Mudanças



A mudança

Sentou-se na grande e confortável poltrona e pôs se a pensar sem nem mesmo perceber que começara um ritmado carinho nas orelhas do gato preto que repousava no seu colo.

Sendo aparentemente um homem formado, ele havia mudado muito desde que fugira daquele local que agora julgava ser imundo, seus olhos verdes esmeralda ficavam aparentemente sem motivo amarelados algumas vezes não mais era coberto por óculos de aros redondos, seu cabelo negro e desgrenhado estava grande, arrepiado e com a aparência molhada, dando lhe um charme especial, seu corpo de agora, esguio, forte e modelado não fazia lembrar em nada o garoto magricela que um dia fora, mas de tudo o que se fazia mais diferente era suas emoções, antes ingênuo, inocente, brincalhão e bastante teimoso, ele agora havia mudado radicalmente, sarcástico ao extremo, ousado, frio e calculista, essa era sua nova realidade, e gostava dela, sim, realmente, Harry Potter mudou muito desde sua fuga.
Em sua fuga Harry encontrara novos amigos, leais ao extremo, Harry definia como sua nova família, encontrara Sirius Black seu padrinho e ele se comportava como pai de Harry, os anos em Azkaban não o fizeram bem, Sirius parecia mais desconfiado, mas mantinha seu ar maroto. Harry também encontra irmãos, Stella e Vinicius, Stella era um doce, loira com ar angelical, quem olha a primeira vez acha que ela e um anjo, mas como estão enganados, Stella e calma, mas quando a tiram do serio e capaz de lhe matar, já Vinicius é moreno e com olhos claro, brincalhão, lembrava muito Sirius, e claro, havia o David, o gato, seu companheiro fiel e para todas as horas, não havia uma só hora em que o gato não estava perto dele.

Mas, nunca ninguém iria se comparar aos amigos que deixara para trás, Rony, o ruivo sardento e mais insensível que ele um dia iria conhecer e Hermione, a melhor aluna do seu ano e seu amor, sim, ele amava Hermione, não apenas como amiga, mas como mulher, ao ficar longe dela tudo que conseguiu sentir foi saudade, saudades de seu lindo sorriso, de seu ar mandão, de como fazia bico quando brigava com Rony, como mordia seu lábio inferior quando estava pensativa ou o brilho de seus olhos quando lia concentrada, tudo isso e muito mais Harry percebeu apenas quando ficou longe dela e de tudo que ela representava em sua vida, amava Hermione e apenas ela, é claro que durante sua jornada em busca de poder e superação havia ficado com varias garotas, mas nenhuma delas era Hermione, nenhuma delas tinha seu cheiro ou sorriso e nenhuma delas o entendia com um olhar.

- Pensando nela Harry? – perguntou uma voz macia. Harry saiu de seu transe e olhou Stella a sua frente. Sorriu.

- Ela está sempre na minha cabeça – ele disse sem perceber que no momento seguinte o olhar da amiga ficou nebulosamente triste.

- E o don Juan pensa na sua donzela – zombou Vinicius sentando-se ao seu lado.

Pouco depois de transformar sua tia em um balão, encontrou David e alisando seu pelo teve a idéia de simplesmente enfeitiçar seu malão para torná-lo leve e depois de pegar algum dinheiro em Gringotes e levar a vida de proscrito, bom, foi exatamente isso que ele fez, com seu fiel novo amigo, o gato que renomeou de David, Harry foi fazendo varias viagens por toda Inglaterra e com um sábio mestre aprendendo a lutar, foi uma nessas viagens que encontrou Vinicius, sendo atacado por marginais, como a grupe de Duda que o atacavam apenas por vir de uma origem pobre, seu inconveniente jeito de herói o fez querer salvar aquele menino, que tornou-se seu amigo, junto com ele, descobriram sobre a fuga de Sirius e toda a verdade sobre os Potter, ou pelo menos a verdade que conheciam, achando assim que Sirius era um traidor, Harry ficou com desejo de vingança, mas continuou sua viagem com seus dois companheiros, mas foi numa das paradas que ele o encontrou, ferido e fraco, Sirius estava sendo tratado por uma menininha de cabelos loiros e face angelical, uma Stella de 13 anos fazia tudo isso sem pedir nada em troca, e mesmo estando melhor que o fugitivo seu estado era lamentável, sem se importar com a menina Harry avançou em Sirius, mas ela o impediu e pediu para que o moreno de olhos verdes escutasse o que o homem tinha a lhe dizer, e assim ele o fez, não por vontade própria, mas por pedido da menina de olhos claros e de Vinicius que ele não sabia como havia chegado em Sirius antes dele e o impedira de o atacar, ao escutar o que Sirius tinha a dizer foi a vez dele de pedir desculpa, já que o traidor não era aquele homem fraco que estava a sua frente, mas sim Peter Petigrew que vivia com seu amigo, que Sirius entregou aos dementadores ao assumir o cargo de professor de DCAT em Hogwarts depois que foi capturado pelo ministério e Harry foi forçado a enviar ao mesmo uma lembrança que comprovava a inocência de Sirius, quando o homem se foi a gangue ficou incompleta, já que durante um ano, eram os cinco, Harry, Sirius, David, o gato, Vinicius e Stella, mas como a realidade tinha mudado ele não podia fazer nada mais do que viver sua vida. Harry tentava manter certa distancia do assunto Hogwarts, afinal aquilo era muito doloroso pra ele.

Agora olhava pra o jornal que havia na sua mesinha de centro, onde mostrava seu ultimo ato como um justiceiro mascarado, havia posto fogo, literalmente, em uma casa de mercenários corruptos, por muito tempo recebeu bronca de Vinicius que aquilo foi muito radical, Stella sempre concordava, mas num ato de puro estresse ele gritou para os amigos que era assim que agia e que eles mereciam, chegou a gritar que se não gostassem de seus atos que saíssem da casa e voltassem para as ruas, lugar onde ele os havia achado, desde então não recebera mais criticas, como sempre, não gostava que criticassem o modo com agia, por isso os amigos não faziam isso.

- Sinto sua falta – ele sussurrou olhando a enorme foto de Sirius que tinha no jornal comentando sobre seus ótimos trabalhos como professor.
- Todos sentimos Harry, todos sentimos – Stella disse e abraçou-o, muitas vezes se sentia desconfortável com aqueles abraços, mas era bom recebê-los, lembrava sua antiga vida, mas não era realmente bom lembrar disso, saber que os havia abandonado ainda doía, mesmo que lutassem contra isso. Olhou para Stella e sorriu antes de pegar David e ir dormir em seu luxuoso quarto, muito diferente da situação que se encontrava a três anos atrás.




No dia seguinte eles foram ao Beco Diagonal comprarem roupas e acessórios e roupas novas para Stella, eles tambem compraram para os meninos, mas na Londres trouxa, agora compravam materiais profissionais para eles em geral, como ingredientes de poções, sim, estavam no Beco Diagonal, depois do grupo viajar por todo mundo eles haviam voltado a Inglaterra a negócios. É obvio que Harry havia ido até ali devidamente disfarçado, embora fosse um pouco difícil alguém reconhecê-lo já que a ultima vez que Harry foi visto estava muito diferente do que era hoje, mas o menino não dispensou os óculos escuros, a franja cobrindo a cicatriz, e o casaco com capuz, embora esse não estivesse sendo usado como deveria.

Ao andar pelas ruas do beco eles estavam chamando mais atenção do que queriam, talvez pelas suas roupas caras, talvez pela incrível beleza do grupo, Stella com seus belos cabelos loiros e encantador sorriso, David seguro nos seus braços, Vinicius com seus cabelos levemente cacheados e castanhos e sorriso brincalhão e por fim Harry com seus roupas charmosas e sorriso sarcástico.

Passando pelas ruas, olhando as vitrines e sorrindo cada um do seu jeito o grupo estava se divertindo de verdade, mas quando passaram pela floreios e borrões, Harry parou olhando para vitrine, ele reviu seu eu assustado tirando uma foto para o Profeta Diário com aquele que seria seu futuro professor, enquanto Sra. Weasley e Hermione aplaudiam orgulhosas e Rony fazia uma careta.

- Vamos seu lerdão! – gritou Vinicius um pouco distante dele.
- Vou mostrar quem é o lerdão – falou Harry e se pôs a correr atrás do menino que fugia dele e ria,correndo uma corrida que nenhum dos dois podia ganhar. Envolto na corrida Harry não percebeu a passagem de um grupo bastante familiar e acabou esbarrando em um deles...




Vindos do outro lado da rua vinha um grupo bastante avermelhado rindo e falando ao mesmo tempo, os Weasley vieram ao beco para comprar os matérias dos filhos que ainda freqüentavam Hogwarts, Fred e Jorge já haviam se formado mas estavam ali de intrusos, carregando alguns matérias da irmã, Gina, mas no meio de todos aqueles ruivos havia alguém que se destacava, Hermione Granger com seus cabelos castanhos encaracolados, não fazia parte daquela família, mas era considerada com um membro desta, mas o grupo e sua felicidade não estava completo, ela pensava, porque faltava alguém, faltava Harry que havia fugido há três anos atrás. Foi perdida nesses pensamentos que ela não viu quem via na frente e acabou esbarrando nela.




Assim que esbarrou na pessoa Harry virou-se pronto pra se desculpar, mas se assustou ao ver que o ombro ao qual havia batido pertencia a uma das pessoas na qual pensara anteriormente, o ombro pertencia a Hermione.

Com medo de ser reconhecido ele apenas sorriu e saiu atrás de Vinicius deixando Hermioe perdida naquele sorriso que parecia já conhecer.

Já Harry havia ficado meio confuso, olhando para o nada, antes de ser bruscamente puxado a realidade pela voz do amigo.

- Parece que o Harry gostou da gatinha, se você quiser nos volta e você pode se divertir um pouco – ele falou malicioso.
- Primeiro – começou Harry – você não sabe conjugar verbo, segundo, eu nunca apenas me divertiria com aquela garota, terceiro, o nome daquela gatinha é Hermione Granger.
- Desculpe cara – pediu Vinicius suplicante.
- Na boa, você não sabia não é mesmo? – ele respondeu e uma louca vontade de sair daquele lugar lhe apoderou, e foi o que ele fez minutos mais tarde.




Estacionou o carro em frente a empresa de que era dono, uma grande construtora de carros, uma das muitas que faziam parte de suas propriedades, saiu do carro seguido de perto de Stella e Vinicius e entrou na empresa com pose de chefão. Chamou o elevador e entrou no mesmo sempre acompanhado dos amigos.

Quando chegou no andar desejado encontrou uma grande porta de madeira de lei, passou seu cartão magnético onde era pedido e digitou a cena, com um click a porta abriu.

- Boa tarde senhores – ele cumprimentou e sentou-se no seu devido lugar, a cabeceira daquele enorme mesa que continha todos os sócios da empresa. Stella e Vinicius se postaram a suas costas, com seguranças.
- Harry – cumprimentou o senhor que sentava na sua direita, Washington Luis.
- Como vai as ações? - Harry perguntou iniciando o debate que horas durou sobre como ia as ações da empresa, ele ouviu tudo detalhadamente dos acionistas e hora ou outra intervia pedindo uma explicação mais detalhada.
- Então, por isso eu digo, somos nos que realmente cuidamos dessa empresa Harry, provavelmente não seria crime se eu a tomasse pra mim– Luis disse com um sorriso no resto.
- Você sugeri que quer me roubar Luis? – perguntou Harry perigoso, a voz fria, os olhso inexpressivos.
- Londe de mim Harry – ele desconversou, mas o garoto manteve-se atento até o final da reunião da qual saiu acompanhado dos amigos.
- O que achou? – perguntou Vinicius.
- Nada mal – Harry respondeu – a empresa vau relativamente bem e vem me dando lucros, mas o Luis me preocupa.
- O que fazemos com ele? – perguntou Stella, o barulho e o frio da barriga fez se sentir, sinal que o elevador chgou ao térreo.
- Fiquem de olho, ninguém trai Harry Potter sem sofrer as conseqüências – o moreno falou pondo os óculos escuros e saindo do elevador, as peças estavam a mesa, só faltava o primeiro passo do adversário.





- Planeta terra chamando Mione Granger. –Zombava Gina da amiga que estava avoada.
- Me deixa Gina. –Pediu a moça um pouco alterada.
- Não deixo não, desde que chegou do beco diagonal você esta desse jeito, o que deu em você? –falava Gina muito preocupada com a amiga.
- O homem que esbarrou em mim. –ela dizia sonhadora. –Aquele sorriso, Gina sabe quando você sente que conhece uma pessoa a tempos? –ela olhou a amiga que afirmou que sim. –É assim que eu me sinto com aquele homem.
- Ate eu ficaria assim depois daquele sorriso, mas você deixou de pensar no Harry? –O assunto proibido, desde que Harry fugira Hermione ficará muito abalada e não conseguia falar sobre o amigo.
- Nunca Gi, nunca deixarei de pensar nele. –Ela já tinha lagrimas nos olhos.
- Tudo bem, desculpe Mione, mas me diga mais sobre aquele sorriso! – Gina mudou de assunto fazendo Hermione sorrir, aquele sorriso...não sabia porque mais ele havia lhe trazido uma paz interior que não sentia a tempos, era como se parte dela houvesse voltado temporariamente, como se sua própria dor fosse levada embora e ela pudesse viver tranqüila para sempre, algo naquele sorriso lhe lembrava...ele.




- O meu Harry eu não gosto de te ver sofrer assim. –Stella pensava enquanto olhava pela janela do quarto dela. –Você merece ser feliz. – ela falou e perdeu-se em pensamentos, a muito tempo gostava de Harry, achava que desde os catorze anos, mas ao descobrir que o menino amava outra havia desistido de mostrar seus sentimentos, não era certo fazer Harry se culpar por uma coisa que não era culpa dele, os sentimentos que ela nutria pelo moreno, bom, de certa forma era culpa dele sim, de seus lindos olhos verdes, de sua postura firme e sempre confiante, do jeito como a tratava tão delicadamente, mas ela simplesmente não podia falar sobre isso pra ele, principalmente sabendo sobre o que ele sentia por Hermione, de repente seus olhos ficaram parados olhando para o nada e derama impressão de clarear um pouco.
- Entre – ela falou e sem fazer barulho a porta de abriu mostrando um Harry que ainda mantinha a mao na posição de bater na porta.
- Ola Te – ele cumprimentou.
- Boa noite Harry – ela disse virando-se pra ele.
- Boa noite cambada – Vinicius cumprimentou também, sentado na cama de Stella, a garota olhou pra ele meio assustada, não viu a hora que ele entrou e julgava que ele nem poderia entrar já que assim que Harry entrara ele fechara a porta, o moreno de olhos verdes apenas sorriu, já estava acostumado com essas “aparições” de Vinicius.
- Olhem isso – ele jogou o Profeta Diário vespertino em cima da mesa, os amigos olharam pra manchete em destaque.
- Não fizemos isso – Vinicius falou ao ver a casa destruída e os corpos da família que moravam lá na pela foto.
- Não, não fizemos, outra pessoa o fez – Harry disse e sentou-se na confortável poltrona que ali tinha.
- Não entendo, eles não tem nenhum envolvimento com a máfia trouxa nem com bruxos de das trevas – Stella falou quando leu o sobrenome da família.
- Olhem sua origem – Harry ordenou e os amigos leram o que ele mandou.
- Nascidos trouxas, você não ta achando que... – Vinicius ficou serio rapidamente olhando para Harry com uma interrogação no olhar.
- Isso mesmo – ele concordou – o modus operandi é o mesmo e os estranhos sonhos que venho tendo não ajuda – massageando as temporas Harry continuou.
- Eu também tive sonhos estranhos – Stella falou – a meses atrás, um cemitério, caldeirão e homens de preto, são a única coisa que eu lembro, achei que fosse apenas um pesadelo, mas com o que você disse e o meu poder... – sua fala foi morrendo – será? – ela perguntou amedrontada.
- Não sei, mas se foi isso temos que tomar as medidas certas – Harry falou serio, os olhos brilhando.
- E quais seriam? – perguntou Vinicius assumindo uma postura bastante firme.
- Teríamos que falar com as pessoas certas e recolher as sombras, conhecidas e desconhecidas, nos lugares certos – Harry falou olhando o tedo.
- E a pessoa certa seria? – Stella perguntou já sabendo a resposta.
- Dumbledore – Harry respondeu e olhou os amigos, a preocupação estampada em seus olhos, mas o poder também.




- Uau, e lindo. –comentava Stella maravilhada enquanto entrava no castelo. –Mais bonito pessoalmente.
- Realmente, esse lugar e incrível. –Vinicius estava perdido, não sabia para onde olhar.
- Eu disse que era realmente lindo. –Harry sentia uma sensação estranha, estava pisando ali novamente depois de 3 anos, e o castelo parecia o mesmo. O Trio seguiu pelos corredores ate parar enfrente a uma gárgula.
- Caramelo incha língua. –Disse a senha para entrar na sala. –Sirius me disse. –ele explicava afinal Stella e Vinicius estavam sem saber como ele conseguiu.
- Hum tudo nesse lugar cheira a diversão. –Os olhos de Stella brilhavam. Os de Vinicius ainda mais perigosamente.
- Nem inventem – Harry mandou quase perdendo a pose.
- Mas Harry – pediu Stella fazendo biquinho.
- Não – ele disse rindo e bateu.
- Entre – a voz calma de Dumbledore fez-se ouvir, um calafrio passou por sua espinha, mas ele se manteve firme.
- Por favooor -Stella pediu com voz de criança entrando na frente e impedindo que fosse visto por Dumbledore.
- Vai cara, por favor – Vinicius também pedia, Dumbledore suspendeu a sobrancelha com a cena
- Já disse não – ele falou de forma autoritária, sua voz fria, os amigos murcharam, quando Harry assumia aquela voz não tinha para onde fugir, mas a reação mais notava foi a de Dumbledore, ele arregalou os olhos e se ajeitou na cadeira rapidamente ao reconhecer aquela voz que tantas vezes ouvia dentro de seu escritório, o homem que era escondido pelos dois companheiros chegou a frente e ele se sobressaiu ainda mais, Harry estava muito mudado, seus olhos estavam quase inexpressivos, estava mais alto e seu corpo estava esguio, mas não menos musculoso ele percebeu pelas roupas caras que ele usava tão diferente das de anos atrás que mostrava um pouco de sua forma física – professor! – Harry cumprimentou cordialmente.
- H-harry? – o homem fraquejou um pouco ao ver seu pupilo a sua frente, o moreno sorriu.
- Gravarei essa cena na minha mente, o poderoso Dumbledore gaguejando por causa de um mero adolescente – ele sorriu debochado.
- Sabe que não é um simples adolescente – Dumbledore levantou-se a para a surpresa de Harry o abraçou.
- Nem vou perguntar por que não sou um simples adolescente. –ele sentou-se em uma cadeira de frente para o professor.
- E quem são seus amigos? –Perguntou o velho interessado.
- Aquela e a Stella Scott e o rapaz e o Vinicius Britto. –Apresentou o rapaz.
- E o que lhe traz aqui depois de tanto tempo? –Perguntou o diretor depois de dar uma pequeno aceno a Stella e Vinicius.
- Eu preciso conversar com o senhor sobre um assunto serio. –Os olhos do rapaz perdeu toda a emoção.
- Diga-me então estou ouvindo atentamente. –pediu o diretor.
- Creio que Voldemort pode estar perto de voltar, isso se ele a não tiver voltado. – O rapaz dizia isso friamente. Dumbledore assumiu uma postura seria.
- Sabia que alguém pensaria com eu – o velho disse, Harry suspensou uma sobrancelha.
- Não disse? – ele sorriu desdenhoso para os colegas.
- Agora tente convencer o ministro – disse Vinicius ao lado de Harry, Dumbledore se sobressaltou por um momento, já que a um segundo atrás o moreno de cabelos cacheados estava no mesmo lugar que parou quando entrara na sala. Mas foi somente ele, nem Harry nem Stella pareceram ligar. Harry riu alto.
- Aquele ali nunca irá acreditar, faz de tudo para se manter no cargo – Stella disse calmamente andando até os amigos.
- Concordo com a srta. Scott – disse Dumbledore apoiando o queixo sobre as mãos.
- E o senhor não poderá mudar isso certo? – Harry falou tomando a mesma pose de Dumbledore – não poderá convencer o ministro até que ele tome na cara – ele sorriu sarcástico, Dumbledore fez uma quase invisível careta, não tinha se acostumado com essa outra face de seu pupilo.
- Quase isso – ele disse calmo – e o que você sugeri?
- Tomemos nossos próprios meios de segurança, separados entretanto, você faz o que pode, eu faço o que devo – o olho dele piscou amarelado – reúna a antiga ordem, peça reforços, que eu vou chamar minha própria tropa – ele mexeu a cabeça –cada uma se unirá no momento certo, mas para isso eu preciso de sua ajuda. – Odiava depender dos outros, mas aquela situação era especial.
- Farei o possível – Dumbledore concordou.
- E em seu possível cabe duas vagas no sexto ano para dois alunos de intercambio – Stella apontou para ela e Vinicius – E, reabrir uma vaga para um ex-aluno seu? – ela sorriu com a pergunta.
- Você não está me dizendo que... – Dumbledore começou quase esbaforido.
- Estou voltando – Harry confirmou e seus olhos ficaram por completo amarelos por breves momentos, o jogo de verdade iria começar agora.



N/A: olha nós aqui de novo, com uma fic nova e uma hsitoria totalmente diferente, curtam e nos deem sua opiniao, essa eh uma ideia nao muito usada por isso queremos saber o que a reaçao de voces com o que surgiu na nossa cabeça.
leiam e se divirtam

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