Amor, encontro, revelação...



Capítulo 9 – Amor, encontro, revelação e luta

Harry e Kira não tinham muito tempo para namorarem, por causa das aulas, dos treinos de quadribol e dos treinamentos extras. Estavam começando a ficar muito irritados com isso, e ele irritados não era nada legal. Harry estava fazendo um trabalho de poções, quando Hermione sentou do seu lado e falou:

-Tive uma idéia.

Harry levantou os olhos para a amiga e perguntou rispidamente:

-O que é?

-Amanhã é a visita a Hogsmead.

-Que é que tem?

-Porque você e a Kira fazem um pique-nique, na caverna em que Sírius se escondia no ano passado?

O rosto de Harry se iluminou e ele com um sorriso falou abraçando a amiga:

-Muito obrigado.

Ele se levantou correndo e contou o plano para Kira que adorou a idéia, eles começaram a planejar o pique- nique no sábado. Só faltava resolver, como arranjar a comida, foi quando Harry se lembrou de Dobby. Ele chamou o elfo doméstico e falou com ele:

-Dobby eu gostaria que você me arranjasse uma cesta de pique- nique cheia de comida e bebida, você conseguiria arranjar uma e me trazer amanhã cedo?

Dobby deu um sorriso cheio de dentes e respondeu:

-É claro que Dobby arranja, tudo para o jovem mestre Harry Potter.

-Obrigado, Dobby. - falou Harry Dobby ficou emocionado.

-É raro alguém agradecer a um elfo doméstico, isso faz Dobby ver que o menino Harry Potter é muito bom.

Harry ri e Kira fala:

-Eu também gostaria de agradecer, -ela vai até Dobby e lhe dá um abraço e diz.

-Muito obrigada.

Dobby chorou de tanta emoção e falou:

-Só podia ser a namorada do jovem mestre Harry Potter para ser tão bondosa.

Harry e Kira coraram um pouco e Dobby com um estalo desapareceu.

No dia seguinte, eram nove horas quando Dobby trouxe a cesta com a comida e Harry e Kira foram para Hogsmead. Em Hogsmead, Harry e Kira se despediram de Hermione e Rony e foram para a caverna onde Sirius se escondia. Lá eles arrumaram tudo e começaram o pique nique. Conversaram por um tempo, sobre o que fizeram durante esses dias. Riram bastante de algumas coisas engraçadas que aconteceram. Namoraram bastante e ficaram ali por um bom tempo, sem se preocupar com nada. Só voltaram no final da tarde para Hogwarts. E voltaram parecendo que tinham visto passarinho verde.

Kristen resolveu ir para Hogsmead passear, não agüentava ficar dentro do castelo todo o tempo. Estava passeando pelas ruas observando as lojas. Entrou em algumas, comprou algumas roupas e penas. Entrou na Dedosdemel, escolheu só alguns doces pois a loja estava muito cheia.

Continuou passeando quando parou em frente a uma loja que lhe chamou a atenção. Entrou e viu que vendia animais mágicos. Deu uma olhada até que encontrou um lindo falcão, era preto com riscados prateados, os olhos eram de um azul que parecia o céu no verão, o falcão se mostrava numa pose imponente. Kristen se aproximou do pássaro e fez menção de fazer um carinho nele quando ouviu alguém falar do seu lado:

-Se eu fosse você não tocaria nele.

Ela olhou para um rapaz, que deveria ser o vendedor da loja. Ele deveria ter uns trinta anos, uma altura média de 1,85, cabelos castanhos levemente ondulados até os ombros, olhos de um azul intenso, tinha um sorriso nos lábios e lançava um olhar divertido para ela. Kristen perguntou curiosa:

-Por que não posso tocar nele?

Ele respondeu calmamente:

-Este falcão é um pouco temperamental, não gosta que toquem nele, o último que fez isso perdeu um dos dedos.

Kristen olhou surpresa para o falcão o achara tão bonito que nem tinha notado o perigo. Então uma dúvida lhe veio a mente:

-Se ele bica qualquer um que tenta tocá-lo como você espera vendê-lo?

O rapaz deu um sorriso lindo na opinião de Kristen e respondeu:

-Este falcão só vai ser vendido para a pessoa que ele aceitar como dono.

-E como vocês vão saber quem é o dono certo?

-O dono vai ser quem conseguir fazer carinho nele sem ser bicado.

Kristen se aproximou mais ainda do falcão, apesar dos avisos constantes do rapaz, encarou o falcão nos olhos e começou a falar:

-Eu não vou te machucar eu só quero fazer um carinho em você.

Enquanto falava isso, ela transmitia uma aura de amizade, paz, tranqüilidade e amor, que começou a acalmar o falcão que se deixou ser acariciado. O rapaz ficou surpreso e lançou um olhar indecifrável para Kristen que estava olhando para o falcão. Ele então perguntou:

-A senhora vai querer levá-lo?

Kristen olhou para o rapaz e fez um careta ao ouvir do que ele a tinha chamado.

-Eu não sou casada e nem tão mais velha do que você para ser chamada de senhora, além do que faz parecer que eu sou uma velha.

Ele sorriu e respondeu com um sorriso encantador:

-Me desculpam não quis ofendê-la, só achei que uma mulher tão bonita como você, não deveria ser solteira.-

Kristen corou na hora.

-A senhorita fica muito bonita corada.

Ela não sabia o que falar direito, a única coisa que conseguiu dizer foi:

-Quan-quanto é o fa-falcão?- perguntou hesitante.

-São cinco galeões.

-Tudo isso?!

-É que ele é um falcão muito raro e tem muitas propriedades mágicas, mais só são conhecidas algumas.

-Como quais por exemplo?

-Ele tem algumas propriedades parecidas com a da fênix, mais ele não renasce das cinzas e suas lágrimas não curam.

Ela observava atenta ao que o vendedor falava, quando sentiu seu cordão esquentar. Ela agradeceu pelas informações, pagou pelo falcão e foi embora rapidamente. Kristen foi diretamente para o seu quarto. Chegando lá, encontrou Helena sentada na sua cama.

-O que aconteceu para você em chamar tão urgentemente?

-Nada, só vim para lhe avisar que hoje tem missão.

Kristen não gostou nada de ter sido interrompida de uma conversa excelente para isso, quando ia retrucar Helena perguntou:

-Você tomou a poção direitinho esses dias?

-Sim.

Kristen percebeu que a amiga estava hesitando para falar alguma coisa. Helena levantou da cama e começou a andar de um lado para o outro do quarto, ficou nisso algum tempo, até que Kristen falou:

-Pára de andar de um lado para o outro e fala logo o que você quer me dizer, nunca vi uma vampira com medo de falar alguma coisa!

Helena parou de andar na hora e encarou a amiga, deu um suspiro e falou:

-Você sabe que eu não sou uma vampira comum, sabe que eu ainda tenho minhas visões, por eu ter sido uma vidente antes de ser mordida.

-Sei, mas o que isso tem a ver?

-Não sei, tem alguma coisa me incomodando.

-O quê?

-Eu tenho tido sonhos.

-Sonhos?!

-É, nos meus sonhos eu vejo cenas de coisas que eu não sei se é sonho ou se já aconteceram mesmo.

-Pode ser coisas que vão acontecer.

-Não, o ambiente e as roupas são antigas, só pode ser coisa que já aconteceu ou eu estou sonhando mesmo.

-Mas o que é que tem esses sonhos?

-Nada até um tempo atrás. Antes eu só sonhava com as cenas, só as via, agora eu escuto uma pessoa falando diretamente comigo.

Kristen olhou para amiga curiosa e perguntou:

-O que essa pessoa fala?

-Ela diz: “Helena, chegou o momento de você provar a nossa honra, mostrando merecimento para firmar a sua posição no Círculo das Sombras, sendo você minha descendente não me decepcione.”

Kristen ficou calada a maior parte do tempo e quando a amiga parou de falar, perguntou:

-Você sabe o que significa Círculo das Sombras?

-Não.

-Antigamente Círculo das Sombras, era o grupo de pessoas que possuiam a inteira confiança da Rainha das Sombras.

Helena ficou surpresa, e perguntou:

-Você conhece tudo sobre a história da Rainha das Sombras, não conhece?

-Conheço, por quê?

-Então me conte sobre o Círculo das Sombras.

Kristen respirou fundo, pediu para Helena sentar. Posicionou -se na frente da amiga, fechou os olhos e quando os abriu, estavam roxos. Começou a falar num tom de uma pessoa que já tinha vivido por muito tempo.

“Há muito tempo atrás, uma bruxa muito poderosa surgiu. Esta bruxa tomou o poder no mundo das sombras, mas para que não tivesse problemas ela criou um grupo chamada de Círculo das Sombras, ela era conhecida como Rainha das Sombras. Este grupo foi criada com um intuito de por ordem no mundo das sombras. Todos os temiam, tanto quanto a senhora deles, pois eram conhecidos por serem muito poderosos. Seus poderes totais eram desconhecidos, tanto quanto as suas origens, ninguém sabia o que eles eram ou de onde vieram.

Os membros deste grupo realizavam vários serviços para a senhora deles, mas só os mais complicados. A Rainha das Sombras escolheu a dedo essas pessoas, e confiava neles. Alguns desses membros eram criaturas das trevas muito raras, que conquistaram a confiança e uma posição considerável do lado da Rainha. Todos tinham os mesmos direitos perante a Rainha, mas um deles era considerado o braço direito dela, e foi exatamente ele que a traiu...”

O quarto de Kristen tinha escurecido, e Helena passou a ver o que a amiga narrava, ela só viu vultos ao ouvir falar da Rainha e do Círculo das Sombras. Kristen terminou bruscamente o relato, ela caiu sentada no chão e respirou fundo. Ela pensou “ cansa muito fazer isso”. Helena ajudou a amiga a se levantar e a colocou sentada na cama.

-Você está bem?

-Já estive melhor. -respondeu Kristen rindo.

-Eu aqui preocupada e você brincando comigo!

-Calma que eu estou bem, só que te mostrar aquilo é muito exaustivo e consome muita energia.

-Onde você conseguiu essa visão?

-Eu as possuo desde que me conheço por gente, não se esqueça que eu sou a sacerdotisa.

Helena entendeu o que a amiga queria dizer e não falou mais nada. Kristen perguntou:

-Já respondi todas as suas perguntas?

-Não.

Kristen ao ouvir essa negativa, puxou pela memória para ver se tinha se esquecido de mostrar alguma coisa, quando Helena perguntou:

-Eu sou descendente de qual membro do Círculo das Sombras?

Kristen sorriu e falou:

-Você é descendente da poderosa Cailleach.

-Cailleach? Ela não é a bruxa do inverno, muito conhecida nas lendas trouxas escocesas?

-Foi ela na verdade que deu origem a essas lendas, por causa de alguma coisa que aconteceu, que não me recordo agora.

Helena ficou surpresa, pois já ouvira falar dessa lenda e Cailleach sempre fora representada como uma bruxa muito poderosa, capaz de controlar até as estações do ano. Será que Cailleach era uma simples bruxa?

-Na verdade Cailleach era muito mais que uma bruxa. -respondeu Kristen aos pensamentos de Helena, que se assustou e tratou de fechar a mente.

-O que ela era então?

-Ela era uma drow.

O queixo de Helena caiu de tão surpresa que ficou, já ouvira algumas histórias sobre drows. Acredita-se que todos foram dizimados durante uma guerra entre eles e os bruxos, que os temiam. Eram seres da noite, muito poderosos, muito parecidos com os elfos só que até mais poderosos que os mesmos.

-Você está querendo me dizer que eu sou descendente de uma drow?!

-É, e não uma drow qualquer, ela era uma das mais fortes drows de todos os tempos, claro que os outros drows não aceitavam isso, já que ela havia se submetido a Rainha das Sombras, mas ela fez isso por motivos especiais.

Kristen olhou para Helena de um jeito que fez a amiga perceber que não conseguiria mais nada dali. Já era de noite quando elas encerraram esse assunto, quer dizer quando Kristen encerrou esse assunto.

Elas resolveram ir logo para a sede do Clã Stuart. Chegando na sede do Clã Stuart, os Devoradores do Inferno receberam as instruções da missão e partiram rapidamente para cumpri-las. Eles teriam que matar uns vampiros que moravam numa casa no sul da França. Esses vampiros não tinham clã e no momento estavam atrapalhando os negócios do clã Stuart, pois já impediram e assumiram vários trabalhos que eram destinados ao Clã do pai de Kristen.

Chegaram sorrateiramente perto da casa, viram que ela era muito bem guardada.

Kristen pensou

“porque uma casa de vampiros sem clã seria tão bem guardada?”.

William deu uma volta na casa, examinando tudo, quando voltou falou mentalmente:

“William: acho que deve ter pelo menos uns vinte vampiros ao redor da casa, todos devem ser nivel 2.”

Kristen pensou um pouco e respondeu:

“Vamos ter que ter muito cuidado, podem não até não chegar a um nivel perto do nosso, mais mesmo assim podem se tornar inconvenientes se resolverem se juntar para lutar com a gente.”

“Rafael: vamos nos dividir em dois grupos: eu ,William e Max vamos por trás e vocês duas vão pela frente. "

“Max: está certo, vamos seguir esse plano e cuidado meninas." 

“Helena fez uma careta e repondeu:- Acho que nós duas somos bem grandinhas para saber nos cuidarmos.”

Kristen riu e segui Helena, enquanto os garotos davam a volta na casa e iam por trás. As duas mal chegaram na porta da frente e foram atacadas. Seguraram elas por trás e Kristen reagiu dizendo:

-O que é isso?! Eu pensava que primeiro tinha que levar para jantar ou passar umas cantadas antes de me segurar desse jeito.

Helena começou a rir e os vampiros que a seguravam ficaram furiosos e um deles respondeu:

-Quero só ver se vocês vão rir ou fazer gracinhas quando a gente matar vocês.

Helena olhou para ele desafiadora e falou:

-Uhhh! Estou morrendo de medo.

Foi a vez de Kristen cair na gargalhada, ela curvou um pouco o corpo para a frente, e quando o vampiro que a estava segurando foi puxá- la de novo, recebeu uma bela de uma cabeçada no rosto, que o fez soltá-la. Kristen se soltou e esmagou a cabeça do vampiro com as mãos, fazendo o sangue dele espirrar para todo lado. O vampiro que estava segurando Helena ficou estático por uns segundos, que foram o suficiente para Helena se soltar e enfiar uma adaga no coração dele, que ela havia pego de dentro das vestes. A adaga era mágica e foi feita especialmente para matar vampiros, pois fora banhada em uma poção especial e era de prata e para completar Helena recitou um feitiço em versos que fez com que o vampiro pegasse fogo de dentro para fora. Com os gritos dos vampiros, outros apareceram e começou uma luta sangrenta.

Quanto mais vampiros apareciam mais corpos ficavam pelo chão. Kristen e Helena lutavam em total sincronia, enquanto uma atacava a outra protegia a retaguarda. Kristen conjurou uma katana. Esta tinha a empunhadura branca, com detalhes trançados em linhas finas pratas. A lámina ligeiramente curva era negra como uma noite de lua nova e nenhuma luz refletia na lámina. Kristen parou um instante, fechou os olhos e se concentrou na katana, toda a sua atenção foi para a katana.

Enquanto Kristen entrava em sintonia coma katana, Helena a protegia dos ataques constantes dos vampiros. Sem querer ela deixou dois passarem, eles foram diretos para cima de Kristen que abriu os olhos de repente, os assustando. Em seus olhos um brilho negro passou, e os vampiros só viram depois um sorriso demoníaco antes de terem as sua cabeças cortadas. Os movimentos de Kristen estavam mais harmoniosos e ao mesmo tento mais precisos, cabeças e outros membros começaram a voar, enquanto mais sangue cobria o chão.

Helena seguiu os passos da amiga e pegou a adaga que sempre andava. Apesar de ser uma vampira, o corte da adaga não lhe fazia mal, pois Kristen ao lhe fazer havia feito um ritual sobre a adaga com o seu sangue. Helena com uma rapidez surpreendente cortou diversas gargantas, que com a magia que havia sobre a lámina levava a morte dos vampiros.

Quando elas já havia matado todos os vampiros que ali estavam, e entraram na fortaleza, elas sentiram a presença de seres muito poderosos. Enquanto isso Rafael, William e Max foram por trás. Rafael começou a sentir o cheiro do ar, quando sentiu um cheiro que o deixou surpreso.

-Tem um lobisomem aqui!

William e Max o fitaram surpresos e William perguntou:

-Como assim um lobisomem?

-Estou falando tem um lobisomem lá vigiando aquela porta e ele está batendo um papo com um vampiro como se fossem velhos amigos!

Aí sim ele deixaram o queixo cair, e Max que voltou ao normal perguntou:

-Só tem um lobisomem e um vampiro?

-Não, olha ali.

Rafael apontou para um lado, onde Max com seus olhos de vampiro, viu que deveria ter mais uns três vampiros William por fim falou:

-Rafael se transforme e fique com o lobisomem, enquanto eu e Max ficamos com os vampiros, quando você terminar, nos de uma forcinha.

Rafael concordou e começou a se transformar. Suas roupas que eram especiais começaram a se transformar em pêlos, começou a crescer rapidamente, um focinho apareceu, seguido de garras ameaçadoras, no lugar onde o Rafael estava apareceu um lobisomem de pêlos marrons e grandes olhos cor de mel, que de doce não tinha nada, pois tinha um olhar assassino. Ele saiu correndo em direção ao outro lobisomem. William e Max foram cuidar dos vampiros, já estavam com suas faces vampiras, mostrando os grandes dentes caninos e os olhos vermelhos.

O lobisomem que estava de guarda sentiu o cheiro de Rafael e se transformou. Ele tinha os pêlos vermelhos e os olhos eram pretos. Ele estava atento ao cheiro que sentiu de outro lobisomem, mas não conseguia identificar de onde estava vindo até que... Rafael deu um pulo e abocanhou o pescoço do lobisomem que estava de guarda, o lobisomem a custo conseguiu soltar o pescoço e atingiu Rafael com as suas garras. Rafael ficou furioso e jogou o lobisomem contra a parede, este por sua vez tentou atacá-lo, ele se engalfinharam e tiveram uma luta selvagem. O lobisomem já não se agüentava em pé, estava sangrando no pescoço e na barriga. Tentou atacar Rafael de novo, mas só sentiu um jato quente na sua cara, Rafael lançou uma bola de fogo no lobisomem, que sem ter forças para lutar contra as chamas, morreu queimado.

Rafael foi correndo ajudar os amigos ele dilacerava os vampiros, como se eles fossem papel. William atacava sem piedade, quem se atrevia a tentar lutar com ele era morto rapidamente, pois já tinha experiência em lutas e achava que aqueles vampiros eram criancinhas brincando de finjir que eram crescidos. Acabou com vários rapidamente. Max brincava antes de matar, fazia os adversários de bobos, antes de dar o golpe final. Gostava de zuar com a cara deles, provocava muito e quando o vampiro chegava no limite e o atacava sem pensar, ele o matava. Max só brincava com adversários que ele achava que eram fracos demais para ele demonstrar seu poder. Os três entraram pela porta dos fundos e se foram matando quem encontrassem pela frente.

Voltando para Kristen e Helena....

Ao entrarem na fortaleza, as duas se deparam com dois seres com a pele cinzenta e escura, variando desde negro-obsidiana ate um tom ardósia-azulado, cabelos entre o branco e o prateado, olhos também claros. Eram dois drows. Eram muito belos, Kristen se surpreendeu ao vê-los e falou para Helena:

-Oportunidade perfeita.

Helena a olhou com uma cara de confusão.

-Oportunidade perfeita para você saber como era Cailleach.

Helena arregalou os olhos e quando ia falar alguma coisa, o drow que parecia o mais sério falou:

-Vocês invadiram uma propriedade que não é de vocês, merecem morrer.

Eles iam começar a atacar quando Kristen fez uma coisa tão inesperada, que fez com que os drows parassem. Ela simplesmente deu a língua para eles. Helena ficou paralisada com o gesto da amiga. Kristen aproveitou que todos estavam imóveis e falou:

-Sabia que vocês iam parar se eu fizesse isso.

-Por que você fez isso? -perguntou o outro drow, que parecia se segurar para não rir. -Eu só queria avisar que vocês não podem nos atacar.

-Por que não podemos atacá-las?

-Porque se vocês nos atacarem nós acabaremos com vocês. -ela disse isso num tom tão infantil e simples que Helena abriu a boca várias vezes antes de murmurar para a amiga:

-Você está doida?! Como você fala assim com drows! Você mesma me disse que eram muito poderosos.

Kristen sorriu e falou:

-Não precisa se preocupar, eu também sou muito resistente e além do mais você é muito mais poderosa que eles, a gente pode acabar com eles, não tão fácil como foi com os outros mais a gente mata eles.

Os drows começaram a rir quando ouviram isso.

-Quem vocês pensam que são para pensarem que podem nos matar?

-Nós somos as Devoradores do Inferno ou Demônios da Sombras como vocês preferirem.

Eles pareceram considerar essa resposta, pois já ouviram falar desse grupo, e o que ouviram não era nada bom.

-Não pensem que você vão nos assustar falando isso, pois vamos lutar e acabar com vocês.-eles disseram isso firmes de sua decisão de lutar.

Então eles viram uma coisa que os deixou confusos. Kristen trocou algumas palavras com Helena e pegou a adaga da amiga. Fez cortes na mão parecendo que estava desenhando alguma coisa. Ela fez o mesmo corte na mão de Helena e selou as mãos das duas num feitiço murmurado rapidamente. Os olhos de Helena que eram castanhos esverdeados, ficaram num tom clarissimo de verde. Seus cabelos loiros ficaram tão claros que pareciam brancos, sua pele foi escurecendo até chegar num tom parecidos aos drows que estavam observando aquela cena de queixo caído e sem expressar mais nenhuma reação. Kristen soltou as mãos e lançou um olhar divertido para os drows, que perguntaram:

-Como você fez isso?

-Como você a transformou em uma de nós?

-Como eu poderia transformar uma pessoa em alguma coisa que ela já é?

-Mas, mas...

-A transformação dela só estava aprisionada nela, foi uma maldição que uma ancestral dela lançou em todos os seus descendentes. Acho que já devem ter ouvido falar dela, seu nome era Cailleach.

Os drows fizeram uma coisa, que nunca fazem: se encolheram, e sentiram um arrepio percorrer o corpo. Sabiam muito bem que o poder de Cailleach, até naqueles dias não havia sido superado por nenhum outro drow. E havia outras coisas que o fizeram se curvar diante de Helena e Kristen.

Helena que havia ficado olhando para as mãos e os cabelos, avaliando como haviam ficado, se surpreende ao ver os dois drows que as desafiaram se curvarem diante delas. Ela percebeu que apesar da visão vampírica a noite ser boa, a visão de um drow era muito melhor. Ela sentiu um poder novo correr em suas veias, ela se sentia tão bem, que não ligou para mais nada, só se deixou ser levada por Kristen e pelos drows que se uniram a elas duas. Depois de se livrarem dos obstáculos os dois grupos se reuniaram, e daram a missão por encerrado, quando iam embora, um dois drow falou:

-Vocês não vão querer o que nós protegiamos aqui nessa fortaleza?

Helena perguntou curiosa:

-O que é?

-Também não sabemos. -eles receberam um olhar interrogativo e responderam:

-Protegemos uma caixa, só não sabemos o que tem dentro dela.

Eles foram até a caixa, e como os drows tinham acesso a caixa, eles a pegaram e abriram. Ao abrir viram um colar lindo dentro, a corrente era de prata e o pingente era em formato de olho e feito de uma pedra negra como a noite, era muito bonito. Um dos drow falou:

-Nós nunca entendemos o motivo, que levou esse bando de vampiros mercenários a guardar uma jóia dessas e não vendê-la.

William, Max e Helena não gostaram do comentário. William falou:

-Esse colar possui uma magia muito antiga ao mesmo tempo negra e de luz.

Todos se viraram para ouvir o que ele tinha a dizer sobre o colar.

-Esse colar foi dado de presente, para uma mulher em questão de negócios e uma menina nas questões do amor.

Eles ficaram impressionados com isso. Então Kristen que não desgrudava os olhos do colar falou:

-Posso ficar com ele? É muito bonito!

Ninguém disse nada ao contrário, e ela pegou o colar e o colocou. Uma onda de calor invadiu seu corpo, e várias sensações a invadiram tão rapidamente que ela se arrepiou toda. Todos se surprenderam com a luz que o colar irradiou, tomando Kristen por completo. Até que ela desmaiou tamanha a profusão de sensações, que há muito não conhecia.



E ai pessoal td bem? Tai mais um capitulo, sei que eu demorei, mais não tive muito tempo espero que gostem me digam o que acharam desse capitulo, comentando e comentem tbm sobre o capitulo anterior eu quero saber a opiniao de vcs sobre a fic Deco no proximo capitulo eu vou envolve mais o Harry n ahistoria Tio potter para não t deixar triste, um pouco do harry e da kira no começo do capitulo. E o q sera q o harry e? Continuem lendo para saber a resposta dessa e de outras perguntas bjao para todos que leem minha fic.

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