Caça ao Tesouro



N/A: Capitulo dedicado a TiuToddy que foi o unico que deu um palpite do que poderia ser o animal que atacou o Harry e acertou na mosca!

Resposta dos comentarios no final do cap! e uma pesquisinha importante

Cap 6

- É tudo tão lindo! – exclamou Hermione ao seu lado, ele não respondeu, apenas continuou andando na mesma direção da visão de Cassia.

- Não estávamos aqui em uma excursão da escola Hermione – repreendeu Rony – é tudo muito bonito mesmo, mas não viemos aqui para admirar a decoração.

- Você é um panaca Rony, estamos num templo perdido a milênios e você não se senti nem um pouco emocionado?

- Não! – ele se limitou a responder, fazendo Hermione iniciar um longo sermão, aquilo fez Harry deixar um sorriso escapar pelo canto da boca, sentira falta daquilo naqueles três anos, as tradicionais brigas de seus amigos, deixou eles brigando durante um tempo, mas teve que interromper quando chegou no grande salão da estatua.

- Calem-se! Não estamos aqui para discutir a decoração e sim para pegar o fragmento do mapa - ele ordenou friamente, fazendo Rony engolir na mesma hora a resposta que estava na ponta da língua.

Hermione analisou longamente a estatua de Zeus no centro do salão antes de finalmente perguntar sobre o que vinha lhe atormentando desde que fugiram de Hogswarts.

- Porque Vinicius e Stella não vieram conosco?

- Para disfarçar, seria muito estranho se de repente todos nos desaparecêssemos, alem disso, isso aqui vai fazer parte de seus treinamentos, pegar o pergaminho no bico da guia não vai ser fácil e eu quero que vocês usem seus poderes para vencer qualquer dificuldade, vai ser a primeira vez que vocês ao usa-los em situação de real perigo.

Rony teve que trincar os dentes para não soltar um urro de desaprovação, quer dizer que aqueles treinamentos suicidas não era perigosos? Há!
Eles observaram em silencio Harry caminhar para perto da estatua e estender uma das mãos parando-a no ar.

- Rony venha aqui – ele chamou e o ruiva prontamente atendeu, Harry posicionou ao seu lado antes de ordenar – de um murro a sua frente sim? Com toda sua força.

- Mas Harry...nao tem nada ai! – ele reclamou.

- Apenas soque Rony! – sem se dar o trabalho de tentar entender os delírios do amigo Rony socou o ar a sua frente se surpreendendo ao encontrar uma potente parede invisível a sua frente, o impacto foi tão forte que fez seu braço vibrar, mas nada aconteceu a barreira, que se tornou visível por poucos segundos, fazendo Hermione dar um passo a frente, curiosa.

- Mas o que.... – exclamou Rony surpreso preparando-se para tentar um novo soco, mas Harry o impediu segurando seu pulso.

- Não tente de novo, vai acabar quebrando os dedos – vendo que Rony ia protestar ele continuou – é uma barreira divina, intransponível, nenhum feitiço ou força bruta vai quebrá-la há não ser que entendamos o mecanismo que a mantém funcionando.

- E como vamos fazer isso? – perguntou Hermione, curiosa.

Mas não houve resposta, Harry apenas deu um passo a frente e estendeu a mao novamente, parando-a quando encontrou aquela barreira invisível, fechou os olhos e ficou assim enquanto deixava as imagens irem tomando forma na sua mente, enquanto em sua mente um complexo quebra cabeças ia sendo desvendado, minutos depois ele voltou a abrir os olhos e olhou diretamente para os amigos.

- É uma barreira divina triangular, é mantida por três estatuetas escondidas pelo salão formando um triangulo, se destruirmos as estatuetas destruímos a barreira, encontrem-nas!

- Mas para que lado nós vamos?

- Essa parte da barreira é reta, o que significa que tem uma estatueta em sua direita e uma na sua esquerda, escolha um lado, não importa, apenas ache-a!
Eles assentiram e cada um tomou um lado, Harry foi para o fim do salão, procurando andar próximo as paredes, com medo de se chocar com a barreira, quando chegou no fundo do salão pôs-se a procurar, mas o salão era repleto de nichos nas paredes, pedestais com obras de artes, era difícil decidir qual delas podia ser a estatueta da barreira, continuou procurando incansável por vários e longos minutos e já estava prestes a desistir quando viu algo que lhe chamou a atenção, dentro de um dos nichos havia uma pequena estatua de não mais de 10 cm de um carneiro de pelos brancos, ele não era nem bonito, era uma obra rústica, sem muito detalhes, mas chamava a atenção naquele mar de tantas obras deslumbrantes, ele era feio demais para estar ali, há não ser que houvesse um motivo por trás disso.

- Cara, que leão mais feio! – resmungou Rony do outro lado do salão, olhando com desgosto para uma estatueta do mesmo tamanho do carneiro.

- O que um dragão em miniatura faz aqui? – perguntou Hermione segundos depois, como um raio a compreensão veio a Harry e ele se inclinou para tocar em seu carneio, suas duvidas foram sanadas, olhou de volta para o salão e viu Rony se inclinando para pegar o seu leão.

- Rony, não o tire do lugar! – ele gritou, mas já era tarde demais, Rony o tirou de seu nicho e logo depois a estatueta começou a brilhar, ainda emitindo aquela luz estranha começou a flutuar, Harry olhou para sua própria estatueta e viu que essa não estava mais no lugar e sim no ar, brilhando tanto quando o leão de Rony e o dragão de Hermione que havia se juntado ao grupo, elas começaram a rodar uma em volta da outra rapidamente, tão rápido que era impossível para olhos humanos enxergarem, logo a luz foi aumentando cegando-os momentaneamente e quando conseguirem enxergar novamente a luz já tinha descido e estava se dissipando mostrando uma incrível e enorme quimera com longas asas os encarando ameaçadoramente.

- O que foi que eu estava pensando afinal? Não seria tão simples como destruir estatuetas! – Harry resmungou e correu em direção aos amigos.

Parou em frente a quimera e fez seus olhos mudarem de cor e forma, a encarando firmemente, mas diferente da quimera de Hogwarts aquela não se curvou, apenas o olhou desdenhosamente como se ele não passasse de um misero inseto...bom, ele ia mostrar o que aquele inseto era capaz de fazer.

- Harry, o que vamos fazer? – perguntou Rony, tremulo ao seu lado, recebendo um sorriso maníaco em resposta.

- Mata-la! – ele respondeu pouco antes da pantera avançar ameaçadoramente em sua direção.

Hermione soltou um grito ao ver aquela fera gigantesca indo na direção do moreno com dentes arreganhados, como se estivesse prestes a devorá-lo, mas Harry apenas aumentou seu sorriso e pos o braço em frente ao corpo numa espécie de escudo, o monstro abocanhou seu braço e dessa vez quem gritou foi Rony, mas Harry não pareceu se importar, apenas balançou o braço como se tentasse espantar uma mosca insistente e chutou com força a barriga do animal que voou alguns metros soltando seu braço e ganindo de dor. Porem quando ela se recuperou parecia ainda mais furiosa que antes.

Avançou no primeiro que viu, Rony, por um momento Harry achou que o ruivo não ia reagir e se deixar ser atingido, mas rapidamente suas preocupações passaram quando viu o ruivo agarrar a cabeça do animal, evitando que ele lhe abocanhasse o ombro, a quimera botava força, mas Rony parecia disposto a evitar ter metade de seu braço arrancado fora, foi quando viu um pontinho laranja se projetando no meio da garganta da fera, um segundo depois potentes chamas laranjas iam em direção a Rony, que só não foi queimado por uma rápida intervenção de Hermione que o ‘puxou’ em sua direção usando telecinese.

Aproveitando a distração de ambos a quimera saltou em direção a eles, ambos arregalaram os olhos antes de se jogaram pros lados, Hermione que tinha reagido primeiro conseguiu se afastar enquanto rolava como uma bola, Rony porem não conseguiu evitar ser atingido pelo rabo grosso da quimera, ferindo-se com os enormes espinhos.

- Black Flammen - Harry berrou enquanto chamas negras que atingiram em cheio a quimera, que berrou e rolou pelo chão, tentando apagar as chamas, Harry se desapontou porem, ao ver que quase não a tinha ferido.
A quimera avançou mais uma vez em Harry, mais parou, flutuando no ar, parecendo surpresa, ela lutava para se libertar de alguma coisa e quando olhou na direção de Hermione percebeu que era ela que mantinha o bicho preso, logo o bicho soltou o ar, esganiçado, Hermione estava tentando sufocá-lo com telecinese, mas aquilo pareceu enfurecer a fera, que começou a usar força para se libertar, Hermione ainda tentou, mas ainda não era forte o suficiente, com um rugido a fera soltou-se de sua prisão e o coice daquela mudança de situação empurrou Hermione que bateu com força contra um pilar deixando escapar um gemido de dor, desmaiando logo em seguida.

- Parece que somos só eu e você agora – ele disse, como se a quimera pudesse entende-lo.

Como que em respondendo a quimera abriu suas longas asas e levantou vôo fazendo Harry quase rir desdenhoso, era assim que ela pretendia ter uma vantagem sobre ele? Tomando um rápido impulso Harry pulou, mas foi muito mais longe do que qualquer outro humano e quando estava na altura que o monstro tinha tomado duas enormes e belas asas surgiram de suas costas, ele bateu-as uma vez pra se estabilizar e riu, o ar sempre tinha sido o domínio dele.
Raivosa a quimera foi em sua direção tentando atingi-lo com garras e dentes, em contra partida Harry desferia rápidos socos e chutes em todo o corpo da pantera, que praticamente não se abalava, mesmo assim Harry foi capaz de notar que seu ponto fraco era a parte de seu corpo que era o carneiro, por isso Harry estava sempre tentando atingi-la naquele lugar, infelizmente para isso precisou abrir sua guarda o que lhe rendeu alguns ferimentos em seu peito e braços, mas ele não ligava, já que os cortes fechavam quase no mesmo momento que eram feitos. Quando conseguiu desferir um potente soco no focinho da fera ela lhe acertou com o rabo no peito abrindo um longe corte que o fez gemer, mas que só lhe enfureceu.

Depois de mais um longe tempo no ar a quimera voltou pro chão, ferida e cansada, parte de sua asa estava amassada e seu rabo estava torto e faltando alguns espinhos, de suas patas dianteiras e de seu focinho pingava sangue, Harry não estava em melhor estado, suas asas também estavam tortas e muitas de suas penas brancas haviam sido arrancadas brutalmente, seu braço e seu peito feridos respectivamente pela boca e rabo da quimera ainda não estavam completamente curados o que o estava atrapalhando, a quimera era rápida e muito maior que ele, e isso não o estava ajudando nem um pouco.
Depois de um longo minuto se encarando Harry tornou a levantar vôo, a quimera levantou a enorme cabeça, procurando-o com os olhos, mas nada enchergou, o garoto tinha sumido, nem mesmo o movimento de suas asas fazia barulho, o bicho virou-se para todos os lados, sempre a procura do moreno, mas ele não estava em lugar nenhum, foi quando sentiu um peso sobre seu lombo, Harry sorriu maldoso, voltando a se tornar visível.

- Blades of death - ele sussurrou apontando a mão para baixo, imediatamente, milhares de pequenas laminas douradas foram em direção a quimera, pequenas como uma agulha, afiada como uma katana, Harry só teve tempo de pular do lombo do animal antes que o sangue sujasse ainda mais suas roupas.

E mesmo assim que bicho demoníaco continuava vivo, ele bufou, bom, não havia outro modo, ele ia apelar.

Logo suas asas sumiram, só para dar lugar a outras, maiores e ameaçadores que venho acompanhada de um corpo musculoso e mortal, logo a quimera encarava o maior dragão que ela já tinha visto, ela ainda tentou atacar e morder o rabo do rival, mas este apenas o moveu lhe desferindo um potente golpe que a fez voar vários metros, parando por fim quando bateu fortemente na parede, mesmo assim ela levantou, cambaleante e ferida, ela ia continuar protegendo o mapa mesmo quase morta?

Bom, isso não o dava outra opção, ele iria matá-la.

Quando a quimera avançou mais uma vez em sua direção foi para encontrar a morte certa, Harry ainda em forma de dragão abocanhou sua cabeça e a apertou só largando-a quando tinha certeza que seu crânio tinha rachado.
Ela tinha lutado bravamente, mas ja devia saber que não seria capaz de derrotar Harry Potter.

- Você tentou – ele falou quando voltou ao normal, como se a quimera pudesse ouvi-lo.

Com um rápido feitiço Harry fez suas vestes se repararem e sumiu com o sangue nelas, depois virou para a grande estatua do deus grego, onde os olhos da águia parecia mais vivos que nunca, o caminho estava livre.




- Não acredito que você é um sombra e não me contou! – Cássia esbravejou pra cima de Diego assim que entrou no quarto do hotel onde eles haviam se instalado aquela noite.

- Eu não achei que isso fosse importante – ele suspirou, sentando-se numa grande poltrona que havia ali.

- Podia até não ser Diego, mas eu contei o meu segredo será que machucaria contar o seu pelo menos por educação?

- É a primeira vez que você me chama pelo meu nome! – essa foi a resposta que recebeu, Cássia se surpreendeu com aquele comentário fora de hora, ele tinha razão, já fazia um tempo que ela parava de pensar nele como ‘o assassino’ e passara a pensar nele como ‘Santos’, mas ultimamente ele era apenas ‘o Diego’ mas mesmo assim nunca expôs aquilo em palavras, realmente era sua primeira vez falando com ele com tamanha intimidade, quando ele desde sempre lhe chamava de Cássia ou de um apelido pitoresco que ela passara a gostar.

- Eu estou falando serio aqui! – ela disse tentando esconder a surpresa, mas acho que isso não funcionou levando em conta o sorriso de vitoria preso no rosto do companheiro de aventuras/torturas.

- Eu também – ele respondeu o sorriso ainda brincando em seus lábios e pela primeira vez desde o começo daquilo tudo ela percebeu que ele era um homem bonito, assim que percebeu o que acabara de pensar se repreendeu mentalmente.

- Qual o seu poder? – ela perguntou, vendo que não tinha como vencer aquela batalha e tentando evitar pensamentos inadequados.

- Mostre algo, qualquer coisa, qualquer movimento, mas algo que só você sabe ou tenha plena certeza que eu não sei fazer – ela pensou sobre aquilo durante um tempo, algo que ele não soubesse fazer? Como num estalo a resposta certa lhe veio a cabeça, num dos dias em que eles ainda estavam seguindo o comensal eles passaram em frente a um circo fazendo Diego resmungar que odiava circos, especialmente os palhaços, segundo ele ‘quem não sabe fazer nada leciona, quem não sabe lecionar ensina musculação e quem nem isso sabe fazer vai ser palhaço em circo com suas bolinhas coloridas’ ...Diego não sabia fazer malabarismo, ela ficara surpresa na hora, imaginando que assassino que se preze não sabia fazer malabarismo, mas acabou esquecendo daquilo.

Puxou sua varinha e conjurou três bolinhas, uma de cada cor e quando tinha certeza que Diego estava olhando começou a jogá-las para cima e voltar a pega-las rapidamente, hora ou outra passando uma das bolinhas por debaixo da perna, num malabarismo simples, mas perfeito.

Tinha aprendido a fazer aquilo quando tinha começado a se isolar no quarto por causa de suas incomodas visões, ficava horas trancada no quarto sem nada o que fazer, olhando o teto, entediada, ate que um dia amassou uma folha de pergaminho e passou a jogá-la para cima consecutivamente, depois de um tempo acrescentou mais uma, e mais outra... e durante muito tempo aquilo fora a única diversão que tivera.

Depois de alguns minutos acabou seu pequeno showzinho e parou, olhando para o assassino, ele suspirou frustrado e levantou-se pedindo as bolinhas, mesmo sem entender Cássia passou-lhe o material pedido e viu com espanto quando o moreno começou a fazer malabarismo, de modo exemplar, ficou assim por mais um tempo antes de parar e olhar para ela seriamente.

- Esse é meu poder...digo, imitar tudo que vejo, não fazer malabarismo – ele voltou a se sentar e suspirou, parecendo cansado – a parte do meu cérebro responsável por assimilar e imitar movimentos é imensamente superior há de qualquer outro, uma pessoa normal precisa repetir a mesma coisa repetidas vezes antes de finalmente conseguir fazer aquilo com total perfeição – há não ser que a coisa seja relativamente fácil – eu não, tudo que eu vejo, independente de ser um golpe de kung fu ou uma careta realmente feiosa é copiada por meu cérebro que imediatamente ‘programa’ meu corpo fazê-lo da mesma maneira, tudo que eu já cozinhei na vida foi parando em frente a televisão ligado num programa de culinária enquanto deixava meu corpo fazer todo o trabalho, eu sou o discípulo perfeito, porque não preciso de mais de uma demonstração para aprender o que fazer.

‘Quando descobri sobre esse meu poder aluguei diversos filmes de ação vendo todos os movimentos dos atores, assimilando, aprendendo, imitando, eu sabia que tudo aquilo era uma farsa, e que era necessário ferros e cabos para fazê-los se movimentar daquela maneira, mas meu corpo não, tudo que os caras faziam com a ajuda de efeitos artificiais eu aprendia a fazer de verdade, eu aprendi a lutar da maneira mais podre possível.

Quando achei que filmes de ação não era o suficiente comecei a viajar pelo mundo, desafiando os mais fortes mestres das mais diversas categorias de luta, do simples karate ate lutas tailandesas, eu ia lá e servia de saco de porrada, fazia o cara me bater a vontade, não levantando um só dedo para me defender ou revidar, me movendo apenas quando percebia que o cara estava ficando entediado ou quando eles achavam que eu não estava mais em condições de continuar ‘lutando’, eu fazia o cara aplicar todos seus golpes em mim, ate mesmo os mais secretos e quando eles achavam que eu já estava morto eu levantava e surpreendia o cara derrotando-lhe com seus próprios movimentos, eu sempre saia dos lugares completamente fudido e sem conseguir me movimentar direito por pelo menos um mês, mas pelo menos eu já tinha conseguido um arsenal completo de todo uma cultura marcial e isso em menos de 24 horas, alem de normalmente ganhar uma boa grana’

Quando Diego acabou seu relato o queixo da mulher estava no chão de tão surpresa que se encontrava, o poder do homem a sua frente era incrível.

- Uau! – foi tudo que ela conseguiu dizer.

- É, eu sei.



Acordou seus amigos com um ‘enervate’ e tratou de leve seus ferimentos com feitiços de cura simples, apenas o suficiente para fazê-los se levantar e permanecer em pé sem ajuda. Depois com eles em seu encalço ele seguiu até a enorme estatua de Zeus, ultrapassando o lugar onde outrora ficara a Barreira Divina sem problema, já estava pensando num modo de como subir aquela enorme estatua e pegar o pergaminho no bico da águia quando o pássaro dos olhos vivos abriu suas enormes asas e piscou olhando diretamente para eles, com suaves bater de asas ela voou pousando no joelho do deus grego, nem nunca deixar de olhar para eles, Rony ao seu lado parecia completamente assustado enquanto Hermione era a fascinação em pessoa.

- Harry Potter, você lutou contra nosso defensor e venceu-o – uma voa grossa, suave e quase divina chegou ate seus ouvidos, olharam para o rosto da estatua de Zeus, mas ele permanecia imóvel, foi então que perceberam que a voz vinha da imensa águia vermelha. Quando ouviu aquilo Rony olhou mais uma vez para quimera morta no chão, coisa que vinha fazendo desde que acordara, se indagando como o amigo conseguira matá-la, se amaldiçoando por ter desmaiado. – Nesse momento sua guarda esta baixa e eu poderia investir contra você rapidamente, matando-o com apenas um movimento, mas nunca faria isso porque você é digno de levar o mapa, não por ter matado nosso guardião, mas por ter evitado fazer isso até o ultimo momento.

Com mais algumas batidas de asas a enorme águia vermelha saiu do joelho da estatua e planou até ficar numa altura que pudesse encarar Harry olho no olho e em nenhum momento Harry piscou ou engoliu em seco, o que pareceu agradar o enorme pássaro de pedra.

- Leve Harry Potter, o fragmento do mapa lhe pertence agora – ela disse abrindo o bico deixando o pergaminho cair na mão – já estendida - de Harry.
- Obrigado – ele respondeu num tom respeitoso, mas o pássaro não lhe respondeu, apenas voou de volta pra seu lugar no ombro de Zeus voltando a sua imobilidade original.

Com uma curiosidade que não lhe pertencia o garoto abriu o mapa, um pergaminho velho e encardido e olhou-o com expectativa, obviamente o pergaminho não tinha uma trilha que você deveria seguir ou um grande X em cima do lugar onde o tesouro estaria enterrado, isso pareceu desapontar Rony, que olhava curioso pro mapa por cima de seu ombro, mas interessou Hermione do mesmo modo que lhe enteressara, o pedaçao de pergaminho não continha nada mais que números...coordenadas talvez, estava prestes a fechar o mapa quando algo lhe chamou a atenção, ali espremido no canto do papel tinha uma frase bastante peculiar:

Para me tocar o céu deverá tocar sem nunca sair do chão

Era uma frase curiosa, e o melhor de tudo era que não fazia a mínima idéia do que aquilo poderia significar, bom, não importava, deixaria para pensar naquilo mais tarde, no conforto de uma confortável cadeira no salão comunal enquanto o calor da lareira lhe aquecia a pele fria do banho relaxante que tomaria quando chegasse ao castelo.

Harry sorriu e deu meia volta - sendo de imediato seguido por Rony e Hermione - andando em direção a saída do templo enquanto guardava o pedaço do mapa com segurança dentro do bolso interno do seu casaco.

Agora sua maior prioridade era chegar a Hogwarts e levar seus amigos para a enfermaria onde receberia um melhor tratamento, depois disso ele sumira por algumas horas enquanto se certificava que manteria o mapa escondido e bastante seguro, protegido por centenas de feitiços de proteção, quem sabe ele não faria sua própria Barreira Divina para proteger o mapa? Uma que não fosse de tão fácil destruição.

Ele sorriu de novo, parando em frente ao templo, para admira-lo pela – quem sabe – ultima vez.

Deu as costas ao templo e a tudo que ele guardava e/ou representava, fosse informações preciosas de tempos antigos, o resquício da fé de milhares, obras de arte belíssimas, uma quimera morta, ou duas estatuas que pareciam vivas, sabendo que uma realmente estava.

Tinha vencido uma pequena batalha, mas a caça ao tesouro estava apenas começando e ele tinha certeza, o premio para quem a vencesse, seria o melhor de todos.







N/A 2: iai estar o cap seis! veio mais rapido que q o esperado, em compensaçao esta pequenininho... mas esse cap foi mt ficil de escrever, tando pela cena da luta, já que eu sou uma grande bosta escrevendo cenas de batalha tanto pela explicaçao do poder do Diego, é simplesmente cansativo descrever os poderes deles de uma maneira que faça sentido e nao pareca historia para boi dormir....espero q vcs tenham gostado...a cena da luta, como eu jah disse ficou ridicula, mas pelo menos deu pra ter uma ideia dos poderes do harry neh? e isso nao foi nd! o harry nem usou metade da metade da metade de seus poderes..ah e releva ai os erros de portugues, mas eh q eu toh sem beta!

Respostas aos comentarios:

TiuToddy: SIM VC ACERTOU! era uma quimera, eu te add no msn, mas como vc nunca tah onn quando eu tava eu nao pude te mandar o cap logo, entao dediquei ele a vc!

Suzana G. Potter: SUUUUUUUUU! minha mamae favorita, ainda bem q vc gostou da fic, espero q tenha gostado desse cap tb!

K999: minha fic nas favoritas de alguem! q emoçao *-*, gostou da ideia dos sombras? deu um trabalhao pra bolar a explicaçao...fiquei 6 meses sem att por causa disso...esse foi outro cap trabalhoso, mas espero q vc tenha gostado...

Kalin: vc qr, vc tem...hauhsuahus, tai o cap

Kiran: *-* sim, sim, a ideia do harry fugir no terceiro ano é original...ou pelo menso eu nunca vi outra igual, agora se e interessante ou nao eh vc q decide, agora...o harry nao parece ser poderoso, ele É! muito, o que vc viu hj nao eh nada comparado ao q ele pode fazer, harry bota pra fuder, quanto as batlhas q vc esperava ansiosamente, essa foi a primeira, espero q n tenha te decepcionado, mas eu sou um cu escrevendo cenas assim, sim, sim
, os sombras sao interessantes, super interessantes, tem poderes que sao super fodas e ate os mais inuteis servem pra alguma coisa, tipo o da Cassia...o poder do diego foi exclarecido nesse cap...espero q tenha gostad
P.S: eu adoro suas fics

Anderson Potter: Andy, posso te chama assim? tah ai o cap! Andy, nao, cada um tem sua habilidade especifica, a questao eh como essa habilidade se comporta, sakas? o don do diego jah foi esclarecido nesse cap e sinceramente é um dos meus poderes favoritos , mas eu soh conto o poder do harry mais tarde, talvez no proximo cap...talvez daki a dez...nao sei, nao decidi....bom, mas ta ai, espero q tenha gostado

N/A 3: gente, um dia desses, lendo meus adoravies mangas que eu tanto adoro eu tive uma ideia mt loka pra uma nova fic...a ideia se roda basicamente no relacionamento de um principe de um grande reino e na mulher que foi mandada pra mata-lo.

se eu postar a historia ela se chamaria The Prince Vc The Assassin ou Dangerous Love e eu queria a opiniao de vcs se eu devo ou nao escrever e postar essa fic e caso sim qual o melhor nome pra essa fic

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