Magia.



N/A:

Muito bem, não gosto muito de enrolar, mas antes, gostaria de dizer que esse capítulo é dedicado à todos voces, mas principalmente à Alkins e Amanda Weasley Potter, leitores que trouxeram idéias bem legais pro desenrolar do capítulo.

Pois bem... Agora vamos ao que interessa:



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Rony sorria. Mas ele realmente não entendia por que. Olhava para o objeto comprido em suas mãos e teve ganas de se beliscar para verificar se tudo não passava de um sonho. Claro que era um sonho! Só podia ser isso! E a sua boca torcida em um sorriso insistente era o que mais o estava irritando. Não deveria sorrir, afinal, estava furioso, possesso. O que aquele pirado pensava que estava fazendo? Pirado sim, por que só alguém que não estivesse em seu estado mental normal faria uma loucura dessas. Loucura mesmo!

Resolveu tomar satisfações. Levantou de sua cama e saiu do quarto, levando o tal objeto na mão. Andava a pino, descia as escadas devaneando, achando que exatamente por saber qual seria a sua reação que aquele covarde ensandecido que ele chamava de amigo tinha levantado cedo e sumido de vista. Mas ele iria encontrá-lo, então iria azará-lo e depois esquarteja-lo até restar só o farelo. Ao chegar ao segundo patamar, quase colidiu com um vulto que saiu veloz por uma porta.

- Tá maluco?! – bradou Gina com a mão sobre o peito, mas assim que olhou melhor para o irmão, a surpresa lhe preencheu.

Os dois se olharam por alguns segundos, então, como se estivessem combinados, um apontou para o objeto que o outro tinha na mão e disseram ao mesmo tempo:

- Não me diga que...

Pararam e riram. Trocaram olhares quase exasperados novamente, mas agora sorriam.

- Vamos achar aquele burro! – disse Rony, segurando na mão da irmã e voltando a descer as escadas.

Procuraram pelo interior da casa, mas nada. Passaram correndo pela cozinha, sem dar a mínima para os gritos de “onde vocês arrumaram isso?” da Sra. Weasley e “coloquem um casaco!” da Sra. Granger. Os Granger haviam chegado de manhã cedo à Toca, onde foram convidados à passar a festa de Natal. A Sra. Granger ajudava Molly nos quitutes da ceia e o Sr. Granger, à convite de Arthur, seguiu com este para algumas compras de última hora no Beco Diagonal.

O clima frio do Natal chegou com “força total” desde a madrugada, se opondo ao inesperado calor do dia anterior. E Rony encontrou quem procurava ali, nos jardins d’A Toca, encostado em uma árvore, observando quase que hipnotizado as montanhas que cercavam os arredores, uma névoa densa as rodeavam, trazendo consigo o frio já esperado.

Caminharam rapidamente em direção à ele. Quando já estavam mais próximos, Rony foi tomado por um súbito desejo de agredir alguém, ou melhor, mais precisamente aquele moreno.

- Potter seu imbecil!

O grito de Rony despertou Harry de seus devaneios com um leve sobressalto. Mas o susto cresceu um pouco mais quando se virou de frente pra ele. O ruivo vinha andando a passos firmes, com uma cara que, com um pouco de sorte, estava apenas irada. Estranhou ainda mais quando notou que Gina vinha junto. Os dois carregando o presente de Natal que havia comprado para eles. “Ótimo! Agora terei de enfrentar dois ruivos de uma vez só!”, pensou receoso. Esfregou as mãos geladas e respirou fundo, encarando o amigo decidido, afinal, quem disse que ele também não poderia ser bem assustador às vezes?

- Que doidice é essa? – Rony esticou o braço com força, quase esfregando o longo objeto na cara do amigo, que ficou vesgo para enxergá-lo tão de perto.

- Doidice? Pra mim isso é uma vassoura. – respondeu Harry tranquilamente, voltando a encarar o amigo.

Gina apenas observava, parada ao lado do irmão.

- Isso não é uma vassoura, é uma firebolt! – retrucou o ruivo meio descontrolado – Uma firebolt! – quase gritou – Custa uma fortuna!

- Ela já nem é tão cara assim, muitas versões mais modernas já vieram após esse modelo.

- Não interessa! Uma vassoura dessas não é um presente que alguém dê a outra pessoa qualquer assim, se o menor motivo. – esbravejou o ruivo, dando um passo pra frente, mas Harry não recuou.

Harry se aproximou decidido do amigo e o agarrou pela gola das vestes, quase encostando seu nariz no dele, nem se importando, ou temporariamente esquecendo que Rony era bem mais forte e bem mais alto e que poderia triturá-lo em poucos segundos em uma briga “trouxa”.

- Escuta aqui você, seu burro... não, me solta Gina! – disse se desvencilhando de Gina, que havia segurado seu braço – Seu irmão precisa ouvir umas coisinhas - e voltou a olhar para Rony, que não parecia nem um pouco assustado – Em primeiro lugar, eu dou o presente que eu quiser a quem eu quiser, pois o dinheiro é meu e eu faço com ele o que eu bem entender. Segundo, eu não dei esse presente a uma pessoa qualquer, e sim a pessoas muito importantes pra mim. E garanto que não foram por motivos quaisquer, e se você acha que o carinho que eu tenho por vocês e a vontade de vê-los felizes motivos insuficientes, ótimo. É só me dizer! Entendeu ou quer que eu desenhe?

Agora Rony parecia uma gelatina de tão mole, e quase caiu quando Harry o soltou agressivamente. Os dois se encararam, ou melhor, se estudaram com os olhos. Gina estava tão atordoada quanto eles e olhava de um pra outro, milagrosamente sem saber o que dizer. Optou por se afastar um pouco e deixar que eles resolvessem o impasse sozinhos.

- Por que você não me esperou no quarto? – agora Rony parecia bem mais calmo, e até um pouco constrangido, mas segurando firmemente a vassoura reluzente.

- Eu tive uma noite inquieta, com alguns pesadelos, e acabei levantado cedo. E também sabia que você daria seu showzinho quando visse a vassoura. Então achei que seria melhor deixar você sozinho, por que tive a inútil ilusão de que assim, você poderia ter tempo pra pensar e aceitar o presente.

- Harry, eu sei que suas intenções são boas, mas eu não sei se...

- Você gostou? – perguntou Harry.

- É claro que eu gostei. – Rony respondeu agressivamente – Quem em sã consciência não gostaria de ganhar uma firebolt?

- Então assunto encerrado.

- Mas Harry...

- Rony, foi de coração. Você teria coragem de fazer essa desfeita e me devolver essa vassoura?

Rony deixou os ombros caírem, derrotado.

- Às vezes tenho vontade de socar essa sua cara cínica de bom-menino! – disse o ruivo de maneira divertida.

- Eu sei, você sempre foi muito carinhoso comigo. Seria uma boa maneira de agradecer o presente. – brincou Harry, sorrindo.

Em poucos passos, Rony chegou até o amigo e lhe deu um grande abraço.

- Valeu cara! Você é um irmãozão mesmo. – Rony deu uns tapinhas amistosos nas costas de Harry.

- Não foi nada. Eu realmente não gastei quase nada.

- Sério? – perguntou Rony intrigado, soltando o amigo e feliz por poderem mudar logo de assunto.

- Sério. Fiz o pedido por correio coruja, e quando recebi as vassouras, todos os galeões que eu tinha enviado voltaram junto. O vendedor me escreveu dizendo que não poderia cobrar essa encomenda e que nada seria mais justo do que eu aceitar as três vassouras como um “agradecimento especial”. – disse Harry meio desgostoso – Disse que nenhum galeão comprava o grande favor que eu fiz ao mundo bruxo.

- Três vassouras? – perguntou Rony assustado.

- É claro! Comprei uma pra mim também, oras!

- Que piração! Então as vassouras foram de graça?

- É claro que não! Eu mandei uma carta e os galeões de volta dizendo que não poderia aceitar. Mas, mais da metade dos galeões tornaram a voltar com a coruja. Então eu desisti de tentar pagar o cara. Já tava ficando ridículo!

Rony riu e olhou pra sua vassoura nova, um sorriso quilométrico nos lábios.

- Vou mostrar a vassoura pra Mione! – disse empolgado, e correu em direção à casa.

Harry virou de frente pra Gina, que estava estranhamente quieta.

- Você não gostou do presente? – perguntou meio receoso.

- Assim que você quer me conquistar? Tentando me comprar? – disse a ruiva muito séria.

Harry ficou apavorado com a constatação que Gina estava fazendo. Não era nada disso que ele pretendia.

- Gina, eu nunca quis comprar você! Jamais faria isso!

- Ah, não? – desdenhou, colocando a mão livre na cintura.

- É claro que não! – Harry respondeu meio ofendido, meio desesperado.

- Uma pena! – falou a ruiva enquanto se aproximava e quando chegou bem próximo continuou com um sorriso inclinado – Seria um bom preço!

O beijo que se seguiu afastou consideravelmente o frio que começava a dominar o clima. Harry a abraçou pela cintura, a suspendendo alguns centímetros, e Gina nem pensou antes de jogar a vassoura no chão para poder tocá-lo o máximo que podia.

- Mesmo que eu quisesse, não acho que eu teria galeões suficientes pra pagar nem por um dedo seu! – disse Harry de olhos fechados e a testa encostada na de Gina, ainda a carregando – Você me assustou sabia?

- Não deveria. Você já deveria saber que eu sou um caso perdido, Potter! – e sorriu com doçura, acariciando a nuca dele – Você já me conquistou há muito tempo, e isso é uma coisa completamente irreversível.

Harry abriu os olhos, e descobriu os de Gina já abertos. Afastou-se apenas o suficiente para conferir o semblante sereno da ruiva. Era incrível o quão expressivos eram aqueles olhos. Achava Gina uma garota surpreendentemente completa. Forte e frágil; corajosa e temerosa; séria e divertida... mas raramente ela era insegura, sempre defendia seu ponto de vista e dizia o que queria. Isso às vezes era bom, às vezes ruim, mas isso só a tornava mais perfeita, não por não possuir defeitos, pois ela tinha sim seus defeitos, mas até eles a completavam, formando aquela garota extremamente especial, e linda! Como ela era linda!

- Eu te amo.

Talvez Gina tenha dito isso, ou talvez Harry. Possivelmente os dois ao mesmo tempo. Mas para eles isso não fazia a menor importância, pois ouvir era apenas a menor parte da magia. A maior fração dela estava no que ambos sentiam. E sentir os lábios um do outro agora se fazia mais essencial do que respirar.















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Hermione, que estava debruçada no parapeito da janela do quarto de Gina, sorria emocionada pelo que via. De lá, acompanhou todo o desenrolar da confusão sobre as vassouras. Assim que ouviu a voz gritada de Rony entrar pela janela chamando Harry de imbecil, ela, que desembrulhava calmamente seus presentes, correu assustada até a janela, de onde acompanhou de camarote a conversa dos amigos. Bom, ela não conseguia ouvir quase nada, mas tinha uma idéia das palavras que estavam sendo trocadas ali. Por um momento pensou em descer e acalmar os ânimos, pois pensou que aquela discussão ainda daria confusão, mas aliviou-se ao apreciar o abraço fraternal que selou a conversa. Ela realmente amava aqueles “moleques desmiolados”. Mesmo quando viu Rony correr para dentro da casa, continuou a olhar para os jardins, queria saber o que Gina diria à Harry, afinal, a ruiva, assim que viu o presente que tinha ganhado do namorado, saiu às carreiras, chamando-o de louco e jurando que iria matá-lo de tantos beijos. E a ruiva parecia estar cumprindo a promessa. Hermione sorriu um pouco encabulada por ainda estar admirando os beijos que os amigos trocavam alguns metros abaixo, sentia como se estivesse invadindo a privacidade deles. Resolveu voltar a abrir seus presentes.

Um susto! Um verdadeiro susto! Assim que se virou, não esperava encontrar aquele ruivo parado na porta, de braços cruzados, a olhando com aquele sorriso perigoso e segurando uma vassoura igual a que Gina tinha ganhado.

- Rony! – exclamou – Há quanto tempo está aí?

- Tempo suficiente pra constatar o quanto você está linda!

Hermione praguejou por saber que estava corando. Ora bolas, desde quando ele tinha o poder de desconcertá-la daquela forma? Desde sempre, era só querer...

- Ahn, bonita vassoura! – disse apontado para a vassoura, mas olhando para sua pilha de presentes.

“Que droga Hermione! Essa é a coisa mais idiota que você já disse! E olha nos olhos dele!”, uma vozinha gritava em sua cabeça.

Rony sentiu o canto de sua boca inclinar-se. Era um espetáculo de encher os olhos ver Hermione sem-jeito, principalmente por esse não ser um evento muito comum aos padrões da garota. Se aproximou dela e segurou em seu queixo, solicitando o olhar dela para si.

- Mione, não precisa ficar envergonhada. Eu prometo que lhe elogiarei mais vezes.

A morena olhou para ele de repente, os olhos começando a ganhar aquele tom de alerta e a desprender o conhecido calor que antecedia seus tão conhecidos ataques de humor histérico.

- Escuta aqui seu ruivo insosso, seus elogios não me fazem a menor falta! Sobrevivi muito bem e por vários anos sem eles. E é mais fácil chover rabanetes antes de me sentir envergonhada por uma simples tentativa de elogios da sua parte.

- Desiste docinho, você não vai me convencer com esses seus monólogos previsíveis de...

- Previsíveis? – perguntou com a voz extremamente aguda.

- Sim, previsíveis! –concordou Rony, distribuindo um irritante bom-humor – E vamos, admita. Ficou toda derretida quando eu disse que você estava linda!

- Eu não fiquei toda derretida! – protestou furiosa.

- Mas você está realmente linda! Porém, prefiro seus cabelos soltos. – completou agora bem próximo, puxando com excessivo cuidado o laço que prendia os cabelos de Hermione.

Hermione se arrepiou inteira, fechou os olhos e sentiu os cabelos, agora soltos, caírem suavemente por seus ombros e costas. Notou uma movimentação de Rony, então abriu os olhos e viu que ele encostava a vassoura na parede, para então olhar para ela, aquele sorriso extremamente sapeca e atraente brincando nos lábios dele e a fazendo perder instantaneamente noção de tempo e espaço.

- Por que está corando, docinho? – perguntou maroto, com os lábios roçando de leve na orelha dela para então desvia-los para o pescoço perfumado e macio.

- E-eu... não estou c-corando... – a frase da morena saiu quase sussurrada, mas ela ainda teve sanidade suficiente para completar no mesmo tom baixinho – E não me chame de docinho.

Rony achou aquilo extremamente adorável, e não segurou a risada. Aquela era sua garota.

- Eu te amo, Mione! Como você fez isso comigo?

Agora ele não sorria mais, olhava para o rosto de Hermione interrogativo, quase aguardando uma resposta, que ela daria com certeza se tivesse condições para isso.

- Magia. – foi apenas isso que Hermione conseguiu dizer.

A morena não sabia por que, mas estava hiperventilando, seu peito subia e descia rapidamente, seu coração tamborilava extasiado em seu peito, como se estivesse tentando lhe avisar alguma coisa. Esqueceu-se completamente disso tudo quando sentiu as mãos quentes de Rony acariciando seus cabelos e sua nuca de maneira envolvente, quase inebriante. Uma descarga elétrica verdadeiramente desconhecida lhe fez ofegar enquanto sentia os lábios dele se encostando levemente nos seus. Queria entender o que seu corpo queria lhe dizer, pois definitivamente ele estava tentando se comunicar com ela.

Deu alguns passos pra trás, acompanhando Rony, que lhe levava a algum lugar, mas ela tinha apenas uma vaga noção disso, estava bem mais interessante concentrar-se naquele beijo, que apesar de carinhoso e leve, transmitia algo novo.

Sentiu seu corpo inclinando pra trás lentamente, Rony segurando suas costas sem desfazer a ligação entre os lábios. Sentiu a maciez do colchão sob suas costas, assim como o peso agradável do corpo de Rony sobre ela e quando se deu conta dos caminhos para onde estavam rumando, estranhamente sentiu-se pronta, segura. Não sabia como, nem pra que, mas estava preparada.

- Rony... – disse com os lábios ainda colados ao dele, mas isso pareceu assustá-lo, pois ele cessou o beijo rapidamente.

- Hermione, eu...

- Minha varinha.

- Sua o que? – perguntou confuso e assustado, achando que a garota estava cogitando a idéia de azará-lo.

- Minha varinha. Está na mesinha aí ao seu lado. Você poderia pegar pra mim?

- Mas...

- A não ser que você ache seguro deixar a porta destravada.

Rony a encarou, incrédulo, mas ficou aliviado ao constatar que a garota falava sério, e parecia muito segura, pois não encontrou nenhum vestígio de insegurança e hesitação. Uma euforia imensurável quase fez seu peito explodir, mas por outro lado, ele próprio não sabia se esse era o momento apropriado.

- Mione, eu não sei se devemos fazer isso agora.

A sinceridade dele só aumentou a certeza de Hermione. Ela sorriu completamente feliz e acariciou o rosto dele.

- Por que não?

- Eu não sei se é o momento certo, o local certo. – respondeu a encarando – Eu queria que fosse especial pra você. – desabafou.

- Ron, em qualquer momento e em qualquer lugar será especial se eu estiver com você. – disse calmamente – Eu amo você, eu quero você!

O ruivo apresentou ao mundo seu mais lindo sorriso, e sem mais pensar, puxou sua varinha do bolso traseiro da calça e travou a porta com um feitiço, jogando-a em qualquer lugar e tornando a sentir o gosto doce de Hermione.

Tudo ali estava sendo muito calmo, lento e tranqüilo, sem pressa nenhuma. Hermione se deixou acolher nos braços de Rony, que agora a livrava de sua blusa com uma delicadeza e um cuidado que ela nunca julgou que ele tivesse. Ela explorava o corpo dele com carinho, descobrindo aos poucos, em cada nova sensação, que aquele homem era sua maior fonte de alegria, felicidade, e que estar ali, sob ele, sendo beijada, tocada e descoberta por ele, é a coisa mais certa que poderia existir. Nunca tinha se sentindo tão viva. Seus dedos levantavam lentamente a camisa dele, aumentando o contato com as peles mornas. Beijos carinhosos e ao mesmo tempo sedentos ganhavam mais vida a cada peça de roupa atirada de qualquer jeito no chão.

As roupas jaziam misturadas aos presentes no chão, mas os dois jovens ali nem se importavam com isso. Um calor suave aquecia o ambiente, mas os corpos já um pouco suados pareciam em brasa. Rony murmurava seu amor no ouvido de Hermione, a fazendo arrepiar-se ainda mais. A morena desferia beijos ardentes no ruivo, que parecia cada vez mais sedento dela. Rony parou um instante apenas para admirá-la por inteiro, e muito feliz, constatou que assim como há alguns meses atrás quando estavam na Austrália, a garota não se acanhou, e permitiu que ele a explorasse com os olhos livremente. Mas a visão daquele corpo apenas lhe encheu ainda mais de desejo, e achou que seria um negócio muito mais lucrativo que seu corpo o explorasse, e era incrível que seu corpo soubesse exatamente o que fazer.

Quando Hermione abriu os olhos e encontrou aquelas íris azuis a interrogando silenciosamente, sabia que o momento havia chegado. A sua resposta foi o simples fechar de suas pálpebras, se preparando para guardar cada sensação em sua memória. Sentiu a boca dele descobrindo cada centímetro de pele do seu pescoço enquanto ele se projetava lentamente para frente. Ela afundou seus dedos nos cabelos ruivos, dividida em meio às sensações que lhe tomavam. Com um leve gemido de dor, seguido de um sorriso de prazer, sentiu-se uma verdadeira mulher. E descobriu o quanto era maravilhoso ser mulher.

Rony tentava ser o mais carinhoso possível, e nada, absolutamente nada, era mais importante do que ficar de olhos abertos, observando Hermione apertando os olhos enquanto mordia o lábio inferior, impedindo sons desconexos de saírem de seus lábios enquanto apertava as unhas em suas costas. Decidiu que queria tudo pra ele. A beijou e capturou cada sílaba que a morena deixava escapar. Uma onda enorme o engolfou, mas permaneceu de olhos abertos, esforçou-se para isso, pois era indescritível a sensação de sentir-se flutuar em outro espaço e ainda assim estar ali, junto dela, vendo-a contorcer-se daquela forma extremamente sedutora. Era impossível permanecer de olhos abertos agora, ficou tonto, sem ar, uma insanidade temporária o fez quase gritar ao mesmo tempo em que as unhas dela cravaram-se com mais força em sua pele. Pouco tempo depois, sentiu o corpo de Hermione amolecer sob o dele. Não tardou, e a exaustão o fez desabar sobre ela.

Os dois passaram um tempo calados e ofegantes, Rony com o rosto deitado sobre o peito de Hermione, que acariciava os cabelos ruivos. Os olhos fechados, os corpos suados e um pouco trêmulos, mas devidamente saciados. Sorrisos verdadeiros traduziam a importância do que ambos tinham acabado de vivenciar.

- Eu queria poder esquecer isso, pra poder lembrar novamente e esquecer e lembrar... – comentou Rony, um pouco rouco, parecendo sob efeito de sedativos. Hermione sorriu.

- Eu sabia que você ainda poderia me ensinar algo interessante. – foi a primeira coisa que Hermione disse.

- E olha que isso é só o começo. – devolveu Rony, fazendo-a rir e puxá-lo para uma sessão interessante de beijos.



















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- O que houve Gi? – perguntou Harry, que via a ruiva descer as escadas com um sorriso estranho.

- Ah, nada! Lembrei de uma piada que Jorge me contou. – mentiu descaradamente.

- Sei... – a olhou desconfiado – e onde está a sua varinha? Você não ia ao seu quarto pegá-la?

- Hum, é, mas...depois eu pego.

- Gina! – o moreno a repreendeu com um olhar, já a conhecia bastante para saber que ela estava mentindo.

A ruiva suspirou conformada, pegou Harry pela mão e o arrastou para longe da cozinha, onde uma animada Sra. Granger observava sua mãe cozinhando e fazendo uma faca fatiar habilmente algumas cebolas com um meneio de varinha.

- Tudo bem meu amor, eu sei que não vou conseguir esconder nada de você!

- Acho muito bom. – esclareceu Harry.

- Bom, - começou a ruiva dando mais uma olhada em direção à cozinha, em seguida baixou a voz – não achei prudente entrar no meu quarto agora.

- E por que?

- Shh! Fala baixo! – ordenou a ruiva exasperada, vendo a Sra. Granger arregalar os olhos quando Molly secou completamente um guardanapo com um feitiço – Acontece que Rony e Hermione estão lá!

- E o que é que tem? – perguntou Harry num sussurro.

- Digamos que os dois estão tendo uma “conversinha” imprópria para menores e bastante sensível aos ouvidos das duas senhoras ali. – apontou para a cozinha.

Harry se engasgou com a própria saliva.

- Você quer dizer que eles, bom... você sabe... – ele disse tão baixo que Gina teve de se aproximar para entender.

- É o que parece. – disse dando de ombros – Eu ouvi a Hermione dizendo que em qualquer momento e em qualquer lugar seria especial se ela estivesse com o Rony. Acho que isso quer dizer alguma coisa, não é?

- Muita coisa! – respondeu Harry impressionado e meio sem-jeito por tratar da vida intima dos amigos com Gina, que ao contrário dele, parecia bastante confortável com o assunto.

- Que bom que eles se gostam tanto a ponto de terem tanta certeza do momento certo, não é? – perguntou displicentemente, se abraçando à Harry.

- Ahn... é, acho que sim. – respondeu desconcertado, o rosto levemente corado – Acho bom tomarmos cuidado para que sua mãe e a mãe da Hermione não subam essa escada.

- Pode deixar comigo gatinho. – Gina sorriu marota e piscou um olho pra ele.

Nesse momento, Fleur entrou na cozinha com Teddy, já bastante grandinho, no colo. Andrômeda Tonks logo atrás, carregando uma bolsa grande.

- Oi Sra. Tonks! – cumprimentou Harry, pegando gentilmente a bolsa dos ombros da senhora.

- Olá Harry. – cumprimentou animadamente – Que bom que poderei dividir um pouco o meu neto com você. Ele está ficando um verdadeiro pestinha.

- Oh, Andrômeda querida... – antecipou-se a Sra. Weasley – Já estava achando que você não viria mais.

- Desculpe Molly, mas Fleur foi até minha casa buscar um ingrediente de uma torta, acabamos conversando demais e nos atrasamos.

- Oh, não se preocupe! Venha, deixe-me apresentá-la a mãe de Hermione. – Molly a levou até a Sra. Granger.

- Então? Muites coisas parra preparrar aind’? – perguntou Fleur, deixando Teddy nos braços de Gina, que correu para pegá-lo.

- Oh, sim, querida! – respondeu a Sra. Weasley – Estou preparando o empadão agora.

- A torta já está prronta. Gui irrá traze-la a noite. – disse a bela loira, já amarrando um avental na cintura fina.

Gina fez sinal para que ela e Harry se afastassem dali.

- Vamos antes que elas me chamem. Não estou muito a fim de ir pra cozinha hoje. – disse a ruiva, pondo Teddy no chão e segurando uma mãozinha dele e Harry à outra. O menino já se equilibrava um pouco, mesmo que precariamente, e já dava uns passinhos se tivesse auxílio.

Harry não parava de sorrir, há muito tempo não via o afilhado.

- Agora sim ele está enorme. – disse sorridente.

- E gordinho! - constatou Gina, sentando no sofá ao lado de Harry.

Teddy se segurava no sofá, olhando curioso para o padrinho. Suas perninhas tremendo com o esforço de manter o equilíbrio.

- Ele realmente se parece com o Lupin, não é? – Harry perguntou para Gina.

- Muito! Agora sim podemos ver o quanto o pequeno aí é igual ao pai.

O menino pareceu se interessar em um objeto sobre a mesinha de centro, mas ao virar para tentar caminhar até lá, se desequilibrou e caiu. Seu cabelo, que estava loiro como o de Fleur, ficou vermelho fogo, e Harry, que achou que o garoto abriria o maior berreiro, surpreendeu-se quando o garotinho deixou espocar uma risada estridente, mostrando os poucos dentes que já enfeitavam sua boca.

- Você é um menino muito sapequinha Didinho da titia. E pesado também! – Gina o colocou de pé novamente e se sentou no chão, segurando as mãozinhas do pequeno e permitindo que ele desse alguns passinhos, murmurando frases de apoio como “vamos meu fofucho” e “isso lindinho”.

Harry ria bastante enquanto observava a ruivinha jeitosa brincando com Teddy, que agora engatinhava, tendando alcançar a mesinha de centro.

- Você será uma mãe maravilhosa. – disse sem pensar, sorrindo para ela e recebendo um olhar indecifrável em resposta.

Gina deu um leve sorriso antes de voltar sua atenção novamente para o pequeno Teddy.




















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- Eu já disse que irei contar Gina!

Uma sorridente Hermione tentava dissuadir uma empolgada e insistente ruiva a esperar o fim da festa de Natal para lhe contar um “segredo”, mas a garota de cabelos vermelhos, agora presos em um rabo-de-cavalo, parecia obstinada em lhe aporrinhar a paciência e faze-la abrir o bico nesse exato momento.

- Se você acha que não deve me contar agora como foi seu “tour” com meu irmão pelas profundezas dos meus lençóis, tudo bem! – disse a ruiva maldosamente, fazendo menção de sair do quarto, e teria feito isso se não tivesse sido contida por uma Hermione muito corada e decididamente assustada.

- Como você sabe... quero dizer... o que você quer insinuar com “tour nas profundezas dos seus lençóis”?

- Não se faça de sonsa Srta. Granger, pois esse papel não combina com você.

Hermione baixou a cabeça e se sentou na cama. Gina sentou ao lado, sem dizer palavra.

- Foi lindo Gina! – disse a morena sonhadoramente – Eu nunca imaginei que seu irmão pudesse ser tão cuidadoso.

- Ele foi é?

- Foi! Realmente foi. Foi tudo e mais um pouco e... espera aí! – o tom de voz de Hermione mudou de repente – Como você sabe o que aconteceu aqui?

- Mione, vocês bem que poderiam ter colocado um feitiço silenciador nas paredes, né?

- Oh, céus! – Hermione ficou de pé abruptamente, os olhos arregalados e as bochechas afogueadas – Por Mérlin Gina, o que você ouviu?

Gina gargalhou a valer.

- Calma Mione. – tornou a puxar a amiga para sentar na cama – Eu apenas ouvi você dizendo ao Rony algo que deixava bem claro o que aconteceria aqui. Nada de mais! – garantiu, tranqüilizando um pouco a amiga – E olha, eu fico muito feliz por vocês. É muito bom saber o quanto o sentimento de vocês é verdadeiro.

Hermione sorriu e abraçou a amiga.

- Obrigada Gina!

- Agora vejam se não vão ficar se agarrando por qualquer canto, hein? Agora vou ter de trocar meus lençóis! – brincou, levando um tapinha de Hermione – É serio, controlem esse fogo! Vamos, mamãe já deve estar louca atrás de mim.

- Espera só um pouco, falta calçar meus sapatos.

Hermione começava a calçar seus sapatos, que eram de uma grife trouxa muito famosa, quando uma batida na porta fez Gina praguejar, provavelmente achando que deveria ser sua mãe lhe apressando para descer. Mas descobriu Rony e Harry ali.

- Já estão prontas? – Rony entrou no quarto e viu Hermione afivelando seu sapato.

- Quase. – disse a morena – A propósito Harry, eu adorei os sapatos. – agradeceu, olhando rapidamente para o amigo que sorriu.

Harry e Gina trocaram olhares cúmplices, provavelmente confirmando que, tanto Hermione quanto Rony haviam aberto o jogo para eles, e revelado “todo” o acontecido da manha de Natal.

- Pronto! Cadê o Teddy? – Hermione deu por falta do menino, que deveria estar com Harry.

- Está lá embaixo brincando com o Jorge. – disse Harry tranquilamente.

- Isso não vai dar certo! – comentou a morena, balançando a cabeça.





















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Quando chegaram à pequena cozinha, encontraram-na praticamente lotada, impedindo uma circulação humana muito confortável por ali. O Sr. Weasley e o Sr. Granger pareciam trocar informações muito interessantes com Gui, que discursava algo que tomava inteiramente a atenção dos homens mais velhos. A Sra. Granger, Andrômeda e Fleur colocavam os belos e enfeitados pratos de comida sobre a mesa, enquanto a Sra. Weasley dava uma boa bronca em Jorge.


- Eu já disse que você não deve ficar dando essas coisas para o Teddy!

- Ora mamãe, a senhora me acha algum irresponsável? – perguntou encarando a mãe com uma cara de inocente que enganaria qualquer um que não o conhecesse.

- Acho que você não gostaria de ouvir a resposta. – disse Percy distraidamente, escrevendo algo em um pergaminho.

- Eu não gostaria é de ouvir a sua voz, Percy. Nem mesmo sua namorada quis vir passar o Natal com você, de tão agradável que é sua companhia. – ironizou Jorge, sentando Teddy nos ombros.

- Ela preferiu passar Natal com a família, pois sua mãe está adoentada. Não que isso seja da sua conta, claro! E pelo menos eu tenho uma namorada. – devolveu.

- E você supõe que eu esteja chupando dedo esse tempo todo é? – como viu Percy dar de ombros, riu desdenhoso – Você realmente não me conhece maninho! – e deu um doce para Teddy.

- Jorge Weasley! Eu já disse para não dar essas porcarias ao menino! – Molly bateu com um jornal fechado na cabeça do filho.

- Au mamãe! Que maneira mais amável de demonstrar seu amor... – disse esfregando a cabeça – e a senhora ofende profundamente meus sentimentos chamando essas maravilhas de doces, que fazem tilintar galeões nos meus bolsos, de porcarias. São essas ditas porcarias que lhe permitiram usar esse deslumbrante vestido. – completou fazendo um gracejo na direção da mãe, que revirou os olhos, mas pareceu bem mais calma quando se encaminhou para a cozinha, passando a mão no belo vestido bruxo que usava.

Antes da ceia, Arthur Weasley convidou a todos para uma oração por todos os amigos e familiares queridos que não estavam presentes fisicamente, mas em espírito ali com eles. Foi uma bela oração, mas ainda assim, um momento muito difícil. Molly e Andrômeda não conseguiram conter os soluços de tristeza por não terem os filhos ali, compartilhando os festejos natalinos com a família. Ao fim do discurso emocionado do patriarca da família, Andrômeda pegou Teddy dos braços de Harry, agarrou-se com força a ele e caminhou até a sala, provavelmente para buscar forças de seguir em frente junto ao neto. Molly e Arthur, abraçados, não escondiam as lágrimas, assim como Gina, que correu a abraçá-los. Jorge sentou no chão pensativo, mas não tardou e Percy sentou-se ao lado dele, pousando fraternalmente sua mão no ombro do irmão. Fleur acariciava os cabelos de Gui, que tinha a cabeça encostada no ombro da esposa.

O Sr. e a Sra. Granger observavam pesarosos a dor da família, e olharam ao mesmo tempo para a filha.

- Eu não vivenciei essa guerra, mas entendo a dor de vocês. Sou mãe e esposa, e sei o quanto deve ser difícil erguer a cabeça e seguir em frente em meio à perdas como essas. – a Sra. Granger limpou delicadamente as lágrimas do rosto, enquanto o marido apertava sua mão.

- Devemos muito a você, meu jovem. – o Sr. Granger olhou para Rony, que estava muito quieto abraçado em Hermione – Sei que em boa parte, devemos a você o fato de nossa filha estar aqui e ter sobrevivido a essa guerra!

- Ah, não. Eu que não estaria aqui se não fosse pela Hermione. – respondeu meio sem-jeito e modesto.

- Mas sei que você deve ter cuidado bem dela. – emendou bondosamente a mãe da moça.

Molly e Arthur sorriram para o filho e Hermione, que permaneciam abraçados. Apenas uma música suave e melancólica tocava no velho rádio.

Harry, que estava de pé próximo às escadas, sentiu-se deslocado, e a sensação de solidão, que há tempos o tinha abandonado, voltou a assolá-lo. Precisava sair dali, respirar ar puro. Sentia-se sufocado. Subiu até o quarto procurando não fazer ruídos e revirou suas coisas com agressividade, lutando contra aquele maldito aperto no peito. Assim que a encontrou, olhou-a confuso, sem saber exatamente porque estava fazendo aquilo. Julgou que não precisaria mais dela, não para esse propósito pelo menos. Enganou-se.

Com certa fúria, cobriu-se com sua capa da invisibilidade e tornou a descer as escadas, e quando chegou à cozinha, o cenário de ainda há pouco se encontrava quase idêntico; apenas Gina, que antes confortava os pais, agora estava sentada no chão, entre Percy e Jorge; cada um dos irmãos segurava uma de suas mãos.

Assim que chegou aos jardins, caminhou rapidamente até a árvore mais próxima e se jogou ali, praguejando por ter esquecido de vestir um casaco. Não queria pensar, pelo contrário. Tudo que desejava naquele momento era apagar tudo de sua mente, deixá-la oca, vazia de pensamentos. Seria tão bom ter seus pais ali, para consolá-lo também. Quase que insanamente, se viu desejando poder ter em seu domínio outra relíquia que não a sua capa. Desejou poder girar aquela pedra três vezes em sua mão para tentar buscar um pouco de conforto. Apenas a bela imagem do rosto bondoso de sua mãe ou do sorriso de seu pai já o tranqüilizaria.

Harry levantou a cabeça rapidamente e enxugou as lágrimas enquanto via uma linha luminosa clarear precariamente um ponto da grama. Alguém abriu a porta d’A Toca, e ele sabia que era alguém o procurando. Quando reconheceu a silhueta de Gina parada na porta, olhando para um lado e para outro da penumbra, teve vontade de gritar pra ela, chamá-la apenas para ficar abraçado a ela. Essa vontade só aumentou quando ouviu a voz dela gritar seu nome. Mas um peso enorme em seu peito o manteve calado. Quando a porta fechou, bloqueando a pouca luminosidade que vinha da casa, Harry olhou para o céu estrelado, pedindo ajuda para dissipar aquela tristeza de seu coração.

Quase uma hora depois, quando tornou a entrar na casa, devidamente coberto pela capa, encontrou o clima muito mais ameno. Completamente diferente do ar desolador de ainda há pouco; agora uma música bem mais animada tocava e os bruxos e trouxas ali presentes, conversavam alto e riam animados, enquanto se serviam de comida e bebida.

- Encontraram o Harry? – perguntou a Sra. Weasley olhando para a sala, onde Rony, Gina e Hermione estavam.

Hermione dava comida para Teddy, enquanto Rony dava comida a si próprio. Gina estava encostada à janela, forçando a vista em direção à escuridão lá fora, parecendo esperançosa em encontrar algo ali, ou ouvir um chamado de lá.

- Não mamãe! – respondeu Rony de boca cheia, recebendo um olhar mortífero da namorada – E me lembre de esganar aquele idiota quando o encontrarmos!

- Ora, não diga besteiras Rony! – a mãe o repreendeu, mas logo sua expressão exalou preocupação – Por Mérlin, onde o Harry se meteu?

- Eu não sei mamãe, já reviramos a casa toda. – Gina parecia tão aflita quanto sua mãe – Já dei uma olhada lá fora, mas não o vi.

- Acho que ele não iria pra lá. Está muito frio! – disse Hermione também preocupada, dando mais uma colher de comida a um guloso Teddy.

A Sra. Weasley lançou um olhar preocupado para a janela, e em seguida retornou para a cozinha.

Harry subiu as escadas, entrou no quarto e dobrou sua capa, a guardando novamente. Aproveitou para arrumar suas roupas, que havia jogado de qualquer jeito pelo chão em seu momento de fúria descontrolada. Levou um susto quando ouviu o barulho da porta batendo às suas costas e quando se virou, deparou-se com Gina. Ela penas o observava muito séria e com aquele já familiar olhar avaliativo. Ambos apenas se encararam por alguns segundos.

- Eu te procurei pela casa toda. – disse Gina secamente, parada em frente à porta.

- Eu não estava aqui. – Harry sabia o motivo da aspereza da ruiva.

- Eu chamei você.

- Eu ouvi. Mas precisava ficar sozinho! – explicou com frieza, sem saber por que estava agindo assim.

- Eu fiquei preocupada. Todos nós ficamos preocupados. – o tom de voz era calmo, mas o olhar cortante era ameaçador.

- Me desculpe.

Ela ignorou o pedido.

- Egoísmo a essa altura, não leva a lugar nenhum, Harry.

- Egoísmo? – Harry pareceu ofendido – Eu apenas precisava respirar um pouco, estava me sentindo sozinho.

- Sozinho? – agora a ruiva alteou a voz algumas oitavas – Você estava cercado por pessoas que te amam! Sua família!

- Você não entende!

- Não, eu entendo muito bem! É você quem não entende! Não entende que não está sozinho, que nunca vai estar enquanto essa família existir, e é bom você começar a respeitá-la. Você não está morando nessa casa de favor, e sim por que todos aqui te amam como se você já tivesse nascido entre nós.

- Eu não duvido disso, Gina. Tenho sentimentos semelhantes por todos aqui. Mas em alguns momentos sinto necessidade de me recolher. De pensar. – disse sinceramente.

- Eu sei que nada substituiria o amor dos seus pais biológicos, e acredite que não é essa a intenção de ninguém aqui...

- Eu sei disso! – Harry quase gritou.

- Então baixa o tom da sua voz, por que tem outras coisinhas que você deve saber. – Harry nunca tinha visto Gina tão alterada, mas o tom magoado da voz dela agora quase o destroçou – Você tem todo o direito de se “recolher” quando bem entender. E se você me conhecesse bem, ou conhecesse bem seus amigos, saberia que nós respeitaríamos o seu momento. Mas não, você some, não avisa nada, me ouve te chamar e ainda assim não responde, mesmo sabendo que estávamos preocupados com você, não é? – Harry não respondeu, e Gina continuou – Você não tem idéia de como eu fiquei preocupada quando entrei aqui e vi suas roupas reviradas. Na hora eu soube que você só poderia estar com a sua capa, mas ainda assim fiquei preocupada, pois sabia que você não estava bem.

Harry quis chegar próximo a Gina e abraçá-la, implorando que ela o perdoasse, assim que viu aqueles olhos cheios de lágrimas. Mas quem se aproximou foi Gina, e se aproximou tanto que Harry chegou a ter ilusão de que ela o beijaria.

- Você não tem o direito de fazer isso, ouviu bem? Não tem! É bom você começar a dar valor aos seus amigos e a essa família. – ela não permitiu que as lágrimas caíssem; empurrou o dedo indicador com força no peito dele e completou impiedosa – Querendo ou não, é a única que você tem!

Gina deu as costas rapidamente, caminhando até a porta sem olhar para trás. Harry se sobressaltou quando a porta bateu com uma força estrondosa. Jogou-se na cama e passou as mãos nos cabelos, frustrado e arrependido. Tinha de admitir que Gina estava coberta de razão. Agora era a vergonha que o tomava. Ele realmente estava no seu direito, mas não tinha como negar que havia sido egoísta. Agora, além de frustrado, arrependido e envergonhado, estava profundamente triste por ter brigado com Gina. Ele tinha de se desculpar.

Quando saiu do quarto, assustou-se ao ver Gina sentada no primeiro degrau da escada com o rosto escondido entre os braços, que estavam sustentados em seus joelhos. Harry se aproximou lentamente, ajoelhou-se atrás dela e a abraçou por trás, murmurando um, agora sincero, pedido de desculpas no ouvido dela.

Gina levantou a cabeça e virou de frente para Harry, sem sair do abraço. O garoto ficou extremamente aliviado ao constatar que ela não chorava. A garota era realmente muito forte.

- Nunca mais, eu juro que nunca mais quero discutir com você. – disse a ruiva, o abraçando tão apertado que quase o faz cair da escada.

- Você pode puxar minha orelha sempre que eu merecer, viu? Como agora, por exemplo.

- Posso? – perguntou a ruiva fazendo um biquinho dengoso.

- Pode! – garantiu Harry – Mas nunca mais me cutuque daquela forma. Meu peito ainda esta doendo!

Gina riu antes de agarrá-lo pela gola da camisa e puxá-lo para um beijo que Rony acharia bem “imoral”.

























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- Gina! Eu não posso ficar aqui parada, apontando essa varinha pra você, aguardando bondosamente enquanto você termina de prender seus cabelos! – Hermione olhava para os lados, vendo os raios coloridos passarem a torto e a direito ao seu lado.

- Hermione, lembre-me de cortar esse cabelo! - Gina parecia exasperada, na pressa de prender seus longos cabelos – Pronto! – disse a ruiva, e numa rapidez extraordinária já empunhou a varinha na direção de Hermione, lançando um feitiço na amiga, que por pouco quase não consegue se defender.

Estavam na metade da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, onde as duplas duelavam lançando feitiços não-verbais. Era um rodízio, onde a cada cinco minutos, as duplas mudavam. Todos ali estavam se saindo muito bem, e a professora Hurley caminhava displicentemente entre eles, desviando facilmente os raios que vinham acidentalmente na sua direção e parecendo bastante satisfeita com o que via.

- Muito bem turma, troquem as duplas. – ordenou a professora.

Todos os raios cessaram por um momento enquanto os alunos se colocavam de frente ao colega ao lado. Hermione agora fazia par com Harry, enquanto Rony fez dupla com Lisa Yumi, uma colega de traços orientais, e Gina parou de frente a Dino Thomas.

- Atenção! – disse a professora, no que todos apontaram as varinhas uns para os outros, concentrados – Pronto! – Uma série de jatos voou, fazendo esvoaçar levemente os cabelos da professora.

Diversos feitiços eram disparados, e muitos habilmente defendidos, sem que nenhum som de voz fosse ouvido. É claro que, no início das aulas, os duelos não estavam tão organizados e os alunos de longe pareciam tão afiados como agora, mas a professora, em muito pouco tempo, já tinha conseguido grandes progressos com a turma e vinha fazendo um bom trabalho. Diana Hurley achava que dali poderia sair grandes aurores. A professora deixou seu olhar examinar atentamente o duelo de Hermione e Harry. Os dois eram realmente muito bons, e pareciam quase brincar com as varinhas. Eram muito rápidos, e em alguns momentos até sorriam um para o outro, como se conversassem mentalmente.

- Kingsley realmente estava certo quando disse que vocês são as pessoas certas para completarem o corpo de aurores. – Diana estava bem ao lado dos dois, que baixaram as varinhas – Não, não parem. É realmente muito agradável vê-los com a varinha em punho. – completou, deixando Hermione vermelhíssima e Harry bastante encabulado.

Mas nem houve tempo para que os dois levantassem as varinhas, pois um grito chamou a atenção de todos ali. Dino Thomas estava caído no chão, sangue jorrava de um ponto próximo a barriga, encharcando seu uniforme; Gina estava ajoelhada ao seu lado, pedindo desculpas sem parar.

- Não se preocupe Gina! – ele dizia com muita dificuldade – Eu não consegui me defender! Você é muito rápida pra mim, ruiva! – completou dando o mais próximo de um sorriso que a dor permitiu.

Gina sorriu vacilante, ainda muito preocupada. A professora chegou e se ajoelhou ao lado dela.

- Vamos lá senhor Thomas, me deixe ver o estrago que a ruiva aqui fez. – disse tranqüila, levantando um pouco a camisa dele.

Uma série de exclamações assustadas foi ouvida assim que o grande e profundo corte no abdômen de Dino ficou à mostra. Gina levou as mãos à boca.

- Tudo bem pessoal! Por hoje é só! Estão liberados. – disse a professora, no que alguns alunos começaram a se afastar – Muito bem, me deixe cuidar do corte. – a professora pegou a varinha e apontou para o ferimento, que começou a fechar, contendo um pouco o sangramento – Muito bem, agora o levarei à ala hospitalar. – disse ainda muito calma, conjurando uma maca, o colocando ali com a ajuda de Harry e Rony e fazendo-a flutuar.

Dino parecia mais tranqüilo e já não fazia caretas de dor, ao contrário de Gina, que agora parecia realmente preocupada.

- Não se preocupe Srta. Weasley. Isso é bastante comum nesse tipo de aula, e seu colega vai ficar bem. – a professora a tranqüilizou – Mas não posso deixar de parabenizar seu feitiço que mesmo simples, fez um corte muito profundo. Mas esse tipo de ferimento é fácil de curar. Ele só precisa de uma boa dose de ditamno e estará novinho em folha.

- Vou ficar bem Gina. – disse Dino pegando uma mão da ruiva que se aproximou mais dele – Agora me lembre de nunca mais duelar com você. – brincou, arrancando uma risada aflita da garota.

Harry, apesar de preocupado com o colega, não gostou nada de ver aquele aperto de mão “amistoso demais”, em sua opinião. Aquilo o fazia ter lembranças nada agradáveis.

- Agora podem ir para o salão principal, o almoço já deve estar sendo servido. Mando notícias a vocês. – falou a professora, saindo da sala com a maca flutuando ao seu lado.

Gina correu para Rony e o abraçou assustada.

- Ele vai ficar legal, Gina! – Rony passou as mãos nos cabelos a irmã.

- Eu me assustei! Não queria machucá-lo. – choramingou a garota.

- Sabemos disso, Gi. A culpa não foi sua. Ele que não foi rápido suficiente para se defender. Isso acontece. – argumentou Harry.

Gina se afastou lentamente do irmão e se abraçou à Harry.

- Acho que preciso de uns beijinhos pra melhorar. – disse dengosa, se aconchegando melhor a ele, que riu.

- Não seja por isso. – respondeu, a carregando no colo, e saindo da sala.

- Ei, isso é uma escola, sabiam? – gritou o ruivo para os dois, que já trocavam alguns beijinhos.

Rony, de queixo caído, ficou olhando para o amigo que levava a irmã no colo em direção aos, muito frios, jardins da escola, parecendo nem se incomodar com os olhares que atraiam. Olhou abismado para Hermione, que diferente dele, parecia ter achado aquilo fofíssimo. E olha que a garota, monitora exemplar que era, geralmente não aturava esse tipo de comportamento “inapropriado para os padrões de uma escola do porte de Hogwarts”.

- Ele nem se importa mais de fazer essas coisas na minha frente. – disse Rony, meio surpreso, meio irritado.

Hermione olhou para ele com uma sobrancelha erguida e cruzou os braços em frente ao corpo.

- E ele deveria se importar? – perguntou desafiadora.

- Às vezes eu acho que sim. – respondeu o ruivo sorrindo conformado – Vamos, os irresponsáveis ainda deixaram todo o material deles pra gente carregar. – disse divertido, jogando a mochila do amigo nas costas.
























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O enregelante frio de inverno Inglês, mesmo atrasado, chegou mudando impiedosamente o cenário colorido de Hogwarts. Nevou pouco, mas o suficiente para deixar uma grossa camada de gelo pelos jardins do castelo. O lago congelado servia de diversão para os mais corajosos, que se arriscavam em deslizar por sua superfície como se patinassem. Muitos casos de tombos dali foram parar na ala hospitalar, para desespero de Madame Pomfrey que berrava exasperada que não entendia a capacidade que os jovens tinham de se partirem em pedaços. “Não se fazem mais ossos como antigamente”, reclamava a medibruxa.

Os treinos para a partida de quadribol vigente contra a Sonserina estavam sendo exaustivos. A equipe da Sonserina vinha sendo bastante comentada desde a sua vitória esmagadora contra a forte equipe da Corvinal com o surpreendente placar de 310x40, sem contar que a apanhadora da Corvinal passou um dia inteiro na ala hospitalar remendando os ossos de sua perna, presente de um dos batedores da equipe adversária. Mas, apesar disso, a equipe vermelha seguia confiante e empenhada, e as novas vassouras do goleiro, de uma artilheira e do apanhador e capitão da equipe animou bastante os demais jogadores, e apenas serviu de mais combustível para sustentar os treinos. Dino, que havia ficado sem nenhuma cicatriz do acidente da aula de DCAT, mantinha-se estranhamente contido nas suas comemorações de gols com Gina. Talvez tenha notado os olhares suicidas que o capitão da equipe lhe lançava quando se aproximava muito “empolgado” da ruiva.

O dia quatorze de Fevereiro esquentou um pouco o clima frio na renomada escola, trazendo consigo a comemoração do dia dos namorados e a data de mais um passeio à Hogsmeade. Mesmo com o clima notadamente romântico do vilarejo e as excelentes companhias, o passeio não foi uma coisa que os casais Harry e Gina, e Rony e Hermione pudessem chamar de agradável, e Harry achava que, se não fosse os mornos abraços e beijos de Gina e o calor confortável do interior das lojinhas do povoado bruxo, teria congelado.

Quando retornaram ao castelo, suspiraram aliviados quando sentiram o calor envolvente que emanava da disputada lareira do salão comunal. Gina descalçou as luvas e tratou de tentar esquentar melhor as mãos em uma brechinha que encontrou próxima a lareira lotada. Harry e Rony se jogaram cada um em uma poltrona, nem cogitando a possibilidade de tirarem os casacos. Já Hermione, parecendo mais tensa de que esteve durante o dia todo, olhava de tempo em tempo para a grande janela, desenrolando seu cachecol do pescoço.

- Eu acho que já deveriam ter colocado mais uma lareira nesse salão. – observou Sally Wilson, que acabara de chegar de mãos dadas com Dênis Creevey ao salão. O garoto pareceu ter criado coragem de convidá-la a sair com ele, aparentemente obtendo sucesso.

- Eu acho que poderíamos ter aquecedores aqui. – disse Harry, esfregando as mãos enluvadas na calça, em uma busca desesperada de produzir calor.

- Aquecedores? – perguntou David Elkis – Aquele aparelho trouxa que esquenta os ambientes.

- Impossível! – Hermione não conseguiu se conter – Será que apenas eu tive o bom senso de ler “Hogwarts: uma história”?

- Ela tem razão. Nada que necessite de eletricidade funcionaria devidamente aqui nos terrenos da escola. – respondeu Sally, buscando conforto nos braços de um satisfeitíssimo Dênis.

Hermione arregalou os olhos e olhou quase surpresa para Sally, o que não passou despercebido pela loira, que sorriu.

- Qual o problema Hermione? Não é só você quem gosta de ler. – retorquiu.

- Eu sei, é que nunca encontrei alguém que tivesse lido... bom, deixa pra lá. – e tornou a olhar para a janela, de onde a escuridão já estava tomando conta dos céus.

- Uma lareira a mais não nos faria mal nenhum. – Rony comentou enquanto secava a barra da calça com a varinha.

Nesse momento, uma forte batida ecoou na direção da janela, e Hermione, que estava sentada ao lado de Rony levantou com tanta rapidez que deu uma cotovelada no queixo dele, nem se preocupando em pedir desculpas.

- Eu estou ótimo, não precisa se preocupar. – gritou o ruivo com sarcasmo para a namorada, que já estava abrindo as janelas para deixar entrar a coruja de igreja.

Todos ali observavam curiosos a visita inesperada. Hermione tremia tanto enquanto tentava tirar o pergaminho de aparência oficial da pata da ave, que fazia a coruja tremer todinha também em suas mãos. Harry, Rony e Gina, que a essa altura já sabiam do que deveria se tratar o envelope, observavam ansiosos a garota enquanto ela lia a carta. Por um momento, acompanharam aflitos o vai-vem dos olhos da garota para um lado e outro, e num certo instante chegaram a achar que as notícias não tinham sido agradáveis, a julgar pela palidez que dominou o rosto de Hermione. Rony já ia levantar para ir consolar a namorada, mas parou no meio da ação de levantar do sofá quando viu a garota levantar a cabeça com um sorriso que raramente era visto naqueles lábios.

- Eu passei! – disse baixinho, sorrindo bobamente, com o olhar perdido. Ela tornou a olhar para o pergaminho, incrédula, o sorriso cresceu ainda mais.

Rony, Harry e Gina já sorriam, mas levaram um susto quando ouviram o grito agudo que a morena deu, o que atraiu a atenção de todos os alunos que estavam no salão comunal, inclusive dos que estavam entrando naquele instante no recinto.

- Ahh! Passei! Passei! Eu passeeeeii! – Hermione agora gritava enlouquecida dando pulinhos e sacudindo um pergaminho no ar.

Se fosse outra pessoa tento uma reação daquelas, a cena seria no mínimo preocupante, dando a impressão de alguém tendo um ataque fulminante de histeria patológica. Mas, se tratando de Hermione Granger, o cenário foi no mínimo engraçado, já que nunca ninguém tinha presenciado um descontrole tão grande vindo da jovem; ela raramente se permitia ser tomada pela emoção do momento.

A felicidade da garota e o exultante sorriso que ela dava, pareceu contagiar a todos ali. Todos sorriam, e alguns até riam, enquanto viam a sua sempre tão responsável monitora pulando e gritando por todo o salão, e Jheremy McLuhan literalmente ficou em choque quando a garota lhe deu um beijo estalado na bochecha e berrou “PASSEI” na cara dele, antes de voltar a bailar pelo salão. Rony parou de sorrir na mesma hora, e Harry e Gina tiveram de segurar a risada.

O ruivo já ia se levantar para dar uma bronca na namorada, mas quando ficou de pé, ela se jogou sobre ele, fazendo-o cair de volta no sofá. E quando ela sussurrou em seu ouvido “precisaremos de uma comemoração especial”, ele esqueceu completamente a cotovelada e parcialmente o beijo na bochecha do batedor da equipe de quadribol.
























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Hogwarts há muito tempo não presenciava uma partida entre Sonserina e Grifinória como aquela que se desenrolava ali. Apesar da grande mudança sofrida na casa de Salazar Slytherin, muitos alunos ainda não tinham simpatia pelos colegas da desprestigiada casa, o que fez a torcida a favor da Grifinória extremamente superior a da casa verde e prata. A partida estava sendo incrivelmente disputada ponto a ponto, e os artilheiros sonserinos estavam tão entrosados quanto os grifinórios. Mas as grandes estrelas da partida estavam sendo Gina, que marcara a maioria dos gols para sua casa, e os batedores da sonserina, que pareciam estar em um dia inspirado. O jogo já tinha sido parado duas vezes, uma para socorrer Sally Wilson, que havia levado um violento balaço no estômago quando estava prestes a marcar um grande gol, e outro para medicar Jheremy McLuhan, que fora nocauteado por um balaço certeiro na nuca, quando estava prestes a rebater uma bomba no artilheiro adversário que ia de encontro ao gol de Rony. Rony defendeu o gol, mas o batedor da Grifinória quase não consegue retornar para o jogo. Quase duas horas de partida já estavam decorridas.

“Weasley lança a goles para Thomas que desvia de um balaço e devolve a posse para Weasley que ganha velocidade, finta o goleiro Wallace e... E MARCA PARA A GRIFINÓRIA! 70X50 PARA A SONSERINA, COM ATUAÇÃO BRILHANTE DA ARTILHEIRA WEASLEY”, bradou um empolgado Tim Reynolds.

Mesmo com a desvantagem no placar, o campo estremeceu com os gritos da gigantesca torcida vermelha que lotava mais de um terço das arquibancadas. O rugido do chapéu de Luna mal foi ouvido no meio da barulheira. Harry tinha de admitir que nunca havia jogado uma partida tão disputada. O jogo não estava tão violento, se levado em consideração os antigos padrões sonserinos, e as jogadas eram tão rápidas que mal dava pra saber quem estava com a goles, até por que, quem passasse mais de três segundos com a goles nas mãos, corria sérios riscos de levar um belo balaço na cabeça. Decorridos mais alguns minutos de jogo, a sonserina fez mais um gol, que por muito pouco Rony conseguiria defender.

“E lá vai Donaldson que passa para Miers que desvia da marcação de Wilson e lança a goles para o aro e... GRANDE INTERVENÇÃO DO GOLEIRO WEASLEY! EM UMA DEFESA ESPETACULAR COM OS PÉS IMPEDE A SONSERINA DE AMPLIAR O PLACAR!”

A torcida enlouqueceu e começou a cantar fervorosamente o hino de “Weasley é nosso rei”.

“Miers carrega a goles e segue sem marcação, mas... Uh! Isso doeu! Pelo visto o artilheiro esqueceu que os batedores grifinórios ainda estão em campo. Wilson se apossa da goles, se prepara para lançar e Oh! outro balaço! Mas Weasley fica com o rebote, voa em velocidade, finta Donaldson, desvia do balaço e... ninguém segura a ruiva! ELA LANÇA E... UMA BOMBA! GOL DA GRIFINÓRIA... SÓ O QUE O GOLEIRO WALLACE VIU FORAM OS NAVIOS, POR QUE DA GOLES ELE NÃO VIU NEM SOMBRA. 80X60 PARA A SONSERINA”.

Harry ainda viu Gina lhe lançar um beijo no ar e foi sorrindo que voltou a se concentrar na procura do pomo novamente, o que se fez realmente um bom negócio, pois, encontrou a bolinha alada reluzindo, próximo às balizas de Rony, coisa que o apanhador adversário nem pareceu ter percebido. Guinou a vassoura para aquela direção, mas um impacto forte ao lado do corpo, seguido de uma dor lacerante nas costelas quase o fez cair da vassoura. A muito custo guiou a vassoura até o chão, fazendo um enorme esforço para respirar. Assim que sentiu seus pés baterem em solo firme, se jogou da vassoura, caindo no gramado, puxando com força o ar, segurando o lado do corpo e forçando a vista para tentar enxergar algo naquela escuridão. Ele nem mesmo ouviu os sonoros “Ohs!” da torcida quando foi atingido pelo balaço, e se não visse todos os jogadores do seu time agora ali, inclinados sobre ele, nem teria se dado conta que o jogo estava paralisado.

- Acabou? - perguntou meio tonto – Ai! – exclamou assim que tentou levantar; tudo ficou escuro novamente.

- Harry, por Mérlin! Fique parado. – a voz aflita de Gina chegou até ele. – Não, o jogo não acabou. Você foi atingido por um balaço e o jogo foi paralisado.

- Afastem-se, por favor! – a conhecida voz eficiente e autoritária de Madame Pomfrey se fez ouvir. - Sr. Weasley, segure a sua irmã por favor!

- Eu não vou sair daqui! – gritou a ruiva, mas os gritos dela foram ficando mais distantes.

- Oh, vejam só isso! – disse a medibruxa assim que levantou o uniforme de Harry – Costelas quebradas, e com o esforço que ele está fazendo pra respirar, provavelmente devem ter perfurado o pulmão. Vamos levá-lo para a ala hospitalar.

A constatação da bruxa trouxe Harry de volta a realidade.

- O jogo! Ai! – a dor era muito grande – Não posso deixar o campo.

- Ora, por mil unicórnios saltitantes Sr. Potter! Que condições o senhor tem de se mexer? Ainda mais de retornar pra essa chacina disfarçada de esporte! – retrucou mal humorada a bruxa.

Harry suspirou desesperado. Com a vista embaçada, tentou procurar os companheiros de time que tinham sido afastados enquanto era colocado sobre uma maca. Nesse momento, ouviu a voz de Hermione.

- Mione! – gritou, mas o esforço o fez abafar um gemido de dor.

- Harry! Você ta legal? – Hermione olhou preocupada pra ele, e falou naquele tom de proteção maternal.

- Já estive muito melhor. Onde estão Rony e Gina? – perguntou com dificuldade.

- Estamos aqui, cara. – Harry teve uma visão distorcida do rosto do amigo e da namorada.

- Por favor, precisamos levá-lo para a ala hospitalar! – disse Madame Pomfrey, agora impaciente.

- Por favor, espere só um pouco. – Harry achava que dali a alguns minutos não conseguiria mais se manter acordado, tudo girava muito rápido e a dor latejava – Gina! Você tem que ficar de apanhadora.

- Harry, eu não vou deixar você sozinho! – disse com teimosia, segurando uma mão dele.

- Por favor, Gina! Não podemos perder esse jogo. O time é bom, mas o apanhador deles é meio desatento!

- O jogo não é mais importante agora, Harry. – o moreno estranhou ouvir a voz de Sally, afinal, não a estava vendo. Aliás, ele não estava vendo quase nada.

- Ela tem razão! – disse David Elkis com fervor.

Harry agradeceu intimamente a preocupação dos companheiros, mas já estava ficando irritado. Tinha de fazer esses cabeças-duras entenderem. Sua cabeça rodava, seu peito ardia.

- Por favor gente, não podemos entregar o jogo. – disse meio sem fôlego - Treinamos muito pra chegar aqui hoje. Temos condições de ai... de ganhar! Gina... você pode fazer isso?

- Mas...

- Por favor?

- Que droga, Harry! Eu posso! – respondeu possessa, mas Harry aliviou-se.

- Tudo bem, eu falo com Madame Hooch sobre a modificação. – disse Rony.

- Valeu cara!

- Agora chega! Vamos pro castelo! – sentenciou uma Madame Pomfrey irritadíssima.

- Você ainda vai me pagar por isso Harry! – Gina disse contrariada.

Harry sorriu um pouco antes de sentir o toque suave dos lábios de Gina, mas antes de apagar completamente, ainda pôde ouvir Hermione dizendo que iria para a ala hospitalar também.
























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- Ele não acorda nunca?

- Calma Gina. Ele precisa descansar!

- Fala baixo Rony, ou Madame Pomfrey vai nos expulsar às vassouradas daqui!

Harry ouvia vagamente aquelas vozes conhecidas. Já não sentia dor, mas estava se sentindo estranhamente tonto. Abriu os olhos devagar, piscando lentamente. E ofegou quando um corpo delicado desabou em cima dele.

- Graças a Deus você acordou!

- Gina! Não vê que pode machucá-lo? – Hermione a repreendeu – E eu já disse que Madame Pomfrey garantiu que ele estava bem, só precisava descansar.

- Mas eu só acredito vendo! – disse a ruiva convicta e depois olhou para Harry com carinho, passando a mão no rosto dele – Você tá bem mesmo meu amor?

Rony revirou os olhos (meu amor?), mas se aproximou da cama do amigo, aliviado por vê-lo bem. Hermione segurou uma das mãos de Harry antes de perguntar:

- Ainda sente dor?

- Não! Estou ótimo! – e se esforçou para sentar um pouco, apenas agora sentindo que seu tórax estava enfaixado. Hermione ajudou, colocando travesseiros sob as costas do amigo. Aquela posição o fez sentir bem melhor – E aí? Como foi o jogo? – perguntou não contendo mais a ansiedade.

- Nós estamos aqui morrendo de preocupação com você e a primeira coisa que você pergunta é sobre aquele jogo? – Hermione parecia injuriada.

- Mas não foi você quem disse que ele estava muito bem? – perguntou Gina, lançando um olhar cínico na direção de Hermione, que bufou – E foi 220 a 200. – informou.

- Tão apertado assim? – perguntou Harry, no que Gina confirmou com a cabeça – Mas... bom... nós vencemos, não é? – o moreno quis saber, receoso.

E a troca de olhares significativa entre Rony e Gina o assustou, mas o sorriso da ruiva confirmou as boas notícias.

- Vencemos! – disse empolgada, e Harry suspirou aliviado – Eu peguei o pomo, mas levamos muitos gols, já que estávamos com um artilheiro a menos ficou mais difícil de armar jogadas e a marcação ficou dura.

- E sem a nossa melhor artilheira foi muito pior, não é? – disse um Harry muito sorridente.

- Também! – confirmou a ruiva, sem falsas modéstias.

- Muito bem, crianças, agora saiam! Hora de irem para as camas. – Madame Pomfrey surgiu abanando as mãos e apontando para as janelas que mostravam o céu enegrecido pela noite.

- Eu também? – perguntou Harry esperançoso, já se sentindo muito bem.

- Mas é claro Sr. Potter. Já está novinho em folha! Só volte amanhã para tirar a faixa.

Harry, eufórico pela notícia da vitória, ainda deu um grande abraço em uma surpresa Madame Pomfrey antes de sair da enfermaria com os amigos, conversando animadamente.

- Ora essa! – disse a bruxa com um sorriso antes de voltar para sua sala, sacudindo a cabeça.







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N/A:

UAU! *autora suspira* UAU!

Gente, vocês têm idéia??... Não vocês não fazem idéia...

Foi maravilhoso escrever esse capítulo, e como já mencionei lá em cima, ele foi dedicado a todos vocês, claro mas principalmente à Alkins e Amanda Weasley Potter. Por quê? Bom, porque eles me deram boas idéias para incluir nesse capítulo. E algumas das sugestões deles me inspiraram verdadeiramente! Viram só, os comentários de vocês causam uma grande devastação em mim, e um estrondoso impacto na história! Valeu muito mesmo pessoal. Cada vez mais recebo comentários maravilhosos, e isso não só me faz feliz, como me dá gás pra vir pra frente do pc e começar meus tec’s tec’s, que resultam nesses capítulos. Muuuito obrigada!


Ai, quanto ao capítulo...

Nuws... Que doçura... foi agradabilíssimo escrevê-lo, embora, confesso, difícil!

Capítulo especial, com direito à retorno do pequeno Teddy Tonks Lupin, agora já mais grandinho.

Aquele momento “descoberta” (assim eu intitulei a primeira vez R/H, ok? Meio brega, mas...) entre Rony e Hermione... nossa! Foi muito emocionante, mas deu trabalho. Não quis deixar uma coisa muito pesada, mas ao mesmo tempo tive medo de não estar sendo clara! Tive que buscar muita concentração e inspiração, e quando enfim o concluí, li, reli e tornei a ler, e só o que eu pensava era se os amantes do shipper gostariam de como havia sido o primeiro momento de amor mais íntimo entre o seu casal predileto! Pois é, imaginem agora meu nervosismo e ansiedade pra receber ver os coments! Mas, enfim...faz parte, não é! Talvez eu não consiga agradar a todos (praticamente impossível), mas eu espero satisfazer uma boa parte de vocês!

A primeira briga H/G também foi um pouco complicada de escrever, pois eu não queria que ficasse parecendo uma guerra de vontades, sabem, pois não era. A Gina tinha as razões dela e o Harry as dele, ambos passaram por momentos difíceis em suas vidas, e uma hora as coisas ameaçam voltar à tona, e eu quis que ambos entendessem o lado um do outro. E, convenhamos, o gênio tanto de um como de outro, não são o que podemos chamar de fáceis. Mas, felizmente, eles são maduros o suficiente para reconhecerem seus erros, desculparem-se e perdoarem-se sem muito enrola enrola!

Quadribol: Lá vem mais uma vez essa autora (totalmente incompetente em narrar partidas de quadribol) inventar de querer escrever jogos de quadribol. Eu sei que não sou uma expert no assunto, mas me esforço, viram? Hehehe... depois até acho que não ficou uma tremenda e fedorenta bosta de dragão! Mas saiu algo, né... só não dá pra ficar sem o quadribol... aí seria bem pior!

Aula de DCAT: Também não foi um primor, mas, reitero: não tem mais como, à essa altura do campeonato (não é de quadribol), descrever detalhes das aulas em Hogwarts, senão, os dezenove anos serão só na escola...hehehe *autora se chamando de ridícula* Mas enfim... saiu alguma coisa também! Ó Deus, estou ficando desesperada!*alguém me avada por favor*

Enfim, vamos deixar de papo e vamos às respostas aos comentários, que me tomaram mais de cinco horas (muito proveitosas, ok? Adoro responder coments) do meu domingo e um pedacinho da segunda.



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Resposta aos comentários:


Bom, com quem começo hoje? Ah...

Amanda Lizzy Green: Okay, vamos lá: K-i-n-g =King, s-l-e-y = sley, então: King+sley = Kingsley! Aêeeee!!! Agora vamos ao Shacklebolt... auahua *abafa essa autora sem-graça* Bom, agora que já me recompus do meu momento besteirol, vamos ao que interessa: seu comentário! Adorei! Maravilhoso! Você gostou de tudo aquilo mesmo? *autora com olhar cético* Olha lá, não vale me iludir! Quanto à venda de Harry’s *autora pensativa* Acho que vou conversar com o Jorge, quem sabe ele não reproduz umas edições limitadas de Harry’s e vende nas Gemialidades? Daria uma grana preta! Pelo menos eu compraria uns dois, pra garantir, né? Ahuahua...beijos.

KK Weasley: Você amaaaaa taaaanto assiiiimmm R/H? O que me diria então do momento “descoberta total” dos dois? Oh, céus! *autora dramatizando* Tomara que tenha gostado! Os amantes desse shipper costumam ser fanaticamente exigentes, então eu espero estar agradando pelo menos um pouquinho. Mas eu adoro escrever momentos R/H! Esse em particular, me emocionou. Adorei escreve-lo! Beijão e, como de praxe, aguardo coments!

Mylene: Ah, então estamos no mesmo barco, né? Bom, pelo menos eu também sou fã de carteira assinada dos Shipper H/G (preferido) e R/H. Quanto à sociedade R/J...bom, acho que podemos esperar grandes marotices, não? *autora pisca um olho* Valeu mesmo pelos elogios maravilhosos. É muito bom saber o quanto nosso esforço (não é pouco) está valendo a pena. Continue acompanhando, ok? Conto com seus coments. Bj

jamylle ariel sajo altheman: Oh, girl! Não, não aconteceu nada que Molly e Arthur não aceitariam naquela tarde, viu? A insinuação do “mulher”, posso dizer que foi involuntária. Gina se sentiu mais madura após aquilo, como se estivesse pronta pra entrar de vez num relacionamento sério, entende? Mas, esse dia vai chegar, né? Afinal, eles tiveram 3 filhos! Ahuahua . Bj.

Reji Granger Weasley : Oi Reji! Que bom que está gostando! Farei o possível pra atualizar toda semana, ok? Beijos e aguardo seus coments.

Mayara Potter: Oh, uma leitora romântica? Então sente na primeira fila querida! Aqui, é romance garantido! Beijos e aguardo mais comentários. Gostou desse capítulo?

Selindë Linwëlin: Primeiramente: Eu já disse que adoro seu nome? Pois é, achei mó legal! Vamos ao coment: Que bom que gostou do capítulo passado, só posso torcer pra que você tenha gostado desse também! Pra finalizar: eu, modesta como sou, (nossa, como to ficando insuportável... rs.) tenho de dizer que “brilhante” é marca de sabão em pó. Eu sou apenas uma pobre autora de imaginação limitada que está aqui, batalhando pra escrever uma fic decente! Auahu, tá, me dá um tiro agora! Não, lança um avada! Eu mereço! *autora humilde* Sério, valeu pelos elogios! Me sinto realmente lisonjeada. Adoro seu coments e espero poder contar com muitos deles ainda. Beijokas!

Nathy Potter: *Autora põe o óculos de leitura* Bom, vamos tirar todas as suas dúvidas: 1º. Rony auror ou sócio do Jorge? Eu adoraria responde-la com o caminhar da fic, mas posso dizer que aqui, nesta fic, nosso ruivo se esforçará para fazer as duas coisas! Como? Ele é um Weasley, oras!! Weasleys, assim como os brasileiros, não desistem nunca! Hehe... 2º. Não tenho outra fic! Essa é minha primeira experiência como autora! Mas já me pediram para fazer uma história sobre a vida dos herdeiros Potter-Weasley. O que você acha? Será que daria certo?*autora coça a cabeça com a pena* Bom... 3º. Fazer capa: Eu tenho uma pronta, sabe? Mas um leitor dedicado se ofereceu tão humildemente para preparar uma, que aceitei... estou aguardando ficar pronta. 4º. Beta: Confesso que seria uma boa! Mas não sei como funciona isso direito. Eu quem acabo revisando a fic! E sempre ficam muitos erros ainda, mas... Pq? vc se oferece pro cargo? *olhos brilhando por baixo dos óculos de leitura* 5º. Trailler: Ahhhh *autora perde a compostura*(que Hermione não me veja nesse estado) Valeu pelo elogio! Eu fiz com carinho, sabe. Apesar da fic num tá pronta, já tenho em mente todo o desenrolar! Só falta escrever. Daí saiu aquele trailler. Deu trabalhinho, sabe!? Noooossa. Que resposta enorme! Deixa eu vazar, senão a página não vai dar!huahau...beijos...você mereceu essa respostona!

mari granger weasley: Muito bem, Srta. Granger Weasley, você, como leitora exigente, até me surpreende dizendo que aceita se eu não puder atender todos os seus pedidos, mas fico felicíssima *sorriso de orelha a orelha* de saber que está gostando do “rumo da prosa”, sabe?! Hehe. Isso é realmente muito importante! Valeu pelos elogios lisonjeiros! Meu dever é agradar vocês. *autora aponta indicador para o céu solenemente* Oh, e eu sei bem como é o desespero de ficar sem Net, principalmente quando se tem um vício como esse! Não me admira que você quase jogue seu irmão da cadeira! Auaua...beijão!

Lola Potter: Uma leitora esportista? Que legal! *sorriso colgate, não, sorriso sorriso* Que bom que está gostando da história; quanto ao quadribol...bom, não sou um exemplo pra narrar partidas de quadribol. Pra falar a verdade, me acho um fiasco! Uma negação! Mas tem um pouquinho mais nesse. Estou me esforçando! Sinto muito não poder fazer melhor por você! Beijão. E espero que não me abandone por isso!

Juliana B. *-*: Oh, costumo postar toda semana, mas imprevistos acontecem, né? Porém, só se for muito imprevisível mesmo, mas procuro não fazer maldades com meus leitores, ok? Aguardo mais comentários! Valeu!

alkins: Aê, um homenageado! Reitero que só escrevi uma aula de DCAT por que você pediu. Sério! Ou então, não ia colocar nada! Sabe como é, né? Estou num estágio que preciso sintetizar a história, senão a fic só acaba com 100 capítulos. *olhar horrorizado* Já pensou? Não sei se foi suficiente, mas foi o que pude fazer por enquanto. Mais ação virá mais pra frente, com certeza, ok? Adorei suas sugestões e estou as levando em consideração! Também amei os elogios! Valeu... Beijão!

~ Henrique potterboy ~: ahuahau. Tomara que a J.K não tenha pesadelos na casa dela! Meu, se eu tivesse 10% do brilhantismo e criatividade que a tia Jô tem, me sentiria a mulher mais prendada do mundo! Ainda assim, agradeço o elogio mais que lisonjeiro, isso demonstra o quanto está gostando da fic! Brigadão!

J. M. Flamel: Valeu pela força, ok? Assim que puder, passarei na sua fic sim! Espero mais comentários! Beijos.

**Jaque Granger Weasley**: *autora limpa o cantinho dos olhos com um lenço* Oh, Mérlin! Tá vendo só! Vocês me estragam! (no bom sentido). É por isso que eu me sinto na obrigação de ser atenciosa com meus leitores. Vocês são muuuito maravilhosos! Tenho muitos leitores carinhosos e dedicados, e me sinto na obrigação de estar a altura. Só isso! É justo, não é? Amei seu comentário! Me emocionei... fiquei sorrindo abobalhada pro monitor . E eu sou mesmo sua autora preferida? *autora limpa mais lágrimas*

Clara: O.o Fofíssima? Eu já nem sou mais tão gorda! Aahauau Brincadeira! Que história é essa de raptada pelos Dursley? Joga um rabo de porco no Duda que eles sossegam! Rs...*autora se esconde envergonhada* To mó palhaçona sem-graça! Mas sim... Depois de me lambuzar até os cabelos com os sapos de chocolate que ganhei, não tenho como não te desculpar. Por falar nisso, eu tenho três Dumbledore, você quer trocar? Ah, mas uma coisa: POR SUA CAUSA E DESSES CHOCOLATES EU TÔ UMA BALEIA CALÓRICA! Fofíssima é?  Depois do meu desabafo, agradeço seu coment e garanto: você tá perdoadíssima! Beijão!

Marlene Lee: Eu também achei que a Sally sairia de lá trancada numa caixa de fósforos... ahahua seria hilário! Mas, a nossa amada Gina sempre surpreendendo, né? Enfim, é o temperamento Weasley! Beijão e valeu pelo coment!

Maria Fernanda Patrício: Ow, espero que você tenha visto o capítulo antes das aulas! Considere um presente pré-aulas! Hehehe... Mas você, hein, vem aqui fazer inveja! “Carnaval na Bahia é tudo de bom”... Inveja de você! Beijão garota sortuda!

Rayane Guedes: Bom, valeu! Foi pequeno, mas não menos importante... espero que tenha gostado desse cap. tbm! Beijos!

Hellzita: Trato feito! *autora estende a mão* Mas não vale trocar, hein?! Você fica com o Ron que eu fico com o Harry! (Gina e Hermione que não ouçam nossas confabulações, gênios terríveis daquelas ali!) e EI! Eu sou boazinha! Viu como nesse capítulo (gigante) coloquei quase tudo que você pediu? Fiz todas as suas vontades! *autora suspira arrependida* não sei se é bom mimar tanto vocês... depois, sou eu quem peno! Mas vale a pena, quando leio os coments! O seu foi TDB! Adorei! Espero que tenha gostado desse capítulo também!! Beijãaaaooo!

CamilaStradiotti: Oh, não se reprima. Jamais sufoque suas vontades de comentar! Eu particularmente adoro leitores com essa compulsão patológica! *sorriso cínico* Ei, Gina é sua personagem favorita? *autora sorri mais ainda* Coincidência, minha tbm! Eu gosto tanto da ruiva, que me esforço um pouco mais pra demonstrar melhor a personalidade dela, que eu acho TDB! Não sai exatamente como eu imagino, mas num tá de toda ruim! Ela é demais, não é? Mas enfim... amei seu coment, e quase me derreti toda com seus elogios! O que sobrou de mim teve de limpar o meu eu derretido com um rodo! *pausa dramática* ai, sou uma atriz! Valeu pelo coment. maravilhoso, e aguardo mais! *autora insaciável* bj.

Mione Granger Weasley: Puxa, mais um capítulo gigante! Capítulos assim te cansam? *autora aguardando resposta* Mas eu acompanharei suas fics sim, assim que puder, ok? E aguardo mais coments! Beijos.

Janaina Potter: Como um bruxo poderoso como ele não consegue dizer 3 simples palavrinha mágicas, não é? Bom, talvez por que essas não sejam tão simples assim... *autora sorri pensativa* Mas enfim ele conseguiu! Bjos Janaina.

Tety e Carol: Já estão pensando no casamento? Auahua... Agora que o Potter conseguiu dizer que a amava, imagine quando a pedirá em casamento? ... hehe, mas acho que não custa muito não, enquanto isso, as caixas de fogos ficam reservadas! Ah, mas solta pelo menos uma pistolinha em homenagem ao capítulo, vai? *autora com olhar pidão* Ahhh, mas daí, você vem e me tocam num assunto delicado... a sobrinha da Merina... *autora olha de maneira avaliativa para suas leitoras* Bom, digamos que seu olho interior tá dando pro gasto... ahuahuahua *risada maléfica*. Aguardem...

*LeLe*: Oh, sim... adoro escrever capítulos fofos! Hehehe... Tão fofos quanto as bochechas do Teddy! Aguardo mais coments, ok? *piscadela*

Chiraru Potter: Escute aqui senhorita Potter, é claro que precisa dizer se o capítulo ficou bom ou não! *olhar Hermionesco* Quanto a dizer que queria ler logo o próximo capítulo...bom, isso não precisa realmente, pq disso eu sei! *sorriso colgate* E eu preciso postar de tempos em tempos. Tenho de dar tempo de vocês escreverem os comentários, né? Hehehe... Mas você... auahauhau! Como me divirto! Usa o flú, aparata...daqui a pouco tá pegando chaves de portal, táxis, ônibus, metrôs só pra vir aqui me atazanar! Auauahu... Você é demais! Ah, e não se emocione por ler as resposta aos seus coments. Coment dos meus leitores são coments respondidos! Acostume-se!

Gabriela Granger: Oh, sim... acredite que o temperamento de Gina é bem temperado! Ela é demais... e isso ainda dará história sim... Quanto aos romantic and disturbing moments R/H, (apesar de não ser meu shipper preferido) adoro escreve-los! Amo mesmo! O desse cap. então, foi um muito gostoso e verdadeiramente emocionante! Que bom que está gostando. Tomara que isso não mude. Lindo lindo lindo foi seu coment. Valeu!

Bia Amorim: Ah, o temperamento da caçula Weasley está dando o que falar. Já estava na hora da ruiva mostrar do que é feita, não acha? Talvez por isso ela combine tanto com o Harry *suspiro*. Bom, quanto à Mione, ela escreveu um projeto (aqui eu digo só pra você que é sobre as atitudes que podem ser tomadas para garantir a melhoria de vida dos elfos domésticos) para o Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, e lá ela ganhou um estágio (claro, eu tbm duvido que ela não passaria em algo), onde terá a oportunidade de tocar seu projeto com financiamento do ministério! Bom, não é? Pois é, a partir daí, a garota vai mostrar toda sua capacidade! Quanto à sociedade Jorge-Ron, bote fé, o ruivo mais novo tem muita criatividade sim, e será de uma ajuda fundamental para o irmão (que Jorge, a contragosto, vai ser forçado a admitir). Brigadão pelos elogios e pelos comentários, que são sempre bem-vindos! Bjus.

Isabella O. M.: Ai céus, Mérlin sabe como eu me divirto com esses comentários de vocês! Ahuahau! Quase saiu pulando pelo quarto, é? hehehe! Tudo bem, confesso que eu também só falto sair pulando por aqui tbm quando vejo comentários do tamanho do seu (longe de mim, isso não é uma reclamação!). Quanto ao novo sócio (acidental, concordo!) das Gemialidades, ele dará um jeito de conciliar os dois ofícios sim, e a Hermione servirá de exemplo! A garota sempre se desdobrou, dava conta de tudo, e ainda sobrava tempo de tricotar gorros para os elfos...*autora arregala os olhos* Tem como não se influenciar? E pode perguntar tudo que quiser... respondo com a maior satisfação!*sorriso brincalhão* Adoro coments grandões... P.S: A loja de logros continuará se chamando Gemialidades Weasley sim! Jorge se recusou terminantemente a alterar o nome. Até por que, o nome da loja já é bastante famoso, não seria bom para os negócios altera-lo, sabe? Bom, mas uma resposta gigantesca... à altura do seu coment. Beijão!!!!!

Amanda Weasley Potter: auaua... você está muito bem... só está apaixonada por um personagem! E eu, que estou apaixonada por vários? Rs... To perdida! Você tbm é uma homenageada. Sua idéia de começar o capítulo com os presentes foi que me deu o estalo do início do cap. ! Sério mesmo! Achei massa e na hora me inspirei pra escrever! Valeu mesmo, viu... tá vendo como vocês me ajudam!? E têm leitores que não gostam de comentar! *autora balança a cabeça* Quanto a responder os coments como se fossem os personagens... é, pode ser! Vamos ver se rola, ok? Beijão Amanda. E Valeu pela inspiração!

Ana Potter: Ah, mas o Rony não vai ajudar o Jorge só na loja não! Rony vai ser um apoio emocional muito importante para o irmão. Jorge, mesmo contrariado, terá de admitir isso. Beijitosss fofitoss e espero continuar agradando, ok?

Larissa: Ei, a Luna encontra sim com os amigos. Eu é que não conto essa parte! Ahahauhu *autora baixa a cabeça* Ok, foi péssima essa! A loirinha vai aparecer mais sim, ok!? Não fique com peninha não, ela atrai os “ametus mufiosis”, sabe o que é? Ahauau... Eu não sei, mas espero que seja algo que te faça ter vontades súbitas de comentar nessa fic! *autora sorri astuta* beijoks!

Danielle Pereira: Invenção minha? Não, foi o Rony! Ahuaua... Valeu pelos elogios, viu!? Realmente a sua opinião é essencial! Espero poder contar com eles sempre! Brigadão! Beijão na ponta do nariz!

Misséia Rodrigues: Valeu pela força! Pequenos gestos como esse, fazem uma grande diferença na hora de escrevermos um capítulo! Muitos dos meus leitores já estão percebendo isso! Espero que você também! Divida a responsa comigo, né? Beijão.

Lucienne Machado: Oh, mais uma ameaça! *autora suspira conformada* O que me consola é que esses surtos psicóticos são sinais clássicos de que a fic tá ficando boa! Hehehe... Olha, é mais fácil eu estar sendo piedosamente abençoada por Mérlin do que ser parente da J.K! ahuahuau! Sério... A mulher é muito britânica pra ser minha parenta! Hehehe... Realmente é complicado conciliar trabalho com faculdade e fic, ainda mais com esses leitores agoniados que logo me ameaçam... hehe! E reitero, vou acabar colocando câmeras escondidas na frente do pc de alguns leitores pra ver se vocês ficam com essas caras de bobos mesmo! Se ficarem, darei boas gargalhadas! Valeu Lu. (olha a intimidade) Beijão!

Yumi Morticia voldemort: *autora receosa* Não sei por que, mas toda vez que leio seu nome, sinto um arrepio! Nome forte! Hehe... Espero que tenha gostado do capítulo novo. Aguardo seu coment! *piscadela*

Aninha Granger Weasley**: ahauhua A Ginny ta assanhadinha, é? Quantos anos você tem? Olha, eu espero que não seja de menor, pois, mesmo que o momento “descoberta”, como eu intitulei, entre Rony e Hermione tenha sido até light (eu o considerei mais cativante do que erótico), pode ter te traumatizado! Auuau... Por Mérlin, me diz pelo menos que você sabe como os bebes são feitos! Ahahau... brincadeira, eu to uma palhaça hoje! Mas não se acanhe, continue comentando... beijos!

Pandora Potter: Ai, que bom que gostou da declaração do meu Harry (Meu Harry? O.o Como assim?) E não se preocupe, pode dormir tranqüila que muitas cenas nesse gênero ainda virão! Sou muuuito sentimental, sabe? Hehe... Beijos e valeu pela força!

julia abbott!: Ah, que emoção... é a primeira vez que eu respondo para um Abbott! E eu não sou uma autora má, acontece que às vezes fico pra lá de atarefada, e a fic exige concentração e dedicação. Não dá pra escrever de qualquer jeito, senão, quem vai querer ler? Espero que não exclua minha fic... hehe! E não se acanhe, meu bem... passarei na sua fic, ok? Beijão!

Pacoalina: Mais uma insaciável R/H! E aí, gostou desse capítulo? Oh, céus, eu espero que sim, por que escrever a cena de “descoberta” entre eles me tomou mó tempão e eu, quando terminei, reli várias vezes só pra saber se vocês gostariam! *autora rói as unhas* aguardo ansiosa seu coment! Beijão.

Lissa_Nakatashi_Tonks: *autora bate o martelão de madeira e protesta* Como assim seus coments serão pequenos por enquanto? *cara de curiosa*... Mas e aí *sorriso empolgado* Gostou do capítulo? Foi difícil de escrever, precisei buscar inspiração do fundo do buraco da camada de Ozônio, mas saiu! Quanto ao NC-17... Não quero descrever as cenas mais “calientes” muito detalhadamente, se é que me entende, mas pretendo escrever esses momentos de uma maneira mais amena, para não limitar o publico da fic, entende? Serão mais ou menos como esse R/H. Alguns mais, outros menos, mas mais ou menos nessa linha. Achou ruim assim? Me diz por favor, senão, damos um jeito de adaptar e ficar mais agradável, ok? Beijão! E valeu a grande força!

Hermione Jean Granger: Olá você! Uma das minhas leitoras mais amadas! Oh, sim, você é! E já que você é tão mimada, o que me diz desse capítulo? Oh, Mérlin, quase tive uma síncope quando terminei de escrever o moment cute do seu casal preferido. Só pensava nos fanáticos pelo shipper e o que eles achariam. Seja muito sincera, por favor, afinal, eu tbm sou mimada! Eu espero que tenha gostado desse capítulo, ok? Ah, e eu adoraria ser escolhida sei lá o que sua, viu? *piscadela* P.S: preciso para de mimar meus leitores.

Juliana B. *-*: fantabulástico? A-d-o-r-e-i! Acho que em poucas palavras seu elogio chegou a ser gigantesco! Só desejo que, mesmo que não tenha sido fantabulástico, esse capítulo tenha pelo menos agradado! Aguardo... bessos no corazón!

Guta Weasley Potter: Quase morri de rir com seu Fa-Fe-Fi, etc... aauau! Legals! Mas me derramei em lágrimas emocionadas com o restante do seu coment! Prima, você me cativou! Os Deuses me enchem de inspiração sim, mas sem vocês, não conseguiria escrever nada! Valeu por mais um comentário maravilhoso (tinha de ser uma Weasley Potter) e só o que desejo com todas as forças do meu heart, é que você tenha gostado desse capítulo também! Beijão! Adoro você de montão.

Lih Weasley: As maluquices da Mione foram engraçadas, é? Auaua... Por Mérlin não deixa ela ouvir isso! Mas a firebolt... ok! Lembra dos sete Potter, e toda aquela perseguição louca dos comensais e posteriormente do próprio Voldemort atrás do nosso Harry? (Nosso?O.o) Pois é, teve uma hora que o carrinho lateral se desprendeu da motoca lá, então Hagrid puxou Harry para a moto e Harry só pegou a mochila, deixando cair com o carrinho a firebolt e a gaiola com a já finada Edwiges! É isso! Ta explicado? Finalmente não fui ameaçada! Êeee!

luciana Souza: Ah, Luciana! Valeu mesmo pelo elogio grandioso. É realmente gostoso receber elogios assim! E sempre que puder comenta, tá? Comentários como o seu me fazem uma grande falta! Beijão.

Patricia Ribeiro: Ah, Paty! (olha a confiança) O seu foi um dos primeiros coments sobre o capítulo. Realmente adorei. Tomara que tenha gostado tanto desse quanto gostou do passado! Aguardo, hein... beijos!

Bia: Ei, vou te lançar um feitiço de memória! Que história é essa de esquecer o que ia dizer? *autora brava*... Hum, eu só perdôo pq você gostou do capítulo! Hehe... bejão Bia, aguardo mais coments!
Deusiane Potter: *autora transbordando solidariedade* É, vida cruel... sei muito bem o que é o pesadelo de ficar sem PC! Mas não se preocupe, eu sei que você é uma leitora dedicada. Mas sempre que der deixa um coment, ta? Num me abandona não! Quanto ao capítulo... que jóia que você gostou. Aguardo sua opinião sobre esse! Beijossss.

Milleena: Valeu a força, Milleena! Aguardo mais participações suas por aqui, ok? Beijoks!

Lissandra Alvarenga Swerts (Pipoca): Gigante está esse capítulo aqui, não acha...? Ah, mas eu sei que você gosta, né? *autora suspira* Eu definitivamente tenho que parar de mimar meus leitores! Beijão Li!

GINNY POTTER MALFOY: Oh, Mérlin! *autora emocionada* Essa fic conseguiu tudo isso com voce, é? Puxa, que legal então! Ah, mas não se preocupe, eu não costumo ser malvada e adoro leitores que me perturbam! Rs. Particularmente não gosto muito de sossego! Ahuahu... Beijão e aguardo mais coments. *piscadela*

Karla Potter: E aí Karlinha? (não liga não, essa autora é meio confiada mesmo!) É, a Gina é demais... eu adoro ela! Mas e aí, gostou do capítulo novo? Aguardo ansiosa seu coment. Beijokas.

Anamaria Vedovato: Puxa, que bom que os moments H/G estão agradando. Mas você ta gostando do R/H também? Pois é, eu sou meio pirada com essas coisas , sabe. Minha maior preocupação é agradar vocês. Beijão Anamaria! Até a próxima.

Vanessa Valadares: Como diria o famoso Jack, O estripador: “Vamos por partes”! Nossa, eu estou tão ansiosa pra escrever o GRANDE momento H/G quanto você está de lê-lo! Mas, enquanto ele não chega, vamos curtindo o caminhar das coisas! Valeu pela força, viu! Mil beijos no coração!

Kah Potter: ó, minha querida Kah, acredite... sua informação foi valiosíssima! Muitas coisas eu já sabia sim, mas algumas não! Eu pretendo colocá-las por aqui, sim. Quanto a gravidez de Fleur, pelas minhas contas (sou péssima em matemática) a loirinha já deve estar sentindo alguns enjôos... hehehe! Muito obrigada, viu! Leitores como você, me fazem ter mais vontade de escrever. Mais uma coisinha... od dedos não caem apenas por comentar, mas eu, pessoalmente, irei cortá-los com um feitiço se nã encontrar mais seus coments maravilhosos. Você é imortal, mas seus dedos não! Não foi uma ameaça. Foi um aviso! *autora faz beicinho* Eu adoro ler coments. Beijão! Te adoro.

Vivika Filth Malfoy: Ahhh, que legal! *autora suspira* Fico feliz de ter agradado você. Sério, fico derretida quando autores de outras fics (maravilhosas como a sua, por exemplo) me fazem elogios tão lisonjeiros! Brigada! Lha, as informações foram muito boas, e meu tico e teco já estão processando, ok? Vamos ver como vou colocar seu “loiro lindo” por aqui, ok? Beijão e valeu a força!

Nina Delacourt Black: Deixa eu falar com atua mãe, vai! Hehe... Olha, eu sei como é mãe, mas elas não entendem nossa doença. Não entendem que é algo mais forte do que nós! Mas, nó estamos aqui, unidos pela sobrevivência do vício! Vocês me alimentam, e eu alimento vocês... é o ciclo saudável do mundo HP! *agora pode me lançar a azaração da morte* To mó lesona hoje... amei seu coment, viu Nina! Espero continuar agradando! Beijão...

Juliana Lima: Olá Juliana. Olha, eu tenho uma idéia do seu desespero. Sei como é isso! Mas que bom que deu tudo certo. E olha só, mais um capítulo. Isso Poooode, né? Espero que dessa vez, seu Pc não dê Bug. Beijão, viu. Valeu pelo coment!

Lalaah Granger Veráciz: Oh, céus *autora limpa lágrimas de riso* A-d-o-r-e-i seu comentário. Quase baixou um santo que não me deixava parar de rir! RS. Ai ai... sim, finalmente um coment seu... espero que seu vício inclua gostar de comentar, por que eu sou viciada em ler coments. Qual é, né? Passo dias na frente do pc, digitando com carinho um capítulo pra vocês, e acho que mereço um comentariozinho q não roubaria mais de cinco minutinho, né? Olha, eu te perdôo, pq o seu, demorou, mas chegou abalando! Valeu... Beijoks no coração! P.S: Tentarei colocar o estomago do Harry na história, ok? Huahauhauua

*♥*Naty L. Potter*♥*: Puxa, não se preocupe não! Eu sei que imprevistos acontecem! Olha, eu adorei seu coment, viu. Confesso que você é uma das minhas leitoras mais queridas e seus coments são sempre muito esperados. Espero que tenha gostado do capítulo novo *autora rói as unhas*. Aguardo, ok? Beijão.

Letii Malfoy e Loh Black: Já sei. Vamos formar o Sindicato das Invejosas de Gina Weasley. Pois é... a ruiva despertou a inveja das garotas freqüentadoras dessa fic! Inclusive a minha *suspiro conformado* Fazer o que, né? Bom, valeu a força e espero que tenha gostado desse capítulo tbm! Beijão e eu tbm fiquei satisfeitíssima com seu coment.

♥ May W. Potter ♥: *autora coradíssima, e não é de sol* Sim, vocês acabam com meu coraçãozinho! Puxa, quando eu comecei a escrever essa fic, eu pretendia passar as coisas que eu imaginava que aconteceriam nesses 19 anos pras pessoas, sabe... é é muito emocionante saber que isso acaba saciando a sede de muitos de voces. Valeu, viu?! Só por causa desse seu comentário, vou ficar aqui escrever o resto do capítulo 17 que já ta quase pronto. Só saio daqui quando eu terminar. Beijão! Adoro você.



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E é só, pessoal!

Aproveito pra avisar que o capítulo 17 já está em fase final!
Aguardo muuuuito comentários, claro!

Beijão no coração!



FUI!

CRACK!

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