Capitulo 5



Capitulo 5
Narrado por Rose

A semana passou normal. Eu e Scorpius não nos falamos mais depois daquela noite. Não era uma coisa que eu dissesse que se poderia acontecer normalmente entre um Malfoy e um Weasley, conversar sem nenhuma ofensa, sem raiva da parte de um deles.
Fique realmente pensando sobre o que ele disse sobre as expectativas dos outros que estão ao nosso arredor. Não são eles que vivem a minha vida e sim eu. Sei que muitos me falaram isso com o passar dos anos aqui em Hogwarts, mais nunca essas palavras fizeram sentido para mim, até agora.
Meus amigos, que na realidade eram basicamente minha família e Sofia que esta no mesmo ano que eu, perceberam minha mudança por assim dizer, brusca. Eram raras as vezes que eles me viam com algum livro na mão ou insistia para eles não atrasarem o dever.
Eu me concentrava mais em procurar ser eu mesma a ser uma copia de minha mãe. Não que eu tivesse me tornado uma irresponsável, mas eu evitava ser tão certinha. Não era a primeira a levantar a mão para responder as perguntas. Embora os professores sempre se virassem para mim na esperança de eu estar com a mão levantada.

NxZero - Um outro caminho
Por quanto tempo eu tentei
Ter palavra para dizer sobre o que a vida é
Pois parei para pensar, não preciso entender


Hoje o dia não teve muito movimento. Ou seja, hoje no final da aula me permiti ir olhar o crepúsculo que já se aproximava. Sentei-me e afrouxei o nó da gravata. Meus livros estavam ao meu lado, na grama enfileirados comportadamente. Me sentei bem ao pé da árvore com o propósito de me apoiar nela e foi o que fiz. Fechei meus olhos e deixei a brisa da tarde passar pelo meu rosto.
Ouvi passos vindo em minha direção e observei um Alvo correndo em minha direção. Estava mais desajeitado do que o normal. Diria até um pouco vermelho. Desajeitada mente se aproximou de mim e se sentou ao meu lado sem pedir permissão.
-Oi. – Eu disse o observando.
-O.. Oi... – Disse ele com a voz entrecortada.
-Ta tudo bem com você? – Perguntei o encarando vermelho.
-Tudo ótimo. – Ele alisou a roupa dele na vã tentativa de desamassar a pobre roupa. – E com você?
-Não podia estar melhor. – Respondi sorridente.
-Você anda tão esquisita ultimamente. - Sussurrou ele.
-Estou? – Perguntei surpresa.
-Está. – Ele respondeu e me encarou. - Você não pegou em um livro essa semana Rose...
Que hipérbole da parte dele. Eu peguei sim uns livros para ler. Só não era de matérias do colégio. Já li todos mesmo, para que ficar relendo? Só porque eu não ando mais com uma mochila cheia de livros que fazem minhas costas doendo não quer dizer que eu parei com a literatura.
-Talvez porque eu não precise mais deles... – Disse rindo.
-Você ta feliz por não estar estudando?
-Não e isso, mas eu já estudei de mais na minha vida o que custa eu me diverti um pouco? – Disse me levantando, lentamente peguei meus livros e minha mochila, e segui em direção ao castelo.
-Mas Rose o que te fez mudar de opinião? Há uma semana você só queria saber de estudar... – Ele disse enquanto ajeitava os óculos.
-Uma pessoa me disse que “nós não precisamos ser tudo o que os outros esperam.”
Fiquei refletindo sobre isso. Essa semana eu esta tão mais feliz por simplesmente ser eu. Parei de procurar um motivo simplesmente para sorrir. Nem tudo precisa de um motivo ou uma razão para acontecer. Me sinto bem por finalmente ser eu.

E desisti de procurar
Um motivo, uma razão para tudo que acontece
Na minha vida agora


-Você parece feliz. – Alvo falou enquanto me acompanhava na minha caminhada pelo castelo.
-Eu estou feliz.
-Se e assim eu também fico feliz. – Ele me deu um sorriso.
O encarei realmente ele parecia muito feliz, alias estava com um sorriso idêntico a quando ele ganhou o modelo inédito da mais nova vassoura que ainda nem havia ainda chegado no mercado do tio Harry que deu para ele de presente no ultimo natal. Acho que na época era a coisa que ele mais desejava.
-E como andam você e Sofia? – Joguei verde.
-Nos estamos bem... – Ele parou abruptamente de falar e parou de andar me encarando. – Como você adivinhou?
-Você não sabia? Eu vivo com uma bola de cristal embaixo do braço. – Falei irônica. – Você ta feliz de mais, era obvio que tava rolando algo entre vocês, afinal um gosta do outro a tempos.
-Ta tão na cara assim?
-De mais. – Disse voltando a andar. Ele continuou parado no mesmo lugar. – Por que não me contou? – Me virei para ele.
-Nós achamos melhor não falar nada por enquanto. – Ele começou a ficar vermelho. – Não sabemos se vai dar certo.
-Mas e claro que vai – Disse puxando ele pela mão. - Vamos já esta na hora do jantar.

Não a quem possa dizer
Que a vida nunca e tão certa
Talvez possa buscar um outro caminho


Vi Scorpius passar por mim seguindo em direção ao lago sozinho. Ele me lançou um longo olhar que eu acompanhei encarando-o. Depois ele apontou com o rosto o lago e depois volto o rosto para mim. Isso tudo em frações de segundos.
Soltei a mão de Alvo, meu primeiro impulso foi sair atrás de Scorpius sem dizer nada a Alvo. Mas depois me virei para Alvo que não parecia ter visto a indicação do sonserino. Tentei pensar em uma desculpa rápida mais nada me veio à cabeça. Falei a primeira coisa útil e ao mesmo tempo inútil que veio na cabeça.
-Al eu tenho que buscar um livro na biblioteca que eu tinha reservado é que devolveriam hoje.
-Mais não era você que tava doida para jantar?
-E mais e que esse livro e realmente importante. – Disse um pouco nervosa com medo de que a mentira não colasse.
-Olha a velha Rose esta de volta. – Comentou rindo.
-Nos vemos depois.
-Ok até depois.
Me virei e segui em direção a biblioteca. No meio do caminho virei em outro corredor e segui para fora do castelo em direção ao lago. Ele estava sentado na mesma arvore que eu estava antes. Segui para perto dele. O que será que era tão importante que ele não poderia me falar em uma aula ou no nosso salão comunal.
-Olá. – Disse incerta.
Sua vista se levantou e me encarou. Observei o que ele trajava só a camisa dobrada até a altura dos cotovelos com os primeiros botões abertos, calça e o sapato social do colégio, seu cabelo estava bagunçado. Ele se levantou lentamente ainda me encarando. Seu lábios vagarosamente se abriram em um pequeno sorriso. Isso me deu confiança para sorri para ele também.
-Oi. – Ele alisou o cabelo. – Tudo bem?
-Tudo é você?
-To bem. – Ele falou.
Achei que nossa conversa ia ser reduzir a isso. Pequenas frases de duas ou três palavras. Ele parecia um pouco nervoso. Encarei minhas próprias mãos. E logo depois voltei para o céu. O crepúsculo estava se efetuando.
-Tão lindo não é? – Perguntei.
-Perfeito. – Ele sussurrou.

Por quanto tempo vou fugir
Controlar meus sentimentos não e a solução para mim
Pois parei para pensar não preciso entender


Olhei de canto de olho e ele me observava. Será que ele falou sobre o pôr-do-sol ou sobre mim? Me senti um tanto desconfortável com ele me admirando. Como uma pessoa podia ser tão diferente longe dos amigos? Se quando estava perto de mim sem os colegas ele era um anjo bastava um sonserino se aproximar para ele se transformar no meu pior pesadelo.
-O que você queria falar comigo?
-Queria saber como você tava sabe depois do...do... – Ele não conseguia pronunciar o fim do meu namoro.
-To bem.
-Há... – Ele alisou um pouco o pescoço antes de continuar. – Tem falado com o idiota?
-Alex não é idiota. – Rebati. – Mas em fim... – Respirei fundo. – Não e a mesma coisa do que antes do namoro, mas ainda nos falamos sim.
-Hum... – soltou ele.
-Se era só isso... – Disse me virando para ir embora.
-Rose espera. – Ele segurou meu braço me impedindo de prosseguir.

E desisti de procurar
Um motivo uma razão para tudo que acontece
Na minha vida agora


O encarei. Ele sorriu e alisou meu rosto desde das proximidades dos meu olhos até a ponta de meu queixo para depois contorna minha boca com a ponta dos dedos. Simplesmente apreciei os movimentos dele.
-E que eu... – Ele começou.
Ambos ouvimos uma pessoa o chamando. O encarei e tentei ser o mais paciente que pude. A voz se aproximava. Ele simplesmente congelou. Retirou suas mãos de mim. Me deu um olhar e sussurrou baixo um “Depois agente se fala.”
Encarei as costas dele seguindo em direção a voz que o chamava. Não entendi nada segui em direção a árvore e pude ver quem o chamava. Era uma garota que deveria ser do quinto ou sexto ano da sonserina. Ele sorriu e começou a conversar com ela. Ela estava cheia de mãos bobas em cima dele. Sempre que conseguia alisava o braço dele e tentava se aproximar o maximo que conseguia. Depois de um tempo acompanhando de longe a “conversa”decidi dar uma volta gigantesca pelos terrenos para não atrapalhar o “romance” e segui para dentro do castelo sem ser vista.
Me sentei ao lado de Alvo e comecei a jantar. Estava com uma expressão muito assassina pois nem meu irmão me perguntou o que houve, continuaram a conversar entre si apesar de vez ou outra dirigindo olhares a mim. Demorei um tempo na mesa após terminar de jantar e fui acompanhada dos demais. Lily foi a primeira a se pronunciar em minha direção.
-Hum que tal passarmos essa noite entre nós? – Ela propôs. – Sabe faz tempo que nós não ficamos todos juntos.
-Vamos. – Hugo como sempre aceitando as propostas da Lily.
Alvo e Sofia também aceitaram. Eu fiquei com o pé atrás não estava com cabeça para ficar perto de ninguém. No momento eu só queria ir para o meu quarto e deitar na minha cama.
-Não sei não... – Eu comecei.
-Vamos Rose, larga de ser chata não vai ter graça se não for todo mundo. – Hugo e Lily insistiram.
-Ok.. Eu vou. – Dei-me por vencida.

Não a quem possa dizer:
Que a vida nunca e tão certa
Talvez possa buscar um outro caminho


Subimos até o sétimo andar e chegamos a sala precisa. Quem escolheu o cenário que se passaria foi Lily. Depois de ela fazer o desejo dela nós cinco lentamente abrimos a portas. Encarei o que havia lá dentro interessada.
O local era bem amplo. Havia varias almofadas espalhadas pelo chão do lugar formando um grande circulo. Uma lareira mais ao canto. Do outro lado uma espécie de mini-bar com algumas espécies de bebidas que eu nunca tinha visto e uma porta no outro canto. Um som próximo ao bar que parecia ser uma junkbox. Encarei tudo. E me voltei para Lily.
-Que tipo de lugar você imaginou? – Perguntei assustada.
-Um lugar que pudéssemos passar um tempo ué. – Ela disse caminhando para uma das almofadas e se sentando.
-Com bebidas?
-Nós não podemos ficar de gargantas secas. – Respondeu Hugo sentando ao lado de Lily.
-Não precisava ser bebidas alcoólicas.
-Priminha relaxa e divirta-se. – Alvo sentou-se em uma das almofadas e Sofia sentou ao seu lado.
Segui para um outro canto e me sentei. Ficamos uns minutos nos encarando, eu não estava muito afim de falar. Lily se levantou e seguiu para perto do mini-bar. Começou a preparar uma bebida maluca misturando varias para chegar em uma de uma cor meio rosada.
-Vocês querem alguma coisa? – Perguntou ela aproveitando que ainda tava lá.
-Tem cerveja amanteigada? – Perguntei.
-Com tanta coisa para você pedir você vai pedir logo isso? – Perguntou Sofia.
-Deixa ela So melhor ela continuar sóbria porque eu não to afim de carregar irmã bêbada.
-Muito engraçadinho Hugo... – Soltei uma risada seca.
Um a um cada um foi escolhendo uma bebida diferente. Lily prontamente entregou um copo para cada um. E depois foi se sentar ou melhor se jogar em uma das almofadas. A encarei. Íamos ficar um olhando para a cara do outro?
-Nossa que diversão isso aqui. – Falei mal humorada.
-Calma achei que nenhum de vocês ia perguntar o que agente veio fazer aqui. – Lily parecia muito animada. Lentamente pegou uma garrafa verde que eu não tinha percebido e a colocou no centro do circulo. A encarei com cara de (O.o?). – Verdade ou conseqüência... querem coisa melhor?
-Lily isso não vai funcionar nos sabemos tudo um do outro. – Alvo tinha razão, tirando uma coisa ou outra ele estava completamente certo.
-Há qual é vamos tentar... se não der certo jogamos só a conseqüência... – Ela tinha um brilho nos olhos. Acabamos por nos dar por vencidos, fazendo gestos com a cabeça afirmando que aceitávamos. – Certo quem gira pergunta, boca da garrafa responde.
-Quem começa girando? – Meu animo era tanto para não dizer a verdade.
-Você. – Sofia falou. – Mais para as coisas ficarem mais interessante que tal um encantamento que permite saber se a pessoa esta mesmo dizendo a verdade?
Ouve um cochicho geral entre nos cinco mais por fim acabamos concordando. Sofia pegou a varinha e apontou para a garrafa primeiro ela continuou verde e depois vermelha e depois voltou para a cor normal.
- Vai ser assim se ela permanecer verde e porque é verdade, se ficar vermelho e mentira. -Sofia empurrou a garrafa para mim e eu a girei com força. Parou no meu querido maninho.

Rose x Hugo


-Verdade ou conseqüência? – Perguntei.
-Verdade.
-Você tem algo nessa sua cabecinha alem de quadribol ou ela esta ai só para enfeitar? – Perguntei sarcástica.
-Pode apostar que tenho muitas outras coisas na minha cabeça, ao contrario de você que só tem livros maninha. – Ele sorria enquanto via a garrafa continuar verde. – Eu giro.

Hugo x Sofia


-Verdade.
-E verdade que você colou na ultima prova de poções? – Hugo falou sarcástico.
-Com aquela ogra como professora meio impossível...

Sofia x Lily


-Verdade ou conseqüência Lily?
-Verdade.
-Você já ficou com alguém da Sonserina? – Até eu já fiquei curiosa para saber a resposta. Alvo ficou mais ereto e Hugo fechou um pouco a cara.
-Sim. – Lily respondeu firme.
A garrafa continuou em um tom verde. Encarei Lily de boca aberta. Hugo começou a ficar vermelho e Alvo quase se levantou.
-Quem foi esse abusado que se aproveitou de você? – Ele estava sendo contido por Sofia.
-Alvo se acalma.
-Alvo pode abaixando a bola. – Lily apontou para ele. – Não sou mais criança para ficar ouvindo com quem eu posso ou não ficar ok?
-Gente que tal voltarmos ao jogo? – Sugeri querendo voltar a paz.

Lily x Alvo


-Verdade ou conseqüência?
-Verdade. - Respondeu ele mal humorado.
-E verdade que você ficou com a Suzana da Corvinal no final do ano passado? – Perguntou ela com um sorriso brincando em seus lábios.
-N-Não... – Ele respondeu vacilante e vermelho.
-Bennnnnnn. – Hugo brincou. – Não se pode mentir nesse jogo. – Ele apontava para a garrafa vermelha.
-Pensei que você tivesse me dito que não tinha nada com a Suzana. – Sofia acusou.
-E n-não tenho... – Ele tentou se explicar.
-Então por que mentiu? – Sofia estava começando a ficar nervosa.
-Não sei. – Ele parecia desolado.
Sofia se afastou um pouco dele e se sentou próximo a mim. Olhou para a garrafa e apontou para ela. Alvo simplesmente a girou.

Alvo x Hugo


-Verdade ou conseqüência?
-Conseqüência.
-Hugo você vai ter que dançar a musica boquinha da garrafa... – Alvo deu um sorriso malicioso enquanto se levantava e ia até o radio. – Pega essa garrafa ai mesmo.
A musica começou a tocar. Hugo levou numa boa e levantou para começar a pagar sua conseqüência. Cada vez que ele tentava fazer algo ficava mais engraçado. Ele tentava descer na garrafa mais ele não tem jeito nenhum para dançar. Tentava requebrar mais não dava certo. Eu já estava com lagrimas nos olhos de tanto ri.
Der repente a musica parou e nos ouvimos o rangido da porta se abrindo. Voltamos nossos olhos para a porta e quem menos eu gostaria de ver estava ali.

Então abra seus olhos
Não pense no que deve sentir
Para evitar sofrer


-Como vocês entraram aqui? – Alvo foi o primeiro a se pronunciar.
-Eu estava pensando em encontrar... – Scorpius começou a falar mais parou percebendo onde estava e com quem estava falando. – Não te interessa Potter.
Ele e seus amigos se aproximaram de nós o ultimo fechando a porta. Começaram a fazer um circulo entorno de nós. Me levantei assim como meus amigos e ficamos os 10 se encarando. Encarei uma das meninas que estava com ele.
-Nós chegamos aqui primeiro. – Hugo estava com as orelhas vermelhas.
-I daí? – um dos rapazes falou.
-I daí que vocês vão fazer a gentileza de se retirar. – Lily encarava esse garoto.
Alvo já estava quase partindo para agressão encima de Scorpius. Olhei para os dois e decidi que já estava mais do que na hora de eu falar algo.
-Malfoy você é monitor devia da o exemplo em vez de ficar causando mais brigas. – Ele se virou para mim. Pensou antes de falar.
-Você esta certa Weasley. – Todos da sala voltaram seus olhares para ele. – Vamos galera eu tenho certeza que agente pode encontrar algo de muito, muito melhor para fazer.
Scorpius seguiu em direção a porta e os outro o seguiram a contra gosto. Quando chegou a porta ele tentou abrir ela. Depois nos encarou.
-Potter para de gracinha e abre logo essa porta.
-Como é que é Malfoy? – Alvo seguiu para perto dele. – Eu não fiz nada... E vê se dá o fora logo.
-Então abre a droga dessa porta logo. – Ele tentou abrir a porta de novo.
Alvo pegou sua varinha e disse alohomora, mais a porta nem se mexeu. Todos nos começamos a ficar alarmados. Como nos sairíamos dali. Encarei Lily.
-Lily o que mais você desejou? – Eu estava ficando vermelha. Ficar presa em um lugar com o Malfoy não era o que eu queria agora.
-Só aquilo que eu te falei. – Ela também tava nervosa. – Eu não pedi para ficarmos presos aqui.
-Ok. – Eu tentei pensar. – Quem mais pediu alguma coisa quando entrou aqui?
Todos os olhares se voltaram para Scorpius. Alvo avançou para cima dele com a varinha em punho. Malfoy já estava preparado para reagir. Mais Alvo foi mais rápido e apontou para o pescoço dele, falando bem calmamente e pausadamente como se perguntasse a uma criança.
-O que você desejou Malfoy?

A vida não vai esperar
Seu sonho se realizar


-Não é da sua conta Potter... – Ele empurrou Alvo que tentou avançar para cima dele de novo.
-Chega Alvo. – Eu já estava cansada daquilo. – Deixe o Malfoy de lado e vamos pensar em como sair daqui.
Ficamos todos muito quietos cada um com seu próprio pensamento. Lily e Sofia estavam em um canto estipulando suas idéias, Hugo e Alvo em outro. Os sonserinos em boa parte estavam em um canto conversando quase que silenciosamente. Malfoy estava de fora encostado em uma das minhas paredes me encarando. O encarei de volta, meus olhos deviam transbordar a minha raiva. Desviei meu olhar para os outros que estavam presentes na sala.
-Então o que vocês estavam fazendo antes de infelizmente interrompermos? – Uma menina de cabelos loiros perguntou, voltei meu rosto para ela.
-Não... – Alvo começou mas Lily o cortou com um olhar mortífero.
-Verdade ou Conseqüência... – Ela falou casualmente.
-Maneiro. – Um garoto com uma franginha meio emo falou. – Que tal se voltarmos a jogar?
-Não acho que seja uma boa idéia. – Alvo falou.
-Melhor do que ficar parado não acha? – O moreno perguntou.
-Ok... – Alguns concordaram.
Eu encarei meus primos que já se dirigiam para as almofadas e se sentavam em pares. Tecnicamente de um lado estavam os Grifinorios e do outro os Sonserinos. Peguei uma bebida qualquer no bar, coloquei em um copo e segui para a única almofada livre. Sentei observando que quem estava de frente para mim era que queria matar só com o olhar. Sofia e Alvo estavam no meu lado direito exatamente nessa ordem, do lado esquerdo Hugo e Lily. Tomei um gole da bebida maluca que eu peguei no bar e senti ela queimar um pouco na minha garganta. Naquele momento me perguntei o que será que eu havia tomado, mais minha atenção se voltou para as pessoas a minha frente.
-Eu começo. – Uma garota de cabelos pretos falou.
-Mariah se acalma ai. – O emo falou. – Vamos nos apresentar primeiro. Eu sou Raphael.
-Oliver. – O garoto moreno falou.
-Julie. – A menina loira de cabelos ondulados me encarou enquanto falava com um sorriso amável.
-Eu não preciso ser apresentado. – Scorpius falou. Nem ele nem Mariah precisavam. – Bem a maioria daí nos todos conhecemos. Só não sei quem é essa loirinha ai.
-Sou Sofia. – Ela disse com altivez.
Tecnicamente falando Scorpius estava no meio Oliver do seu lado direito e Julie do esquerdo, ao lado de Oliver e Raphael ao lado de Julie.
-Bem agora posso rodar? – Mariah perguntou. Todos concordaram com um leve aceno de cabeça. Ela girou lentamente a garrafa. – Eu para...

Mariah x Sofia


-Verdade ou Conseqüência? – Ela perguntou assim que a garrafa parou.
-Verdade. – Sofia falou incerta.
-Hum... E verdade que você tem uma quedinha por esse seu amigo que ta ai do seu lado? – Ela apontou para Alvo.
Sofia começou a ficar vermelha. Alvo segurou a mão dela tentando fazer com que ela se acamasse. Ela soltou a mão dele tentando se afastar, pelo jeito ainda não tinha esquecido a rodada sobre a Suzane. Encarei Mariah que estava com um grande sorriso no rosto ao ver a menina envergonhada. Os amigos dela fizeram coro e ostentaram um sorriso zombador.
-Si.. Sim... – Sofia disse.
-Por que a necessidade de falar a verdade? – Raphael perguntou. – Você poderia muito bem mentir.
-Não podia não pois... – Lily começou a falar, mais eu a cortei.
-Sofia e muito verdadeira. – Eu terminei a frase dela.
Os outros começaram a me encarar, todos nos grifinorios sabíamos que a garrafa estava encantada e mostraria a verdade sendo assim permanecendo verde enquanto Sofia falava. Mas os Sonserinos não sabia e nos usaríamos isso na hora certa contra eles ou pelo menos eu usaria.
-Anda Sofia gira logo a garrafa. – Eu sugeri.
-Ta.. – Sofia anda estava um pouco vermelha quando girou a garrafa mas encarou bem seu oponente.

Sofia x Raphael


-Nem precisa perguntar, pode mandar uma conseqüência que eu agüento... – Raphael saiu falando.
-Ta bom machão... – Sofia começou a ri com a iniciativa do emo. – Te desafio a ficar agarradinho com o Malfoy durante duas rodadas.
-Só isso querida... – Raphael chegou perto de Scorpius pedindo licença para Oliver os dois trocando de lugar e afinou a voz. –Eu e Scorpius fomos feitos um para o outro.
-Sai pra lá... – Malfoy tentava se soltar.
Não pude controlar o riso assim como os outros que estavam na sala. Raphael tentava abraçar e beijar o Malfoy que o empurrava com uma cara de nojo, mas rindo também como os outros da sala.
-Continuando... – Mariah interrompeu enquanto ainda ria.
Raphael girou a garrafa ainda abraçando um dos braços de Scorpius. A garrafa girou, girou e parou em:

Raphael x Oliver


-Verdade. – Oliver se adiantou.
-Oliver meu querido e verdade que você e tão tapado quanto parece?
-Muito engraçado. Não eu não sou! – Oliver respondeu frio e nem esperou um minuto para girar novamente a garrafa.

Oliver x Rose


Nossa quando a garrafa parou em mim eu abruptamente parei de ri das palhaças do Raphael. Encarei Oliver que tinha um olhar malicioso para mim. Engoli em seco e me virei para encarar um ponto atrás dele assim tentando fingir que isso logo passaria.
-Eeee... ve- ver- dade – Eu gaguejei.
-Nossa nem perguntei e já ta nervosinha. – Oliver debochou. – Vamos ver o que a nobre sabe tudo esconde atrás da carapuça.
Fiz uma carranca para ele enquanto ele e os amigos riam. Encarei meus amigos e voltei com a maior coragem que tinha para ele. Não havia motivos para ter medo dele. Afinal de contas ninguém sabia o que tinha rolado entre eu e Scorpius. Espera ai desde quando eu penso no Malfoy no primeiro nome. Larguei meus pensamentos de lado e me voltei minha audição para Oliver.
-Vai perguntar ou vai enrolar mais?
-Ok senhorita estressadinha. – Ele fazia gestos de paciência com as mãos. - Bem vejamos até recentemente você estava namorando, nossa só de lembrar da melação já me da um enjôo, em fim o motivo do fim do misterioso namoro foi por acaso uma traição?
Senti minhas bochechas ganharem coloração. Encarei a garrafa. Se eu menti a garrafa muda de cor, se eu falar a verdade meus primos vão querer saber. Fiquei uns minutos maquinando no meu celebro uma resposta que não me comprometesse. Bem tecnicamente eu não terminei só pela traição que eu cometi como odioso Malfoy, mais com certeza foi o estopim para eu repensar a relação. Se eu disse-se que não seria em parte mentira. Se eu dissesse sim também seria metade mentira. Então e melhor arriscar. Mais qual das duas arriscar. Bebi mais um gole da bebida que estava em minhas mãos e respondi a primeira coisa que me veio a cabeça.
-Sim.
Todos ou quase todos fizeram um som de surpresa. Fingi que não esta sendo encarada. Aos poucos meus primos começaram a balbuciar coisas desconexas.Encarei Malfoy que me olhava sem expressão, agindo friamente ainda me encarando. Me virei para a garrafa que continuava verde. Estendi minha mão para girar ela mais outra pessoa me interrompeu.
-Foi uma traição dele ou sua? – Julie perguntou.
-Que eu saiba só sou obrigada a responder uma pergunta. – Respondi seca e girei a garrafa.
-Uma hora a garrafa vai ter que parar em você de novo... – Murmurou baixo para si.
Raphael voltou ao seu lugar e se ajeitou ao lado de Julie.

Rose x Scorpius


Encarei a garrafa. Ela só podia ta enfeitiçada ou algo do gênero, não tinha pessoa mais conveniente para parar a garrafa não? Olhei para os olhos acinzentados que encarava a garrafa nesse momento. Havia uma pergunta que eu queria muito fazer para ele que estava entalada na minha garganta.
-Você já se apaixonou por alguém? – Disparei.
Todos me encaram com sem entender nada ou quase todos afinal Scorpius nem Julie pareciam surpresos com a pergunta a segunda deu até um meio sorriso quando terminei a pergunta. Procurei o olhar do Malfoy.
-Não. – Ele respondeu frio. – Malfoy’s não se apaixonam.
Não foi surpresa ouvir a resposta que eu já imaginava na minha cabeça. Realmente eu devia ser uma das inúmeras atrações que ele sentia por inúmeras garotas de todas as casas desse colegio. Como eu pude me rebaixar tanto a um dia chegar a ter esperanças de imaginar algo que viesse dele.
Desviei meus olhos para algo atrás dele e encontrei a parede fria e desbotada. Me concentrei ali para mudar meus pensamentos, mas não estava dando muito certo, meus olhos lacrimejaram mais eu não ia deixar de jeito nenhum nenhuma lagrima cair.
-Por que a garrafa ficou vermelha? – Ouvi uma das vozes femininas perguntando. Não me virei para verificar, provavelmente já devíamos estar em outra rodada e alguém havia contado alguma mentira.
-Quando alguém conta uma mentira mesmo que inconscientemente a garrafa fica vermelha. – Ouvi a voz de Lily contando alegremente. – Eu nunca imaginei que um Malfoy pudesse se apaixonar.

Não a quem possa dizer:
Que a vida nunca e tão certa
Talvez possa buscar um outro caminho


Voltei rapidamente para Lily quando terminou sua ultima frase. Acho que estou começando a ouvir coisas. Ela disse mesmo que o Malfoy esta apaixonado por alguém? Encarei a garrafa e vi que ela esta vermelha e que ainda apontava em direção a ele. Meus lábios se afastaram me deixando literalmente de boca aberta com a situação.
-Esta garrafa só pode estar errada. – Malfoy começou a ficar irritado.
-Claro que não esta, a sala precisa não falha. – Alvo se intrometeu.
-Pois começou a falhar agora. – Malfoy fez menção de se levantar, mas Raphael segurou seu ombro para que ele permanecesse sentado. – Deixa eu pelo menos pegar uma bebida.
-Não pense que vai fugir de um interrogatório mocinho. – Julie pronunciou com um tom de riso em sua voz.
A encarei. Será que era ela por quem ele estava apaixonado. Ela parecia tão convicta de todas as atitudes dele e parecia que já sabia que ele estava apaixonado e se ele se declarou para ela? Tentei tirar isso da minha cabeça e encarei os outros que estavam a minha volta e conversavam alegremente.
Malfoy demorou uns dez minutos para voltar ao seu lugar e podermos prosseguir com o jogo. A pesar de segurar firmemente o copo não bebeu um gole. Podia se dizer que tinha até um sorriso meio zombeteiro no canto de sua boca.
Sem delongas girou a garrafa.

Scorpius x Rose


Essa garrafa só pode ta com defeito ou eu tenho um ótimo magnetismo para atrair ela. Olhei para Malfoy que tentava ver algo alem na cabeça dele. Não conseguia saber o que ele estava pensando e o que ele ia pedi. Havia uma grande possibilidade de se eu pedir verdade vir uma coisa ruim e se eu pedisse conseqüência vir uma coisa muito pior.
-Conseqüência. – Pelo menos não era obrigada a falar nenhuma coisa que viria me comprometer mais tarde.
-Eu te desafio... – Começou ele olhando para os lados. – A dizer tudo o que você acha de mim.
-Haa... – Hugo reclamou. – Mas essa conseqüência e muito fácil e só ela falar o de pior que existe no mundo que ela descreve perfeitamente você doninha.
-Sem contar que vai demorar décadas porque com o vocabulário que a Rose tem com certeza demorara anos para ela dizer tudo.
Realmente era só eu falar tudo que eu achava de ruim dele, não precisei pensar duas vezes para dar uma resposta com precisão.
-Você insuportável, idiota, mulherengo, ridículo, mentiroso, estúpido e o cara mais chato da face da terra...
-Nossa começamos bem. – Ele disse com um sorriso meio de boca. – Agora diz o resto.
-Que resto Malfoy ela já disse tudo o que ela é nos pensamos de você. – Alvo me encarou.
-Não ta bom não Malfoy ou quer mais qualidades? – Perguntei encarando ele.
-Na realidade a garrafa diz que você esta mentindo ou pelo menos não dizendo tudo. – Encarei a estúpida garrafa também.
-Isso só mostra que não existem palavras para eu dizer o asco que eu sinto por você...
-Repete comigo Weasley. Você é um gato...
-Nem morta que eu vou dizer isso.
-Ok... – Ele estendeu a mão com o copo dele. – Então toma isso aqui...
-E o que viria a ser isso ai?
-Toma que depois eu te digo.
-E se tiver veneno?
-Não tem veneno... – Ele pegou bebeu um pequeno gole e tentou me passar de novo.
Aceitei o copo mesmo os outros fazendo careta dizendo para eu não aceitar o copo. Bem ele bebeu veneno e que não tinha, ele não parecia drogado ou algo do gênero, ao contrario parecia bem sereno. Encarei a bebida, não tinha coloração alguma parecia até água, ou veritasserum, mas como acho que ele não ia conseguir achar do nada aqui só pode ser água.
-Tá. – Bebi um pequeno gole. Não tinha um gosto bom. – O que era isso aqui? – Disse fazendo uma careta.
-Encontrei um frasquinho de Veritasserum por ali e botei no meu copo. – Ele falou com a maior cara de pau. – Calma só tem potencia para durar essa rodada.
-Seu idiota, imbecil... – Comecei a pensar em vários nomes para xingar ele.
-Ta, ta agora o que você acha de mim?
-Você é um idiota, babaca, inteligente, estúpido, e bonito... – Fui interrompida pelos meus primos fazendo careta e uma pergunta inconveniente de Lily.
-Só bonito?
Lancei um olhar matador a ela antes de me virar para frente e tentar inútil mente colocar a mão em frente a minha boca assim evitando que eu pudesse falar algo de mais. O som da minha boca saiu abafado mais pelo silencio a minha volta sonoro o suficiente.
-Não ele é muito, muito gato, gostoso e sexy.

Na minha vida agora


Não acredito que eu disse isso em voz alta. Eu vou agora me jogar do primeiro precipício ou torre que encontrar. Mas não sem antes matar esse escorpião que me deu essa bebida idiota para eu falar a verdade. Quando eu pegar ele não vai sobrar nada para contar historia. Isso não vai ficar assim há se vai.
Girei a garrafa que estava com uma coloração indefinida entre o verde e o vermelho. Girei ela com uma força maior do que a necessária, mais eu não queria olhar para frente só para a garrafa, eu estava nervosa de mais e envergonhada de mais para dizer qualquer coisa ou ao menos olhar.

Rose x Julie


-Conseqüência. – Julie parecia feliz no seu animo de resposta.
Comecei a desenhar formas incompreensíveis com meu dedo indicador no chão, pensando no que mandar ela fazer. Pensei em todos naquela sala e só existia um jeito de saber se ela tava com Malfoy ou não.
-Julie beija o Oliver, de língua por favor... – Disse ainda desenhando no chão.
Não ouvi nenhum barulho de protesto nem da parte dela e muito menos da dele. Ouvi o som dela se levantando e andando lentamente para chegar mais perto de Oliver que estava do lado oposto a ela. Levantei meus olhos para encarar a cena. Julie não parecia nem um pouco envergonhada ou algo do gênero muito pelo contrario. Segurou o rosto de Oliver e o beijou, eu posso jurar que vi emoção na cena e até mesmo desejo de ambas as partes.

Na minha vida agora


Voltei meus olhos para Malfoy que sorria com a cena. Girei meus olhos e esperei a seção de beijos acabar. Serio eles passaram uns dois a cinco minutos se beijando. Mariah cansou de ver a cena a seu lado de tão perto e puxou um pouco o casaco de Julie.
-Chega depois vocês fazem isso quando eu não estiver presente. – Ela disse fazendo cara de enojada.
-Larga de ser estraga prazeres Mariah. – Raphael tacou a almofada de Julie nela enquanto falava.
-Então vem pro meu lugar fica vendo isso de perto. – Respondeu ela tacando a almofada de volta.
Julie sem se abalar voltou para seu lugar roubando a almofada das mãos de Raphael que não queria devolver de jeito nenhum. Me sentei dobrando os joelhos e observei mais uma rodada começar.

Julie x Hugo


-Verdade. – Hugo estava todo contente porque finalmente ia jogar.
-Você ta com uma carinha de apaixonado. – Ela soltou. – E ai esta apaixonado por alguém?
O animo dele foi embora com a pergunta dela, ele se encolheu e começou a ficar um pouco vermelho. Coitado do meu maninho. Essa eu não sabia sei que não tenho prestado atenção o suficiente nele e tudo tal mais como eu não percebi antes.
-Sim. – Ele respondeu de cabeça baixa e vermelho.

Hugo x Alvo


-Verdade.
-E verdade que você e a Sofia tem alguma coisa? – Hugo perguntou inseguro.
Alvo começou a ficar vermelho e fechou os olhos, respirou fundo e se voltou para o pessoal. Abriu um pequeno sorriso e encarou Sofia.
-Sim eu e a Sofia estamos namorando. – Ele disse dando um beijo no rosto da garota.
-Nossa pensei que nunca que vocês iam assumir. – Lily disse passando a mão pela testa fingindo tirar suor. – Desde o meu segundo ano que tenho que ficar segurando um castiçal para vocês dois, fala serio.
Alvo fez uma careta para Lily e girou a garrafa.
Alvo x Scorpius
- Verdade.
- O que você desejou quando entrou nessa sala?
[CONTINUA]


N/A:
Bem galera... E esse mais um capitulo... Desculpe qualquer erro de português e confusão e que normalmente eu sou um problema para ver meus próprios erros...
Acho que a musica não se encaixou totalmente com o capitulo mais e mais ou menos assim que ela se sente...
O capitulo ainda não ta betado minha beta teve um problema com o PC dela mais assim que der eu reposto betadinho, bonitinho para vocês...
Obrigada a quem comentou essa fic não seria a mesma coisa sem vocês...
Um beijo para todos vocês e Feliz Natal...
Espero postar o outro capitulo antes do ano novo...
Mais se não der até ano que vem galera...
Bye
Até o próximo capitulo...

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