Uma Caverna que Honra seu Nome

Uma Caverna que Honra seu Nome



Capitulo XXXII


- Olha – Rose disse arregalando os olhos – Está bem ali! – ela apontou – Vamos! Vamos! – ela disse se apreçando para o local, ou pelo menos o máximo que conseguiu antes de Albus segurar seu braço.


- Calma, menina – Albus disse sério – Vamos com calma – ele completou, sabia que sua prima queria desesperadamente se ver livre da maldição, mas lembrava também que a carta dizia que a pessoa teria de ter controle de suas emoções caso contrário sairia louca dali e ele não queria aquilo para sua priminha.


- É, está muito ansiosa – Elizabeth sorriu com uma ponta de preocupação.


- Claro que estou, quando chegar lá, vou tirar minha maldição e nunca mais vou matar ninguém – ela disse piscando os olhos para espantar lágrimas.


- Ok, vamos, mas vou segurar sua mão, mocinha! – Albus disse pegando a mão da menina que bufou, Scorpius soltou um riso abafado, mas quando Rose se virou ele fingiu que não era com ele.


- A praia de manhã é tão calma, parece um paraíso, não? – Tammy disse ao reparar a imagem ao seu lado.


- Quase paradisíaco – Brandon comentou notando as tendas que começavam a se erguer do nada.


- Olá – Albus disse para um dos homens em sentido a frente da boca da caverna.


- Hum, ingleses, olá para vocês também – o homem sorriu com sotaque forte.


- Então, essa é a Caverna dos Pesadelos? – Albus perguntou interessado.


- Sim, é ela sim – o guarda sorriu – Mas não é permitido a entrada, ela ainda está sendo investigada pelo Governo Português – o homem frisou.


- Ah, tio, você disse que nós íamos entrar! – Scorpius disse olhando para Albus emburrado.


- Podemos tirar uma foto na frente pelo menos? – Brandon perguntou entusiasmado.


- Claro, se quiserem, tiro de todos juntos – o guarda disse solicito.


E todos posaram para a gente da boca e o homem tirou uma foto deles sorrindo e depois rindo por Rose ter pulado em Scorpius e o fazendo cair com ela em cima.


- Que ideia foi essa, Kim? – Scorpius perguntou tentando tirar a areia de suas roupas.


- Não sei, apenas me deu vontade – Rose comentou sorrindo assim como o guarda que entregou a câmera a Tammy e voltou para o seu posto – Tive um plano! – ela sorriu.


- Para entrar? – Albus se espantou, o grupo agora ia em direção à orla da praia.


- Claro! – Rose sorriu ansiosa.


- Ok, mas não quero você entrando na caverna – albus cruzou os braços.


- Mas... – Rose começou, Scorpius sorriu debochado.


- Nem você, Scorpius, você não é o mais indicado! – Tammy cruzou os braços.


- Mas eu... – ele a olhou com uma cara indignada.


- Não, eu vou com Tammy, somos o que melhor controlamos a emoção aqui – Brandon disse.


- Ainda não entendo o apelido que me deu – a menina disse fuzilando o outro com o olhar, o qual apenas se desculpou com o olhar.


- Não, mas... – Rose tentou novamente.


- Sem mais, isso não é uma brincadeira – Elizabeth entrou na conversa – Vocês não são os melhores indicados segundo a especificação da mãe dele.


- Mas... – Scorpius tentou, mas os outros quatro estavam resignados, ele e Rose bufaram.


- E ai, ainda tem um plano? – Albus sorriu.


- Sim e vou precisar de sua capa – ela disse – e nem venha dizer-me que não está com ela, sei que seu pai ma dou você a levar para qualquer lugar que fosse – ela completou antes que Albus protestasse.


- Não, é a capa do meu pai, ele mandou ficar comigo – Albus disse com uma sombra nos olhos e soltando uma mínima lágrima, Rose o abraçou.


- Eu sei, primo – ela disse compreensiva – E é por isso que eu peço, tenho cetesa que as cartas estão nos levando para o lugar onde está o meu e o seu pai, e se ela quer que peguemos o livro, é exatamente isso que devo fazer – ela completou o soltando, Albus respirou fundo e por fim, acabou, relutantemente, entregando a capa.


- Agora eis o que faremos! – Rose disse e depois começou a explicar o plano com o resto do grupo.


.....


- Vamos, só mais um pouco – uma menina se esgueirava pela entrada da caverna, o guarda olhava para o outro lado então ela conseguiria passar sem problemas, ou foi o que ela quis.


- Menina, menina inglesa! – o guarda chamou, logo todos os guardas prestavam atenção nele, o garoto tentou driblar os guardas, mas homem já estava segurando seu braço – Você não pode entrar ai! – o guarda negou.


- Se me soltar posso provar que consigo – a menina comentou.


- Não, não pode – o guarda afirmou – Nem você, nem seu amiguinho ali – o homem comentou apontando para um canto onde um garoto tentava se esgueirar pela confusão.


 O garoto até tentou fugir, mas outros guardas já estavam o emboscando.


- Ah, mas nós só queremos ver o que tem lá dentro – chorou a menina.


- É, rapidinho – o garoto disse desistindo de tirar seu braço das mãos do guarda.


- Nem pensar, essa caverna é amaldiçoada, nunca...


- Kim! – eles ouviram um grito – Nick! Onde vocês estão? – as “crianças” abaixaram as cabeças – Por favor, apareçam, eu não quero mais brincar! – e Elizabeth apareceu com umas poucas lágrimas caindo – Ah, achei vocês, pensei que tivessem se perdido, titio e está louco atrás de vocês – ela completou abraçando os dois.


- O que, você contou para ele? – o menino arregalou os olhos.


- Bom, crianças, acho que meu trabalho será feito por outra pessoa – o guarda disse sorrindo – onde está seu tio, menina? – ele perguntou para a morena que o levou para o outro lado.


.....


Enquanto isso, invisível para qualquer pessoa, um casal aproveitou a distração dos guardas e se esgueirou, lentamente para dentro da caverna.


- Não empurra! – Scorpius sussurrou tão baixo que apenas Rose ouviu.


- Então anda, sua lesma – Rose disse no mesmo tom, pouco a pouco entravam mais a fundo da caverna, pouco a pouco afinal eram dois adolescentes sob apenas uma capa, estavam espremidos.


- Finalmente – Rose disse saindo da capa.


- Baixo, Rose, sua voz pode ecoar pela caverna! – Scorpius a repreendeu e dobrando a capa – Quer dizer, Weasley.


- Não controla mais o que fala, Malfoy – Rose sorriu frisando o sobrenome do menino.


- É só costume, Weasley – Scorpius deu de ombros, mas frisou o sobrenome da garota também – Agora será que dá para se calar, acho que vi algo ali no fundo – Scorpius completou espremendo os olhos para tentar ver mais ao fundo.


- Acende sua varinha, gênio – Rose disse com desdém.


- Não, e se for... – mas Rose já tinha sussurrado Lumus, Scorpius só conseguiu ouvir um grito abafado e uma varinha caindo no chão, antes de sentir alguém se escondendo atrás de si – O que foi? O que você viu?


- Era, bom, era uma – Rose disse não conseguindo formar uma frase, ela tremia muito – era uma, uma aranha giante, quer dizer uma acromântula, faz alguma coisa! – Rose disse ainda tremendo muito, Scorpius estancou.


- Ok, então fica quieta – não se ouviu nada – vou acender minha varinha – Scorpius sussurrou sentindo a garota enterrar sua cabeça em suas costas e assentir – Três, dois – ele disse e sua varinha emitiu um brilho forte, mas não havia uma acromântula em lugar algum.


Havia sim uma cobra gigante de olhos fechados, ela estava com a boca aberta e preparava-se para o bote quando se conteve fechando sua enorme boca e recuando um pouco, ela sibilava.


- O quê? Podia jurar que tinha uma aranha gigante ali – Rose disse espiando e encontrando a cobra, Scorpius estava paralisado e olhava para a cobra com os olhos arregalados, seu coração estava acelerado e ele estava suando muito – Malfoy, o quê? O que está acotecendo?


- A cobra... fala... eu – ele sussurrou.


- Como? – Rose perguntou.


- Ela está falando comigo – ele disse, parece que entendeu o que acontecia e agora sua cara era tomada pelo horror – Eu... eu não posso falar com cobras! – ele balançou a cabeça.


- Malfoy, não estou entendendo nada! – Rose disse irritada – estamos no meio de lugar nenhum, existe um basilisco pronto para nos matar e você não está falando nada com nada!


- Não, eu terminantemente não posso falar com cobras! – Scorpius disse bagunçando os cabelos, nessa hora Rose percebeu que algo o perturbava, ele quase nunca bagunçava os cabelos – Eu não, devo estar louco, sim, estou em um delírio! – ele disse com um tom de desespero – Me acorde agora Weasely! – ele se virou para a garota, quase que como uma suplica.


- Se acalme, Malfoy! – ela disse olhando o garoto em choque – É apenas um... – ela se virou para o monstro, mas a pouca iluminação da varinha virada de Malfoy mostrava novamente uma acromântula – O quê? – e então ela entendeu o que estavam enfrentando – Malfoy, olhe para o monstro quando eu contar três, certo?


- Mas eu não quero fa...


- Só olhe! – Rose mandou – Um, dois, três! Riddikulus! – ela disse e a aranha adquiriu um pelo macio, estava toda cheia de enfeites e até exalava um perfume cheiroso. Rose e Scorpius começaram a rir, seja pelo animal enfeitado, seja pelo alívio ou pela situação estranha, eles riram muito, até começarem a ter que limpar lágrimas do rosto já estirados no chão, nesse meio tempo o animal sumiu.


- Parece até que ela tinha sido atacada por aquele artigo Maquiagem para Chatos dos seus tios – Scorpius conseguiu falar entre as risadas, Rose riu ainda mais confirmando.


- Bom, será que esse foi o desafio? – Rose perguntou ando os dois conseguiram parar de rir tanto.


- Provavelmente não, pode ser bem fácil para alguém mais atento – Scorpius comentou, Rose então o olhou e soltou mais um riso.


- Lindo cabelo, Malfoy! – ela comentou acendendo sua varinha, o menino soltou um muxoxo e começou a tentar arrumá-los novamente – E por falar, nada sairá daqui, ok? – Rose tentou parecer séria, mas o loiro sabia que era mais por ele, afinal todos sabiam do medo dela de aranhas.


- Combinado, Weasley –Scorpius sorriu minimamente – e obrigado.


- Sempre que quiser – Rose disse – e tiver um monstro envolvido no meio – ela completou piscando.


- O mesmo – ele sorriu minimamente também – Agora vamos, quero ver o que esse tal mago tem para nós tem de mais.


Entretanto não se passou dois minutos antes que o lugar começasse a esfriar e a atmosfera mais triste de repente.


- Você está sentindo isso? – Rose perguntou esfregando os braços.


 - Sim, ou saimos para algum lugar ou... – Scorpius não terminou de falar pois algo parecido com uma capa preta decrepita apareceu nos extremos da sala enquanto toda esperança parecia sumir.


- Eu não me lembrava que eram tão rápidos assim – a voz de Rose estava falha e se podia ver sua respiração saindo como uma fumaça branca de sua boca.


- Lembre o que o professor disse, pense em algo muito feliz – Scorpius disse fechando os olhos para se concentrar, sua voz estava tão fágil quanto a de Rose – Pronto.  Já tem a sua, Weasley?


- Tenhho, mas não sei se... – Rose se calou quando o frio aumentou – Agora! – ela mandou.


- Explecto Patronum! – eles disseram juntos e uma águia com uma bola de luz apareceu, ambas prateadas, isso afugentou o Dementador, mas não foi o suficiente para expulsá-lo.


- Vamos, Malfoy, cadê o seu cachorro idiota? – Rose perguntou olhando para o menino.


- Estou tentando, Weasley! – ele disse a olhando irritado.


- Pensa em algo melhor, sei lá, seu primeiro beijo, sua família, qualquer coisa! – Rose disse temendo a aproximação do vulto preto ali na frente.


- Ok Weasley – ele fechou os olhos novamente e sua bola se luz sumiu, o lugar ficou mais desesperador.


- Malfoy! – Rose chamou.


- Explecto Patronum! – ele disse firme e então seu lobo prateado apareceu e com a força dos dois patronos juntos, o Dementador desapareceu pelo corredor – Você sabe que esse é um dos feitiços mais difíceis para mim!


- Ok, ok – Rose disse limpando o suor da testa – Me desculpe – ela disse o olhando de relance.


- Bom, obrigado! E eu já disse que é um lobo! – ele disse um pouco irritado – Vamos! – ele disse e ambos voltaram a andar para o fundo da caverna.


- Hum, será que seu patrono é um lobo por cauda do seu irmão? – Rose perguntou timidamente – Digo, foi nele que você pensou?


- Talvez – ele respondeu um pouco rude.


- Ok, silencio no túnel sinistro iluminado por patronos – Rose disse balançando a cabeça – Isso provavelmente será muito divertido – ele revirou os olhos.


- Ok, Weasley, sobre o que quer falar? – ele disse contrariado depois de bufar e respirar fundo.


- Você viu... – ela começou e então notou que a caverna acabou – Eu não acredito que é uma caverna falsa! – Rose exclamou socando a parede – Cadê o mago? – ela disse raivosa chutando uma última vez a parede.


- Como as pessoas acreditam nesses Dementadores e Bichos Papões? – Scorpius perguntou indignado.


- O estranho é que realmente parece que há muita magia por aqui – Rose disse andando de um lado para o outro a procura de algo.


- Sim, eu sinto também – ele assentiu – Agora será que dá para parar de andar assim? Você pode cair e... Não disse! – ele exclamou revirando os olhos, mas indo ao socorro da ruiva que tropeçou em alguma pedra e caiu no chão machucando o cotovelo esquerdo.


- Está sangrando muito? – foi a única coisa que ela disse depois de fazer uma careta de dor quando ele a ajudou a sentar.


- Mais ou menos, deixe-me ajudar – ele disse conjurando água para lavar o machucado e logo depois o enfaixando com magia também, Rose o olhou surpresa – O que? Quero ser Medi-Bruxo quando tudo isso acabar! – ele soltou um mínimo sorriso a ajudando a levantar, o menino fez uma cara de dúvida quando os olhos de Rose arregalaram de repente.


- Malfoy! – ela exclamou apontando para um lugar atrás do loiro – O que é aquilo?


Scorpius girou no calcanhar alerta e arregalou os olhos assim como Rose. Onde antes estava uma parede sólida de caverna, agora havia uma abertura média, algo como um túnel secreto.


 - Não sei, mas fique aqui que vou checar – ele comentou se aproximando cautelosamente da entrada.


- Tenha cuidado – Rose não conteve o sussurro, Scorpius se virou pensando ter ouvido errado, mas então tudo desapareceu e de repente estava em uma escuridão sem fim.


- Lumus – sua voz ecoou por ali, entretanto só conseguia ver seu corpo com a luz da varinha o resto, inclusive no chão, se é que podia chamar assim, estava preto como piche.


- Olá! – sua voz ecoou novamente – Existe alguém aqui?


- Claro que existe, Scorpius! – uma voz ecoou de volta no meio de escuridão, uma voz conhecida.


- Mãe, é você? – ele perguntou tímido.


- Sou, Scorpius, será que não está vendo? – ela disse novamente aparecendo na frente do menino.


- Você está aqui? – o garoto arregalou os olhos, e então uma face magoada apareceu – Você prometeu que não desapareceria de novo! Quando recebi aquela carta do papai... eu não podia acreditar – ele disse acusatoriamente lutando contra as lágrimas – E então recebi sua carta e... – ele a abraçou ainda falando, entretanto se afastou subitamente como se tivesse levado um choque – Quem é você? – ele a encarou desconfiado.


- O que, não me reconhece? Por Merlin, sou sua mãe! – ele abriu a boca para protestar – A verdadeira mão, achei que como agora estamos apenas nós, posso falar a verdade – ela olhou para as unhas – Estou partindo e dessa vez não volto mais, cuide bem do seu pai e seu irmão ok! – ela disse enfim o olhando desinteressada.


- Co... Como? – Scorpius deu um passo para trás – Me deixar? Como assim, e papai? E o pequeno? Vai deixar-nos?


- Sim, será que todas as coisas que faz não o deixaram um pouco mais rápido? – ela perguntou revirando os olhos – Cansei dessa família, desse sobrenome desgraçado, e principalmente de você, de seu estilo pró regras, exceto... bom, exceto nas suas noitadas nas férias e de ficar preocupada com elas, ou seja, disso – ela disse apontando para ele todo – Portando, adeus! – ela completou saindo – Ah, cuide para que seu irmão não fique... assim – ela apontou para ele todo novamente. Não importava o quanto Scopius gritava, chorava, corria ou implorava, ela apenas desapareceu no meio da escuridão. O garoto sentiu um frio que gelou até a alma e suas lágrimas param de cair, mas seu rosto continuava molhado delas.


.....


- Malfoy? – Rose se espantou ao ver o loiro desaparecer de repente e o seguiu preocupada, logo estava envolta num breu sem fim, nem sua varinha a ajudava muito.


- Ora, ora, o que temos aqui? – ela ouviu alguém falar.


- Malfoy, o que está tramando? – ela perguntou andando para perto da pessoa que estava mais a sua frente, levando a mão a boca surpresa quando notou quem era.


- Malfoy? Será que a traumatizei ao ponto de ficar tão desesperada assim? – Rose deu um passo para trás.


- Tod... Quer dizer, Filkins? O que faz aqui? – ela perguntou olhando para o chão.


- Aqui aonde? – ele levantou as sobrancelhas – Por acaso sua arrogância a privou da resposta? Claro, porque Rose Weasley nunca erra nada, sempre tem as respostas – ele disse e então se aproximando e a abraçando rapidamente – É, você continua travada como sempre – ele disse com uma cara de desgosto.


- Foi por isso que me trocou? – ele soltou um sorrido debochado – Digo, você disse que não queria magoar-me por não gostar mais de mim, mas...


- Por isso que te troquei? – ele sorriu debochado – Três frases: Já se viu no espelho? Já prestou atenção no seu gênio?  Já percebeu que é apenas mais uma Weasley?


- O quê? Como ode dizer algo assim? – Rose o olhou magoada – Te contei como me sentia, dividi muitas coisas com você,  como ousa dizer algo como isso? – lágrimas começaram a cair de seus olhos – Você terminou comigo por causa de outra, ok, depois saiu da escola com medo dos meus primos, ok também, mas não quero ouvir nada que saia da sua boca apenas para me magoar! – ela disse se virando e começando a andar – Eu te odeio! – ela disse apontando para ele um última vez antes de voltar a correr dele, ele gritava seu nome, mas ela não iria voltar, ele já a magoara de mais.


.....


- Será que você nunca olha por onde anda? – alguém conhecido bateu em Scorpius.


- Weasley? O que faz aqui? – ele perguntou limpando o rosto.


- Não é só porque você me mandou que farei algo – ela disse irritada.


- Mas eu não mandei nada, só pedi para você ficar lá fora – ele disse cruzando os braços.


- Sempre certo – Rose revirou os olhos – Olha, já deu ok, você é muito irritante, não te aguento mais! – ela disse o encarando raivosa – Eu te odeio! – ela disse pausadamente – Parece  que até em questão de ser patético, nojento e estranho você se compara ao Zabini, aquele sangue puro estupido – a cada palavra uma dor no peito se fazia presente, até que notou as últimas palavras da menina e descruzou os braços.


- O que disse? – ele pergutnou se aproximando com uma cara desconfiada.


- Além de idiota é surdo – ela disse revirando os olhos – O que está fazendo? – ela se afastava com um olhar de desgosto.


- Simples, Rose Weasley nunca ofenderia alguém desse jeito, ela é muito ética para isso – ele respondeu parando de andar.


- O que está dizendo, Lunático? – ela disse pegando a varinha.


- Não se atreva, isso é um encanto que acabou de se quebrar – ele disse e em poucos minutos a escuridão desapareceu e algo parecido com uma caverna iluminada e habitada estava em seu lugar, apenas permaneceu Rose, agora com lágrimas no rosto, ainda apontando a varinha para ele.


- Não diga mais nem uma palavra! – ela disse – Não pense que eu não faria, por do... – Scorpius a interrompeu a abraçando com força, não importava com quem ela tivesse discutindo, isso com certeza seria inusitado e ela iria sair do encanto.


Ela esperneava muito, todavia logo o abraçou de volta na mesma intensidade por um instante e então o empurrou de vez.


- Malfoy, é você? – Rose perguntou e então balançou a cabeça com um mínimo sorriso de alívio – Foi apenas uma ilusão, não?


- Na verdade, foi mais um encantamento – mas não foi Scorpius que respondeu – Algo muito horrível que sinto vergonha em dizer que criei – ambos viraram para o novo personagem ao mesmo tempo suas varinhas erguidas prontas para qualquer barulho.




......


N/a : Desculpem pela demora, eu já tinha planejado esse capitulo em um caderno, o que demorou foi passar ele para o computador, hehe

 Que bom que gosta Lana, eu fico muito feliz *-*. É, a Hermione não conseguiria ficar parada esperando algo acontecer, ela quer é fazer algo acontecer ;) É, o que será que vai acontecer com Rose? Pra mim, entrar na caverna foi bem dificil mesmo, até estou com pena dos personagens... ;)
 
Esse capitulo ficou um pouco maior, espero que gostem :)

Bjs,  

Bibi. 

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Comentários (3)

  • Ana CR

    Criatividade* droga de corretor ortográfica

    2013-07-12
  • Ana CR

    Incrível de verdade! De queixo caido para sua curiosidade

    2013-07-12
  • Lana Silva

    Nossa o capitulo foi mais que fantastico. Eu ainda tô aqui besta Bibi, a cada capitulo a fanfic fica mais interrante e misteriosa. Para mim quem apareceu no final foi o criador da caverna. Nossa eu ainda tô muito passada com o capitulo, foi muito bom mesmo, amei o pequeno deslize do Scorpius em chamar a Rose de Rose *-* e também a Rose elogiando ele, os dois são fantasticos, nunca vi uma fanfic se desenvolver e desenrolar as tramas assim como a sua, amo muito ela e já tô louca pelo próximo capitulo *-*beijoos flr! 

    2012-09-08
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