Mais alguém para salvar

Mais alguém para salvar



Capitulo XLIV


Nirlara tomou uma colher de sua “canja”, a qual se tornara muito mais interessante que s olhares curiosos que Rose e Scorpius lhe davam sem interrupções.


- E? – Rose incentivou.


- Acordei em uma sala escura, varias pessoas com roupas brancas estranhas cuidavam de mim, quando decidiram que estava bem me levaram a uma sala com apenas uma mesa e uma cadeira, na qual me sentei. Então dois homens e uma mulher vestidos de azul bem escuro entraram e começaram a perguntar da minha vida: Quem eu era, por que não estava em um tal de Registro Bruxo, como ninguém me conhecia, esse tipo de ciosa.


Nirlara tomou mais uma colherada.


- Depois do interrogatório voltei para a sala de inicio, demoraram dois dias para a mulher de azul parecer novamente, ela me contou que sabiam que tudo que disse era verdade, aparentemente estava sob efeito de alguma poção, e que haviam vários outros com histórias semelhantes às minhas por ali. Ela falou que de inicio não poderiam fazer nada para me ajudar a voltar para minha casa, e que não havia como comportar todos que apareceram ali então provavelmente iriam nos mudar dali.


- Por isso o pessoal aparecendo – Scorpius murmurou, Rose assentiu.


- Nos levaram para uma casa bem grande, conheci varias pessoas das pessoas com o passado como o meu. Três messes depois novamente o pessoal de azul voltou falando que não conseguiram avançar muito no nosso caso e então seriamos integrados à sociedade deles. – ela  fez outra pausa – Então outro homem de azul me ensinou o básico de como usar a varinha, eu ganhei uma e ganhei livros para estudar, alguns meses depois entrei em Hogwarts e conheci vocês – ela completou olhando os dois.


- Como ficou Hogwarts depois que partimos? – Rose perguntou.


- Um caos – a loira sorriu – O ano acabou com todos com medo, não acreditavam que um explosivo antigo poderia ter acionado do nada quando tantos outros alunos já usaram aquela passagem antes, e os quatro desaparecidos deixaram as coisas ainda mais instáveis. – ela disse séria – Voltei para a casa de antes, a qual em pouco tempo foi atacada e me trouxeram para cá.


 - Onde estão os outros que viviam lá? – Scorpius franziu o cenho.


- Não sei, mas me disseram que o escudo é inútil sem mim então estão fazendo testes para torna-lo mais útil – ela disse se arrepiando ao falar dos testes.


- Você diz seu irmão escudo? – Rose arregalou os olhos.


- Esse mesmo.


- Mas o que ele tem de tão importante? – Scorpius perguntou.


- Simples, tente me bater – Nrilara disse colocando a tijela no chão.


- Não vou... – Scorpius negou com a cabeça.


- É sério, me de um soco – ela disse divertida.


- Não – ele disse teimoso.


- Vou ter de bater em você?


- Essa eu quero ver – Rose sorriu.


- Bata logo – Nirlara exigiu.


- Não!


- Estou mandando – ela disse.


- Você não manda em mim.


- Anda logo, Scorpius – Rose revirou os olhos.


- Até você... – ele olhou Rose exasperado.


- Anda! – Nirlara fez cara de brava.


Scorpius então preparou um gancho de direita, mas quando estava prestes a atingir a garota um escudo apareceu entre seu punho e o rosto dela. Scorpius recolheu a mão dolorida e Nirlara sorriu. Tão de repente quanto surgira o escudo se fora.


- Que legal! – Rose disse animada.


- Só se for para você – Scorpius murmurou segurando a mão dolorida.


- Funciona até contra feitiços – Nirlara sorriu – Meu irmão sempre vai me proteger – seus olhos ficaram húmidos.


- É isso que eles querem com os testes então – Rose ponderou – A sua máxima proteção.


- Sim, e ver até onde vai essa proteção – ela disse sem sorrir, Rose colocou sua mão no ombro da garota tentando conforta-la. Nara a olhou, agradecida.


- Não vou deixar que testem-na de novo – Scorpius disse decidido com a garganta seca ao pensar nos tais testes.


- E o que pre... – Nara começou sem esperanças mas a porta do local de repente ser escancarada.


Pela porta passaram duas mulheres, uma com a idade mais avançada mas que exalava poder e maldade e uma garota que Rose e Scorpius, já não tão em choque, reconheceram de Hogwarts como a namorada de Bryan.


- Ora, ora, não é que Bryan estava certo e o namoradinho realmente apareceu – a garota disse olhando com os olhos brilhando para Rose.


- Ela é a “voluntária”? – a mais velha perguntou analisando Rose.


- Sim, é ela sim – os olhos da menina encaravam Rose com satisfação.


*****


Megara e Adam estavam dentro do quartel general dos Inominaveis, o qual era constituído de um grande espaço com, de um lado, uma área com sofás e mesinhas e do outro um pequeno palco e uma área limpa. Cercando o local, ao invés de parede haviam portas, três andares de inúmeras portas.


- Um dia você tem que me ensinar esse feitiço – Megra ainda ficava maravilhada de como conseguiam sair da Grécia e chegar em Londres apenas passando por uma porta.


- Se você não se metesse em tanta confusão, poderia conhecer em uns dois anos – ele disse olhando para as portas, todas pareciam iguais.


- Não foi minha culpa – ela disse emburrada.


- Seu primo, sua culpa – ele sorriu e começou a subir uma escada à direita.


- Não era para você ser meu guia? Você que tinha que me refrear – ela cruzou os braços, vitoriosa.


- Enfim – ele disse parando em frente a uma porta – Pegue aqui nossas capas enquanto ou tento achar alguma informação – ele completou apontando para a porta atrás de si e seguindo para a esquerda.


Depois de uns quinze, minutos Megara saiu da sala, fora difícil em meio de todos os sobretudos ali, mas ali estava ela com os certos, se sentia bem em vestir aquela peça novamente. Ficou esperando por um tempo até ouvir um barulho e ver Adam sair caindo de uma porta no primeiro andar.


- O que aconteceu? – ela perguntou se aproximando do amigo.


- Não importa, mas sei onde devemos ir – ele sorriu se levantando e tirando poeira de suas vestes.


- E onde seria? – ela perguntou entregando a capa ao garoto que se vestiu sorrindo.


- Aqui em Londres mesmo, na Mansão das Garças – ele disse e então voltou a sua faze séria – Mas temos que agir rápido e em surdina, haverá uma missão para lá hoje a noite, e pelo visto é uma das grandes.


- Certo – ela disse e ambos seguiram para uma das únicas portas constante, que sempre dava no Ministério da Magia.


*****


- Não acredito! – os olhos de Brandon estavam arregalados, assim como os de Tammy.


- Aquiles são Trols Montanheses? – ela perguntou olhando para um grupo de gigantes feios que estavam sentados encostados nas paredes, pareciam exaustos.


- E aqueles são vampiros? – Tammy perguntou aliviada por estarem invisíveis, estes também pareciam cansados.


- O que será que aconteceu com eles? – Brandon perguntou notando, assustado, um unicórnio no chão respirando muito pausadamente.


- Não sei, mas coisa boa não deve ter sido – Tammy disse fechando a porta atrás deles.


- Acha que é seguro aparecer? – Brandon perguntou olhando todas aquelas criaturas, muitas delas potencialmente aterrorizantes.


- Estão todas cansadas, parecem que um simples feitiço poderia fazê-las desmaiar – Tammy disse desfazendo o feitiço que estava sobre si.


Assim que os dois se revelaram, as criaturas os olharam assustados e muitas tentaram fugir para o outro lado do grande salão em que estavam. Tammy e Brandon se olharam com uma sobrancelha levantada e um tremor passou por Tammy, afinal, o que aconteceu com aquelas criaturas deve ter sido algo muito, mas muito ruim.


- Se acalmem, não faremos nada de mal – ela disse tentando de aproximar.


- Não acreditamos em vocês, humanos são venenosos – um duende disse os olhando desconfiado.


- Acham que só porque tem varinhas podem fazer tudo! – um vampiro disse, estava escorado em uma vampira.


- Não somos assim – Brandon disse ultrajado, um duende fez um barulho de descrença.


- O que ele quer dizer é que nós – Tamy disse apontando a si mesma e ao amigo – Não viemos para causar nenhum mal, juramos.


- É, juramos – Brandon disse mesmo não gostando do jeito que foram tratados.


As criaturas relaxaram um pouco, mas continuaram alertas.


- O deixou vocês assim? – Tammy perguntou chegando perto do unicórneo e acariciando sua crina, Brandon estava logo atrás dela com a mão em seu ombro, protetoramente, olhando para todos os lados tentando saber o que estava acontecendo.


- Não sei ao certo – um centauro respondeu se aproximando, sentiu mais segurança vendo que o unicórneo confiava na garota – Algumas vezes alguns humanos aparecem e levam alguns de nós, à força se necessário – ele disse pesaroso desviando o olhar de Tammy.


- Onde os levam? – Brandon pergunta interessado.


 - Nos imobilizam em uma cadeira ou em pé mesmo, apesar de não precisar, pois logo depois sentimos como se tivessem sugando parte de nós e desmaiamos de qualquer forma – ele disse rápido.


- Isso é horrível – Tammy fica inconformada e se levanta – Temos que fazer algo! – ela diz encarando Brandon, o qual a leva para um lugar mais distante para conversarem.


- O que podemos fazer é descobrir como sair daqui e alertar as autoridades – ele disse baixo.


- Mas eles precisam de ajuda agora! – ela diz olhando as criaturas com preocupação.


- Então, nós não somos a ajuda que eles precisam, eles precisam de profissionais! – Brandon faz a menina o encarar.


- Estão tão frágeis – ela diz com pesar.


- E é por isso que precisamos de ajuda – ele diz a abraçando – Sei que quer salvar o mundo, mas agora precisamos de um pouco de sangue frio.


- Isso é coisa da Grifinória – ela ri um pouco.


- E ser frio aparentemente é da Sonserina, então aja como tal! – ela a solta a olhando divertido.


- Ok, vamos salvar os pombinhos primeiro então – ela diz voltando para as criaturas – Vamos buscar ajuda, voltamos o mais rápido possível.


- Sei – o duende que falou pela primeira vez se manifestou.


- Boa sorte – o centauro sorriu para ela.


- Vamos – Brandon disse pegando a mão dela e os encantando novamente – Acha que já deu o tempo?


- Se não deu, logo eles aparecem – Tammy disse voltando pelo corredor.


*****


- É mesmo ele ali? – Albus perguntou com as mãos tremulas, Elizabeth já havia tirado o feitiço de ambos para saber onde estava seu amigo.


- Não sei se é mesmo ele, mas parece – Elizabeth disse incerta segurando o braço do amigo.


Eles estavam em uma sala extensa com muitas camas de hospital, quase todas estavam ocupadas por pessoas em uniformes azul-escuro como a noite, os uniformes que os aurores usavam. Albus olhava fixamente para uma cama próxima em especial, na qual um homem parecido com ele, mas com uma cicatriz na testa, ressonava.


- Ele está vivo! – Albus disse com poucas lagrimas caindo de seus olhos.


- Acho que é mesmo muito difícil acabar com o Menino que Sobreviveu – Elizabeth sorriu.


- Pai? – ele chamou se aproximando do homem, Albus o balançou de leve – Pai? – ele chamou novamente.


- Acho que estão sobre algum encanto, Al – Elizabeth diz colocando a mão no ombro do amigo.


- Mas de alguma forma ele tem que acordar! – Albus diz balançando violentamente depois.


Depois de um tempo fazendo de tudo fisicamente para seu pai demonstrar alguma reação, Albus decidiu partir para os feitiços, lançava todos os feitiços de incomodo e de revigoramento que conhecia, mas Harry não se mexia por nada.


- Acho que não é nada que conheçamos Al – Elizabeth diz triste abaixando o braço de Albus que se preparava para lançar um novo feitiço.


- Mas ele está tão perto – Albus olha seu pai com dor – Só imagino como minha família ficou ao saber de nosso desaparecimento. Papai, que sempre sabia salvar o dia, precisava ser salvo e eu ainda os preocupando mais.


- Tenho certeza que todos estão bem – Elizabeth sorriu fraco para o amigo – Ficarão ainda melhores ao saber que ambos estão bem.


- Bem não é a melhor palavra – Albus diz olhando para o desacordado pai.


- Pois tenho certeza que logo será – ela apertou rapidamente o ombro dele.


- Rose vai desmaiar quando souber – ele disse olhando para algumas camas mais a frente e vendo seu tio Rony.


- Temos que contar logo e não apenas para ela, mas para alguém que saiba como livrar a todos – Elizabeth disse – Vamos voltar, já temos uma escada, Brandon e Tammy devem estar esperando.


- Ok – Albus suspirou – Já volto para salvá-lo, pai – Albus diz dando um beijo na testa  de seu pai e seguindo sua amiga.


Já disfarçados, voltaram pelo mesmo lugar que vieram, trombando com Brandon e Tammy no local de encontro.


- Vocês não vão acreditar no que encontramos! – Brandon e Elizabeth sussurraram ao mesmo tempo quando os quatro já estavam bem perto, ainda invisíveis.






******

n/A: Ai está o novo cap :)

Oi Lana :) Há, eu sempre iaginei como seria se realmente pudessemos mexer com o universo dos livros, daí vem a ideia, hehe. A fic tá chegando no desfecho, logo saberá de tudo, se é que já não desconfia ;). Muito obrigada pelos eligios *-*. (Minha irmã também agradece ;)).

Espero que gostem :D 

Bjs,

Bibi. 

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Os mistérios estão começando a se resolver... Mas onde a Mione está ? Não sei porque, mas isso me fez lembrar que Mione é inteligente demais pra ter sido pega e continuar sumida. Tenho quase certeza de que ela vai aparecer e provavelmente será a ajuda que eles precisam. Bem, gostei do fado do irmão da Nirlara ainda protegê-la e acho que eles vão usar Rose e Scorpius para um proposito pareciso ? Bem, ainda não consigo entender realmente o que eles vão fazer, mas achei tudo genial. Eles estão meio que sugando a vida dos seres encantados, estão realizando testes em todos, deixaram Ron e Harry desacordados... Algo muito forte vai acontecer ai, acho que essa é a única certeza que eu tenho. E é claro, que Adam e Meg vão se intrometer e tentar fazer algo pelos seis. Não sei exatamente no que vai dar isso, a cada minuto mais perguntas aparecem em minha mente, como essa namorada do Bryan, que finalmente se revelou como a garota que espirrou o perfume em Rose - bem, pelo menos foi o que ficou super claro - só não sei ainda o que todos eles estão fazendo envolvidos nessa trama! A história se torna mais instigante a cada capitulo e esse mistério, uma hora dessas, vai me matar. Parabéns pelo capitulo e desculpa a demora pra comentar.. .F&B  me deixou na mão por uns dias!Beijoos! 

    2014-03-13
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