Na iminência



Capitulo XLIII


Scorpius sorriu por um momento guardando a varinha e levantando as mãos, mas logo voltou a ficar sério quando duas varinhas encostaram em sua nuca e vozes mandaram ele começar a andar, seguia para a grande mansão. O loiro entrou em uma sala bem sofisticada e lá um homem de meia idade o olhava sério ao lado de, Scorpius ficou surpreso em constatar, Bryan.


- Que bom que seguiu nossas instruções – o homem disse – Entregue sua varinha, assim como os objetos, por gentileza.


 Scorpius retirou um por um dos objetos de sua bolsa colocando logo a frente, no chão, sendo que seus movimentos estavam sendo seguidos por todos ali. Quando terminou colocou sua varinha junto e deu um paço para trás, nesse mesmo instante suas mãos foram fortemente amarradas atrás de suas costas e tudo escureceu.


O garoto acordou em um local escuro e sua cabeça doía, se sentou tentando ver o que havia a sua volta. Estava, com certeza, em um porão dentro de um tipo de prisão, e sua mochila não estava mais consigo.


- Scorpius! – alguém o abraçou forte, era Rose, ele sorriu a abraçando de volta.


- Oi! – ele respondeu.


- Espera! – ela o soltou – O que faz aqui? Você esta seguindo aquele bilhete? Esta louco? – ela disse arregalando os olhos e o batendo até ele a segurar.


- Você está louca! – ele disse – Vim te salvar! – ele disse a soltando.


- E quem irá te salvar? – ela disse e deu mais um soco em seu braço – Não me chame de louca.


- Você realmente acha que deixariam vir aqui sozinho? – ele disse tirando seu colete e forrando sua mão direita.


Do bolso esquerdo se suas vestes tirou sua varinha, e do direito irou quatro bolinhas coloridas e meios transparentes. Rose sorriu.


- Eles devem adorar viajar assim – ela brincou.


- Pensei que se fizesse exatamente o que pediram, não desconfiariam de meus bolsos – Scorpius sorriu.


- Mas isso são é muito perigoso? – Rose perguntou receosa.


- Sim, mas sem eles não conseguiríamos nem chegar aqui, acho que merecem essa aventura – Scorpius disse – Sem contar que estaríamos mortos se não cumpríssemos o plano.


- Vocês tem um plano? – Rose levantou uma sobrancelha.


- Claro! – Scorpius fingiu-se ultrajado – Não achou que iriamos simplesmente entrar aqui e ver o que acontece, não somos tão desleixados como você! – Scorpius piscou para a ruiva.


- Blá blá – ela desdenhou – então o inicie, já estou ficando cansada daqui!


- Se me permite! – ele revirou os olhos colocando as bolinhas no chão fora da sela e libertando seus amigos.


- Eu nunca vou me acostumar com essas viagens estranhas, é somo se tivesse aparatado sem saber o destino – Tammy disse olhando ao redor.


- Para de reclamar – Albus disse a olhando divertido – Parece uma velha!


- Emfim, minha varinha – Brandon pediu estendendo a mão para Scorpius que simplesmente a entregou.


- Beleza, a porta é ali – Scorpius apontou para a grande porta de madeira – Estava desacordado então não sei que direção é a saída, mas há uma janela aqui atrás, então saiam e nos busquem por ali – ele completou rápido.


- Wow, posso ir junto? – uma voz animada perguntou ao fundo.


- Nara? – todos perguntaram de olhos arregalados a olhando.


- Bom, agora que já nos conhecemos melhor podem me chamar por meu nome verdadeiro, Nirlara – ela sorriu.


- Você é a princesa da história que me contou ontem? – Rose perguntou se perguntando como não percebera antes.


- Tecnicamente sim – ela sorriu amarelo.


E então eles ouviram alguém abrir a porta, rapidamente os quatro fora da sela fizeram um feitiço em si para desaparecerem aos olhos dos outros e os dentro fizeram cara de paisagem.


- Hora do almoço – ele disse fazendo três tigelas com algo como uma canja dentro passarem pelas barras e seguirem aos prisioneiros – Aproveitem o especial! – ele completou rindo, saindo dali e fechando a porta.


- Vocês ainda estão ai? – Rose perguntou, mas ninguém respondeu.


- É, eles não perderam a oportunidade – Scorpius comentou olhando com nojo para sua tigela.


- Coma, parece nojento, mas pelo menos sustenta e lembra o mínimo do sabor de frango – Nara sorriu.


- E você, enquanto não aparecem para nos tirar daqui, explique o fato de você vir de uma história infantil – Scorpius disse tomando uma colher com uma careta.


Nara suspirou.


*****


- Ok, acho que ele se foi – Albus sussurrou e todos tiraram o feitiço de si – Ok, que tal se eu e Liz formos por aquela direção e vocês dois pela outra? – ele disse apontando para a esquerda – Voltamos em vinte minutos e contamos o que encontramos.


- E essa porta? – Tammy apontou para uma porta do lado da que saíram.


- Não vai dar para entrar, tem gente – Elizabeth disse pontando para a fresta em baixo da porta que indicava que havia luz ali.


- Se não acharmos uma saída, tentamos ela Albus propôs.


- Parece o melhor – Tammy disse maneando a cabeça.


- Ok, vamos então – Brandon disse pegando a mão de Tammy – Essa casa me dá arrepios – ele completou se tornando invisível novamente, Tammy seguiu seu exemplo.


- Ele tem razão – Elizabeth disse olhando para o seu caminho e tremendo levemente.


- Somos Grifinórios – ele sorriu tentando encorajá-la – Nada pode nos ameaçar – ele completou a pegando pela mão também.


Logo ambos desapareceram também.


*****


Foi uma longa conversa e nunca tinha visto seu pai tão desapontado, mas sabia que tinha feito o certo, aqueles garotos já tinha se arriscado de mais. Adam olhou seu pai dar ordens e mandar patronos por varias horas, mas enfim ele parou suspirando e o olhou, de repente seu pai parecia mais velho e cansado.


- Os agentes infiltrados e os mais experientes de campo estão de olho – ele disse – Parece que aquele livro que ajudaram a resgatar era muito importante e ajudou um pouco as investigações – ele então assumiu a uma posição firme – Entretanto vocês demoraram a contar, puseram a vida de jovens em perigo e podem ter contribuído para a organização avançar ao recuperar aquele livro.


- Mas... – Megara tentou intervir.


- Não - Adam a conteve continuando a olhar o chão.


- Não posso fazer nada a não ser afastá-los do cargo por um período indeterminado – o pai de Adam continuou – Portanto entreguem suas capas e estão dispensados, a saída é por aquela porta – ele disse desviando o olhar dos dois por um momento e apontando para a direita – Adam, você pode voltar para a casa de sua mãe – ele disse e saiu da sala. O loiro soltou a respiração.


- E agora? – Megara perguntou o olhando.


- O que ele disse, entregamos as capas e saímos – ele disse duro retirando a peça de roupa.


Capas de inomináveis eram diferentes, tinham mitos bolsos escondidos com vários segredos e cada uma era única, era tarefa de cada inominável descobrir tais bolsos e o que possuem ou então colocar o que quisessem. Tais bolsos eram indetectáveis.


Megara o seguiu deixando, com pesar, seu casaco na mesa do chefe com a de Adam e o seguindo pela saída, a qual os levara a um bosque no interior da Grécia.


 - O que fazemos agora? – ela perguntou.


- Eu vou para a casa, imagino que você deva fazer o mesmo – ele disse se afastando dela.


- Não vamos pelo menos falar uma ultima vez com os outros, digo, eles estavam bem machucados quando os deixamos – ela disse tentando o fazer ficar, não queria que ele de despedisse bravo com ela, precisava de tempo para se desculpar.


- Eles se viram sozinhos, provavelmente estão tentando descobrir o paradeiro de Rose – ele disse aparentando que não se importava – O que será difícil e até lá nossa ex-equipe já terá salvado ela.


- Mas e se eles decidirem fazer algo perigoso? – a castanha perguntou – Digo, pelo que vi deles parece que não possuem freios em suas ações.


- Eles nem sabem onde procurar – Adam disse depois de um tempo se virando para ela.


- Eles entraram naquele restaurante, será que não ouviram nada? – Megara perguntou ilutando contra um sorriso de perceber que ele estava se convencendo.


- Não são tão malucos assim – ele disse com desdém.


- Serio que você está dizendo isso de pessoas que são consideradas mortas por ai? – ela sorriu sabendo que tinha ganhado.


- Ok, mas depois cada um para sua direção – ele disse e ela ofereceu sua mão o que ele aceitou e ambos desapareceram do lugar.


*****


Albus andava a frente e só sabia que Elizabeth estava junto dele por suas mãos firmemente entrelaçadas, andavam por um corredor que acabou em uma virada para a direita. Andando por lá viram uma porta que dava em um banheiro na parede da direita e uma escada que subia um andar logo em seguida, Rlizabeth apertou a mão de Albus em contentamento.


- Vamos logo, estou morrendo de fome – um homem perguntava divertido a outro saindo de uma grande porta que ficava no final do corredor.


- E quando você não esta? – outro disse aparecendo atrás do primeiro.


- Vamos! O almoço já deve estar pronto – o primeiro disse se apressando para a escaada.


- Mas lembre-se que outros, como eu, comerão também! – ambos sumiram escada a cima.


- O que acha que tem ali? – Albus sussurrou.


- Eu não vejo onde está apontando – Elizabeth respondeu divertida.


- Atrás daquela porta – ele revirou os olhos.


- Vamos ver! – ela disse o puxando.


- Mas e se tiver alguém? Aqueles dois podem não ser os únicos ali – Albus disse hesitante.


- Acho que vale a tentativa – ele balançou a cabeça pensando nos perigos que a curiosidade da amiga pode leva-los – Wow! – ela exclamou abrindo uma fresta e olhando – Não é nada, vamos esperar os outros.


- Não, agora quero ver também – Albus tentou passar por ela para ver melhor enquanto ela o puxava para longe dali.


Albus era mais forte que a amiga, mas na “luta” momentânea dos dois, Albus acabou batendo na porta que se abriu um pouco mais. A ultima coisa que Elizabeth sentou antes de ele se desvencilhar dela foi o corpo dele ficar duro por um instante. Uma vez perdido o amigo, Elizabeth apenas respirou fundo e entrou na sala fechando a porta.


*****


Brandon e Tammy andaram por um longo corredor com apenas uma porta à dieita logo antes de o próprio corredor fazer uma curva para a mesma direção.


- Será que a escada está atrás dessa porta? – Tammy perguntou.


- Só há um meio de saber – e ele girou a maçaneta.


- Não! E se tiver alguém ai – Tammy se sobressaltou, Brandon encostou o ouvido na porta, escutou apenas um barulho parecido com o de relógio.


- Não ouvi voz alguma – ele disse e tentou abrir a porta – Está trancada – ele bufou.


- Vamos continuar então – Tammy suspirou.


- Alohomora? – Brandon pegou sua varinha.


- Sabe como trancá-la novamente depois? – Tammy levantou uma sobrancelha mesmo sabendo que o amigo não veria.


- Não – Brandon desanimou.


- Vamos continuar, se não virmos alguma escada tentamos o feitiço – a Metamorfoga sugeriu.


- Ok – e ela tomou a dianteira.


Ao virarem o corredor, no entanto, viram que havia apenas uma porta no final de um longo corredor.


- Tomara que essa ao menos esteja aberta – Bandon disse enquanto os dois rapidamente seguiam para a porta.


- Tenha cuidado – Tammy disse quando chegaram ao destino.


*****


- Será que estão dormindo? – Megara perguntou quando chegaram perto da mansão grega dos Malfoy e não viram movimentação alguma.


- Talvez só estejam cansados de tudo – Adam disse – Melhor voltarmos e não atrapalhar – ele disse parando de andar.


- Para, vamos só dar uma olhada – ela disse o puxando.


- Se você insiste – ele disse deixando ela o guiar para a porta.


- Olá, alguém ai? – ela o soltou e entrou sussurrando, nada foi ouvido, ela perguntou de novo com uma voz mais alta, novamente ninguém se manifestou, e então ela gritou, mas não obteve resposta novamente.


- Devem estar em outra parte da mansão – Alam deu de ombros.


- Vamos encontra-los então – ela disse e o puxou para dentro.


- Homenum revelio – Adam fez o feitiço rapidamente, não houve nenhuma manifestação além da deles próprios – Será que voltaram para a Inglaterra sem falar?


- O problema é o que eles fariam por lá – Megara balançou a cabeça preocupada.


- Não é como se eles fossem se jogar no perigo sempre – Adam disse revirando os olhos.


- Depois de tudo que viu realmente acredita nisso? – ela balançou a cabeça procurando algo que indique onde eles foram.


- O que acham que eles deixariam por ai? – Adam perguntou olhando em volta.


- Um bilhete, um encanto, um indicio, qualquer coisa – ela revirou os olhos.


- Como esse bilhete em cima da mesinha de canto? – Adam perguntou levantando o papel.


- Você podia ter dito antes! – ela disse pegando o papel da mão dele e lendo – Falei que eles correm atrás de perigo – ela disse balançando a cabeça e entregando o bilhete ao amigo.


“Fomos atrás de Rose. Muito obrigado pela ajuda a entrar na mansão. Não se preocupem. Até mais, Scorpius.”


- Putz! – Adam reclamou batendo de leve a mão na face.


- Temos que salva-los – Megara disse arregalando os olhos.


- Não! – ele a olhou – Não podemos nos envolver mais, profissionais já estão na missão.


- Mas eles são nossos amigos, se saírem machucados a culpa é nossa – ela disse o encarnado também.


- Como seria nossa culpa? Eles que estão procurando perigo.


- Nós os ajudamos a fazer sei lá o que na mansão, se não tivéssemos ajudado, ainda estariam tentando entrar lá – ela sorriu vitoriosa.


- E como espera encontra-los? – ele disse cruzando os braços.


- Eu sei que você entrou muito antes no programa de Inomináveis e sabe como encontrar informações – ela disse o olhando divertida.


- Não deveríamos fazer isso – ele disse desviando os olhar dela, nervoso.


- Já estamos dispensados mesmo, não há mais nada a perder – ela disse tentando fazê-lo a olhar.


- Você é tão insistente – ele a olhou balançando a cabeça.


- E é por isso que você me adora! – ela disse sorrindo animada.


- Já estou ferrado mesmo – ele disse apontando para uma porta com a varinha e passando por ela com Megara ao seu encalço.



******

n/A : Está ai mais um cap. 

Oi, Lana, que bom que gostou da história, minha irmã ajudou a escrevê-la, hehe. Sim, ela vai ter algo a ver com o que está acontecendo, mas não tudo. Esse capitulo o bicho não pegou muito, mas no próximo vai, pode esperar :) E, como sempre, muito obrigada pelos eligios *-*

Espero que gostem do capitulo!

Bjs,

Bibi 

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh você voltou *-* Tava esperando por isso. E que capitulo. Eu nunca imaginaria que Nara era a  princesa Nirlara... Deve ser uma loucura ser tirada de uma história infantil, mas isso eu já tinha pensado. Caramba! Achei genial! A história está caminhando para um momento muito bom. Quero saber como eles sairão dai,  que vai acontecer com Nirlara, quem foi que enfeitiçou Rose... E como tudo isso vai acabar. Merlin, nem preciso dizer que você escreve super bem e que a fanfic se torna mais apaixonante e viciante a cada capitulo! Minha curiosidade só aumenta e agora com essa história quero mesmo saber quem está por trás disso e porquê. Bem, você arraso com o capitulo, como sempre. E eu espero mais. E parabéns pra sua irmã também, talento tá no sangue :) Beijoos! 

    2014-02-01
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