Provocações



A brisa suave da noite bateu em seu rosto e bagunçou ainda mais seu cabelo, mas nem isso não conseguiu mudar a expressão seria no rosto de Harry Potter, porque ele sabia que só se libertaria daquela seriedade que lhe tomara quando terminasse sua missão.


Tinham chegado a Hogwarts há algumas horas e Harry imediatamente deixou Rony e Hermione na enfermaria, tinha curado grande parte dos ferimentos dos amigos anteriormente, mas mesmo assim tinha preferido deixá-los na mão de uma profissional, e quanto Madame Promfey perguntou a origem dos poucos ferimentos que restavam no corpo dos dois Harry limitou-se a responder a verdade.


“Brigaram por causa de um pedaço de pergaminho”


As brigas entre Rony e Hermione não eram novidade para ninguém, então não seria surpresa alguma se eles um dia decidissem empunhar as varinhas um contra o outro, provavelmente foi isso que a enfermeira pensou, o que não aborrecia em nada a Harry, já que escondia o verdadeiro sentido da frase.


Depois que seus amigos já estavam devidamente salvos na enfermaria seguiu para o salão comunal, onde pode tomar um banho quente e vestir roupas novas, não demorou muito para Stella e Vinicius aparecerem.


- Você conseguiu! – Stella gritou jogando-se em cima dele e ele não teve como não rir da careta com a qual Vinicius lhe presenteou.


- Como você sabe? Ele ainda nem disse nada! – Vinicius tinha dito, mal humorado, quando Stella finalmente soltou o moreno.


- Eu vi! – ela respondeu fazendo biquinho.


- Pena que você também não viu que tinha uma quimera louca por sangue pronta pra me atacar quando eu chegasse lá – Harry reclamou, sentando-se na cama.


- Tinha? – Stella pareceu surpresa.


- Ah é, e o bicho quebrou meu braço – Harry falou bastante insatisfeito.


- Falando desse jeito quando me convence de que você realmente se importou com isso! – riu Vinicius.


- Hey, quebrar o braço é sempre ruim! – Harry reclamou, dessa vez de verdade.


- Para pessoas que não podem regenerá-lo rapidamente! – disse Vinicius ainda rindo – mas não era disso que eu falava, quis dizer que você não se importou com o fato de ter uma quimera há sua espera.


- Não, não no começo – confessou o moreno – mas ela machucou o Rony e a Hermione.


- Porque foi mesmo que você os levou? Sabia que eles sairiam feridos, eles não estavam prontos – Stella perguntou curiosa, sentando-se na cama em frente à cama onde Harry estava sentado.


- Claro que sabia, e eu nem precisava de suas visões para isso, mas o que eu queria era fazer eles saberem disso.


- Não entendi! – exclamou Vinicius deitando-se na cama de Dino.


- Rony e Hermione aprenderam como controlar seus poderes, e até que bastante rápido, e isso é bom, muito bom, o problema é que eles não sabem como usar esses poderes, o que torna seus incríveis poderes praticamente inúteis numa batalha, eu sabia disso, vocês sabiam disso, mas eram eles que precisavam perceber sobre esse detalhe, estamos os ensinado todo tipo de magia, mas na hora do combate eles esqueceram de empunhar suas varinhas, porque estão super confiantes que seus poderes seriam suficiente, foi por isso que eu os levei e não vocês nessa luta, porque eu queria que eles reconhecessem uma verdade que todos já sabiam.


- Você é mal Harry – Vinicius sussurrou.


- Eu não sou mal, eu sou apenas um bom mestre, agora vamos, estou morto de fome. – e depois disso eles seguiram para o salão principal, com as barrigas vazias e as bocas cheia de água.


E agora estava ali, caminhando pelos jardins, tendo como sua única companhia o gato preto que caminhava a seu lado, quase invisível na escuridão da noite, se alguém olhasse pela janela nesse menino, não veria nada mais que um garoto com insônia, andando sem destino pelos jardins, mas esse alguém estaria redondamente enganado, Harry tinha um destino, a se tinha e esse destino estava começando a tomar formas a sua frente.


Parou ao lado de uma enorme pedra, na qual o gato rapidamente subiu e encarou o Salgueiro Lutador, imóvel a sua frente, parecendo quase uma arvore indefesa, olhou para Davis e ele retribuiu o olhar, quase como se perguntasse o que ele ia fazer, exatamente como Edwiges costumava fazer, por um momento sentira saudade sua coruja branca como a neve, tinha dado ela a Sirius quando este passara a ensinar em Hogwarts, como um modo de fazer o padrinho sempre se lembrar dele e também porque Edwiges passara a ser inútil para ele, ter uma coruja tão chamativa como a dele não era bom para seus negócios, Edwiges estava melhor com Sirius.


Balançou a cabeça em negativa, espantando os pensamentos indevidos e quase riu de si mesmo, o que lhe dera para começar a pensar na sua antiga coruja nessa hora?


David miou e Harry sorriu para ele, fazendo-lhe um carinho atrás da orelha, fazendo o gato ronronar, fechando os olhos belos olhos azuis, continuou acariciando o gato por mais um tempo, ate que a arvore remexeu-se com o passar de mais uma brisa lembrando a Harry o porquê viera até ali, colocou a mão no bolso interno no casaco que usava, sentindo o peso do mapa ali, sorriu.


- Me deseje sorte David – sussurrou Harry recebendo um prolongado miado em resposta, sorriu enquanto andava em direção a arvore.


Voltou a parar a poucos passos da arvore e depois de soltar um suspiro prolongado deu mais um passo, imediatamente um enorme tronco veio a sua direção fazendo-o pular para o alto antes de ser atingido.


Sorriu trocista quando um tronco veio com a intenção de acerta-lhe enquanto ele ainda estava no ar, dando um mortal ele desviou-se do dita cujo antes de pousar no chão somente para voltar a se desviar de outro galho assassino.


Precisou dar uma serie de cambalhotas para trás para evitar uma seqüência de golpes que vinha com o propósito de arrancar suas cabeças, dando uma gargalhada divertida Harry convocou suas asas e subiu, mesmo assim a arvore continuou tentando mata-lo o que só o fazia sorrir com gosto e gargalhar uma ou duas vezes, desceu novamente e correu em direção ao castelo enquanto a arvore inteira se dobrava para tentar atingi-lo, quase conseguiu, Harry se mantendo ileso apenas por alguns metros, levantou vôo novamente dando um mortal no ar para alcançar a outra extremidade da arvore e jogou as asas para trás, voltando a descer com toda a velocidade, de suas mãos surgiu uma bola azulada de energia que foi ate o chão em alta velocidade e atingiu um nó entre as raízes da arvore, imediatamente ela voltou a seu lugar, completamente paralisada.


Harry sorriu satisfeito pousando no chão suavemente, recolhendo as asas para o lado de seu corpo, agachou-se e com um encantamento simples fez um monte de terra elevar-se formando um pequeno buraco ao lado de uma grossa raiz do carvalho, sustentando a massa de terra no ar puxou o pergaminho no bolso do casaco que usava e com mais um encantamento protegeu o pergaminho de qualquer dano que pudesse ter, alem de botar outro feitiço para mãos curiosas, por fim enterrou com cuidado o pergaminho no buraco no chão e tapou-o com a terra que ainda sustentava, apalpando o montinho com a mão para deixá-la no nível do chão.


Por fim levantou-se e seguiu para a pedra onde tinha deixado David, onde naquele momento seu mestre lhe encarava com aqueles incríveis e assustadores olhos azuis.


- Acha que o mapa ficara seguro ai? – ele perguntou, a voz grave fazendo os ossos de Harry vibrarem.


- Acredite em mim mestre, não há lugar mais seguro em Hogwarts do que embaixo das raízes do Salgueiro Lutador.


- Se você diz – ele concordou pulando da enorme pedra e começando a andar ao lado do pupilo – mas Harry, você não precisava fazer todo aquele espetáculo se a única coisa que você precisava fazer para parar aquela arvore assassina era bater naquele nó! Um galhinho teria adiantado!


- Claro que teria, mas se eu tivesse feito isso não teria sido tão divertido – o homem parou onde estava olhando para Harry com uma expressão horrorizada.


- O que foi que eu fiz? Eu criei um monstro! – ele disse com uma voz forçadamente afetada, Harry riu voltando a andar na direção ao castelo, sendo seguido de perto pelo por David.


<hr>


Harry revirou os olhos quando o estômago de Vinicius roncou de novo.


- Será que dá pra controlar sua barriga Vinicius? – ele perguntou irritado.


- Estou com fome Harry, não há nada que eu possa fazer, há não ser comer obviamente – ele respondeu.


- Ou encher sua cara de porrada ate você desmaiar, também é uma opção – ele revidou sarcástico.


- isso não vai me fazer parar de ter fome.


- Isso vai te fazer parar de reclamar de fome, o que me convém – Harry disse incomodado no momento em que entravam no salão principal.


- Estresse faz mal pro coração e causa rugas Harry, você não quer ter rugas quer? – Vinicius perguntou, obviamente zoando.


- Oh meu Deus, é mesmo, o que seria de mim caso eu tivesse rugas? Tenho que parar de me estressar senão nem mesmo todos aqueles cremes caros vão funcionar – zoou Harry com uma voz meticulosamente afeminada.


- Há! Eu sabia! – berrou Vinicius.


- Então é bom você saber que eu enfiarei sua cara no mingau quente se você não parar de me encher – resmungou Harry como resposta.


- Tudo bem, tudo bem, parei – Vinicius concordou mesmo que tivesse soltado um muxoxo.


- Stella, sabe me dizer quando Rony e Hermione saem da enfermaria? – perguntou Harry virando-se para a menina loira.


- Já saíram logo eles estarão aqui – respondeu ela enquanto levava muito calmamente uma torrada até a boca.


Menos de um minuto depois a porta do salão principal se abriram para dar passagem para Rony e Hermione, Rony andava estranhamente reto, conseqüência das bandagens em seu tórax, Hermione por sua vez usava uma fina bandagem na testa, quase completamente camuflada pelos longos cabelos.


- Bom dia – ela cumprimentou senta-se a mesa.


- Bom dia, fico feliz em vê-los bem!


- Sim, pelo que Madame Pomfrey falou os ferimentos o nosso estado esta estável já que parece que fomos parcialmente curados antes de receber seus cuidados – Hermione contou enquanto servia-se.


- Não entendi muito o que ela falou, mas se não me engano meu estado era o pior, meus ferimentos eram mais graves e os cortes mil vezes mais profundos – continuou Rony.


- Levando em conta que foi atingido em cheio pela cauda do bicho já é uma tremenda sorte você ter sobrevivido – Harry comentou comendo calmamente.


- O que eu devo a você e...droga! – ele xingou alto fazendo algumas pessoas olharem torto em sua direção.


- O que houve? O corte abriu? – perguntou Vinicius preocupado, Rony lançou um suspiro cansado.


- Não – então levantando a mão ele mostrou a colher de prata que pegou para se servir e com espanto os amigos a viram dobrado ao meio com a marca perfeita do dedo de Ron talhada ali. – desde que eu sai da enfermaria que eu percebi que não consigo mais me controlar, o mais simples e inofensivo gesto torna-se perigoso, não importa o quão fraco eu encoste nos objetos eles sempre acabam danificados, não agüento mais! – ele olhou para Harry como que a procura de ajuda, mas se surpreendeu ao ver que no rosto do amigo havia apenas um sorriso satisfeito.


- Achei mesmo que isso iria acontecer – ele disse genuinamente feliz – a tendência agora é piorar, mas não se preocupe, eu já tomei minhas providencias, você não mais destruirá talheres Rony – ainda sorrindo ele colocou a mão no bolso tirando duas luvas negras da mão – aqui, coloque-as. – ele disse entregando-as a Rony que as vestiu imediatamente enquanto flexionava os dedos repetidamente, nas mãos de Rony as luvas pareciam brilhar tanto como se fossem jóias que ele usasse não apenas tecido, do tipo que não tinha dedos a luva era quase completamente negra entretanto as bordas eram de fios de prata alem de possuir um detalhe especial, na parte da palma da mão uma lua crescente se destacava no tecido negro, parecendo tão bela e brilhante quando o próprio astro.


- Mas porque isso Har... – ele não conseguiu terminar a pergunta quando uma sensação de fraqueza tomou conta dele, sentia suas forças serem drenadas quase como se um vampiro estivesse lhe sugando todo o sangue, tão rápido quanto veio à sensação passou.


- Essas não são luvas normais Ron, alem de extremamente pesadas elas possuem uma característica peculiar, elas tem o poder de sugar metade de sua força, de drenar-lhe quase que por completo, eu mandei que fosse desenvolvida especialmente para você, pensei em fazê-lo usar pesos, mas a quantidade necessária para lhe drenar seria grande demais para esconder numa peça que chamasse a atenção, depois pensei numa jóia que tem um pode semelhante ao das luvas, mas a jóia drena o poder de somente uma parte do corpo e não sei o que chamaria mais atenção, você coberto de jóias ou carregando pesos, por fim manter confeccionar essas luvas baseando-me num colar imensamente poderoso, esse aqui – ele disse puxando por debaixo da blusa um colar com uma corrente de ouro fina que segurava uma lua crescente igual às bordadas em sua luva, também de ouro – só que o colar, diferente de sua luva suga poder e não força – ele voltou a guardar o colar por debaixo das vestes direcionando a Rony um olhar profundo – escute com atenção Ron, nunca, em hipótese nenhuma retire essas luvas, há não ser que seja estritamente necessário, você já extremamente forte com elas, sem elas a força que você teria seria absurda, principalmente depois do treinamento que pretendo realizar com vocês, essas luvas são sua proteção, e a proteção de seus futuros adversários, portando só retire-as Rony quando souber que não conseguira vencer com elas entendeu? – sem conseguir proferir mais nenhuma palavra Rony apenas confirmou com a cabeça.


Hermione estava prestes a dizer alguma coisa quando o correio coruja chegou, transformando o salão numa chuva de cartas. A coruja que sempre trazia seu profeta diário pousou em sua frente e alçou vôo novamente depois que Hermione depositou na bolsinha que carregava os 5 nuques que pagava o jornal, abriu o jornal no meio sem deixar de notar o sorriso de satisfação do amigo moreno, decidindo ignorar aquela estranha atitude começou a ler a matéria da primeira capa, imediatamente entendeu o porquê de Harry sorrir tanto.


 


Descoberto o templo perdido de Zeus


 


Apos anos de especulação sobre sua real localização e apos muita discussão sobre a veracidade de sua existência, o templo de Zeus foi descoberto na manha de ontem por alguns arqueólogos.


Apos um exame rápido, foi constatado a importância da descoberta, o templo de Zeus e conhecido por guardar alguns segredos sobre a vida na Grécia na época em que foi construída, sua grandiosidade é inegável e sua beleza é com perdão do trocadilho, divina. Para os pesquisadores a muito que datar e descobrir sobre essa obra prima da engenharia humana, mas o que se sabe e que o templo possui alguns pergaminhos e escritas na parede, mostrando a sua importância histórica.


Esperamos que contanto acervo mágico e cultural a comunidade bruxa tenha a oportunidade de aprender com os antigos e crescer em seu modo de agir e pensar.


                                                                                        Thais Smith


 


- Harry! Você deixou o templo exposto! – Hermione murmurou chocada para Harry.


 


- Não exatamente, grande parte dos feitiços de defesa do templo estava destinada a proteger o pergaminho e não o templo propriamente dito, quando o pergaminho foi levado tais feitiços se dissiparam, deixando apenas os mais primordiais, o que torna o templo tão bem protegido quando Hogwarts, eu apenas dissipei os feitiços de ilusão, acho que não seria justo esconder tamanho tesouro do nosso povo não?


 


- Deixa de ser falso Harry, todo mundo sabe que você só fez isso para provocar Voldemort – Stella ralhou – já que agora ele esta mais que ciente que aquilo que lhe interessava não está mais no Templo. – Harry levantou as mãos pro alto e sorriu.


 


- O que posso fazer se eu gosto de brincar?


 


- Louco!


 


<hr>


 


- Harry? – perguntou Hermione pouco tempo depois de ter desabado numa cadeira depois de uma cansativa maratona de exercícios.


 


- Sim?


 


- Para que foi tudo isso? – ela perguntou ainda tentando recuperar o fôlego.


 


- Também quero saber – resmungou Rony esparramado no tapete, tão vivo quanto um cadáver pode ser. Harry fechou o livro que lia calmamente, retirou os óculos, que agora só usava para ler e encarou os amigos.


 


- Eu não se vocês perceberam, mas vocês tomaram uma bela surra da quimera – Rony gemeu lembrando dos ferimentos recentemente curados – e eu não se vocês lembram que vocês se comprometeram a me ajudar, bom, eu vou dizer uma coisinha a vocês, vocês são fracos, imensamente, eu estava treinando vocês para que combinassem suas novas habilidades para lutar, habilidades físicas, mágicas e sombrias, bom, vocês não fizeram nada disso, apenas foram lá confiando em suas novas habilidades de sombras e perderam, esqueceram de sua magia, esqueceram de seu novo potencial físico, bom, deixe que eu deixe uma coisa bem clara aqui, esquecer qualquer dessas coisas no campo de batalha é igual à morte, entenderam? – a única coisa que eles conseguiram fazer foi acenar afirmativamente, com as gargantas secas demais para pronunciar qualquer palavra – Bom!


- Sabemos o quao fracos nós somos - sussurrou Hermione, ainda nao completamente recuperada - por causa de nossa fraqueza voce teve que lutar sozinho contra aquele monstro, sentimos muito, você nos levou lá para ajudar, no final acabamos atrapalhando.


 


 


- Que bom que vocês entenderam isso, o Harry é um homem poderoso – disse Vinicius fazendo umas de suas famosas aparições – para lutar ao lado dele vocês também tem que ter poder!


 


- E você tem? – perguntou Rony agressivo, deixando seu ego tomar conta, Vinicius sorriu.


 


- Se não tivesse não estaria vivo até hoje.


 


- Qual seu poder Vini? A Stella nós falou o dela, mas não sabemos exatamente qual o seu – questionou Hermione.


 


- Eu sou a pessoa mais próxima que você vai achar de um ‘sombra’ Hermione – ele disse sorrindo antes de desaparecer novamente, deixando duas pessoas confusas.


 


- A questão aqui – começou Harry recobrando a atenção dos amigos – vocês ainda tem muito o que aprender, por isso eu reformulei todo o plano de treinamento de vocês, a partir de hoje vocês vão treinar com diferentes mestres sombras que lhe ensinaram diferentes táticas de combate, e quando eu digo mestres eu estou obviamente me incluindo.


 


Aquilo fez Rony e Hermione se surpreenderem, nunca desde que começara a treinarem Harry levantou-se daquela poltrona para lhes ensinar alguma coisa, sempre ali, acariciando seu gato ou lendo um livro, ora ou outra ele desviava seus olhos de sua tarefa e repreendia aos gritos um movimento errado com a varinha, ou até mesmo gritava para que eles corressem mais rápido, mas nunca, e eu repito, nunca, ele tinha ensinado diretamente a eles, tudo que eles tinham aprendido até agora tinha saído da boca de Stella ou Vinicius.


 


- Você é bastante poderoso não é Harry? – perguntou Rony sentando-se no tapete, obviamente interessado.


 


- Sim, um pouquinho – ele respondeu começando uma caricia ritmada em David que tinha pulado em seu colo.


 


- Uma pessoa um ‘pouquinho’ forte não precisaria usar um colar que suga poder mágico Harry – brigou Hermione se endireitando no sofá.


 


- Você notou – ele sorriu puxando o colar de meia lua por dentro das roupas – vamos apenas dizer que meu dom é um pouquinho problemático, se não fosse esse colar eu estaria seriamente enrascado – ele sorriu pro colar como se sorrisse para uma criança.


 


- Agora que penso nisso Harry, você, assim como o Vinicius nunca nos contou qual seu poder


 


- Vocês vão saber na hora certa, agora é melhor descansarem, amanha começa o novo treinamento – Harry disse levantando-se da poltrona e dirigindo-se a porta.


 


- Espera! – gritou Rony – quem vai nos treinar amanha? – o sorriso demoníaco que Harry deu fez Rony não querer mais saber da resposta.


 


- Sirius!


 


<hr>


 


O jornal pegou fogo em suas mãos assim que acabou de ler a matéria, a raiva queimava em suas veias, parecia aumentar o já terrível escuro daquele lugar e fazia seus amedrontadores olhos vermelhos ainda piores.


 


Ele tinha conseguido! Harry Potter tinha conseguido, ele estava a um passo a frente dele e o pior, ele sabia disso!


 


Lorde Voldemort gritou, expondo no berro todo sua raiva, e quem ouviu o grito tremeu, imaginando o motivo de tanta fúria, e pior, o causador de tanta raiva, que Deus abençoasse tal alma abandonada.


 


- Mendes! – gritou o Lorde para o nada, segundos depois o comensal entrava pela porta, ajoelhando-se em seguida – já viu as noticias de hoje?


 


- Sim senhor! O templo foi achado – ele levantou a cabeça e encarou seu Lorde – mandei uma equipe conferir o lugar senhor, o mapa não esta mais lá, sinto muito.


 


- Maldito! Maldito Harry Potter – gritou Voldemort para os ares, enquanto as chamas da lareira explodiam negras – precisamos recuperar aquele mapa!


 


- Mi lorde? – perguntou Mendes se encolhendo.


 


- O que é?


 


- Eu sugiro que partamos em busca do outro pedaço do mapa senhor – o olhar maligno que foi dirigido para ele fez o comensal tremer – lutar pelo pedaço perdido somente atrasaria nossas buscas mi lorde, estaríamos tentando roubar somente um pedaço do mapa, que nem ao menos sabemos onde esta enquanto o menino Potter correria o mundo atrás de mais outros, conseguindo aumentar ainda mais a distancia que já tem entre nós, o mais certo agora é continuar procurando os outros pedaços do mapa e deixar que Potter também o faça, no final, ele reunirá os pedaços para nós, o que só vai tornará mais fácil para que nos o roubemos!


 


- Excelente idéia Mendes! – disse Voldemort sorrindo e o comensal tremeu indeciso de qual fase era o pior, seu mestre feliz ou seu mestre furioso.


 


- Sim senhor, exatamente por isso que eu já mandei uma nova equipe em busca do segundo pedaço!


 


- Sempre muito eficiente – elogiou Voldemort – por isso que esta subindo tão rápido entre os homens, logo será um general Mendes, um general!


 


- Muito obrigado Mi lorde – ele disse beijando a barra de sua roupa, engolindo o bile que já lhe subia pela garganta.


 


- Está dispensando Mendes, vá curtir as novas mulheres que trouxemos.


 


- Sim Mi lorde, obrigado Mi lorde – falou o comensal andando para trás em direção à porta, fazendo uma ultima reverencia antes de sair da sala.


 


Seguiu por todos os numerosos corredores da fortaleza com o queixo erguido, não em direção as masmorras, para ‘curtir as novas mulheres’, mas sim em direção a seu quarto, o qual rapidamente alcançou, apenas para correr para o banheiro e vomitar até mesmo o que não tinha comido, minutos depois quando a náusea já tinha passado, ele tropeçou até a pia para lavar a boca e depois se olhou no espelho, encarando sua própria figura, tão pálida quanto à morte.


 


- Está tão envolto do próprio egocentrismo que não vê o que esta bem debaixo de seu nariz – ele sorriu e a imagem refletida no espelho nunca lhe pareceu tão ameaçadora – sua confiança vai sua perdição ‘Mi lorde’, roubar de Harry Potter ahn? Tolo!


 


‘Espere Voldemort, porque seu fim está chegando’.


 


Em algum lugar no meio daquela imensa fortaleza negra Voldemort sentiu medo.


 


 


 


 


 N/A: demorou mais chegou hein? tá ai o cap amores!!! depois de tantas porblemas eu consegui escreve-lo! q feliz


 


Toddy: vc é de longe meu leitor mais delicaod, te adoro, vc pediu eu trouxe, tah ai p cap, espero q tenha gostado


Anderson Potter: desanimei, mas me reanimei de novo, escrevi e agora tah ai, espero q goste, quanto a parte do Mione e o Rony precisarem de mais treino, sim eu sei, na verdade na cena de luta eu queria mostrar 2 coisas: 1°: o harry lutando sozinho, pra isso eu precisava abater seus amigos, 2° eu queria mostrar como o Ron e Mione precisavam crscer para alcançar o harry, eles tinham q percber quao ffracos eles eram, consegui!


GutoRo7: n entendi nd do seu comentario, mas ho!


 


 


 


 


 


 


 


 

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