Trabalho de Chefe

Capitulo IV 

Duas semanas já haviam se passado em Hogwarts e os primeiros ventos mais gelados começavam a aparecer. A turma do quinto e do sétimo ano já estava carregada de deveres devido a suas provas especiais no final do ano; Scorpius, em particular, se encontrava na biblioteca acabando um trabalho de poções de cinquenta centímetros sobre a flor solar e suas utilidades.

- acabando por se destacar entre outras flores em geral – ele relia seu texto para ver se podia colocar o ponto final – É, está bom! – esse disse colocando o ponto e o soprando para secar mais rápido, olhou então pro relógio na parede a sua frente, a reunião com a Weasley iria começar em vinte minutos na sala de monitoria, achou melhor já ir indo, a garota provavelmente iria se atrasar, mas não custa nada chegar na hora, certo?

- Professor Longbottom? – ele perguntou surpreso assim que entrou na sala de monitoria e encontrou o vice diretor sentado na mesa central.

- Olá, Sr. Malfoy, queira se sentar e esperar a Srta. Weasley, sim – o professor Longbottom disse amistoso e ele fez o dito, um pouco confuso.

- Olha, Malfoy, eu sei que estou atrasada, mas eu tenho uma justi... – a menina disse entrando esbaforida na sala depois de um tempo – Professor Longbottom?

- Que bom que resolveu se juntar a nós, Srta Weasley – o homem disse apontando uma cadeira ao lado de Scorpius de frente para si mesmo – Bem, vocês devem estar se perguntando o que eu estou fazendo aqui nessa reunião informal de vocês, bom o diretor me pediu para vir aqui e passar mais algumas tarefas da monitoria – ele disse entregando mais uma folha de pergaminho pros monitores.

- E essas são as nossas tarefas? – Rose perguntou dando uma olhada rápida pelo pergaminho e apontando para si mesmo e Scorpius.

- Exatamente – ele disse sorrindo amistoso.

- Mas eu achei que organizar os dias de passeio não era função da monitoria – Rose disse olhando em duvida para o professor.

- Não era, mas ano passado os monitores chefes pediram participar mais das decisões escolares então o diretor pensou muito e essas são as novas funções dos monitores chefes, todavia estão liberados para pedir ajuda aos outros monitores – Neville explicou.

- Entendo, mas por que só as recebemos agora? – perguntou Scorpius desconfiado.

- Porque só agora essa lista ficou pronta – o professor disse se levantando.

- Hum... professor Longbottom, na aula você disse que viu o guelricho  quando estava na adolescência, aqui na escola, certo? – Rose perguntou antes que Neville saísse da sala.

- Sim.

- Então, onde encontramos guelricho por aqui? – ela perguntou com uma cara inocente.

- Bem, eu não sei exatamente, eu só o vi quando seu tio o usou no Torneio Tribruxo, mas eu sequer toquei nele – o professor disse sorrindo divertido – então pergunte a seu tio ou ache outro jeito de fazer o que seja que quer fazer – e então ele saiu da sala.

- Acho que a próxima travessura vai ter que esperar, não Weasley? – Scorpius provocou rindo.

- Fica na sua, mané! – Rose disse ríspida – Vamos começar isso logo, quanto mais rápido eu estiver longe de você melhor.

- É normal ficar nervosa com a minha presença, Weasley – ele disse com o sorriso zombeteiro de sempre.

- O que você quis dizer com... Mas você é retardado mesmo! – ela disse entendendo a fala do garoto.

- Essa demorou, heim! – ele ria mais ainda.

- Enfim, vamos começar logo o que temos que fazer ou você quer que eu saia daqui nesse instante? – ela perguntou revirando os olhos.

- Bom, eu preferira a segunda opção – ele disse e ela se levantou ultrajada, entretanto ele segurou seu pulso – Mas não vou fazer essas tarefas sozinho, então pode ir se sentando ai! – e ele a puxou, ela caiu sentada em sua cadeira.

- Grosso! – ela disse e então se arrumou no acento e os dois adquiriram caras sérias para começar o trabalho, a surpresa foi que o trabalho até que não foi muito difícil, os até faziam uma bela equipe.

- Pronto, já está tudo certo pra semana que vem – Scorpius disse organizando sua parte dos pergaminhos em cima da mesa.

- É, foi uma chatice trabalhar com você, Malfoy, e fique longe o máximo possível, ok – Rose disse se levantando, pegando sua parte de pergaminhos de qualquer jeito e saindo dali.

“Belo jeito de passar uma sexta-feira a noite, não Scorpius?” ele pensava saindo da sala e sorrindo com sigo mesmo, a verdade que até gostou da proximidade que estava da ruiva, entretanto não entendia aquele sentimento, ele achava que gostava dela, mas nunca ligou pros meninos que via com ela, afinal ela nunca fora sua e também nunca tinha tido sequer uma palpitação no coração quando chegava perto da menina, ele achava ela bonita, claro, mas outras meninas também eram bonita para ele, o único diferencial é que ele sempre ficara intrigado por aquela menina em especial, sempre notara o quanto ela era espontânea e divertida com as outras pessoas, coisa que ele nunca seria com alguém que ele já não conhecesse, tinha aprendido poucas coisas com seu avô, e infelizmente esse tipo de auto-proteção era uma delas.

- Sr. Malfoy, Sr. Malfoy! – alguém o chamava no corredor enquanto ele se dirigia para o seu dormitório; ele parou e se virou, uma menina lufana do quinto ano corria até ele.

- Sua patrulha não é do outro lado do castelo, Kardec? – ele perguntou levantando uma sobrancelha.

- Sim, sim, mas o diretor pediu para eu lhe entregar isso! – ela disse entregando um envelope branco para o garoto.

- Hum, obrigado – ele disse confuso pegando o pergaminho.

- Agora vou voltar pra minha patrulha, Jim deve estar me esperando – a menina disse sorrindo.

- Jim? – ele perguntou sério.

- É, o James.

- Ah, sim, o Nolan – ele disse – Pode ir então – ele disse e a menina partiu correndo – Não corra nos corredores! – ele gritou para a menina que fingiu que não ouviu, e então ele balançou a cabeça e continuou seu caminho, lendo a carta enquanto isso.

“Caros monitores chefes,

Amanhã pela manha uma nova aluna chegará, e eu quero que vocês cuidem para que ela conheça todo o castelo e transmitam boas vindas acaloradas pela escola. E para tanto quero que estejam as sete horas em ponto no meu escritório.

Obrigado pela atenção,

Galeno Fingal, Diretor de Hogwarts.”

“Que lindo! Terei que acordar na mesma hora que acordo normalmente... no sábado!” ironizava Scorpius em pensamento, “Será que eles pensam que monitor chefe é faz tudo? Tomara que não!” ele sacudiu a cabeça e então fez uma cara de desgosto lembrando-se de algo “E o pior...” pensou ele, “ vou ter que falar com a Weasley, ouvir xingos a essa hora da noite? Realmente a melhor sexta feira de todas” ele pensava com uma cara desanimada.

- Er, com licença? – ele pediu para a princesa que guardava o quarto da outra monitora chefe.

- Sim, caro jovem – ela disse com uma voz aveludada fazendo uma cálida reverência.

- Será que a senhorita poderia chamar sua hospede? – ele perguntou gentil.

- Bem, isso não sei se posso, afinal não sei onde esta a Srta. Weasley ao certo – ela disse duvidosa olhando para os lados.

- Mas eu pensei que... bem – ele tinha duas opções, uma era sair a essa hora da noite e morrendo de sono para procurar a menina e a outra... – Bem, você pode falar a ela que tem uma carta a esperando? – ele perguntou e a princesa acenou positivamente enquanto ele colocava o bilhete por baixo do quadro-porta.

- Claro, menino, pode confiar! – ela disse com outra reverencia, o menino se curvou também e se virou.

- Boa noite, general! – ele disse amistoso batendo continência.

- Boa noite Mister Malfoy! – ele cumprimentou – Tenho boas novas, já pensei na nova senha! – ele disse animado.

- A que vai começar semana que vem? – o menino perguntou sorrindo divertido.

- Essa mesma e... ah, só semana que vem? – ele perguntou.

- Isso mesmo, só daí será um novo mês – Scorpius sorriu – Creio que por enquanto a senha continua sendo Fogo Negro, não?

- Claro, claro, claro, pode entrar Jovem Scorpius – o general disse um uma pouca confusão ainda, mas permitindo a entrada do menino que tratou logo de cair na cama.

.....

- Hum, Rose? – uma voz atrás da menina que olhava a lua deitada na torre de astronomia perguntou.

- O que foi, Sam? – Rose perguntou se sentando no chão e fitando firmemente os olhos azuis do menino.

- Você ainda está brava comigo? – ele perguntou receoso.

- Se você me explicar o que aconteceu naquele trem, quem sabe? – ela disse levantando as sobrancelhas.

-Bem, você sabe, não? Aquele era o Malfoy – ele disse enrolado.

- Sim, e daí? – ela perguntou franzindo as sobrancelhas.

- E daí? E daí que ele é o garoto mais influente dessa escola! – o menino disse levantando os braços, exasperado.

- Garoto mais influente da escola? – riu-se Rose – E quem disse isso? Ele só tem porte!

- Você não entende – ele disse colocando as mãos em seus cabelos negros.

- Claro que não entendo, ele é só um garoto, e um dos piores tipos ainda! – ela disse se levantando exaltada.

- Poxa Rose, não dá para você aliviar, não? – ele perguntou aliviando a cara emburrada.

- Claro que não, eu preciso confiar em você, e assim não dá! – ela disse cruzando os braços.

- Você não confia em mim? – ele perguntou voltando a mostrar a carranca na cara.

- Eu confiava, mas você abriu um buraco nessa confiança, não?

- E eu que ia pedi-la em namoro – ele resmungou para si mesmo.

- O quê? – ela não ouviu o que o menino disse.

- Bom, o que quer que tínhamos, acaba aqui, afinal você não confia em mim, certo? – ele disse raivoso.

- É sua palavra final? – ela perguntou amargurada descruzando os braços.

- Sim! – ele disse decidido.

- Pois bem, obrigada por estragar minha noite! – ela disse e saiu de lá batendo a porta.

Estava irritada, já era o segundo garoto que ganhara uma chance dela, e já era o segundo que a magoava, primeiro uma traição e agora um menino que nem sabe enfrentar um magricela feito o Malfoy! Já estava a ponto de desistir deles de vez. Uma lágrima escorria pelo rosto, apenas uma, a qual ela logo limpou quando chegou à porta de seu dormitório.

- O que aconteceu, minha jovem dama? – a princesa perguntou assim que Rose chegou na porta de seu quarto.

- Você não dorme, não, Lady? – Rose perguntou com um sorriso fraco.

- Não quando vejo jovens damas em apuros – ela disse preocupada.

- Mas na se preocupe, ninguém está em apuros por aqui – Rose sorriu pouco mais vigorosa.

- Não é o que vejo, e releve que sou muito pouco perceptiva – a mulher disse sorrindo também.

- Bem, se levarmos em conta isso, te perdôo por não notar o meu sono – Rose continuou bocejando para dar ênfase.

- Oh, Francis! Que descuido meu! – a princesa disse arregalando os olhos.

- Francis? – Rose perguntou curiosa.

- Meu padroeiro benevolente, mas depois eu te conto essa história; agora, por gentileza, a senha? – a princesa pediu agitada.

- Vôo da fênix – Rose disse simplesmente e a porta foi aberta – O que é isso? – ela perguntou olhando um bilhete no chão.

- O galante jovem que dorme ali deixou para você ah algum tempo – a princesa disse apontando para frente de Rose.

- Jovem galante? Sei – Rose disse desacreditando e fechou a porta enquanto lia o bilhete – Ótimo! – ela disse e jogou o pergaminho na sua escrivaninha – Se eu soubesse que chamavam os monitores chefes pra tudo, eu tinha desistido assim que isso chegou – ela disse tirando do peito o broxe com detalhes em ouro e um grande M na frente, a menina então trocou a roupa e foi dormir.

.....

Na manhã seguinte as únicas pessoas que tomavam o café da manhã às 6:30 eram Rose e Scorpius e a sena estava muito cômica, eles evitavam ao máximo se encarar e se isso acontecia logo uma carranca era posta em suas faces, mas enfim os dois terminaram e seguiram para a sala do diretor.

- Pontuais, ótimo! – disse o diretor quando os dois se sentaram nas cadeiras a frente de sua mesa. Na verdade Rose não seria tão pontual, entretanto quando viu que Scorpius se levantava, não quis deixar o menino chegar antes e se levantou deixando um sanduiche pela metade no prato.

- Se me permite, diretor, por que essa garota decide entrar no meio do ano letivo? Não seria mais fácil ela entrar no primeiro dia de setembro como todos os alunos do primeiro ano? – Scorpius perguntou curioso.

- Bem, Sr. Malfoy, por alguns probleminhas ela não pode pegar o trem junto com vocês e só agora deu para a senhorita vir para cá, e ela não está no primeiro ano, ela entrará... olhem, creio que nossa nova aluna acaba de chegar.

Uma fogo verde apareceu na lareira do diretor e uma menina apareceu cheia de fuligem pelo corpo e carregando um malão com aparência de novo nas mãos. A garota não tinha onze anos, sem dúvidas, ela tinha cara (e corpo) de setimanista, sua face era muito delicada e seus olhos lilases estavam alegres, ela sorria para os três indivíduos na sala.

- Senhores, quero que conheçam a Srta. Nara Trevor – o diretor disse enquanto a menina colocava a mala no chão e se livrava da fuligem com sua varinha.

- Olá! – Nara sorriu feliz estendendo a mão para o diretor – Vocês são parentes? – ela perguntou apontando para Rose e pro diretor.

- Oh, não, não, apenas a coloração dos nossos cabelos são parecidas, na verdade encontrara muitos parentes da Srta. Weasley pela escola, mas eu não sou um deles – Galeno sorriu divertido.

- Oh, então desculpe minha indiscrição – ela disse ruborizada.

- Está tudo bem, minha cara, não se preocupe – ele disse sorrindo caloroso.

- Prazer, Srta. Weasley não? – a garota se virou para a ruiva que sorria divertida se imaginando parente do diretor.

- Sim, mas prefiro que me chamem de Rose.

- Claro, como deseje, Rose – ela completou e se virou para o menino que não tinha expressão nenhuma – E com quem falo agora?

- Scorpius Malfoy, prazer – ele disse beijando a mão da menina.

- O prazer é todo meu – ela disse sorrindo.

- Apresentações feitas, agora pode se sentar ali, Senhorita, veremos em que casa você entrará – ele disse apontando para a cadeira onde outrora Rose estava sentada, os dois monitores estavam parados em pé ali perto lado a lado apenas olhando o chapéu ser colocado na cabeça da menina, que, ao contrario dos outros alunos que o colocavam, só ficou um pouco largo não chegando a tampar os olhos dela.

- Corvinal! – o chapéu anunciou depois de poucos segundos.

- Excelente! – o diretor disse sorrindo – Agora queira acompanhar os monitores por um tour pela escola, e mostrem os aposentos da menina também, sim? Vocês já sabem onde a entrada para a sala comunal dela fica, não? – ele perguntou se direcionando a Rose e Scorpius que responderam afirmativamente, as paredes da sala dos monitores são mapas completos da escola, quer dizer, sem as saídas secretas do castelo, e quem está sobre eles, aquelas paredes deram a ideia pros marotos construírem seu mapa e o diretor contava com uma atenção especial dos monitores chefes ao mapa – Tenha um bom dia e bem vinda a escola Srta. Trevor.

- Muito obrigada diretor! – ela disse e saiu da sala atrás dos outros dois que já aviam se despedido com gestos do diretor.

- Devemos começar pelos jardins! – dizia Rose.

- Não, estamos mais perto do ultimo andar, devíamos começar pelas torres! – discutia Scorpius.

- Mas sempre se começa um tour por fora da construção!

- Mas descer pra subir é estupidez!

- Só por que você não aguenta muito esforço físico, não significa que devemos fazer as coisas do jeito errado!

- Hum, vocês namoram? – a menina perguntou timidamente, os dois se olharam e disseram juntos.

- Não! – eles olhavam-na com caras incrédulas idênticas e deram um passo se afastando mais um do outro.

- Mas vocês brigam feito um... – então ela sacudiu a cabeça percebendo que falara alto – Bem, desculpe então. Pois eu acho que devemos começar pelo lago, já ouvi tantas coisas sobre ele – a menina disse olhando para os dois com uma cara sonhadora.

- Certo, sigam-me então – disse Scorpius começando a andar.

- Exibido! – Rose murmurou.

- O que? – perguntou a menina.

- Nada não – Rose balançou a cabeça e então fitou os cabelos brancos da menina, que rapidamente mudaram de cor, agora eram vermelhos – Hum, você é metamorfoga?

- Dã! – exclamou Scorpius è frente.

- Sou sim – ela disse gentil.

- Imaginava que sim – disse Rose olhando feio pro menino – E, se me permite perguntar, em que escola você estudava antes de vir para esta?

- Em nenhuma – a menina respondeu no mesmo tom.

- Hum – Rose já se preparava para outra pergunta quando a Nara soltou animada:

- Seu sobrenome é Weasley não? E ele tem alguma coisa a ver com Rony Weasley?

- Bom, Rony Weasley é o meu pai, mas...

- Então você é filha de Hermione Granger?

- O nome dela agora é Hermione Weasley, mas sim, eu... – Nara arregalou os olhos e quis saber todas as histórias sobre a guerra e sobre o tio Potter de Rose, que se sentiu de volta ao primeiro ano repetindo toda a mesma história que pediam, Scorpius só ouvia com uma cara entediada.

- E foi isso, Voldemort morreu e hoje estamos todos aqui – Rose terminou seu monologo cansada de tanto falar; “Finalmente”, pensou Scorpius.

- Aqui estamos: o Lago Negro! – ele apresentou para a garota estendendo os braços pra grande massa de água negra ali na frente.

- Nossa, é realmente lindo! – ela disse olhando por toda a extensão de água ali na frente.

- Hum, Nara – Scorpius pigarreou.

- Sim?

- Onde você estudou antes de...

- E aquela é a Floresta Proibida? – ela perguntou olhando para algumas arvores ali perto.

- É o inicio dela – disse o menino.

- E nós podemos ir vê-la?

- Só a orla é permitida para os alunos – disse Scorpius cortando Rose antes que ela falasse qualquer outra coisa, a garota olhou feio para ele.

- Então vamos lá! – ela disse saindo, os dois se apressaram para segui-la.

- E de quem é aquela casa ali em cima? – ela perguntou olhando mais pra frente uma pequena casa cuja chaminé exalava fumaça.

- É do Gregor Hagrid, ele é o nosso professor de Trato de Criaturas Mágicas – disse Rose sorrindo.

A história de Gregor é a seguinte: depois da guerra, vários bruxos menores ficaram órfãos e Hagrid ficou muito sentido com eles, sendo assim decidiu adotar um menino de dez anos na época que estava perdido, não lembrava de seus pais, nem de família alguma, sendo assim o menino passou a viver com o meio gigante que ficou alegre pois “esse filhote, não me tiram!” ele dizia feliz. Ah alguns anos decidiu que já estava velho de mais para trabalhar na escola, concedendo seu posto para seu filho que adorava os animais tanto quanto ele próprio.

- Legal, imagina morar perto de uma floresta como essa! – disse ela apressando seu passo moro a cima.

- Já tentei, mas não consigo! – disse Scorpius cheio de segundos significados maldosos e recebendo uma cara feia de Rose.

- Adoro abóboras, principalmente no dia das bruxas – Nara comentou vendo o plantio de abóboras na frente da casa de Hagrid.

- É, é muito interessante – disse Scorpius chegando ao lugar onde a menina estava olhando tudo, novamente, parecia que a cabeça e ela própria não podiam parar de mexer, ela literalmente não parava quieta – Agora sobre a pergunta que eu estava...

- Eu soube também que aqui tem um campo de quabridol, não? – menina cortou o menino que já estava se estressando com essas interrupções.

- Você quer dizer quadribol? – perguntou Scorpius franzindo uma sobrancelha.

- É, isso mesmo – ela disse com os olhos brilhando enquanto continuava a olhar em volta.

- Temos sim, é do outro lado do castelo – disse Rose chegando e soltando um risinho de Scorpius, sabia como ele odiava ser interrompido.

- Vamos lá ver? – a menina perguntou já começando a andar novamente.

- Claro, por que não? – disse Scorpius, Rose então se apressou em ficar na frente para mostrar o caminho para Nara que a seguia de perto, o menino olhou para cima e balançou a cabeça, aquela seria uma longa manhã.

 

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