Capitulo 9



Capitulo 9
Narrado pela Rose

Já estávamos próximos a estação. Dei um sorriso fraco lembrando da minha despedida com Scorpius. Estávamos novamente brigados:

Dessa vez por causa de uma das alunas da sonserina que o agarrou e tentou de tudo quanto e jeito o dar um beijo. Isso em pleno jantar.
Eu estava totalmente irada. O pior de tudo e que eu não podia nem falar nada, só podia assistir a cena. Com raiva eu decidi dar trela para Mick O’Conell, um garoto da grifinoria que estava no ultimo ano também.
-O que foi aquela conversa cheia de risinhos entre você e o boboca do O’Conell? – Ele me perguntou assim que entrei em nosso salão comunal.
-Há você reparou? – Perguntei cinicamente. – Achei que estivesse ocupado de mais dando atenção a uma de suas inúmeras fãs. – Fiz questão de me dirigir ao meu quarto, mas ele segurou meu braço.
-Você sabe que foi ela que me agarrou não sabe? – Ele me perguntou mais calmo. Abaixei a cabeça.
-Eu sei, mas eu não agüento mais essas maníacas te atacando, atacando o meu namorado. – Disse enfatizando bem o meu.
-E você acha que eu gosto de ver aqueles garotos babando em cima de você? – Não respondi só permaneci de cabeça baixa. Ele respirou fundo antes de continuar. – Por favor, eu não quero voltar para casa brigando com você.
-Eu também não. – Eu disse o abraçando.
Ele depositou castos beijos em meu cabelo enquanto eu me apertava mais a ele. Tentando guarda o cheiro dele na minha memória.
Ele me levou até o sofá para ficamos trocando caricias e conversando até tarde.


Dei um meio sorriso e desembarquei com minhas malas em direção aos meus pais. Meus pais estavam a uma boa distancia de mim. Com um grande sorriso em cada rosto. Os Potter estavam do lado deles cumprimentando os filhos. Olhei para mais longe e vi a família Malfoy esperando o filho. Tive uma certa impressão que era observada pela Senhora Malfoy.
Hugo já estava com eles, e parecia que contava a eles ou melhor ao papai uma partida de quadribol. Mamãe apenas sorria enquanto ouvia.
Sorri para eles e me aproximei, quando cheguei perto deles dei um abraço apertado em minha mãe.
-Senti muita saudade. – Disse enquanto a abraçava.
-Eu também! – Ela respondeu rindo.
-Pai! – Me virei para abraçar ele também.
-Será que você cresceu durante essas duas semanas? – Ele disse rindo em meu ouvido. – Não foi só impressão minha. – Ele disse me medindo com a mão.
-Muito engraçado pai... – Dei uma risada seca.
-Desculpa filha, não resisti. – Ele disse rindo. – Seus outros tios já foram junto com Dominik, Fred...
-Tudo bem. – Eu disse olhando por sobre o ombro de minha mãe, observando o loiro com sua família. A mãe o abraçava e beijava expressando sua saudade.
Sorri para ele e quando ele olhou me retribuiu com um piscar de olho. Mas ele rapidamente voltou-se para os pais. Voltei minha atenção para meus pais e vi que minha mãe seguia meu olhar de segundos atrás. Ruborizei e quando ela encontrou meu olhar percebi que havia um olhar de interrogação em seu rosto.
Me voltei para meus pai e meu irmão que pareciam não ter percebido nada.
Me aproximei mais deles e tentei me enturmar na conversa. Só que quadribol não e a minha praia. Decidi cumprimentar meus tios que estavam perto de nós. Alvo apresentava para eles Sofia e Lily parecia sorrir em aprovação. Sofia estava meio envergonhada em ser apresentada aos pais de Alvo.
Beijei rapidamente meus tios e me despedi de meus primos e de Sofia. Olhei para o lado e vi que Alex tentava chamar minha atenção ou pelo menos só me aguardando para falar comigo.
Passei por Hugo e Papai que ainda conversavam que agora ainda tinha Tiago para completar a trupe. Mamãe seguia para perto de tia Gina e cumprimentava Sofia. Quando passei pelos rapazes vi que Hugo ia jogar uma piada, mas preferi ignorar e segui andando.
-Oi. – Disse quando cheguei perto dele.
-Oi. – Ele respondeu. – Eu queria saber se nós não poderíamos nós ver? Sabe durante essas pequenas férias.
Senti meu rosto ganhar tonalidade e meu celebro me repreender por ter vindo conversar com ele. Tentei balbuciar algo, ou melhor tentar achar um motivo bom para eu não querer sair com ele. Ele me encarou com uma pontada de esperança.
-Sabe não e nada como um encontro nem nada, e só uma saída para aliviar um pouco os ânimos sabe? Parece que todo mundo ta mais estressado com a aproximação das provas. - Ele disse vendo minha indecisão.
Dei um meio sorriso com a proposta. Uma saída de amigos não tem nada de mais, não é? Principalmente se outros amigos também aparecessem.
Encarei ele e fiz uma confirmação com a cabeça.
-Certo, eu também vou convidar mais uns amigos meu. – Ele abriu um sorriso. – Depois eu te ligo ok?
-Ta certo – Eu disse me aproximando e depositando dois beijos na bochecha dele.
Segurei o braço dele e depositei um beijo em cada bochecha. Me virei ainda dando um pequeno tchauzinho.
Voltei meu olhar para meu pai que obtinha a coloração vermelha tanto em seu rosto quanto em suas orelhas. Rolei os olhos e encarei dois olhos meio acinzentados que me encaravam de longe com um rosto de desgosto.
Dei um meio sorriso tentando demonstrar que não foi nada sentimental. O que não foi bem aceito pelo que puder ver após a continuação de sua carranca e pelo sinal de negação com a cabeça. Olhei para o alto e fiz um gesto pedindo que Merlin me desse paciência. Bem depois nós conversamos.
Segui em direção a meus pais. Cruzei os braços diante do semblante de meu pai enciumado. Tomei a dianteira antes que meu pai desse um escândalo.
-Pai, relaxa eu só tava falando com meu amigo, ta?
-Não e isso que me informaram. – Ele disse olhando para Hugo.
-Tem gente que anda falando de mais. – Eu disse dando um olhar assassino a Hugo. – Muito mais do que sabe.
-Só ando contando algumas coisas que a santa Rose anda aprontando. – Hugo falou. “Ele ta com ciúme de mim com nossos pais ou e impressão minha?”
-Eu nunca disse que eu era santa. – Me ofendi e fui recebida com uma resposta mal criada de Hugo: “Mas age igual a uma!” – E claro que não.
-E claro que sim.
-Crianças não briguem. – Mamãe veio evitar que eu pula-se no pescoço de Hugo. Encarei ela. – Hugo para de ofender sua irmã ela e humana e é igual a você e a mim ok?
-Ta. – Ele respondeu e resmungou baixinho. – Só porque ela e sua copia fiel...
-E agora Rose... – Meu pai começou.
-Pai não comece a dar escândalo aqui. – Me queixei seguindo para fora da plataforma. – Nós conversamos sobre isso em casa... – Eu disse e a próxima parte eu sussurrei só para mim. - ou não.
Dei um breve tchau para o resto da minha família e segui andando.
-Eu não dou escândalo. – Ouvi ele se queixando atrás de mim provavelmente com a minha mãe.
-E claro que não querido. – Minha mãe tentava confortá-lo.
Segui na frente tentando evitar ouvir os comentários de meu pai e suas perguntar. Logo vi nosso carro estacionado perto. Segui para ele e esperei que meu pai e os outros chegassem. Meu pai abriu o porta malas e colocou minha bagagem enquanto eu seguia para o banco de trás do carro. Assim que todos estavam dentro do carro nós seguimos viagem. Todos silenciosos, excerto Hugo que hora ou outra dava uma risadinha, minha vontade naquela hora era estrangular ele.
-Será que você pode parar de ri como uma hiena? – Perguntei para ele.
-Não. – Ele respondeu e voltou a ri.
Preferi ficar quieta se não eu realmente ia dar um jeito de matar ele ali mesmo. Chegamos em casa vinte minutos depois. Sai do carro e subi direto para meu quarto tentando evitar o maximo possível aquela conversa.
-Rose querida será que você poderia descer aqui? – Minha mãe pediu em um tom gentil.
Não tinha como eu desobedecer minha mãe. Levantei da minha cama e desci as escadas lentamente. Meu pai estava sentado no sofá, ele estava vermelho. Minha mãe parecia bem calma comparada ao meu pai. Hugo não estava à vista, mas assim que ouvi um barulho na cozinha soube aonde ele estava no caso de que querer matar ele.
-Sim mãe. – Eu disse.
-Sente-se querida.
Me sentei em frente ao meu pai.
-Rose querida e verdade o que seu irmão falou? – Ela perguntou.
-E o que ele falou? – Decidi me fazer de desentendida.
-Que você e aquele garoto são namorados? – Ela me perguntou calma.
-Não eu não to namorando ele. – Optei pela verdade.
-Ufa. – Meu pai reagiu. – Hugo venha aqui.
Meu pai chamou Hugo e ele já estava voltando a sua coloração normal. Minha mãe não expressava nada.
-Sim pai. – Hugo vinha comendo uma maça.
-Você disse que sua irmã estava namorando aquele garoto e ela acaba de dizer que não. O que você tem a me dizer sobre isso? – Meu pai perguntou bem mais tranqüilo.
-Que ele terminou com ela porque ela traiu ele. – Ele respondeu com um sorriso.
Eu fiquei vermelha na hora. Aquele estúpido, o trato era que tudo que acontecesse na sala ficava na sala. O que ele pensava que estava fazendo? Há mais isso não vai ficar assim, isso vai ter volta e como vai.
-Como e que é? – Meu pai perguntou.
-Hugo tudo o que acontecia na sala ficava na sala lembra? – Eu perguntei ultrajada e muito irritada.
-Então e verdade? – Meu pai voltou a perguntar.
-Sim. – Abaixei minha cabeça. – Mas isso já faz um tempo.
-Quer dizer que você estava namorando escondido? – Ele perguntou.
-Escondido não, já que todo mundo da escola sabia. – Hugo fez questão de responder por mim me colocando em uma situação pior.
-Todo mundo sabia só agente que não. – Minha mãe agora parecia um pouco estressada.
-Não e exatamente assim que acontece... – Eu tentei falar, mas fui cortada.
-Você sabe que sempre pode contar tudo para nós não sabe Rose? – Minha mãe me perguntou sem nem me dar tempo de responder. – Então por que não nos contou?
-Porque não era nada de muita importância. – Eu respondi.
-Como não era? Você começou um namoro escondido e não nos falou nada. – Minha mãe tentava argumentar.
-Eu decidi dar uma chance a ele, se si torna-se algo serio eu ia comunicar a vocês. – Eu disse já ficando chateada com eles por tentarem controlar minha vida sentimental. – Agora já acabou ok?
-Eu não quero saber de você namorando Rose, você e muito nova para namorar? – Meu pai disse.
-Muito nova para namorar? Eu já tenho 17 anos pai. – Eu disse revoltada. – Eu cresci só você que ainda não percebeu.
-Isso e verdade, toda a ala masculina de Hogwarts já percebeu que você cresceu. - Comentou Hugo.
Me virei para ele, afinal eu estava aqui por culpa dele. O fuzilei com os olhos. Traidor, mas tudo que vai volta.
-Se fosse Hugo que estivesse namorando o senhor ia da à maior força. – Eu disse.
-Mas isso e diferente, Hugo e homem você é... – Eu não o deixei terminar essa frase machista.
-Eu tenho os mesmo direitos que ele, e quer saber a boca e minha, eu vou beijar com o sem permissão mesmo. – Eu disse seguindo para o meu quarto.
-Volte aqui mocinha. – Minha mãe disse.
-E você... – Eu disse me virando para Hugo. – Tio Harry vai adorar saber o que você anda aprontando. – Dei um sorriso enquanto meus pais nos encaravam.
-Já chega Rose, esta de castigo. – Meu pai disse.
-Eu não vou ficar de castigo sem ter feito algo por isso. – Eu respondi.
-Acaba de responder a seu pai Rose. – Minha mãe interpôs.
-Isso não e justo. – Eu já estava ficando estressada. – Meu pai tem os pensamentos machistas dele e eu e que tenho que pagar o pato?
-Não e por esse motivo, o que há com você? – Minha mãe perguntou. – Você nunca respondeu a seu pai.
-Eu só to cansada de vocês se meterem na minha vida sentimental. – Eu disse seguindo para o meu quarto.
Cheguei ao meu quarto e bati a porta com o maximo de força que consegui. Ainda pude ouvir minha mãe dizer que era só uma fase da adolescência e que não sabia o porque da minha rebeldia.
Deitei em minha cama e fiquei lá. Que ótimo não tem nem uma hora que eu to em casa e já consegui ficar de castigo. Que droga.
-Rose querida. – Minha mãe disse batendo na porta. – Posso entrar?
-Você vai entrar mesmo jeito mesmo. – Eu respondi rolando os olhos.
Ela entrou e sentou perto de mim na cama. Me sentei também esperando ela começar a falar. Ela me analisou primeiro e logo depois colocou uma mexa de cabelo atrás da minha orelha.
-Filha acho que devemos ter uma conversa seria.
-Sobre?
-Seu comportamento lá em baixo e sobre fato de você não ter nós contado sobre o seu namoro...
-Eu acho que já expliquei a segunda parte. – Eu falei calma.
-Esta bem. –Ela disse calma também. – Mas o qual e o problema? Eu sei que esse ano tem o NIEM’s e que você deve ta estressada porqu...
-Mãe não tem nada a ver com os NIEM’s, eu tenho certeza que eu vou me dar bem neles. – Eu cortei ela. – E só que eu não agüento mais esse comportamento machista do meu pai. Você viu o que ele falou, ele tem que entender que eu cresci e que já sou maior de idade.
-Eu sei querida, mas você também tem que entender que ele e seu pai e ele sempre vai te ver como a garotinha dele... – Ela me disse.
-Vou tentar... – Eu disse. – Mas ele também tem que ser, mas compreensivo comigo.
-Ok. – Ela respondeu. – Eu vou conversar com seu pai. E quanto a boca ser sua...
-Tecnicamente falando a boca e minha mãe. – Eu disse a ela. – Nunca pedi permissão a você ou a papai para beijar, por dois motivos um para ele eu não posso nem imaginar chegar perto de um menino e dois eu não ia chegar pedir o menino para esperar eu ir pedir permissão para vocês para depois voltar lá e beijar ele...
-Eu sei, eu sei... – Minha mãe disse rindo. – Filha eu não sou burra e já sabia que você já tinha arranjado nem que fosse um paquerinha...
-Paquera? Que palavra antiquada mãe. – Eu disse rindo.
-Ok... em fim, quando você deu seu primeiro beijo? – Ela me perguntou mais seria.
-Mãe a senhora não quer saber isso, acredite. – Eu disse abraçando minhas pernas.
-Tudo que e relacionado a você eu quero saber. – Ela me disse afagando meus cabelos.
-Foi no meu quarto ano. – Soltei. – Só não queira saber com quem...
-Por que?
-Porque eu também não sei. – Ela me olhou com uma cara de interrogação. – Na época eu estava participando de um jogo que participava todo o quarto ano. Já ouviu falar de ABC? Acho que e um jogo antigo e trouxa, mas na época achamos divertido.
-Já, mas não lembro como funciona.
-E assim, nós temos que escrever em alguma parte do corpo ABC, não importa a parte, mas tem que ta escrito em algum lugar. O A significa abraço, B beijo no rosto e C de colante que e um beijo na boca.
-Continua.
-Todo dia nós contávamos e a cada dia era um daqueles, e normalmente uma pessoa do grupo esquecia. Se passássemos no corredor e gritassem ABC para a pessoa e ela não estivesse com nada escrito nós escolhíamos uma pessoa ou do grupo feminino ou masculino para cumprir o combinado.
-Acho que to entendendo.
-Um dia eu esqueci de escrever e gritaram para mim ABC, bem eu não tinha como evitar, e nesse dia era dia do C. Bem como nesse dia o lugar para cumprir o trato era a sala precisa e eu cheguei primeiro eu imaginei um lugar que não tivesse quase luz que só desse para ver os olhos para saber onde estávamos. E bem como não falamos nada, só agimos por gestos foi assim que aconteceu.
-Hum... Entendi... E desde lá você tem beijado muito?
-Mãe você não acha que ta sendo indiscreta não? – Eu perguntei sabendo a resposta.
-Não.
-Não muito, só o suficiente, sempre pus os estudos em primeiro lugar ou seja quase não tinha tempo para encontros ou namoros.
-Ok... Mas por que ta falando sua frase no passado?
-Porque eu to me preocupando menos com os estudos, acho que já estudei bastante... – Eu disse e ela arregalou os olhos. – Não que eu vá parar de estudar mãe. Eu só vou aproveitar um pouco a vida, ela e curta de mais. E claro que eu vou balancear os estudos e a minha vida social.
-Acho bom mocinha. – Ela disse com o ar mandão de ser dela. – Em fim e agora?
-E agora o que? – Eu perguntei não tendo entendido o que ela falou.
-E agora não esta namorando? – Ela me perguntou.
-Eu... eu... – Eu comecei a balbuciar coisas desconexas.
-Amor vem aqui em baixo por favor. – Meu pai chamou minha mãe do andar de baixo.
Minha mãe me encarou e depois se levantou. “Ufa salva pelo gongo, ou melhor pelo papai.” Pensei aliviada.
-Eu já entendi. – Ela disse beijando minha testa. – Mas ainda ta de castigo.
Ela saiu do quarto logo em seguida. Como assim ela entendeu? Alias o que ela entendeu? Não pode ser nada sobre eu e Scorpius pode? Não... Deve ser outra coisa. Ela entendeu e ainda me deixou de castigo, fala serio entro de férias e fico de castigo, onde ta a justiça nessa casa? Deitei na cama com esses e muitos outros pensamentos inundando minha cabeça.

Narrado por Scorpius


Cheguei em casa e subi direto para meu quarto. A imagem da Rose conversando com aquele idiota me tirou do serio e o pior e não poder falar nada e muito menos fazer. Minha mãe ficou me encarando a viagem toda para casa e meu pai parecia bem animado perguntando sobre os jogos de quadribol. Respondi tudo bem vagamente, dizendo que estava com dor de cabeça. Usei dessa mesma desculpa para subir para o meu quarto.
Mas isso não fica assim. Peguei uma pena, tinta e pergaminho. Segui até a minha escrivaninha e me sentei começando a escrever:

Que historia e essa de você de papo com aquele idiota? Ele tava dando em cima de você de novo e para variar você deu papo para ele. Você só faz isso para me irritar né? Só pode. AI como eu queria dar um soco naquele idiota.


Depois de um minuto amassei o papel e joguei no lixo que estava em um canto do quarto. Voltei novamente para escrivaninha e tentei escrever alguma coisa mais calmamente.

Rose,
Tudo bem? Como chegou em casa?
Bem eu vou direto ao assunto, por que você tava conversando com aquele idiota lá na estação?
Eu quase fui lá só para socar aquele idiota.
Mas depois vi que seu pai também não estava nada contente. E pelo que pude ver você discutiu com seu pai e seu irmão.
Aguardo noticias
SM


Bem melhor. Fui educado e direto o assunto. Observei que meu malão e minha coruja já estavam em meu quarto, provavelmente algum dos elfos já haviam arrumado tudo em seus respectivos lugares.
Chamei Orion e disse-lhe para entregar a carta somente a Rose e que não saísse de lá enquanto ela não respondesse. Evitando confusão. Desci as escadas muito mais calmo e fui até a biblioteca. A minha casa e enorme, grande até de mais já que é só para mim, meu pai e minha mãe.
Sentei em um pequeno sofá que tinha ali e peguei um livro que estava próximo. Encarei a capa velha e abri ele. Estava começando a ler o prólogo quando ouvi a porta ser aberta e por ele passar minha mãe.
-Oi mãe. – Eu dei um sorriso para ela.
-Oi filho. – Ela disse se sentando ao meu lado no pequeno sofá. – Melhorou?
-Ainda não, mas vou melhorar. – Eu disse pensando na resposta que eu receberia, Orion não ia demorar afinal a casa de Rose e perto da minha.
-E como anda aquela menina?
-Que menina?
-Não se faça de desentendido Scorpius, estou falando da pequena Weasley. – Minha mãe falou.
-Quais delas? Tem tantas. – “Mas só uma e especial.” Continuei em pensamento.
-A sua namorada. – Ela me respondeu.
-Não sei de quem esta falando mamãe...
-Scorpius Imperion Malfoy, não ouse mentir tão descaradamente para sua mãe... – Ela disse irritada.
-Eu??Mentindo?? – Perguntei com a cara mais cínica do mundo.
-Eu vi sua cara hoje quando ela estava falando com aquele menino. Não se faça de burro porque eu sei que você não é.
-Ta bom mãe. – Eu disse. – Eu realmente gosto da Rose. – Eu confessei.
-E pelo que eu vi na enfermaria ela gosta de você. – Ela me disse mais calma.
-Acho que sim... –Eu disse.
-E estão namorando? – Ela me perguntou.
-Meu pai e os pais dela nunca nós aceitariam juntos. – Eu tentei desviar.
-Eu não perguntei isso, eu perguntei se vocês estão namorando...
-Estamos. – Admiti.
Vi um sorriso nascendo no rosto de minha mãe, nunca pensei que ela fosse ficar feliz com isso. A encarei sem entender nada.
-Filho eu nunca fiz parte dessa rixa entre famílias, alias eu só vim conhecer seu pai depois que ele já tinha terminado o colégio. – Ela disse docemente. – E pelo que eu vi o estado quando você chegou na estação você esta mais feliz com ela, assim como estava no dia em que contei que ela esteve na enfermaria.
-Então quer dizer que a senhora aceita o nosso namoro? – Eu perguntei super feliz.
-E claro, se você esta feliz eu também estou. – Ela respondeu me abraçando e beijando minha testa. – Agora vai se aprontar para jantar sim?
-Ta mãe...
Subi correndo para o meu quarto. Nem sinal de Orion. Peguei uma roupa tomei banho para me preparar para descer.

Narrado por Rose

Eu ainda estava na minha cama deitada quando minha mãe pediu para eu descer mais uma vez a sala. Relutante eu desci a escada, vi que estávamos todos reunidos novamente.
-O que houve? – Perguntei calmamente.
-Querida você por acaso conhece essa coruja? – Minha mãe me perguntou apontando para a mesinha de centro.
Olhei para a coruja e em menos de dois segundo notei que era a coruja de Scorpius. Ela me encarou de volta e vôo para mim. Meus pais me encaram. Eu peguei a carta e comecei a fazer carinho na coruja.
-Obrigada Orion. – Eu disse fazendo cafuné na coruja. Vi que ela não ia embora enquanto eu não respondesse. – Vamos para o meu quarto para eu ler e responder ok?
-Espera um pouco mocinha. – Meu pai disse me fazendo virar para ele. – De quem e a carta?
-Ainda não abri ela pai... – Tentei desviar mais não funcionou.
-Muito engraçado, porque parece que você conhece o dono afinal sabe até o nome da coruja. – Hugo caçoou.
-Será que não dá para nós conversarmos depois? – Perguntei. – Sabe eu quero ler a carta.
-Primeiro você responde a pergunta. – Meu pai falou.
-Rose querida pode subir. – Minha mãe disse.
-Mas, o que...? – Meu pai se virou para minha mãe não entendendo nada.
-Rose tem direito a receber correspondência querido...
Não esperei para ver no que ia dar aquela conversa, subi rapidamente para o meu quarto abrindo a carta no caminho e começando a ler. Como imaginei Scorpius ficou com ciúme. Bem eu também fico quando as garotas dão em cima dele e eu tenho fundamento para isso elas realmente caem literalmente em cima dele, ao contrario de Alex que nós só estávamos conversando.
Sentei em minha escrivaninha e comecei a responder a carta.

Scorpius,
Não ta nada bem, você acredita que eu nem cheguei em casa direito e já to de castigo, e o pior de tudo e que é por um motivo machista do meu pai. Só porque eu defendi meus direitos. Ninguém merece.
Há e quanto ao Alex ele não e idiota, e ele não tava me cantando nem nada, só tava me chamando para sair e antes que você pense besteira e como amigos, e não e nem só nós dois, vai um monte de gente.
Acho que minha mãe ta desconfiada de alguma coisa, só que eu não sei o que... Agora a pouco foi uma guerra para eu conseguir subir e ler essa carta e ela me liberou para subir para o meu quarto. Não entendi nada.
Mas a culpa de toda essa confusão e do Hugo, aquele língua grande, só faltou ele contar nosso beijo na sala precisa. Se duvidar daqui a pouco não vai faltar mais. Ai mas se ele pegar detenção comigo quando agente voltar ele vai ta acabado.
Até breve
Rose


Entreguei a carta nas patas de Orion e dei as mesmas instruções a ele.
Peguei uma roupa para tomar banho afinal daqui a pouco e hora do jantar e bem eu ainda preciso comer.
Sai do meu banho enquanto Hugo saia do quarto dele. Segui até ele e o encarei.
-Qual e o seu problema? – Eu perguntei para ele.
-Não, qual e o seu problema? – Ele rebateu. – Sempre tentando ser a perfeita, e eu sendo encarado como a maça podre perto da perfeição.
-Isso não e verdade.
-Claro que é. – Ele disse alisando o cabelo. – Nossos pais vivem orgulhosos de você e o que resta para mim?
-Papai também tem orgulho de você no quadribol. – Eu rebati. – Cada um temos nossos talentos.
-Ben, resposta errada. – Ele falou. – Em fim, não sou eu que ando por ai me agarrando com o Malfoy, parecendo que e a coisa mais natural do mundo.
-O que você ta falando?
-Na sala precisa, parecia que você tava muito a vontade com o seu amasso.
-Eu estava cumprindo um desafio, assim como você com a Lily. – Eu rebati.
-Acho que não e assim que o papai vai encarar se ficar sabendo.
-Isso e uma ameaça? – Perguntei.
-E mais um aviso.
-De que?
-De que a qualquer momento eu posso provar para eles que você não e a santa que aparenta ser.
-Hugo eu não... – Eu comecei. – Há quer saber esquece, eu tenho mais o que fazer.
Segui direto para a sala e me joguei no sofá ligando a TV. Fiquei passando de canal em canal até deixar no canal de clipes bem antigos. E não se tem muito o que fazer, mas qualquer coisa e melhor do que ficar brigando com o meu irmãozinho.
Alguém bateu na porta e como só tinha eu na sala eu fui abri. Encarei o grupo na porta e dei um sorriso.
-Oi tio. – Eu falei.
Meu tio Harry e toda a família dele se encontravam a porta. Até Teddy. Encarei ele que estava com os cabelos roxos hoje. Tia Gina estava sorridente como sempre. Tio Harry a abraçava pela cintura. Tiago estava doido para entrar, Alvo dava um pequeno sorriso e Lily parecia agoniada.
-Fomos convidados para jantar. – Tia Gina informou.
Dei passagem para eles entrarem. Todos entraram e se sentaram no sofá. Logo mamãe rompeu da cozinha e chamou Tia Gina para seguir com ela, para as duas conversar. Papai desceu e chamou Harry para ir ao escritório para os dois conversarem. Me sentei ao lado de Lily que parecia bem aflita e tentei conversar.
-Lily ta tudo bem? – Perguntei a ela.
-Rose será que nós não poderíamos subir para o seu quarto para conversar em particular? – Ela me perguntou olhando para Alvo, Tiago e Teddy.
-Ta. – Eu disse levantando e seguindo para o meu quarto com ela em meu encalço.
Subimos correndo as escadas e no meio dela esbarramos com Hugo que descia para cumprimentar os garotos. Percebi uma troca de olhar entre Hugo e Lily que foi diferente da habitual.
Cheguei no meu quarto, tranquei a porta e a arrastei até a minha cama esperando que ela começasse a falar.
-Então? – Incentivei.
-Eu sei o porque do Hugo ta agindo assim... – Ela sussurrou como se tivesse com medo de que alguém mais ouvisse. – Estranho desse jeito.

[Continua]

N/A: Oi galerinha...
Eu sei que demorei, mas aqui ta o capitulo...
Obrigada a galerinha que comentou. Bem eu fiz o capitulo praticamente todo hoje de presente para a Larissa que ta fazendo aniversario amanhã...
Olha ta aqui o capitulo...
Parabéns espero que tenha gostado do capitulo...
Não ta tão grande quanto o outro, mas tem conteúdo... Mas a frente eu devo melhorar ele...
Mas pelo menos vocês já sabem o que se passou nele...
Qualquer coisa que vocês tiverem duvida ou algum erro que eu cometi me avisem ok?
Beijos, e continuem comentando...
Até breve...

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