volta tarde, então parece que meu filhinho gosta de verdade de você – Rose se segurou para não falar nada, estava achando essa conversa muito estranha – Então não quebre o coração do meu menino, por favor, achei você divertida e legal e não iria querer fazer algo de mal contra você – o sorriso cordial da mulher não se alterou e Rose realmente ficou com medo, mas então lembrou que aquilo não era real então não teria de se preocupar.

- Claro que não – a ruiva assegurou.

- Bom – ela avaliou – e se lembre que ele pode ser bem frio e sarcástico, acho que a maior parte do tempo, mas também pode ser bem romântico, acho que foi isso que te chamou a atenção, não? – Rose assentiu não deixando de sorrir, mas não por ser verdade e sim pelo pensamento “Romântico? Scorpius?” estar passando por sua mente – Bom, só queria deixar claro isso, dizer boa sorte e falar que se precisar de qualquer coisa ou qualquer informação pode me mandar uma coruja, sei como meu filho pode ser fechado, o fato de eu só saber de vocês quando o jornal sair mostra alguma coisa – a mulher piscou.

- Claro, isso seria muito legal – Rose afirmou.

- E pode contar com a minha ajuda quanto ao negócio de rixa familiar e essas baboseiras – Rose riu, seu pai certamente não chamaria aquilo de baboseiras – e queria agradecer também, creio que a mudança no físico do meu filho tenha sido por sua causa, ele realmente estava precisando dar uma melhoria no físico dele, digo, ele já é lindo, mas se ele continuar se esforçando creio que logo, logo você vai ter que fazer vista grossa pra ele, se é que já não faz – Astória piscou novamente.

- Olha mamãe, Scorp fez meus patins ficarem azul! – Árcade disse sorrindo e entrando correndo com os patins nas mãos.

- Sua cor favorita, não? – o menino assentiu – Só, antes de ir, deixe-me te arrumar – ela disse e se abaixou colocando feitiços e mais feitiços de proteção no menino, sem contar fazer aparecer um tipo de gelatina transparente e fofa nos braços, joelhos e cabeça do menino e uma fina camada em suas costas e barriga.

- Ah mãe, assim eu fico gordo! – Árcade reclamou.

- Não, assim você fica protegido! – a mulher serrou os olhos – Lana, você é a próxima! – a mulher disse e a menininha se aproximou de cara emburrada recebendo a mesma proteção que seu primo.

- Bom agora vamos, é mais emocionante patinar quando ainda está um pouco claro – Scorpius disse pegando a mão do irmão e da prima e se precipitando para a saída, mas não sem antes recebera mesma proteção de gelatina no corpo – Valeu mãe! – ele ironizou antes de sair realmente, Rose apenas riu – Você ri porque não é com você, não Weasley?

- Claro que sim, você está muito engraçado com essa proteção mágica – Rose soltou uma risada.

- Nós também estamos engraçados? – Lana perguntou temerosa.

- Claro que não, vocês estão fofinhos – Rose sorriu – só ele está engraçado – e os pequenos riram.

- Traído por minha própria família, veja como é a vida! – Scorpius balançou a cabeça e os pequenos riram ainda mais.

.....

- Bom, até a escola, Rose, Sr. Potter – Scorpius disse voltando para sua casa.

- E ai, Rose, como foi a tarde no ninho das cobras? – Harry perguntou humorado.

- Até que foi divertido – Rose sorriu – Sem contar que sai sem ser envenenada, então já estou no lucro – e piscou.

- Verdade, mas é melhor irmos logo, sua mãe está olhando direto pro relógio e seu pai está quase mandando os aurores te buscarem – Harry sorriu e Rose estalou a língua desgostosa.

- Ah, eles sempre se preocupam de mais, não é como se eu fosse morrer ou algo assim quando sair de perto deles – ela murmurou e Harry riu.

- Por que você não viu a época de escola, seu pai já mergulhou em um lago congelado por mim e sua mãe já passou seu tempo livre me ensinando feitiços para me dar bem no torneio Tribruxo – Harry sorriu se lembrando – Aqueles dois só não me trancaram em um porão e esperaram tudo passar por que eu que tinha que fazer tudo acabar, nós tínhamos – Harry piscou e pegou a mão da menina – Como eu disse, vamos logo – e os dois desaparataram.







.....

N/a:E ai está outro cap :)

Espero que a Astória não tenha desapontado suas expectativas, Lana :)

Espero que gostem, hehe

Bjs, 

Bibi.

 

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