O Primeiro dia, in/felizmente

O Primeiro dia, in/felizmente



Capitulo III


- Bom dia, ruiva! – Rose ouviu a voz de Elizabeth e virou a cabeça para saudá-la, a primeira já estava na mesa do café da manhã com o Profeta Diário nas mãos.


- Bom dia! – ela respondeu sorrindo também – Cadê o Al?


- Acho que ele vai ficar com os meninos hoje – ela disse se sentando na frente de Rose e apontando discretamente para um grupo de meninos sonolentos ali perto – Mas então, como foi sua primeira noite em sozinha em Hogwarts?


- Sabe que passou tão rápido que eu nem notei – Rose disse fazendo um sanduiche.


- Se perdeu no caminho? Não parecia tão cansada quando saiu do salão comunal – a loira comentou.


- Não, é que eu estava andando e... – e ela contou todo que aconteceu na noite anterior para a amiga.


- E você achou alguma coisa ai? – Elizabeth perguntou alarmada.


- Nada, nenhum desaparecimento, ataque ou morte nessas paginas, ao invés disso um hipogrifo resgatou seu dono de um buraco e um bebê famoso nasceu – Rose respondeu com uma voz monótona.


- Sério? Quem? – perguntou a loira agora animada, Rose só a encarou – Ok, não ta mais aqui quem perguntou.


- Boa menina – disse Rose sorrindo, a loira só mostrou a língua pra amiga.


- Qual é a nossa primeira aula mesmo? – a loira perguntou depois de um tempo.


- Feitiços – Rose disse desanimada.


- Calma, é outro ano, quem sabe o Heldre recebeu uma pancada na cabeça e está bonzinho com você? – a loira disse otimista.


- E quem sabe se amanhã chovesse feijõezinhos de todos os sabores? – Rose disse irônica – Eu só sei que eu fiz uma promessa que exige que eu fique bem quietinha durante a aula.


- Boa sorte, aposto minha varinha que ele pergunta algo pra você.


- E o chato é que tenho certeza que você ganha qualquer coisa que eu aposte – disse a ruiva desanimada mexendo no seu prato, nesse momento o sinal indicando cinco minutos para a primeira aula tocou e Rose soltou um gemido desgostoso.


- Vamos, Ro, melhora essa cara e levanta daí – Elizabeth disse sorrindo e se levantando.


- Nada melhor que começar uma semana com um professor desses – Rose disse em um tom de ironia.


- Fala, Liz! – disse um menino da Corvinal quando a loira passou do lado dele, ela apenas o olhou com um sorriso confuso e continuou seu cainho se encontrando com a amiga na entrada do salão principal.


- Não fala nada, apenas vamos para a aula – ela interrompeu qualquer comentário da ruiva risonha que andava com ela – Pelo menos a cara de sofrimento foi-se, não?


- Me pediram pra ficar quietinha – disse Rose ainda sorrindo – Sugiro que você fale, Liz – a menina não se segurou e Elizabeth, ruborizada, trombou de leve na amiga.


- Nem mais uma palavra ou te atraso tanto que a risonha aí vai ter que ficar na primeira carteira – a loira ameaçou e Rose perdeu o sorriso, e passou a mão pela boca como se estivesse fechando um zíper e fez com que parecesse que tinha jogado a chave fora – Muito bem – mas não demorou nem um minuto Rose já estava falando de novo, mas sobre outras coisas.


- Pronto, sala da tortura! – Rose disse assim que chegou a frente sala de feitiços.


- Não seja tão dramática.


- Isso por que ele não encanou com você!


- Verdade, mas seja forte que você consegue – Elizabeth disse abrindo a porta, poucas pessoas tinham chegado e Rose conseguiu se sentar no meio, não tão na frente pra ser notada, nem tão atrás pra ser uma bagunceira, a loira sentou do seu lado.


- Agora é só esperar o carrasco – disse Rose e a outra riu da aflição da amiga, o professor chegou poucos minutos depois.


- Olá alunos, espero que tenham tido boas férias – um professor com alguns cabelos brancos no coro cabeludo castanho entrou na sala e cumprimentou á todos, seus olhos castanhos demonstravam pura cordialidade – Entretanto espero que a matéria não tenha se esvaído de suas mentes, afinal esse ano vocês têm os N.I.E.M.s e, acreditem, são mais do que difíceis.


Ele andava pela frente da sala com as mãos nas costas enquanto falava.


- Mas não se preocupem, estou aqui pra ajudá-los e já vou deixar avisado que vocês terão uma prova preparatória no final do ano, então estudem mais do que normalmente estudam – ele disse e então parou de andar olhando para a turma – enfim, chega de rodeios e vamos a aula, alguém poderia me dizer como eu encanto alguma coisa?


- Jogando muito charme pra cima dela? – Joseph Ewan, da Grifinória brincou piscando repetidamente.


- Claro, no seu caso muito mesmo, não? – o professor rebateu sereno, o garoto fechou a cara e os amigos só riram da cara dele – Sério agora, como se faz para encantar... uma vassoura, por exemplo? – ninguém se manifestou – Srta. Weasley? – a garota respirou fundo antes de responder;


- Bem, eu tenho um primo que trabalha com vassouras de vôo e ele disse que ele usa várias poções, mas o mais importante é uma forma mais forte do encantamento Facer Gens, entretanto minha avó certo dia me falou sobre um feitiço para ela varrer a casa sozinha, o Facer Mundos – Rose disse insegura – eu acredito, então que esse feitiço é como o Accio, só precisa falar o que quer depois.


- Interessante saber sobre sua família, Srta. Weasley, entretanto a resposta não está completamente certa, não se compara esse feitiço com o Accio porque existem feitiços determinados, ou então falaríamos Facer Vôo, ou Facer Limpar a Casa – ele disse encarando Rose com superioridade, com um leve toque de deboche na primeira frase, e então voltando-se para a turma – entretanto esse é realmente o feitiço de encantar coisas, mas lembrem-se, a maioria de nossos feitiços vem do latim, então a segunda palavra tem de ser em latim também. Vocês encontrarão uma lista de feitiços de encantamento no primeiro capitulo de seus livros, e espero que pelo menos dêem uma olhada antes da prova – esse ponto ele disse novamente olhando pra classe.


“Esse feitiço pode ser feito de duas maneiras: uma quando já se é fornecida todas as informações necessárias para a realização o trabalho, portanto depois ele faz tudo sozinho, um exemple é o feitiço usado nas vassouras, e outra quando a ordem é dada durante o feitiço, neste caso a pessoa tem de ficar concentrada, o mínimo que seja, no objeto o tempo inteiro, um exemplo é quando usamos esse feitiço para escrever – ele continuou.


- O feitiço Facer Mobilis é um dos mais usados porque ele abrange uma grande quantidade de movimentos, como: Facer Mobilis – o professor disse com a varinha apontada para o giz na lousa atrás dele, giz esse que no instante seguinte estava escrevendo na lousa o nome do feitiço usado e logo depois voltou calmamente para o lugar de onde saiu – entretanto esse feitiço é muito complicado para quem está aprendendo, por isso todos terão até o final da aula para tentar fazer esse feitiço com suas penas, boa sorte – ele completou o discurso e foi se sentar em sua mesa.


Todos tentaram e tentaram, mas vinte minutos já tinha se passado e nada acontecera.


“Vamos Rose, como foi mesmo aquele truque que você leu? Esvazie sua mente de tudo e só pense no seu objetivo? Acho que sim, vamos, não é tão difícil!”, Rose pensava e então respirou longamente fechando os olhos, e quando os abriu seu foco estava apenas na pena.


- Facer Mobilis – ela disse e finalmente sua pena começou a se mexer, foi um instante, mas se mexeu.


- Nossa, como você fez isso? – Elizabeth perguntou as sussurros.


- É só... – começou Rose.


- Sem papo ai no meio! – o Professor Heldre disse com um olhar frio às duas meninas.


- É só você... – Rose tentou quando o professor abaixou a cara novamente.


- Segundo aviso! – ele disse com uma voz cortante sem levantar a cabeça surpreendendo a menina que virou a sua atenção para a pena novamente, irritada.


- Facer Mobilis – ela disse novamente e então a pena começou a escrever, primeiro parecia apenas riscos sem nexo, mas depois de um tempo Rose conseguiu criar palavras, com letras grosseiras, mesmo assim palavras, estava no meio de uma frase quando ouviu a voz do professor novamente.


- Muito bem, Sr. Malfoy, agora é só treinar que esses rabiscos viram um desenho ou até palavras, cinco pontos por ser o primeiro a completar o feitiço – o professor disse sorrindo.


- Mas professor, Rose já o fez a algum tempo – Elizabeth falou olhando a carteira da amiga.


- É verdade, Srta? – ele perguntou com uma carranca para a ruiva.


- Claro que não! – ela disse se debruçando sobre a mesa e balançando a cabeça negativamente para a amiga.


- Mas eu vi... Bem, acho que foi só imaginação, me desculpe professor – a loira disse captando o olhar da amiga e sorrindo inocente para o professor.


- Bem, não custa nada averiguar, não? – o professor achou estranho o comportamento das duas e se dirigia para a carteira de Rose quando uma explosão foi ouvida, mais pro fundo da sala; Albus estava com a cara toda preta de fuligem e sua pena estava toda chamuscada, Rose usou a distração para esconder seu pergaminho sujo, e colocar rapidamente outro no lugar, sobrou tempo até pra ela falar a dica para a amiga.


- Sr. Potter, o que foi isso? – o professor se espantou.


- Uma explosão? – menino arriscou com uma cara assustada, os colegas riram um pouco.


- Bem, Sr. Hazel, leve o Sr. Potter para a enfermaria, acho que ele está em choque – e o menino sentado ao lado de Albus pegou o braço do menino atordoado e o guiou até a porta da sala onde ele piscou discretamente para as amigas – Agora, Srta. Weasley, queira se arrumar na carteira, por favor – o professor disse vendo a menina ainda debruçada na mesa, quando ela se levantou nada alem de uma pena e um pergaminho em branco se mostraram – Não vejo nada, Srta. Morgan.


- Pois é, devo ter me enganado – a menina disse com a mesma inocência de antes.


- Muito bem, voltem para suas tarefas – ele bradou para a sala, depois de um tempo alguns já tinham conseguido e Elizabeth acabara de fazer seu primeiro traço, ela sorriu feliz para a amiga.


- Parabéns! – Rose sussurrou.


- Silencio! – o professor bradou novamente, e alguns alunos que estavam conversando sobre o trabalho concluído pararam também. O ultimo aluno a conseguir fazer o feitiço o fez faltando dez minutos pro sinal e então o professor liberou a classe mais cedo, exceto Rose que ele pediu para dar uma palavrinha – Ouvi sua voz fora de hora quatro vezes hoje, vou dar um desconto por ser o primeiro dia, mas que isso não se repita, certo?


 - Sim, professor – ela disse encarando o chão.


- Pode sair agora – ele disse apontando para a porta, mas quando ela estava quase chegando o professor retoma a palavra – E leve os materiais de seus colegas, sim – e então voltou sua atenção para sua mesa, Rose fez o que foi pedido, se controlando pra não falar mais do que devia. “Maldita promessa”, pensava a garota.


- E ai, o que ele disse? – Elizabeth perguntou assim que viu Rose dobrar o corredor já longe da sala de feitiços.


- Pediu para eu parar de falar na aula dele, como se eu fosse a única, bom... o mesmo discurso de sempre, para eu parar de fazer algo na aula dele – ela respondeu dando de ombros.


- Hum, e posso saber o que estava escrito naquele papel para você desistir de alguns pontos por ele? – a loira perguntou desconfiada.


- Bem, veja por si mesmo – Rose respondeu passando o pergaminho para a amiga.


- Nossa, você tem algum problema mesmo, imagina se o professor passasse pela sua carteira e visse isso?– a menina disse rindo, no pergaminho estava escrito: “Essa feitiço até que é legal, pelo menos agora sei que um trasgo pode fazer algu...”, no final a tinta estava borrada.


- Nem vou, ele não passou mesmo – a ruiva disse dando de ombros.


- Foi por pouco, não meninas! – Albus disse numa voz divertida chegando perto das duas.


- Ai garoto! Para de chegar assim, do nada! – disse Elizabeth com a mão no peito, Rose já tinha se acostumado com os pés leves do primo.


- Muito obrigada, Al – agradeceu Rose antes de uma discussão e então tirou uma das mochilas das costas e estendendo para o moreno – E Aqui está o seu material, e por acaso você sabe onde está o Bryan?


 - Bem, a última vez que eu vi ele, ele estava voltando para pegar o material – disse o menino.


- Então vou correndo achar ele, estou com o material dele também – ela disse se apressando pelo caminho que acabara de passar – Podem ir indo sem mim! – ela gritou antes de perdê-los de vista.


- Ei, ei, Bryan! – ela disse alto vendo o menino com a mão prestes a bater na porta da sala de Feitiços.


- Calma Rose – ele disse achando graça da afobação da menina.


- Então espera – ela disse tomando fôlego com as mãos no joelho – Pronto, estou com o seu material! – ela disse estendendo a mochila do menino e arrumando sua própria nas costas.


- Ah, obrigado! – ele disse sorrindo pra menina, que ficou um pouco desconcertada com isso, a verdade é que sempre tivera uma queda pelo menino de cabelos de mel a sua frente – Hum, será que agora podemos ir, acho que o professor Longbottom não gostaria que atrasássemos.


- Claro, vem comigo, conheço um atalho – Rose disse se recompondo e indo para o outro lado das escadas.


- Você tem certeza? – ele perguntou duvidoso.


- Pode confiar, sei o que estou fazendo – ela disse piscado pro menino por sobre o ombro e sorrindo, só olhou novamente para gente quando o menino deu um passo em sua direção, ainda receoso. Ela dobrou três corredores, cada vez indo mais fundo no andar até que chegou a uma tapeçaria de um jardim mal cuidado.


- Lavouts – a menina disse e puxou a tapeçaria pro lado revelando um túnel iluminado por archotes.


- Uou, como você descobriu isso? – ele perguntou  adentrando no túnel.


- Certa vez, queria me esconder do zelador, e me escondi atrás dessa tapeçaria, acontece que quando eu estou realmente nervosa, eu não consigo parar de falar, era uma das minhas primeiras escapadas, então eu me encontrava nesse estado – ela riu lembrando da sena –, e como eu não podia fazer isso pois chamava a atenção eu apenas ficava murmurando, até que a parede as minhas costas sumiu e eu achei esse túnel – ela completou sorrindo – Bom, demorou um século pra eu saber qual era a palavra certa que eu disse, mas valeu a pena.


- Que legal – o menino sorriu empolgado andaram rapidamente e então encontraram uma bifurcação.


- Direita, sempre escolha a direita – ela disse sorrindo.


- Por que?


 - Por que é sempre o lugar certo a ir – ela respondeu prontamente seguindo pela direção indicada, subiram poucos degraus de uma escada e então saíram em algo parecido com uma toca e coelho grande atrás dos arbustos que ficavam ao lado das escadas que levavam do jardim para o castelo.


- Puxa Rose, estou impressionado – Bryan disse sorrindo pra menina.


- Nossa, Weasley, mal saímos de uma aula e você já se esconde nos arbustos com um menino, tsc-tsc! – uma voz soou nas costas da menina, deixando-a um pouco vermelha... de raiva.


*****


Scourpius não pode evitar, era divertido de mais irritar a Weasley para ele se conter, soltou aquelas palavras quase que no automático, sem deixar de fora o sorriso zombeteiro que sempre guardava pra ocasiões assim.


- O negócio é que você nem foi chamado a conversa – ela disse apontando o dedo para a cara do menino.


- Ainda bem! – ele disse com uma expressão de alivio – Agora adeus, o professor já deve estar entrando na aula, pode continua o que quer que estivessem fazendo – ele disse seguindo seu caminho.


- Scorpius, onde você estava? – Tammy sussurrou assim que o menino se sentou ao seu lado, a aula já tinha começado.


- Bom, eu fui pegar meu livro que tinha esquecido no quarto – ele disse simplesmente, então sua amiga o olhou como se perguntasse o que mais e o menino continuou com a cara mais inocente do mundo – e quando estava voltando vi a Weasley e o Hazel saindo de um arbusto, fiz um comentário inocente e a garota não gostou.


- Inocente, sei – a menina sussurrou desconfiada.


- Eu sou um ser puro, as pessoas que sempre acham coisas no que falo – ele disse no mesmo tom ingênuo.


- Cara de pau – a menina disse balançando a cabeça como se ele fosse um caso perdido.


- Eu não sou cara de pau – ele sussurrou um pouco mais alto, ultrajado.


- Disse algo, Sr. Malfoy? – o professor perguntou o olhando sério.


- Estava comentando rapidamente com a minha colega que o guelricho que você acabou de citar é uma das plantas mais raras do mundo – o menino disse sem hesitar.


- De certo, Sr. – o professor concordou sorrindo – Na verdade eu mesmo só o vi duas vezes na minha vida, uma na minha adolescência e outra na minha especialização nos estudos sobre herbologia, lembrando disso, podemos falar sobre...


- Eu tenho dó do seu pai, duas pessoas com o mesmo gênio, principalmente o seu e da sua mãe deve ser dureza – ela disse com uma cara triste.


- Sh, estou tentando prestar atenção na aula – ele disse olhando sério pra menina com um dedo na boca e se virando para o professor, não sem antes Tammy ver um sorriso no rosto do amigo, o que a fez revirar os olhos.


*****


- Amigos, acho que estou com algum problema, estamos apenas na segunda aula do ano e eu já estou querendo férias – Tammy comentou quando o trio saia da estufa sete A após aula.


- Não esquenta, isso é normal de pessoas como você – disse Brandon fazendo pouco caso.


- Que tipo de pessoas? – a menina perguntou levantando uma sobrancelha.


- Pessoas esquisitas, estranhas e malas, elas as vezes têm problemas – o menino disse com uma cara compadecida.


- Bom, melhor ser assim que um vagal mala como você que tem sempre problemas – a menina respondeu no mesmo tom.


- Ai, essa doeu – comentou Scorpius sorrindo.


- Você está do lado de quem, afinal? – Brandon perguntou pro amigo.


- Do lado vencedor, sempre, ou seja, dela! – ele disse como se fosse óbvio.


- Belo amigo, sua cobra! – ele disse fechando a cara.


- Com muito orgulho!


Scorpius então notou dois professores que conversavam por murmúrios, os quais pararam assim que os alunos passaram, por eles, seus amigos continuaram conversando sem notar nada; Scorpius pensou então na busca sem resultados no jornal matinal, nada, ninguém morrendo misteriosamente ou desaparecendo ou sequer aparecendo... nunca pensou que a palavra aparecer iria significar mistério algum dia, sempre era a palavra oposta não?


Mas deixando de lado os pensamentos, retornou a conversa dos amigos que tinha mudado a pauta para os novos artigos das lojas de logros e o quanto eles se divertiriam com eles, Scorpius foi logo dizendo-se contra pois seria contra as regras, deixaria pra pensar em mistérios outra hora.


...


Agora o sol já tinha se posto e uma árdua conversa era travada na sala do diretor.


- Um dia isso vai estourar e creio que esse dia está próximo – uma mulher chamava a atenção do diretor – E se os alunos descobrirem, ficarão mais agitados que nunca.


- Então vamos distraí-los – o homem calvo disse tranquilo.


- Boa sorte e distrair mais de quinhentas pessoas, ainda mais sendo elas crianças e adolescentes!


- Eu até já tenho um plano, venha, vamos conversar direito! – disse o diretor apontando para as cadeiras a frente de sua mesa.


E assim discussão continuou noite adentro.


N/a : Só pra deixar  claro, Facer é um  feitiço original.


PS¹: Planar, em latim.*


PS²: Limpo, em latim.*


PS³: Móvel, em latim.*  


*Segundo o Google, hehe

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Comentários (2)

  • Ana CR

    Ahhhh, Lana sempre prevendo o que eu quero escrever! HAUHAUAHAUAHUAUAHUAHAUGoogle sempre salvando nossas vidas! ;) 

    2013-07-11
  • Lana Silva

    kkkkkkk nossa eles dois tem muitas farpas nessa realação...Se é que podemos chamar disso...Ahhh eu já amo o Scorpion dessa fic...

    2011-11-26
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