Capitulo 10



Capitulo 10


Narrado por Rose


 


 


-Fala logo Lilian. – Já estava ficando irritada com a mania de Lily sempre ficar fazendo mistério das coisas que são tão importantes. – Você quer me matar do coração?


-Calma... – Ela disse apoiando uma mão em meu ombro. – Eu ainda nem consigo acreditar nisso. – Ela disse rindo. – Acho que você vai rir muito quando eu te contar.


-Se você não me falar eu nem vou saber, quanto mais acreditar...


-Ok... Ok... – Ela disse se acalmando. – Ele acha que você e o Malfoy... –Ela riu. – Uau eu ainda não consigo acreditar. – Dei um olhar mortífero a ela. – Ta ele acha que vocês  estão tendo um caso, vê se pode você e Malfo...


Mas tudo o que ela falou começou a ficar distante na minha cabeça. Será que estava tão na cara assim para meu irmão ter percebido? Não, não e possível. Ele e tão avoado e parece a maior parte do tempo ser um grande cabeça oca. Mas e da vez em que...


 


Flash Back


 


-O que esta fazendo aqui Malfoy? – Perguntei me virando para pegar um livro em uma das prateleiras.


Ouvi os passos dele se aproximando de mim e pararem quando ficaram bem atrás de mim. Sua mão lentamente subiu para um livro que estava na altura de meus olhos. E a outra subir para a minha cintura.


-Vim ler um livro. – Ele disse enquanto puxava um livro.


Ele lentamente foi abaixando seu rosto, ate eu poder sentir sua respiração em meu pescoço. Senti um pequeno calafrio pelo meu corpo. Lentamente me virei e fiquei encarando seus olhos acinzentados.


-Estamos nós arriscando muito Scorpius. - Falei sem afastá-lo.


-E que tudo que é perigoso e mais gostoso. – Ele disse com um sorriso malicioso.


-Por favor Scorpius aqui não. – Eu disse encostando uma mão sobre seu ombro.


-Vamos Rose, eu sei que você quer também. – Ele tentou me provocar passando o nariz pelo meu pescoço, só roçando.


-Nós vemos mais tarde ta? – Eu disse já o empurrando mais forte. – No mesmo lugar de sempre.


BUM


Encarei a biblioteca e rapidamente Scorpius se afastou de mim. Olhei para os lados, mas parecia que um menino desastrado havia derrubado um livro de sua prateleira. Pedi silencio com o dedo a Scorpius e sai em direção as outras prateleiras para ver quem havia derrubado o livro.


Andei por quase todas prateleiras, mas parecia que não havia ninguém, nem mesmo nenhum livro derrubado e todas as janelas estavam fechadas. Encarei Scorpius e fiz sinal de que ia embora. Fiquei o dia todo pensando o que poderia ter acontecido, mas de noite essas idéias me foram embora...


 


Flash back Off


 


-Rose, você ta me ouvindo? – Lily me sacudiu ainda rindo.


-To, to sim. – Eu disse voltando a realidade. – Você sabe se o Hugo contou isso ao meu papai?


-Acho que não, mas porque voc... – Eu podia ver a mente de lily trabalhando vendo o obvio por eu ter ficado tão preocupada com a noticia. –Rose do céu, não me diga que você e o Malfoy, que o Malfoy e você...


-Ee... – Eu disse sabendo que não ia adiantar negar, afinal eu sou péssima em mentiras, só de olhar para mim eu acho que já me entrego.


-NÃO!! – Ela gritou.


-Sim! – Um fio de voz saiu.


-Meu Merlin, eu não acredito que você é o Scor...


-Shiiiiii! – Eu tampei a boca dela. – Ta querendo que todo mundo saiba?


Olhei para os lados me certificando de que ninguém havia ouvido nada. Para falar a verdade essa reação foi meia paranóica, mais nunca se sabe, bruxos existem, tudo pode acontecer por aqui. Segui até perto da porta e a abri para me certificar que ninguém havia sequer pensado ouvir o que Lily comentou, mas só o que ouvi foram os meninos sentados conversando sobre alguma banalidade no andar debaixo.


-Não você tem que me contar tudo. – Lily se aproximou de mim.


-Vamos voltar para dentro do meu quarto, lá eu te conto tudo. – Eu disse voltando pelo corredor em direção ao meu precioso quarto.


Impertubei meu quarto para não correr o risco de que um ataque de histeria da parte dela vazasse pela casa e bem, provavelmente todos quisessem saber o motivo de tanto escândalo.


Contei tin-tin por tin-tin para ela que vira volta e mexe vinha com caras e bocas para cada palavra. Ao final ela ficou um pouco magoada por eu não ter contado nada para ela, mas compreendeu bem o motivo de tal segredo.


-Eu sempre disse que vocês faziam um ótimo casal. – Ela foi até a minha escrivaninha e começou a ler os títulos de meus livros os quais ela já sabia de co e salteado.  Rolei os olhos e me sentei melhor na minha cama agarrando um travesseiro.


-Já to com saudade dele... – Eu disse agarrando mais o travesseiro e olhando para o teto.


-Nunca pensei que fosse te ver tão apaixonada. –Lily disse rindo, não a encarei só continuei a ouvindo. – Mas também pela intensidade das brigas de vocês só muita paixão mesmo, para vocês apagarem esse incêndio.


Fiz uma carranca para Lilian que logo entendeu que eu não estava de brincadeiras. Me levantei e peguei minha varinha, tirando o feitiço da porta.


-Vamos descer que já deve estar na hora do jantar. – Abri a porta e sai, logo Lily já estava em meu encalço, rindo e conversando bobagens comigo.


Na sala Alvo e Hugo estavam sentados em um dos sofás e Tiago e Teddy em outro. Lily correu e sentou ao lado de Tiago me deixando na mão. Olhei para Hugo e aquele olhar meio assassino ainda estava nele. Bem nossa conversa vai ter que esperar afinal eu não to preparada para tudo isso. Fui em direção a cozinha. A comida de minha mãe estava cheirando bem.


“...eu sei que há algo. – Ouvi minha mãe dizer. – Eu conheço minha filha. Ela voltou diferente, eu só não quero acreditar no que realmente é. – Ela continuou. – Eu não posso acreditar no que eu estou pensando, mas e tão obvio.


Ao ouvir aquilo eu tive quase certeza que minha mãe sabia sobre mim e Scorpius. Mas por que então ela ainda não me botou contra a parede ou pior contou ao meu pai? Talvez ela pense que é outra coisa. E eu espero que ela esteja pensando em outra coisa.


-Talvez não seja isso, pode ser só uma fase. – Tia Gina tentou consolá-la. – Provavelmente passa logo.


Há se dependesse de mim não ia passar tão cedo. Mas e claro que eu não falei isso em voz alta. Minha historinha não começou nem a duas semanas. Quer dizer oficialmente. Mas ainda assim ainda tem muito pano para se costurar.


-Eu não sei. Se for realmente isso, quando Ronald souber vai ter um ataque. – Mamãe suspirou. – Não quero nem imaginar o escândalo que isso vai ser.


-Mas do que exatamente você desconfia, que até agora não me contou...? – Tia Gina foi perguntar.


-Eu acho que...


Bem melhor interromper a conversa antes que ela navegue por águas mais profundas. Já esta bastante preocupante o que minha mãe achar que eu “tenho” imagina se ela confirmar. O pior e que minha mãe e muito, mas muito mesmo intuitiva, parece que ela pega as coisas que estão no ar. Do jeito que as coisas estão não vai nem precisar o Hugo dá com a língua nos dentes mas um pouco e minha mãe tem a confirmação de sua teoria a qual eu ainda não descobri totalmente mas tenho quase certeza que ela já desconfia de mim e Scorpius.


Entrei de supetão na cozinha, minha mãe levantou o rosto para me encarar e tia Gina parecia meio que surpreendida com minha presença. Dei um sorriso e me aproximei de minha mãe.


-Hum... sua comida ta com um cheiro bom. – Eu disse me sentando em uma cadeira, ficando de frente para minha tia. – Eu já estava com saudade dela.


-Que bom. – Minha mãe abriu um meio sorriso. – Rose você ouviu algo do...


-...que vocês duas falavam? – Completei. Ponderei por qual resposta dar. Acho que minha mãe saberia se eu mentisse para ela, então como mentira tem perna curta, vou optar pela verdade. – Bem um pedaço. Por que? Era algo importante? – A principio fiquei um pouco vermelha, mais depois me fingi de inocente.


-Sim, filha. – Minha mãe se sentou ao meu lado. – Você voltou muito estranha de Hogwarts, e parece que esqueceu de nos contar algo. Não gostaria de nós contar agora?


Olhei para tia Gi que tinha um rosto ansioso e logo depois para minha mãe que parecia compreensiva, dei um riso nervoso antes de responder dando de ombros:


-Haaaa...Não. Quero dizer, não tem nada acontecendo. – Disse me levantando. – Acho, acho que vou ficar, se sabe, um pouco com...


-Filha, por favor chame seus primos e seu irmão para virem jantar sim, a comida ta pronta. – Minha mãe parecia um pouco desapontada e não dirigiu o olhar para mim enquanto eu levantava. – E seu pai e seu tio também.


-Tá. – Abaixei a cabeça e sai da cozinha e segui em direção a sala novamente. – O jantar ta pronto pessoal.


-Eba.. – Teddy levantou correndo.


Logo depois vieram Alvo e Lily em uma conversa muito animada sobre algum assunto que eu não dei atenção. Logo atrás vinha Tiago que parecia estar com dor, pois vinha com a mão sobre o abdômen e seu rosto estava distorcido enquanto ele andava. E por ultimo não menos importante Hugo que ao passar por mim esbarrou “acidentalmente” no meu ombro.


-... Isso e para você aprender a não ficar fazendo exercícios por conta própria... – Hugo dizia a Tiago enquanto iam para a cozinha.


Segui diretamente para o escritório de meu pai, bati na porta e sem muitas delongas avisei que o jantar estava na mesa.


 


POV Hermione


 


Faz anos que venho observando o jeito que Rose se refere ao pequeno Malfoy, parece que há tanta raiva, mas ao mesmo tempo eles me lembram muito Rony e eu mesma. Brigas que hoje em dia eu julgo muito bobas. E quando a vi chegando na estação, ela estava tão mais feliz, e havia um brilho nos olhos dela, um brilho que eu não sei como descrever, mas tenho certeza que e esse brilho só e encontrado em uma pessoa apaixonada.


 Por alguns minutos e eu encontrei ela totalmente perdida olhando para os Malfoy’s, o filhos deles a encarava também sorrindo, em todos esses anos em que estive na estação em que trago e venho buscar meus filhos eu nunca o vi sorrir.E eu posso jurar até que ele piscou para ela por um breve momento, mais quando me observou se virou para os pais e iniciou uma breve conversa. Voltei meu olhar cheio de perguntas não ditas a Rose e tive certeza que ela corou e tentou se refugiar no assunto de meu marido e filho.


Fiquei mais atenta as coisas que estavam acontecendo ou pelo menos que eu julgava que estivesse. Rony e Hugo conversavam sobre alguma partida de quadribol que ocorreu na escola e Rose estava conversando com os Potter’s. Segui ate eles, apesar de Rose já esta se despedindo e seguindo na direção contraria, em direção a um rapaz quando Hugo soltou uma piada desagradavel.


Ela sorria e conversava com ela animadamente. Rony parecia que ia ganhando coloração após a pequena piada de Hugo que ria do que se passava. Segui para perto de Rony para evitar que ele tivesse um ataque cardíaco em plena estação. O garoto ria encabulado enquanto conversava com Rose. Para termino de conversa ela deu um beijo em seu rosto e se virou em direção a Rony, observei ela rolar os olhos e quase senti vontade de ri, quase, pois no momento seguinte ela desviava os olhos em direção aos Malfoy’s novamente. O pequeno garoto estava adquirindo todas as cores possíveis e impossíveis e obtinha uma incrível carranca. Me voltei novamente para minha filha que olhava para o céu.


 Rose se aproximou de nós e veio se explicar que estava conversando só com um amigo. Para mim não era problema ela ter amigos, já para Rony que começou a fazer tempestade em um copo d’água. Hugo e Rose começaram a discutir, coisa que seria normal se Hugo não estivesse tão agressivo. Dei um basta na discussão mas Rony ainda queria explicação de Rose que o deixou falando sozinho. Rose nunca deixava nenhum de nós respondeu antes, quem dirá nos deixar falando sozinhos.


Todos seguimos para o carro, com algumas reclamações de Rony, as quais eu tentava reconfortá-lo. Todos seguimos em silencio a viagem toda em direção a nossa casa.  Ela subiu correndo, e acredito eu no intuito de não nós explicar nada. Me acalmei e chamei ela gentilmente para que descesse. Ela desceu contrariada a sala e se sentou de frente para Rony.


A conversa que se seguiu revelou coisas que eu realmente não sabia, quero dizer e claro que eu imaginava que Rose provavelmente já tivesse dado o primeiro beijo dela, mais namorar escondida, não conseguia acreditar nisso. E eu ainda não conseguia entender o por que dela nunca ter me contado. Nós sempre mantivemos uma relação tão aberta, ela sabia que podia me contar tudo o que ela quisesse. Eu nunca ia a julgar, até porque na idade dela eu já gostava de rapazes e já tinha dado meu primeiro beijo. Eu não ia me importa dela namora.


Mas olhando por outro lado Rony ia ser um problema, ele nunca aceitaria que Rose começasse a namora, ia fazer um escândalo, mas com o tempo eu ia convencê-lo a aceita, afinal essa era a escolha certa, fazer tudo direitinho, afinal e melhor ela esta sobre o nosso teto do que em algum lugar na rua com ele.


O nível de estresse chegou a tanto que tive que colocar Rose de castigo pelas respostas malcriadas que ela teve com Rony. Tentei acalmar meu marido e logo após subi para ter uma conversa particular com ela. Sabe descobri coisas que bem, não pensei que fosse descobrir tão tarde. Faz TRÊS anos que ela deu seu primeiro beijo.


E quando ela me disse que não estava tão dedicada aos estudos eu quase tive um ataque, os estudos são a coisa que eu nunca pensei que ela fosse “abandonar”, ta to sendo dramática, mas olhe pelo meu lado, eu mesmo namorando nunca deixei de lado os estudos. Mas quando ela disse que ia equilibrar tudo eu fiquei muito mais aliviada. Quer dizer os estudos e a vida social dela.


Mas uma coisa que no momento ficou na minha cabeça foi ela não ter respondido se estava namorando. E naquele momento tudo se encaixou na minha cabeça. As olhadas, o brilho nos olhos, o jeito mais feliz que ela estava, e a tentativa de esconder que esta namorando. Eu tenho quase certeza que minha filha esta namorando Scorpius Malfoy. Mas se for verdade Rony nunca vai aceitar. Dei um beijo na testa de Rose e desci.


Quando cheguei na sala havia uma coruja que eu nunca havia visto na vida sobre o sofá. Rony estava próximo a ela com a mão machucada, provavelmente tentou pegar a carta a força e foi bicado.


-Conhece essa coruja? – Rony se dirigiu a mim.


-Não. – Respondi. – Não seria para Hugo?


-Não ele também já tentou pegar a carta.


-Talvez seja do novo namorado da Rose. – Hugo falou debochado.


-Hugo para de criar intrigas com sua irmã sim? – Disse a ele.


-Ta. Tá parei. – Ele disse se rendendo.


Pedi novamente para Rose desce nesse meio tempo a coruja sobrevoou a sala e decidiu se posicionar na mesinha de centro. No momento que a coruja viu Rose ela voou em direção a ela e lhe entregou a carta. Os olhos dela brilharam de felicidade ao ver a coruja.


Liberei Rose para subir antes que houvesse mais um bate-boca e voltei a me sentar no sofá. Expliquei a Rony que achava que ela merecia um pouco de privacidade. Ele resmungou um pouco mais por fim aceitou.


Mas naquele momento eu estava mais preocupada com Hugo, que me parecia um tanto agressivo com Rose, eu sou mãe e sei que há algo de errado, e se for o que eu estou pensando, pode ter certeza que vai haver uma reviravolta nessa família.


Devia ter alguma coisa que pudesse me informar o que se passava com Hugo... Alguma coisa ou alguém. E isso. Me virei para meu amado marido é:


-Rony querido, porque você não chama Harry e a família para vir jantar aqui hoje? – Perguntei com um grande sorriso.


-Que ótima idéia. Vamos comemorar a volta dos meninos. – Rony pareceu feliz com a idéia, afinal pegou o telefone e discou rapidamente para a casa deles. (N/A: Rony vive a anos com Hermione uma hora ia ter que aprender a mexer com aparelhos trouxas.) –Harry, como você ta? – Ele começou a conversa. – To bem também, to ligando para chamar você para virem aqui para casa hoje. – Me sentei no sofá e peguei uma revista para folhear. – Então ta certo então até as oito. Manda um beijo para as crianças, pode deixar. – Ele disse desligando o telefone. – Eles vão estar aqui as oito.


-Perfeito. –Levantei e comecei a seguir para a cozinha. – Qualquer coisa eu vou estar na cozinha ok?


-Ok. – Ouvi Rony falar.


Passei o fim de tarde fazendo o jantar. Aos poucos percebi que ela estava no ponto só era deixar cozinhar agora. Por volta das oito ouvi a campanhinha tocar. Segui rapidamente para a sala e vi que quase todos já estavam sentados.


-Oi Gina. – Eu disse beijando seu rosto. – Harry. – Ele me deu uma leve assentida de cabeça e abriu um pequeno sorriso. – Acho que Rony esta no escritório, pode ir lá se quiser. – Me virei para os meninos. – Ola meninos. Lily.


-Oi Sra. Weasley. – Os meninos me responderam em uníssono.


-Rose onde esta seu irmão?


-Não sei, daqui a pouco ele aparece. – Ela disse dando de ombros me virei para minha cunhada.


-Gina será que eu poderia dar uma palavrinha com você lá na cozinha?- Ela assentiu com a cabeça e fez menção de me seguir, mas antes me Vieri para os meninos. -Fiquem à-vontade, se precisarem de alguma coisa nos estaremos na cozinha.


Assim que entramos na cozinha eu me sentei e escondi por um segundo meu rosto. Dei um longo suspiro antes de me pronunciar.


-Eu não sei o que esta acontecendo. Essa casa esta uma bagunça. Quero dizer não no aspecto de limpeza, quero dizer em relação as pequenas brigas que andam acontecendo nessa casa, Rose esta mais como posso dizer rebelde, Hugo parece que esta com algum problema, ou melhor algo entalado na garganta e Rony simplesmente não aceita que a filha dele cresceu.


-Eu sei como e isso Harry também esta tendo essa crise transitória quanto a Lily. Mas uma hora nossas filhinhas terão que crescer, eles querendo ou não. E logo elas estarão namorando, e depois casando.


-Eu sei, isso aconteceu conosco e logo acontecera com elas, mas Rony não quer aceitar de jeito nenhum. E alem do mais Rose pelo jeito já esta se encaminhando a esse rumo, se não ta deve ser outra coisa, mas eu sei que há algo. – disse enquanto retorcia minhas mãos. – Eu conheço minha filha. Ela voltou diferente, eu só não quero acreditar no que realmente é. – Eu continuei. – Eu não posso acreditar no que eu estou pensando, mas e tão obvio.


-Talvez não seja isso, pode ser só uma fase. – Gina tentou me consolar. – Provavelmente passa logo.


-Eu não sei. Se for realmente isso, quando Ronald souber vai ter um ataque. – Eu suspirei. – Não quero nem imaginar o escândalo que isso vai ser.


-Mas do que exatamente você desconfia, que até agora não me contou...? – Gina me perguntou.


-Eu acho que... – “Minha filha esta namorando as escondida com Scorpius Malfoy” Completei em pensamento, pois Rose não me deixou terminar ela entrou espalhafatosamente na cozinha.


O namoro com Scorpius Malfoy e tão obvio, mas eu ainda não quero aceitar. Os olhares que eles vivem cruzando, as brigas, e os novos olhares que percebi na estação, a explicação sem palavras, a troca de sorrisos. Absolutamente tudo me leva a crer que eles dois estão namorando, às escondidas, mas estão, e quando Rony descobrir isso, as coisas não ficaram nada boas.


 


Rose Narrando


 


Assim que meus primos e tios foram embora eu subi para o meu quarto, olhei para o meu celular que estava jogado na cômoda, a quanto tempo ele não era usado? Hogwards ainda não permite tal modernidade. O coloquei para carregar rapidamente e o liguei enquanto ele carregava.


Assim que ele abriu apareceu na tela:


3 mensagens foram recebidas


Cliquei logo em mostrar e as mensagens foram abertas em seqüência, todas do mesmo numero. Decidi abrir a que chegou primeiro:


 


Oi e o Scorpius.


Bem como você me disse que minha pequena ave aqui lhe causou muitos problemas eu achei melhor te enviar mensagem de texto. E ai como estão as coisas ai?


Beijo


 


Dê :X0XX-X00X as 20:19


 


Abri a próxima e comecei a ler:


 


Oi e o Scorpius de novo.


Bem como você não respondeu a ultima mensagem eu to aqui meio que querendo saber noticias suas. Assim que você puder retorna a mensagem para mim ok?


Beijos...


 


Dê :X0XX-X00X as 21:02


 


E finalmente abri a ultima:


 


Rose você ta bem?


Se as coisas estiverem feias eu vou te buscar e depois nós resolvemos isso. Me retorna essa mensagem o quanto antes, se daqui a uma hora você não me responder eu vou aparecer na sua casa para conversar com o seus pais ou com quem quer que seja.


Me liga.


 


Dê :X0XX-X00X as 21:26


 


Depois dessa me senti a donzela que vai ser resgatada por seu príncipe encantado. Encarei o relógio na minha parede: 22: 17


Disquei rapidamente o numero dele antes que ele realmente decidi-se aparecer na minha casa. O celular só tocou uma vez e ele já atendeu.


-Rose... – Eu ouvi a voz dele.


-Oi Sorpius.


-Por que só me ligou agora? – Ele me exigiu.


-Desculpe e que houve um jantar aqui em casa e agora que eu peguei meu celular e li as mensagens. – Eu me expliquei rapidamente.


-Mas você ta bem? – ele me perguntou mais calmo.


-To sim. – Eu suspirei. – Mas acho que minha mãe desconfia de alguma coisa.


-E é minha mãe sabe de tudo. – Ele disse.


-Como assim tudo?


-De nós dois. –Ele simplesmente falou. – Ela disse que nós apóia.


-Que bom, pelo menos uma pessoa, quer dizer duas com a Lily. – eu disse me deitando na cama.


-Sua prima sabe de nós?


-Sabe.


-Você contou?


-Tive que contar, depois que ela disse que o Hugo sabia de nós... – ele não deixou eu terminar a frase.


-Seu irmão sabe de nós!? – Ele praticamente gritou do outro lado do telefone.


-Acho que ele nos viu outro dia na biblioteca.


-Aquele dia do barulho estranho?


-Esse mesmo.


-Droga, e o que fazemos agora?


-Eu vou ver se consigo conversar com ele, até lá não podemos fazer mais nada.


-Hum... – Ficamos em silencio por um minutos. – Bem eu só queria saber se você estava bem, mesmo.


-Ok então.


-Boa noite.


-Boa noite. – Desejei de volta


-Beijo.


-Outro.


-Amanhã eu te mando outra mensagem.


-Vou esperar. – disse desligando o celular.


Nessa noite eu dormi com o celular embaixo do meu travesseiro ansiosa pela mensagem que Scorpius me enviaria no outro dia.


 


[bip, bip, bip]


 


Vasculhei a cama com minha mão em busca do meu celular muito sonolenta, tentando acabar com aquele maldito barulho. Procurei e nada, logo corri minha mão para meu travesseiro e encontrei o bendito celular. Levantei um pouco a cabeça e abria mensagem.


 


 


 


Bom dia!


 


Bem basicamente só enviei essa mensagem para desejar um bom dia e te convidar para um passeio comigo. =)


 


Sei que tu tem computador, eu lembro que você me falou, criei uma conta de mensagens instantâneas para nos comunicarmos melhor.


 


E-mail: [email protected]


 


Me add e entra ok?


 


 


 


Deitei minha cabeça de novo e olhei para o teto. Dei um longo suspiro. Olhei novamente a mensagem e o horário de envio dela. 7:00 a.m. Como uma pessoa consegue acorda a essa hora em plenas férias? Tentei dormi de novo mais nada, o sono não veio novamente, levantei com um pouco de raiva, só por te sido acordada mais feliz por Scorpius ter mesmo mandado a mensagem. Alisei meus cabelos os prendendo em um coque e fui em busca de uma roupa para poder tomar um bom banho e desperta de vez.


 


Desci as escadas lentamente seguindo direto para a cozinha. Entrei devagar e encontrei mamãe tentando cozinhar enquanto papai beijava seu pescoço e falava baixo. Me senti ruborizar ao encarar a cena. Tentei voltar a sala silenciosamente, mas na minha pressa tropecei e acabei fazendo um grande barulho com minha queda.


 


-Oi... filha. – Meu pai disse depois de se aproximar de mim. – Esta a muito tempo ai?


 


“O suficiente.” Pensei aceitando sua mão que me foi oferecida e me levantando.


 


-Não muito. – Respondi enquanto alisava meu braço que estava dolorido pela pancada.


 


-Acordou cedo. – Minha mãe disse enquanto colocava ovos em um dos pratos que havia na mesa. – Caiu da cama? – Ela ria enquanto perguntava.


 


Afinal todo mundo sabia que eu amava dormi até tarde quando estava de férias, a coisas mais incomum era eu acordar cedo nas férias.


 


-Na verdade não... – “Eu só fui picada por um escorpião”, pensei em falar mais mordia língua antes. – Só acordei mais cedo.


 


-Deve estar adaptada ao ritmo do colégio ainda. – Assenti com a cabeça enquanto ela falava.


 


-Deve ser.


 


Sentei e comi rapidamente, estava ansiosa para adicionar Scorpius no MSN. Será que ele já estaria on?


 


Assim que acabei levantei pronta para seguir em direção ao meu quarto quando minha mãe me chamou.


 


-Rose já, já seu pai e eu vamos trabalhar você poderia dizer a Hugo que o café já esta na mesa quando ele levantar? – Ela perguntou educadamente.


 


-Claro. – Sabia que se me recusasse ela não seria tão educada a me perguntar novamente, eu conhecia o gênio da minha mãe.


 


Subi ao meu quarto e liguei o PC. Aguardei ansiosamente ele abrir. Assim que abriu eu segui em direção ao messenger e adicionei Scorpius sem nem conferir quem estava on.


 


Uns segundos depois uma janelinha abriu no canto da tela:


 


Scrazy :@ acaba de se conectar.


 


Florer of camp, diz:


 


Oi!! ^^


 


Scrazy :@, diz:


 


Oi! :D


 


Scrazy :@, diz:


 


Tudo bem?


 


Florer of camp, diz:


 


Tudo e você?


 


Scrazy :@, diz:


 


To bem também...


 


Ele era um pouco lerdo para digitar, pelo jeito começou a usar um computador recentemente. Olhei para a tela do computador.


 


Florer of camp, diz:


 


Pena que estou de castigo.


 


Florer of camp, diz:


 


Agora sei porque você vive cheio de olheira, você não dorme.


 


Scrazy :@, diz:


 


Mas essas olheiras fazem parte do meu charme.


 


Ri enquanto lia a mensagem que ele me enviou, ele continuou escrevendo.


 


Scrazy :@, diz:


 


Mas e ai nos podemos sair sexta de noite?


 


Florer of camp, diz:


 


Acho que não só se eu sair do castigo =(


 


Scrazy :@, diz:


 


Você já é de maior e só aparatar né? :P


 


Florer of camp, diz:


 


Eu sei, mas não quero ir as escondidas.


 


Scrazy :@, diz:


 


Então conversa com sua mãe e diz que vai sair com uns amigos... Se bem que eu não me importaria se fossemos escondidos.


 


Florer of camp, diz:


 


 Você esta tentando me levar para o mal caminho...? XD


 


Scrazy :@, diz:


 


Você esta falando com um sonserino.


 


Florer of camp, diz:


 


E daí?


 


Scrazy :@, diz:


 


O mal caminho e o que nós sabemos de melhor...


 


Florer of camp, diz:


 


Muito engraçado. Mas então acho que vou te que te concertar.


 


Scrazy :@, diz:


 


Pode tentar, quem não sabe você consegue. =D


 


Scrazy :@, diz:


 


Tenho que ir, meu pai esta me chamando, beijos nós falamos mais tarde ta?


 


Florer of camp, diz:


 


Ta, Bjs...


 


Scrazy :@ esta offline.


 


Fui conferir se havia mais alguém on-line, mas não havia ninguém. Estava um pouco cedo para as pessoas estarem na internet. Fiquei entediada e deixei em estado ocupado, vai que alguém entra...


 


 


 


Narrado por Scorpius.


 


 


 


Flash Back on


 


Assim que terminei de falar com Rose ontem recebi uma carta de Raphael encarei aquele pergaminho não acreditando em cada palavra que ele dizia... como era possível ele andar usando métodos trouxas? Só para se comunicar com algumas trouxas? Em fim do jeito que ele escreveu parecia uma boa forma para de se comunicar. Fiquei pensando naquele método e uma grande idéia surgiu na minha cabeça. Será? Anotei rapidamente o nome em minha mão e desci correndo para a sala onde sabia que estaria minha mãe e meu pai.


 


Assim que entrei na sala minha mãe me encarou, já meu pai continuou analisando uma pasta com a possível contabilidade da empresa. Pigarreei conseguindo a atenção de meu pai.


 


-Boa noite. – Disse antes de mais nada. – Pai eu andei pensando e eu gostaria que o senhor me desse um... um... – “como e o nome mesmo?”


 


-Um? – Meu pai fez cara de desdém enquanto eu falava.


 


-Um... – Encarei a palma da minha mão e encontrei a palavra escrita. – Um com.. com-pu-ta-dor... e isso um computador.


 


-Um computador? – Meu pai perguntou. - E para que você iria querer um artefato trouxa?


 


A empresa de papai vem se ampliando muito, ou seja, no mundo trouxa também, logo ele provavelmente sabe o que vem a ser um computador, o complicado e convencer ele do motivo de eu querer um computador, mas se bem que se tudo o que eu peço ele me dar, e o privilegio de se ser o único filho e ainda por cima um grande privilegio de se ser um Malfoy.


 


-Sabe bem, meus amigos todos tem um computador. – “Mentira até onde eu sei só o Raphael.” – E dizem que e uma forma, mais fácil e rapida de se comunicar.


 


-Verdade. – Papai disse. – Mas o que eu ganharia fazendo um capricho seu? – Meu pai no momento falou com ar de negócios.


 


-Bem... não sei... – Eu pensei por uns instantes. – O senhor não queria que eu trabalhasse na sua empresa? Para que eu conhecesse ela melhor.


 


-Sim.


 


-Então que tal se eu trabalha-se para o senhor lá até as cinco de segunda a sexta? – Na mosca. Meu pai ficaria satisfeito se eu me oferecesse para acompanhá-lo ao escritório, só faltou o sorriso dele utrapassar as orelhas quando mencionei minha proposta. Se eu pedisse mais um milhão de coisas ele toparia na hora.


 


-Pois bem, hoje mesmo providenciarei seu mais novo brinquedo e amanhã você irá comigo conhecer sua futura empresa. – Ele disse todo contente enquanto eu ficava meio arrependido de minha proposta.


 


-Ok. – Eu ia me retirando quando lembrei de uma pequena coisinha. –Pai, sabe eu vou precisar de alguém que me explique como se meche nele...


 


-Não tem problema, eu mesmo posso te explicar isso. – Ele se levantou e começou a andar. – Siga-me até meu escritório. – Ele seguiu até minha mãe e a beijou carinhosamente. – Amor eu já volto.


 


-Ok querido.


 


Adentrei o escritório de meu pai e vi um pequeno aparelhinho em cima de sua mesa. Meu pai ficou sentado ao lado de sua cadeira e fez sinal para que eu me senta-se nela. Me sentei e me acomodei nela.


 


-Bem em primeiro lugar você tem que saber que isso aqui e um notebook. –Ele falou apontando para o aparelhinho. – Você abre a tela e o liga aqui. – Ele disse e apertou um botão e no momento seguinte o aparelho fez um pequeno barulho e a tela ganhou cor. Eu literalmente fiquei de boca aberta. Depois de alguns segundos apareceu mais uma tela. Que vinha escrito


 


Draco Malfoy


 


Senhor Malfoy


 


-Bem filho aqui nessa pagina eu me divido em coisas da empresa e coisas fora dela. – Ele disse encarando a tela. – Esta vendo isso aqui. – Ele apontou para um lugar abaixo de umas letrinhas, era um retângulo maior e que haviam dois retângulos menores embaixo dele. – bem ele funciona como mouse, e se você passar os dedos por ele aquela setinha ali vai se movimentar. – Ele disse mexendo no retângulo.


 


Meu pai basicamente me explicou 30% do que eu precisava saber e me deixou a sós com o computador para que eu pudesse conhecer o resto. Por volta das 1:30 da manhã, o horário que fui dormi, eu já tinha um conhecimento básico e digitava lerdamente algumas palavras.  Acordei cedo no outro dia, com uma ótima disposição. Peguei meu celular e enviei uma pequena mensagem a Rose, a qual eu prometi que deixaria e um Malfoy nunca quebra sua palavra.


 


Flash back off


 


Tomei um rápido banho e desci para acompanhar meus pais no café.


 


Meus pais como sempre estavam acordados muito cedo. Dei um beijo em minha mãe e me sentei de frente para ela. Comecei a tomar meu café em silencio, apesar de ter um pequeno sorriso só de pensar em falar com Rose. Meu pai lia seu jornal enquanto conversava com mamãe algumas poucas palavras.


 


-Bem já vou indo. – Meu pai disse se levantando. – Espero você as 10 horas em filho, não vá se atrasar logo no seu primeiro dia.


 


-Pode deixar pai.


 


-Até mais tarde amor. – Meu pai disse a minha mãe beijando seus lábios.


 


Encarei minha mãe enquanto papai saia e ela me sorriu. Estava mais contente que o normal, acho eu. Terminei meu café e aguardei minha mãe terminar o dela para me retirar da mesa. Subi correndo para o meu quarto onde já havia um computador novinho.


 


Liguei ele e segui todos os passos até entrar na minha pagina de mensagens instantâneas. Ela já estava on-line.


 


Conversamos durante pouco tempo, ao menos foi o que me pareceu. Tive que me despedir dela e começar me ajeitar para o meu martírio ops quero dizer meu trabalho.


 


Tomei um banho bem demorado enrolei a toalha em minha cintura e fui escolher que roupa eu iria. Peguei uma roupa social e fui de frente para o espelho começar a me vestir. Meu corpo ainda estava molhado por algumas gotas que caiam do meu cabelo. Vesti uma blusa azul clara e a calça, para logo depois seguir para os sapatos. Por ultimo encarei a gravata, não sabe como eu odeio usar gravata, e pelo menos uma vez por ano eu tenho que usar, e durante essas férias teria que usar todos os dias. Pensei em Rose e percebi que valia a pena.


 


 


 


Narrado por Rose


 


 


 


Passei a tarde toda pensando no que fazer para conseguir sair com Scorpius sem desobedecer meus pais. A única alternativa que me pareceu plausível seria contar tudo a minha mãe. Talvez ela me entende-se e me desse a maior força, ou talvez não ai ela contaria a meu pai e eles dois iriam encontrar um jeito para que eu não ficasse mais com o Malfoy, como se isso fosse me impedir... Eu já sou maior de idade e já posso escolher com quem quero namorar.


 


Ri com esse pensamento, mas na realidade sei que não seria nada agradável se nenhum dos dois aceitasse minha escolha. Ambos os lados iam sofrer, mas eu teria que escolher um dos lados a seguir, a minha felicidade ou a felicidade deles, será que eu seria feliz seguindo os passos deles, tudo por causa de uma rixa que eu nem era viva quando foi criada.


 


Essa historia de rixa esta me lembrando muito Romeu e Julieta, “ho Romeu, onde estais meu Romeu?” pensando bem prefiro pensar em outro casal épico por que esse não teve um final nada feliz. Bem não consigo lembrar de nenhum agora o qual eu queira seguir o exemplo mais deve existir um casal que fique juntos e não tenha historia trágica e que ainda por cima consiga fazer com que a família se reconcilie.


 


Fiquei assistindo televisão enquanto continuava com meu ritmo de pensamento. E ainda procurando um casal. Percebi que não havia nenhum então esta na hora de ter. Eu e Scorpius podemos formar esse casal. Ta deixando de ser pretensiosa eu realmente preciosa achar um jeito de falar com mamãe. Tenho que formar uma estratégia para convencê-la que e ótimo eu namorar. Mas o que fazer para convencê-la?


 


Bem eu poderia afirmar que ele e um bom rapaz, apesar de não ser totalmente verdade, mas lá no fundo, no fundo, no fundo mesmo, ele e um bom rapaz não é?  Ele e inteligente, tanto que vive competindo comigo nas aulas o que sempre me deixou muito irritada, diga-se de passagem. Entre varias outras qualidades que não quero citar.


 


Deitei no sofá e encarei o teto e dei um longo suspiro. Esses não eram argumentos bons o suficiente. Peguei uma almofada e tampei meu rosto com uma grande frustração, tinha que haver algo.


 


Me sentei e percebi que a casa estava silenciosa de mais para Hugo esta em casa. Que estranho, será que ele saiu e eu nem vi? Talvez. Segui em direção as escadas e comecei a ouvir a voz de meu irmão falando:


 


-E eu to te dizendo, eu não vou deixar isso barato... – ele falou no telefone e fez silencio provavelmente ouvindo a resposta. – E cara, nós vamos ter que fazer algo em relação a isso. – Pausa. – Então quando voltarmos ok? – ele falou e parecia que alguém tinha aceitado do outro lado. – combinado, abraços, se cuida e até a festa no ministério. – Ele falou.


 


Desci as escadas o mais silenciosamente possível e fiquei imaginando quem seria o novo alvo de Hugo, pelo jeito que ele falou era alguém que ele estava com muita raiva, para ele estar com muita raiva deve ser um sonserino. Espera ai, alguém que ele tem muita raiva que e um sonserino, só pode ser o Scorpius, não ele não teria tal coragem, teria? Bem ele e um grifinorio ele com certeza não tem medo de Scorpius.


 


Quando percebi já eram 16:42 eu encarei o relógio e esperei ansiosa para que minha mãe chegasse. Ouvi o trinco da porta se abrindo e pareceu que a porta demorou uma eternidade para se abrir completamente. Mamãe entrou pela porta com um rosto um pouco cansando ao meu ver. A encarei por um segundo antes de falar qualquer coisa.


 


Eu senti uma vontade de sorri e de chorar ao mesmo tempo, estava tão confusa e com tantas duvidas. E se ela não aceita-se e se tudo desse errado. Eu não queria brigar com meus pais, eu não queria nada que pudesse me afastar da minha família, afinal eu só precisava de uma oportunidade para convencer meus pais que Scorpius era um bom rapaz, só uma oportunidade, nada mais.


 


A encarei e me dispus a falar, mas ela tomou a palavra primeiro.


 


-Filha estava me esperando? – Ela me perguntou com um fraco sorriso no rosto.


 


-Sim. – Disse um pouco nervosa, ela aguardou que eu prosseguisse enquanto segui para dentro de casa e guardava suas coisas, esperei ela sentar antes de continuar. – Bem eu queria muito falar com a senhora.


 


-Pois fale! – Ela disse me encarando.


 


-E, e... – Olhei para cima em direção ao quarto de Hugo. – Tem como ser em outro lugar? – Perguntei hesitante.


 


-Seu irmão não pode saber? – Ela me perguntou, parecendo uma confidente.


 


-Bem, meio que ele sabe, eu acho. – Torci minhas mãos tentando conter o nervosismo. – Mas ainda assim não gostaria de discutir isso com ele por perto, alem do mais papai pode chegar a qualquer momento e não seria nada agradável ele ficar sabendo dessa forma.


 


-Não se preocupe com seu pai, ele vai demorar mais hoje. – Ela disse.  – A loja esta simplesmente lotada. Mas façamos como queira. – Ela se levantou e começou a subir as escadas. – Hugo sua irmã e eu iremos dar uma volta e já voltamos. – A ouvi falando com ele.


 


-Ta legal. – Ele respondeu indiferente.


 


-Vamos. – Ela disse quando já estava próxima a porta. Fiz um gesto afirmativo com a cabeça e a segui.


 


Na nossa rua no final dela há uma pequena praça, com alguns banquinhos e uns outros brinquedos, tanto trouxas quantos bruxos. Costumávamos vir aqui quando eu devia ter por volta de oito para nove anos, todos os sábados. Eu me divertia tanto com Hugo naqueles brinquedos. Nos sentamos nos banquinhos e ela aguardou eu começar.


 


-Eu meio que bem... – Eu gaguejei um pouco, mas tomei coragem e finalmente falei. – Eu estou namorando.


 


-Hó eu sei. – Ela disse calma.


 


-Sabe? – Perguntei muito espantada. Ô.õ.


 


-Sei. – Ela falou. – Você tem dado todos os sinais que esta desde que voltou de viagem, e olha que foi ontem, esta praticamente estampado no seu rosto que você esta apaixonada e só uma questão de ser sua mãe e perceber no ato.


 


-Certo. – Eu disse ainda confusa. – E a senhora aceita que eu namore?


 


-Claro, você já esta mais do que na idade de namorar, e só o rapaz vir falar conosco. – Ela disse sorrindo.


 


-Ta ai esta mais um problema, mamãe eu estou namorando um sonserino. – Eu disse rapidamente.


 


-Imaginei que estivesse.- O sorriso em seu rosto, eu estava começando a me preocupar com o estado mental de minha mãe, ela estava aceitando que eu namorasse com um sonserino e que historia e essa de “ imaginei que estivesse”?  - Filha eu nunca tive muitos problemas com sonserinos, quero dizer depois da guerra alguns deles vem melhorando bastante seu comportamento.


 


-Eu estou namorando o Malfoy mãe, o Malfoy. – Eu falei seria.


 


-Finalmente. – Ela falou e eu não sei por que mais me senti corando. - Vejo a tensão entre vocês desde o terceiro ano enquanto vocês dois estavam brigando na estação. Era uma coisa tão obvia que me surpreendi que só tivesse ocorrido agora.


 


-Como assim? Você não vai falar nada, brigar comigo? – Eu perguntei exasperada.


 


-Porque, por você ter finalmente seguido seu coração? – Ela me perguntou com um sorriso brincando em seus lábios.


 


-Sinceramente essa não era a reação que eu esperava de você. – Disse seria para logo depois começar a ri. – Serio mãe, não era mesmo, pensei que a senhora ia tentar me fazer entender de qualquer jeito que ele não é a pessoa certa para mim. – continuei já controlando meus risos.


 


-Rose eu sei que os Malfoy’s já nos fizeram muito mal, mas esse rapaz não me parece seguir o mesmo caminho de seus antepassados. – Ela disse calma. – Os Malfoys estão se reintegrando a sociedade e dessa vez de cabeça erguida, seguindo pelo caminho certo. – Ela me olhou por um instante antes de continuar. – E se você e a luz para que um deles possa trilhar esse caminho pelo lado certo eu não vejo porque me importaria de você esta com ele.


 


-Obrigada mãe.


 


Ficamos uns minutos em silencio sem fazer nada só ouvindo o barulho do vento perpassando pelo meu cabelo. Levantei meus olhos e percebi que já estavam surgindo poucas estrelas. Abaixei novamente meus olhos e encontrei minha mãe me encarando com o rosto mais relaxado.


 


-Seu irmão descobriu de vocês dois. – Não foi uma pergunta. – Por isso que vocês tem agido estranho um com o outro.


 


-Sim, acho que ele me viu com Scorpius uma vez e bem de lá para cá ele vem andando estranho comigo. – Eu contei. – E estou evitando conversar com ele desde então. – olhei para ela. – Será que a senhora não poderia conversar com ele?


 


-Desculpe querida, essa e uma coisa que eu não vou poder fazer. – Me disse. – E briga de irmãos, vocês dois vão ter que se acerta sozinhos.


 


-Tudo bem. – Disse triste.


 


-Mas você não me contou isso tudo só por que estava com vontade de desabafar não é? – Ela me perguntou. – Você quer alguma coisa.


 


-Bem para falar a verdade. – Falei sabendo que estava totalmente rubra. – Eu queria... eee... tipo... meio que... se sabe...


 


-Não eu não sei. – Ela disse rindo de meu nervosismo. – Se acalma e fala.


 


Respirei fundo duas vezes antes de me pronunciar novamente.


 


-Scorpius me chamou para sair sexta feira e eu gostaria muito de poder sair com ele. – Eu disse sem encará-la. – E eu não gostaria de sair escondido nem nada, e queria que a senhora convencesse o papai a me deixar sair sexta feira a noite.


 


-Hum... vai ser complicado seu pai deixar você sair sem um bom motivo. – Ela disse pensativa. – Mas eu acho que posso conseguir isso, e claro que você vai ter que levar seu irmão junto.


 


-Como assim levar meu irmão? – Perguntei assustada.


 


-Seu pai não vai deixar você sair de noite sozinha. – Ela disse. – Mas se seu irmão ir ele não vai se importar.


 


-Mas como eu vou fazer para convencer ele a ir sem contar nada ao papai? – Perguntei refletindo. Ele nunca iria sair assim comigo sem mais nem menos.


 


-Filha você e inteligente e conhece muito bem seu irmão, tenho certeza que você vai achar uma forma de convencer seu irmão.


 


-Ele não vai querer ir, a não ser... – Eu pensei rapidamente e uma idéia me veio a cabeça. – Mãe você e um gênio. – Dei um grande beijo no rosto dela e me levantei. – Vamos? Tenho muito o que fazer até sexta. – Disse contente.


 


-Claro. – Ela disse se levantando também. - Seu irmão já deve estar ficando preocupado.


 


 


 


Narrado por Scorpius


 


 


 


Cheguei na empresa na hora marcada. Sentei em um aconchegante sofá enquanto aguardava a secretaria anunciar minha chegada ao meu pai. Em menos de dez minutos eu estava entrando naquela sala. Suspirei pesadamente enquanto meu pai estava de costas falando ao telefone, provavelmente com algum sócio. Não dei nem um pouco de atenção ao que ele falava e fiquei encarando minha mão enquanto ele não terminava a ligação.


 


-Apreciou seu presente? – Meu pai perguntou com um grande sorriso no rosto.


 


-Claro, já aprendi basicamente a mexer nele todo. – falei para ele.


 


-Pois bem, hoje você ira aprender qual o meu trabalho por aqui. – Ele disse orgulhoso de si mesmo.


 


O encarei. No final do dia a minha conclusão foi que o trabalho do meu pai e chato e não existe absolutamente nada nele que me interesse. Cheguei em casa junto cansado e beijei rapidamente o rosto da minha mãe dizendo que ia dormi antes do jantar e que meia hora antes era para mandar um elfo me acordar. Ela concordou e eu subi correndo. Joguei aquela gravata, que eu não usava desde o momento que sai de dentro daquela empresa, longe e cai na cama, apagando completamente dentro de alguns poucos minutos.


Narrado por Rose


 


 


 


Nesse dia meu pai chegou mais tarde, mas eu estava ocupada demais no telefone falando com minha ajudinha secreta. Ela tinha que me ajudar. Sabia que seria benéfico para ela. Só tinha agora que dá um jeito de convencer Hugo. Desci as escadas assim que desliguei o telefone, me desculpei pelo atraso e me sentei a mesa para jantar.


 


-O que fizeram hoje? – Meu pai perguntou para ninguém em especial.


 


-Nada demais. –Hugo e eu respondemos juntos.


 


-Alguns (os carinhas que trabalham no banco) fizeram uma reivindicação de que gostariam de ter mais privilégios no mundo bruxo o que fez minha seção simplesmente ficar uma bagunça. – Mamãe contou.


 


-Deve ter sido uma bagunça. Ainda bem que já sai do ministério, para mim já chega de trabalhos chatos, o negócio agora é trabalhar se divertindo. – Papai sorria enquanto falava.


 


-Rony, o trabalho não é chato. Eu me sinto bem ajudando ao nosso povo a evoluir. – Mamãe terminou seu discurso orgulhosa de si mesma.


 


-Eu sei, amor. – Meu pai afagou a mão dela enquanto falava. – Mas isso não quer dizer que o trabalho não seja chato.


 


Meus pais acharam melhor não continuar discutindo e mudaram de assunto. Terminamos de jantar e ficamos conversando um pouco antes de nos levantarmos, segui mamãe até a cozinha e a ajudei secando os pratos.


 


-Já resolveu o problema com seu irmão? – Ela me perguntou baixo.


 


-Não, ainda não. – Eu disse. – Será que a senhora não podia já ir amaciando o papai para tentarmos fazer com que ele aceite?


 


-É nisso que venho pensando. Irei hoje começar a conversa com ele e tentar fazer a cabeça dele, apesar de que ele é um grande cabeça dura. – Ela disse e eu ri.


 


-Hugo também não será fácil, mas talvez eu tenha uma solução. – Eu ri. – Mãe me dá permissão para eu sair amanhã? Eu tenho que comprar umas coisas, uns materiais para o colégio, sabe? – Ela deu um sorriso como se soubesse que eu não ia fazer nada disso.


 


-Está bem. Só não vá chegar muito tarde.


 


-Pode deixar, eu vou aparatando. – Eu sequei o último prato. –Vou para o meu quarto. Boa noite, mãe.


 


-Durma bem, filha.


 


Segui em direção a sala onde meu pai via o noticiário e dei um breve beijo nele. Subi para o meu quarto, liguei o PC novamente e aguardei nervosa até finalmente o MSN estar aberto. Encarei minha listinha e bem nesse horário tinha muita gente on.


 


Olhei na listagem de amigos on:


 


Lily (...)


 


Alex


 


Deby


 


/uCk W.W


 


Lord JONY J.


 


Entre vários outros, mas esses principalmente, pois assim que entrei, eles vieram falar comigo imediatamente, seguindo assim uma soma de oi’s que eu retribui rapidamente seguindo em direção a janela de Lily ela já me fuzilava antes mesmo de eu falar qualquer coisa.


 


Lily (...), diz:


 


Eu não acredito que você quer que eu faça isso...


 


Lily (...), diz:


 


Você não é minha amiga?


 


 Lily (...), diz:


 


Não deve ser, para me pedir fazer esse sacrifício tão grande...


 


Lily (...), diz:


 


Oh, Merlin! O que eu fiz de tão errado para ter uma amiga que quer o meu mal?


 


Florer of camp, diz:


 


Chega!


 


Florer of camp, diz:


 


Eu sei que isso vai ser benéfico para você também. É só fazer o que eu estou pedindo e ele não vai se importar nem um pouco.


 


Lily (...), diz:


 


Não é verdade. Você sabe que ele pode me odiar se der errado.


 


Florer of camp, diz:


 


Se você fizer tudo certo não há condições de nada dar errado. Faz o que eu te falei.


 


Lily (...), diz:


 


Está bem, mas se algo acontecer eu vou te culpar pelo resto da vida.


 


Florer of camp, diz:


 


E se der certo o que eu vou ganhar com isso?


 


Lily (...), diz:


 


Um beijo e um abraço está ótimo.


 


Florer of camp, diz:


 


Eu vou querer mais que isso, mas depois discutimos isso, ok?


 


Lily (...), diz:


 


Seu amor não está on?


 


Florer of camp, diz:


 


Não, não está. =(


 


Florer of camp, diz:


 


E o seu?


 


Lily (...), diz:


 


Muito engraçadinha você, mas se eu acho que você está se referindo a uma certa pessoa, então ele está on.


 


Florer of camp, diz:


 


Eu vou te deixar em paz para falar com ele melhor.


 


Lily (...), diz:


 


Bjs


 


Florer of camp, diz:


 


Bye


 


Olhei as páginas e abri a próxima. Alex ainda estava ali me perguntando se estava tudo bem, respondi normalmente que sim e ele começou a me dizer que teria uma festa no sábado e que iria praticamente toda Hogwarts e me perguntou se eu queria ir. Eu pensei bem, se praticamente toda Hogwarts ia, significava que talvez Scorpius estivesse lá, e ele estando lá era uma coisa que eu não podia recusar.


 


Ao mesmo tempo em que conversava com Alex, eu atendia os chamados dos outros também. Deby também queria saber se eu iria a festa, meio tímida ela começou a conversar sobre o Alex e eu meio que senti que talvez ela estivesse gostando dele. Perguntei claramente isso a ela e ela me mandou um emotion envergonhado. Ou seja, minhas suspeitas se confirmaram. Prometi a ela tentar dá uma forcinha para ver se eles se entendiam e ela ficou muito animada.


 


Luck, eu não entendi o que ele estava fazendo na internet a essa hora, afinal a irmã dele nunca que ia deixar ele ficar assim na net. Falei pouca coisa com ele, afinal a diferença de idade entre nós é grande e normalmente não temos muito assunto.


 


E por último, mas não menos importante Jony, que é uma verdadeira comédia. Ele está no mesmo ano que eu, mas é muito destrambelhado. Ele ficou me falando algumas bobeiras até a hora que ele disse que tinha que ir que ir dormir cedo.


 


Já eram quase dez horas quando Scorpius entrou. Eu rapidamente coloquei em modo de ocupado e me despedi do pessoal. Contei tudo o que se passou para ele, como minha mãe reagiu e meu plano. Ele ficou feliz, pois agora já tínhamos alguns aliados. Mas quando eu perguntei aonde iríamos, ele começou a fazer graça dizendo que era surpresa. Mas eu tinha que saber para que meu plano funcionasse. Depois de meia hora dele me enrolando, ele finalmente me falou que era uma festa, pelo menos ele disse que nos encontraríamos lá. Quando ele falou em festa, eu lembrei a de sábado e ele falou que provavelmente os amigos dele iam então ele ia também. Quando era quase meia noite ele disse que precisava dormir, pois os assuntos com o pai dele era cedo e ele não podia ficar até tarde acordado.


 


Despedi-me dele e fui dormir também, afinal não  tinha mais nada de interessante na net. No dia seguinte meu plano ia ser posto em prática. Eu só precisava sair amanhã por umas horas e pronto. E só vai ser esperar a hora da festa.


 


 


 


Alguns dias depois...


 


 


 


Chegou finalmente sexta-feira. Minha mãe conseguiu convencer meu pai a deixar Hugo e eu sair. Hugo ainda não sabia que eu sairia com ele, mas em poucos minutos ele ia saber e eu acho que ia ter um treco. Eu ia ter que me controlar muito para não cair na risada. Desci as escadas e ele estava se olhando no pequeno espelho terminando de ajeitar os cabelos.


 


-Para onde você vai tão arrumada? – Ele me perguntou.


 


Encarei a mim mesma por um segundo. Estava com uma batinha branca e calça jeans básica e com uma sandália de salto, preta. Eu não estava tão arrumada. Ao contrário dele que estava com uma calça preta, sapatos da mesma cor e uma camisa social três quartos branca e uma camiseta vermelha por dentro, o que os homens não fazem para tentar impressionar.


 


-Sua acompanhante não lhe contou? – Eu disse toda contente. – Eu vou com vocês.


 


A cara que ele fez foi simplesmente impagável. Eu me controlei para não rir e ele se controlou muito para não subir as escadas. Peguei as chaves do carro de mamãe e disse um audível tchau e segui em direção ao carro. Hugo veio atrás de mim com as mãos no bolso achando que eu só podia está brincando.


 


-Anda logo. Você não vai deixar ela esperando a vida toda, vai? – Ri enquanto ele me encarava.


 


-Eu não sei o que você está armando. –Ele disse após entrar no carro. – Mas aconteça o que acontecer eu não vou tirar o olho de você essa noite.


 


Eu tive que rir com a ameaça dele. Liguei o carro e comecei a seguir com ele pela estrada. E a noite prometia...


 

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