Capitulo 7



Capitulo 7
Narrado por Rose.

Hogsmeade
dia 8 de dezembro, 14:48 em frente a loja de logros.


-Gente não sei se e uma boa idéia agente entrar ai hoje. – Encarei novamente a vitrine, a qual eu já tinha inspecionado umas cinco vezes nos últimos dois minutos em que estávamos parados Al, Sofia, Lily, Hugo e eu.
-Rose não ta tão cheio assim. – Lily tentou me convencer. – Alem do mais e só uns minutinhos.
-E Rose e rápido, só tempo de eu falar com o papai e sair ta ok? – Hugo me perguntou.
O encarei. Hugo fazia uma carinha de por favor que eu não pude resistir, realmente devia ser alguma coisa muito urgente para ele não conseguir esperar o natal que é daqui a três semanas.
Hugo para falar a verdade anda meio esquisito, desde o Jogo da verdade ou conseqüência da para ver que ele vem tentando se afastar o Maximo que pode de Lily, antigamente era meio que difícil ver os dois longe um do outro ou então até mesmo perto de nós. Lily também não parece muito feliz com a situação, ta tentando da um espaço para Hugo ver o que e melhor para a amizade dos dois, acho que ela fingi não perceber o que esta se passando e fingi que não houve absolutamente nada a três semanas. Por outro lado Alvo e Sofia oficializaram o namoro, achando que não ia adiantar muito esconder as coisas, era só uma questão de tempo até todos descobrirem o que estava mais do que na cara.
Me virei para a rua nevada a minha volta. Estávamos eu e meus primos em mais um dia de passeio a Hogsmead. Parece que esse ano esta ainda mais cheio do que todos os outros anos, a época perto do natal e a que Hogsmeade fica mais cheia, parece que todos os alunos de Hogward decidem comprar seus presentes de natal, e como a Genialidade Weasley faz muito sucesso principalmente com as historias de amigos ocultos que se tem nessa época. Muito estudantes estão felizes com a aproximação do natal, todos parecem mais felizes ainda com as breves férias que estão para chegar e tenho que admitir eu também estou muito feliz e ansiosa.
As coisas em Hogwarts só tem piorado para o meu lado. Agora apesar de não ter que encontrar com tanta freqüência a doninha Junior, ouço muito comentários sobre ele durante as aulas, apesar de eu simplesmente querer impedir as fofocas de chegarem aos meus ouvidos elas sempre chegam a elas antes que eu possa impedir. Tecnicamente falando eu acho que há pelo menos três garotas por semana na vida de Scorpius Malfoy se não for mais. Bem se passaram três semanas desde que ficamos presos na sala precisa. Acho que ele encontrou meu bilhete, que dizia que eu não podia aceitar e muito menos acreditar que ele sentia algo por mim. E acho que foi comprovado que ele não sente nada por mim dentro dessas três semanas.
Olhei um casal que andava pela rua. Scorpius estava com uma de suas mãos sobre os ombros de uma sextanista da lufa-lufa. A garota sorria um sorriso de 32 dentes já ele não sorria, ao contrario uma linha passava por seus lábios e seus olhos gelados e penetrantes me encaravam. Não consegui entender o que ele quis dizer com isso. Engoli em seco e me virei para a porta da loja de logro, segui para dentro da loja sem esperar os demais.
-Vamos. – Disse enquanto o sino da porta tocava.
Realmente a loja estava lotada, não sei nem como conseguimos espaço para ficar ali dentro. Tentei acha passagem até encontrar o balcão onde se encontravam Papai, Seth e Alicia. Seth e Alicia são funcionários da loja, nessa época de natal as lojas ficam lotadas e sempre são necessários mais pessoas para tentar atender a todos os clientes.
-Rose, Hugo que surpresa! – Disse meu pai após terminar de atender um cliente. – Pensei que não fossem aparecer por aqui hoje.
-E que eu queria falar com você pai. – Hugo se apressou em dizer.
-Hum... Bem meu intervalo e daqui a – Ele encarou seu relógio de pulso enquanto falava. –quinze minutos se quiser me esperar lá trás ou então ir olhando as coisas pela loja nos podemos ir até o três vassouras tomar alguma coisa enquanto conversamos.
-Ok. – Respondeu Hugo se dirigindo a alguma parte da loja enquanto meu pai ia atender outro cliente.
Me virei para frente e dei um sorriso. Seth acabava de atender um menino que saia com uma sacola cheia da loja. Seth e um rapaz alto e moreno, cabelos lisos e meio emo. (N/A: Tipo o cantor do My chemical romance? Claro antes dele pintar o cabelo e corta ele, preferia ele muito mais no clipe Helena XD)
-Olá Rose que surpresa você por aqui. – Seth se aproximava para ficar de frente para mim no balcão.
- Oi Seth. – Cumprimentei. – To só dando uma passada.
-Logo você que não e apreciadora das artes deste estabelecimento. – Seth brincou.
-E Hugo queria falar com meu pai.
Seth Eifron, tem dezenove anos e muito brincalhão. Trabalha na loja desde o ano passado. Nos conhecemos a uns dois anos atrás em uma festa de natal do ministério em que mamãe foi obrigada a comparecer e levar a família junto, não tinha muitos outros adolescente por lá então acabei conversando com ele e começamos uma amizade.Quando voltei para Hogwarts percebi que ele era do sétimo ano da corvinal. Depois de alguns meses começamos a namorar, durou três meses. Quando ele saiu do colégio percebi que um namoro a distancia não era uma coisa que eu estava preparada, e terminamos numa boa. Somos amigos desde então.
-Vamos sair para andar no meu intervalo. – Ele continuou sorrindo. – Sabe só para conversar.
-Claro. – Eu concordei.
-Daqui a uma hora então.
-Então ta te vejo na frente da loja daqui a uma hora. – Concordei me afastando do balcão. – Tchau pai.
Meu pai estava muito ocupado atendendo mais um pequeno cliente. Procurei os outros por todos os lados, encontrei Al e Sofia em um canto olhando um novo modelo de pomo de ouro que com o tempo vai encolhendo, Hugo ia ficar para esperar papai e finalmente encontrei Lily em um canto olhando alguns modelos de poção do amor.
-Para que ta olhando isso? Você não precisa. – Gritei para que ela pudesse ouvir.
Lily se virou assustada com a mão no coração. Lily nunca precisou de poções para conquistar um garoto que ela estava a fim, pelo contrario eles corriam a trás dela. Levantei a sobrancelha e vi ela corar.
-To olhando só por olhar. – Ela respondeu no mesmo tom.
-Vamos terminar nossas compras de natal? – Perguntei.
-Ta, mais depois vamos voltar aqui que eu ainda não comprei tudo o que quero e tem umas coisas ótimas a...
-Ta, ta. – A cortei.
Sai da loja arrastando Lily que foi a contra gosto, no meio do caminho ela encontro um novo artigo de trotes e queria saber como funcionava. Eu com certeza não apoio a pratica de trote, principalmente no colégio mas como ela nunca foi pega não posso fazer nada a respeito a não ser suspeitar, na realidade eu sempre desconfiei que meu irmão levava a culpa por tudo ou melhor que ele assumia a culpa. Acho que e um senso de proteção que ele tem com ela. Sempre tentando protegê-la.
Andamos por quase todas as lojas de roupas e outras tantas de presentes na procura de algo para o natal, tanto para mim quanto para as outras pessoas. Olhei uma loja de artigos trouxas e entrei.
- O que você vai comprar aqui? – Lily me perguntou enquanto eu vasculhava a loja.
-Não sei ainda. – Disse andando pela loja até chegar perto de uns cd’s de bandas trouxas.
Procurei vários cd’s, queria um em especial. Lily começou a mexer também na pilha, não sei o que ela estava procurando e com certeza ela também não sabia o que eu estava procurando. Achei o cd que eu estava a procura. Pelo jeito minha priminha também, cheguei mais perto para ver qual era a banda do cd:

Link Park


-Ta por acaso comprando um cd pro meu irmão? – Encarei ela.
Lily com certeza não gosta de Link Park ela curte mais Simple Plan ou Fall out Boys ou até mesmo Paramore, mas Link Park com certeza não e a área dela, meu irmão e que vive ouvindo musica deles.
-N-não... – Gaguejou ela. – Eu decidi da uma oportunidade a eles.
-Sei. – Falei incredulamente.
Pagamos os cd’s e saímos da loja com mais uma sacola de compras as quais já eram muitas. Nunca que dar presente dava trabalho como ta dando esse ano.
As 16h em ponto eu estava em frente a loja de logros. Lily entrou na loja mais eu achei melhor ficar do lado de fora esperando Seth. A rua estava bem movimenta e congelante. Me virei de novo para loja e percebi Seth tentando sair com uma certa dificuldade de lá de dentro.
-Demorei? – Ele perguntou quando saiu da loja.
-Não, cheguei quase agora. – Levantei minha cabeça para encará-lo. – Quanto tempo temos?
-Umas meia hora.
-Então não vamos mais desperdiçar ela. – Comecei a andar de vagar.
- E ai como andam as coisas no colégio? – Ele andou ao meu lado enquanto me encarava.
-Bem acho que para meu ultimo ano tive muitas surpresas. – Olhei para neve. – E você continua estudando para ser inominavel? – Perguntei tentando fugir do assunto.
-Claro, mês que vem começam as primeiras provas. – Ele sorriu. – Já comecei a estudar, não esta sendo fácil as provas desde que entrei.
- Que bom que esta se esforçando.
-Você parece triste. – Seth parou de andar e eu parei junto. – Ta acontecendo alguma coisa?
-Nada não. – Respondi voltando a andar. – Vamos tomar uma cerveja amanteigada? Para esquentar um pouco.
-Vamos! – Seth me seguiu e decidiu não tocar mais no assunto.
Ficamos por volta de meia hora falando sobre nossos planos e coisas que aconteceram através do decorrer do ano. Eu estava realmente me divertindo com as coisas que ele estava me contando. Mais tudo que e bom acaba. E já era hora do Seth voltar para o seu expediente.
-Passa mais vezes lá na loja. – Ele disse sorrindo e se aproximando.
-Vou pensar no caso. – Ri.
-Até a próxima. – Ele me beijou na testa e seguiu em direção a loja de logros.
Me virei e segui em direção a uma filial da Floreios e Borrões. Na vitrine havia novos livros e outros que eram os mais vendidos da época. Voltei meus olhos para uma imagem refletida.
Ela mostrava uma garota de 17 anos cabelos vermelhos e poucas sardas. Ela estava vestida com uma boina branca os cabelos soltos se espalhando com o vento por seu sobre tudo branco. Sua calça jeans era a única coisa de tonalidade diferente na roupa. Levantei meus olhos para uma imagem próxima a garota, atrás de mim um rapaz de cabelos loiros platinados me observava.
Me virei rapidamente para encarar Malfoy. Ele estava sozinho, e parece que ele mandou a acompanhante dele passear. Estava serio por um momento e no momento seguinte um sorriso de deboche apareceu em seu rosto.
-Já arranjou um novo namorado Weasley? – Ele perguntou em tom de deboche.
Por um momento pude jurar que vi ciúmes nos olhos dele, mas acho que não o que é que há estamos falando de...
-Malfoy. – Sussurrei. – Andou me seguindo?
-Não, só observando o que se passa por ai. – Ele respondeu se aproximando.
-Então por que você não vai observar outra pessoa, em outro lugar?
-Você e mais divertida de se observar. – Ele me garantiu. – E alem do mais quem ia imaginar que a sabe tudo fosse tão rápida? – Ele começou a colocar meu cabelo atrás da minha orelha.
-Não encosta em mim. – Bati em sua mão bruscamente a afastando de mim.
-Qual é o problema? Se ele pode encostar em você por que eu não? – Ele perguntou sem se aproximar. – Há é esqueci, eu tenho que lhe propor matrimonio para isso não é Weasley?
-Vai ver se eu to na esquina Malfoy. – Respondi entre os dentes e segui em direção a escola.
Meu dia “acabou” após isso. Assinei meu nome na lista de presença e segui direto para meu quarto. Como ele ousa pensar alguma coisa de mim. Aquele loiro oxigenado, aguado, ai como eu odeio ele. E ainda por cima quer tirar uma com a minha cara. Por que me escolheram para lidar com a Doninha Junior? Logo eu? Com tantas garotas no mundo que ele poderia cismar de perturbar tinha que ser logo eu! (N/A: Se não quer manda ele para mim.. *.*)
Quer saber vou dormi, quem sabe assim eu possa ao menos relaxar um pouco. Devo acordar lá pela hora do jantar, assim espero eu.

*********

Quando acordei já era de madrugada segundo o meu relógio mágico. Fui tomar um banho leve, para colocar as idéias no lugar. Penteei demoradamente meus cabelos. E ao perceber que estava com fome fui ver se conseguia algo para comer.
Fui andando pelos corredores desertos. Era tão tarde que se via pela falta de movimentação. Olhei ao redor e só havia armaduras e silencio. Nem o zelador patrulhava a essas horas, porque nenhum aluno e maluco de sair a essa hora pelo colégio.
Seguir para a cozinha para comer alguma coisa, minhas mãos sobre minha barriga que estava, como posso dizer, roncando muito e acho que ela não vai agüentar até de manhã. Caminhei o mais rápido e silenciosa que pude, assim que vi a pêra fiquei brincando com ela. O lugar estava completamente abandonado. Nesse horário provavelmente os elfos deviam estar dormindo ou algo do gênero. Segui até a enorme dispensa para ver se encontrava algo de comer assim como fiz outras tantas vezes.
Peguei umas tortinhas de abobora e um pouco de suco e fui me sentar em uma mesinha que tinha ao canto da enorme cozinha. Eu realmente estava com muita fome. Aos poucos as tortas foram acabando.
Quando acabaram percebi que ainda estava com fome. Voltei a dispensa e fui até onde era mais fundo e escuro, quase não conseguia enxergar nada. Ouvi um barulho de passos atrás de mim, comecei a procurar em minhas vestes minha varinha mais logo percebi que havia a deixado em cima da minha mesinha de cabeceira. Finalmente me virei para traz e bati de frente com alguma coisa mais alta e bem mais forte que eu. No choque acabei caindo no chão.
-Quem é? – Perguntei, nessas horas aparece o espírito grifinorio em mim.
-Weasley e você?
Der repente estava mais escuro aqui dentro da dispensa, acho que deve ser só impressão minha.
-Meu Merlin você só pode estar de brincadeira comigo para ter um escorpião perto de mim. – Eu me levantei rapidamente comecei a limpar minhas vestes.
-E pelo visto só pode ser você. – Falou ele com humor acido.
-O que você faz aqui? – Perguntei alterada.
-O mesmo que você. – Quase pude ver o sorriso sarcástico dele. – Vim matar minha fome. – Continuou ele malicioso.
-E não podia matar em outro lugar não? – Disse colocando as mãos nas cinturas.
-Se você não percebeu aqui e a cozinha. – Ouvi barulho da mão dele meio que apontando o lugar. –Na dispensa, mais ainda faz parte da cozinha em fim... – Se corrigiu e continuou. - Existe lugar melhor?
-Ok... – Comecei a me dirigir a saída.
-Para onde você vai? – Perguntou ele me seguindo.
-Pro quarto e claro.
-Pro meu ou pro seu? – Ele começou a se aproximar de mim.
-Pode parando por ai engraçadinho. – Disse eu acelerando os meus passos.
Estava tão rápida que não pude evitar de bater em algo duro e que me fez cair para traz soltando um sonoro grito de dor. Provavelmente vou ficar com um galo enorme na cabeça.
-Weasley tudo bem? – Scorpius se aproximou de mim e se agachou para tentar me ajudar a levantar.
-To só bati a cabeça. – Eu disse acariciando minha testa.
Olhei para um lado e para o outro e percebi que aqui estava escuro de mais para um lugar que tem uma parte aberta, mesmo de madrugada. Comecei a tatear a procura da porta mais não conseguia ver nada. Finalmente veio a luz a minha cabeça nos estávamos...
-Trancados. – Completei alto meus pensamentos.
-Como assim?
-O que você fez Malfoy? – Perguntei segurando a gola da camisa dele.
Não sei como mais consegui chegar a gola dele, mas meu rosto estava bem próximo ao dele. Senti o hálito dele embriagar minha mente e eu aos poucos esquecer o que eu realmente queria ao puxá-lo pela gola. Será que eu não estava ali só para beijar ele? Ele me encarava. Minha respiração começou a ficar descompassada. Olhei aqueles olhos meio acinzentados que mesmo no escuro pareciam tão intensos ou talvez ate algo alem disso. Sua boca se movimentava dando uma explicação que eu pouco ouvia a não ser palavras soltas.
Nossos narizes já estavam se encostando. Meus lábios estavam entre abertos esperando pelo que viria a seguir. Ele continuou parado, só me encarando. O olhei com uma interrogação em meus olhos.
Suas mãos andavam uma em minha cintura a acariciando levantando um pouco do tecido da minha blusa para tocar minha pele a queimando ao rastro de seu toque e a outra em meu pescoço. Ele levemente foi beijando meu rosto, seguindo em direção a minha orelha. Quando chegou nela a mordiscou, instantaneamente senti um arrepio passar pelo meu corpo, ele sussurrou roucamente nela:
-O que você quer?
Não respondi. Meu celebro estava imobilizado. Não sabia o que dizer. Ele continuou a me provocar, beijando meu ouvido e dali descendo ate meu pescoço. Meu corpo arrepiava e pedia por mais. Ele novamente parou. Levantou seu rosto e chegou próximo novamente a minha boca e novamente sussurrou:
-Vamos me diga o que você quer?
Senti o hálito dele novamente me entorpecendo. Ele começou a roçar seus lábios nos meus. Abri minha boca para que pudesse aprofundar o beijo mais ele se afastou.
-Me diz o que você quer que eu faça...
Levantei uma de minhas mãos ate a nuca dele e a forcei para frente de encontro a meus lábios os roçando e o provocando.Me afastei um pouco e o encarei antes de ordena:
-Me beija...
Seus olhos lampejaram com minhas palavras e ele prontamente tomou meus lábios para se unir aos seus. No primeiro instante só sentimos a textura dos lábios um do outro, para depois eu entreabrir meus lábios para dar passagem a língua dele que entrou em contato com a minha com voracidade e urgência.
Senti uma nova onda de correntes elétricas quando suas mãos finalmente se apoiaram em minha cintura e me puxaram de encontro ao corpo dele.
Nosso beijo estava sendo um beijo cheio de desejo. Tentávamos descobrir cada espaço que existia na boca um do outro. Nos encontrávamos em um ritmo acelerado e quente. Nos separamos quando não tínhamos ar. Encarei os olhos acinzentados ainda o segurando pela nuca e pela gola. Mordi levemente o lábio.
Pude sentir a presença de um sorriso surgindo nos lábios dele. Aproximou seu rosto do meu e encostou sua testa da minha para ficar me encarando. Fechei meus olhos tentando fazer com que minha respiração volta-se ao normal ou que ao menos meu desejo por tomar novamente a boca dele passasse.
-Não sabe a quanto tempo eu venho desejando isso. – Sussurrou ele ainda com dificuldade pela falta de ar, acho que mais para ele do que para mim.
Não sabia o que fazer então só o beijei de novo. Com mais calma, um beijo terno. Pude sentir os lábios dele se contraindo em um sorriso enquanto eu depositava um selinho no final do beijo.
-Nunca pensei que fosse tão bom ficar preso em algum lugar com uma Weasley. – Ele disse colocando uma mexa de meu cabelo atrás da minha orelha. – Porque esta tão calada?
-Você sabe que isso não ta certo.
-Não sei do que você esta falando. - Ele se afastou e virou o rosto.
-Não se faça de idiota, nos somos uma Weasley e um Malfoy, eu não gosto de ficar beijando alguém que eu sei que não terei nenhum futuro.
-Como você sabe? Você não quer correr o risco para saber se vai dar certo. – Ele voltou a passar a mão pelo meu rosto.
-Eu sei que não vai dar. – Me afastei dele.
-Por que você não pode dar uma chance para nós descobrirmos? Você não vai morrer por isso sabia? – Ele começou a ficar irritado
-Não, isso só vai ser perda de tempo.
-Acredite vai valer a pena gastar esse tempo. – Ele acariciou meu rosto. – E aquele garoto idiota lá de Hogsmeade?
-Seth. – Disse me lembrando. - Que, que tem ele?
-O que ele queria com você?
-Conversar ué... – Dei de ombros.
-Não gostei dele.
-Ele não te fez nada.
-Ele parece gostar de você.
-Não veja coisas onde não tem! – Me virei de lado para ele. – Alem do mas isso não e motivo suficiente para não gostar dele.
- Acredite, para mim isso e motivo suficiente. – Ele me puxou mais pela cintura com uma das mãos e meu rosto com a outra. – E Malfoy’s odeiam dividir suas coisas, principalmente suas garotas.
-Não sou sua garota. – Respondi irritada.
-Depois desse beijo pensei que fosse.
-Só porque te beijei não quer dizer que eu seja nada sua. – Comecei a empurrar ele. – Se fosse assim você seria namorado de metade de Hogwarts.
-Realmente depois de ter traído seu namorado, eu ter me declarado e você ter se rendido, você não e nada minha. – Falou ele com desdém fingindo não ouvir minha ultima frase.
-Isso foi um engano. – Disse sentindo minha face arder. – Você me seduziu.
-Eu te seduzi? – Disse ele com ironia - Faça-me ri Weasley.
-Quer saber você pode ir para... – Não terminei minha frase pois a porta se abriu bruscamente.
-Senhores? – Um elfo apareceu na porta. – Desculpe interromper... – O elfo começou a fechar a porta novamente.
-Espera, espera... – Eu disse seguindo em direção a porta para impedir de ser presa ali novamente.
-Rose nos ainda não terminamos essa conversa. – Malfoy me puxou pelo pulso.
-Depois conversamos. – Disse entre os dentes.
Segui em direção ao elfo e depois de eu explicar o motivo de estar aquela hora na cozinha e de como subitamente ficamos presos dentro dispensa.
-Meus senhores vocês desejam mais alguma coisa? – O elfo perguntou.
-Não eu perdi meu apetite. – Disse encarando Malfoy.
-A fome que eu tinha eu matei. – Ele disse malicioso me encarando. – Por enquanto.
Quando saímos da cozinha percebi que já estava clareando, segui o caminho para o meu dormitório acompanhada de perto por um Malfoy que reclamava baixinho dizendo que eu não devia explicação a nenhum elfo.
-Malfoy será que da para você calar essa boca? – Eu perguntei um pouco mais alto do que o necessário.
-Vem calar Weasley. – Ele me provocou.
-Não to afim de me contaminar com veneno de escorpião.
-Qual o problema? Desse veneno você já provou e gostou. – Ele encostou os lábios na minha boca.
-EU TE ODEIO MA... – Eu comecei a gritar mais não deu tempo de terminar a frase. Barulhos de passos atrás de mim me fizeram virar e encontrar o novo zelador encarando nós dois.
-Há essas horas fora do quarto. – O zelador falou com um sorriso no rosto, pelo jeito ele não anda tendo muita diversão no colégio.
-Valeu Weasley. – Murmurou Malfoy no meu ouvido.

******

Masmorras, Sala da professora McGonnagal, 5:49 A.M


-Fora da cama há essas horas. – Começou a professora a falar. – E logo os dois monitores chefes, que exemplo vocês dão para os outros alunos.
- Professora nos podemos explicar... – Malfoy tentou começar a explicar mais foi cortado.
-Silencio Sr. Malfoy, eu não quero ouvir explicações esfarrapadas. – Ela pegou uns papeis e começou a fazer anotações. – Os dois ficaram de detenção por duas semanas exceção dos sábados e domingos. – Ela deu um sorriso, achando que estava sendo muito boazinha. – Todos os dias as 19h na biblioteca. Vocês vão colocar todos os livros em ordem.
-Mas agente vai demorar mais de duas semanas para deixar ela em ordem. – Scorpius se queixou.
-Então quando voltarem de férias vocês continuaram cumprindo suas detenções. – Ela sorriu. – Entendidos?
-Sim senhora. – respondemos juntos.
-Podem se retirar. – Nos levantamos. – E vão direto para seus quartos.
Saímos em silencio da sala e seguimos até nosso salão comunal. Encarei ele com muita raiva e depois subi correndo para meu quarto.
Duas semanas. Duas semanas tendo que aturar aquela coisa. Tudo por culpa dele, se ele não fica-se me provocando, eu não teria gritado. Ai como eu odeio aquele estúpido, idiota. Me sentei na minha cama, bem terei duas semanas longas.
“Merlin você só pode me amar muito para não dizer o contrario.”


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N/A: Olá pessoal...
Mais um capitulo...
Espero que tenham gostado...
Bem esse também não foi betado, espero que minha beta resolva logo o problema com PC.. até lá bem capítulos sem betagens...
Esse capitulo se resumiu a pensamentos, falas e acontecimentos só da Rose... Bem não e eu esteja alternando entre capítulos, e só uma coisa que acontece e bem eu aproveito o ângulo que eu achar melhor...
Bem quero agradecer ao pessoal que vem comentando e muito importante para mim saber se vocês estão gostando ou se querem que eu modifique algo... Isso ajuda a incentivar...
E se vcs também tiverem teorias sobre o que vai acontecer futuramente na fic também ajuda...
Bem e isso obrigada a todos...
E até o próximo capitulo
Bjs...

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