Doce Lar



Title: Cogitari Ancilla
Author name: Jesse Kimble
Author email: [email protected]
Category: Drama
Rating: PG-13
Spoilers: PS, CoS, PoA, GoF, OOTP, Departamento de Mistérios.
Shippers: Harry e Hermione
Summary of the chapter: tá, o capítulo anterior não foi meloso, mas esse vai ser, porque como eu não tenho mais nada para escrever, vou encher folha fazendo cena de H2 e pronto. Tá decidido! (terminei o Capítulo, ele ficou tão... poético!) It´s the most cute of them all, at least, so far...
Disclaimer: Harry Potter não é meu, é da tia Jo, da Warner e etc.
A/N: Agradecendo os comentários do pessoal: Ana Maria: o resto? Bem, eu ainda estou escrevendo e, como eu disse, a demora desse capítulo foi por causa da conspiração que estragou o computador da minha beta e o meu notebook, tudo ao msm tempo (sério msm, só pode ser conspiração). Mas agora eu vou colocar cable modem (aeeee!!!) e espero poder atualizar mais rápido, ok? Fernanda Mac-Ginity: que bom que você está gostando. Eu leio tantas vezes a fic para ver se ela tá boa que às vezes acho que ela tá mto repetitiva, que bom q você não pensa assim :). Sabrina Potter: aeee!!! Alguém que leu minha primeira fic!!! Bigadu, bigadu msm, você não sabe como eu amei escrever aquela, espero que essa fique tão boa quanto. :)
A/N 2: ai ai, a cena deles voltando pra casa estava tão lindinha, espero que eu não tenha estragado... *repetindo para mim mesma* eu não posso matar o Harry, eu não posso matar o Harry, eu não posso matar o Harry! *ouvindo uma voz em meus ouvidos (de quem será, Pandora?)* Então mate a Hermione!
A/N 3: Sério msm, sinto mto pela demora nesse capítulo... culpa da minha beta, o computador dela estragou e ela não pode me enviar antes o cap betado... demorou um mês, mas como eu disse, não é culpa minha!!! ´tá, talvez seja um pouco culpa minha porque demorei sei-lá-quanto-tempo pra terminar esse capítulo, mas era páscoa, gente!! Tenham paciência comigo e comentem a fic pra eu saber se vocês estão gostando, porque é por isso que eu escrevo!!!


Capítulo Cinco – Doce lar

“Big wheels keep on turning,

carry me home to see my kin

singing songs about the southland.

I miss ole bamy once again and I think it's a sin.

Well, I heard Mister Young sing about her

...

Sweet home Alabama where the skies are so blue.

Sweet home Alabama, Lord, I'm coming home to you”

–– “Sweet Home Alabama”




***

– Eu estou com medo. Eu disse ao Lupin que não queria envolver você nisso, mas você é a única pessoa a quem eu consigo contar essas coisas.

– Acho que agora eu deveria dizer para você não ficar com medo e que tudo vai dar certo, não? Mas eu não posso fazer isso, porque eu não sei se tudo vai dar certo. A única coisa que eu posso dizer, Harry, é que nós já passamos por tanta coisa e sobrevivemos. Ainda estamos aqui e estamos juntos e estamos felizes. O que mais poderíamos querer?

– Eu também não sei o que vai acontecer agora, mas eu tenho medo de te perder...

Hermione levantou-se bruscamente, irritada pela declaração de Harry.

– Ouça aqui, Harry Potter, eu não vou admitir você dizer que está com medo. Você é a pessoa mais corajosa que eu já conheci, você não é um medroso, se fosse, então deveria ter sido da Sonserina e não da Grifinória.

– Eu sei que deveria, mas eu pedi ao Chapéu Seletor que-

BAM!

Hermione acabara de bater a porta do quarto, saíndo e deixando-o falando sozinho no quarto, confuso com suas próprias palavras.




***

Minutos depois, Harry ouviu tímidas batidas na porta do quarto. Logo uma pequena fresta foi aberta e o rosto de Lupin apareceu nela.

– Posso entrar?

– Sim. – respondeu Harry, sentado em um dos lados da cama, na borda, dando costas ao convidado que entrava, sem ao menos se importar com isso, afinal, Lupin provavelmente já sabia mesmo.

– Soube que você conversou com Hermione.

– Eu falei, ela me deu as costas.

Lupin sorriu marotamente por se ver, mais uma vez, no meio de uma briga de Harry com Hermione.

– Mas vocês não estavam brigados, não é?

– Não, não estávamos. – confirmou Harry.

Lupin aproximou-se discretamente e sentou-se na poltrona, de frente para Harry.

– Então por que você fez isso? – perguntou delicadamente, encarando Harry.

Harry levantou-se, não se importando se mal tinha forças para ficar em pé. O olhar de Lupin era inquisidor, exigente e o fazia cogitar explicações para algo que ele não queria lembrar naquele momento.

– Eu não fiz.

– Certo. – conformou-se Lupin, vendo que Harry não lhe daria mais nenhuma explicação.

– Eu tentei explicar para Hermione porque eu queria ficar longe dela, mas acho que ela não entendeu muito bem.

– Por isso ela bateu a porta?

Agora foi a vez de Harry rir com a lembrança.

– Não. Ela me deixou falando sozinho porque não queria ouvir besteiras.

– Hermione e eu falamos com Dumbledore. Ele acha melhor você ir com ela para Hogsmeade do que ficar aqui sozinho.

Harry novamente ficou confuso. Ele explicara a Dumbledore as razões porque queria ficar sozinho, então por que o diretor sugerira que ele voltasse com Hermione?

Imediatamente a resposta surgiu claramente em seus pensamentos. Controle de danos. Novamente. Em Hogsmeade, Hermione poderia cuidar para que não houvesse nenhum “incidente” como o da noite passada e de qualquer forma, não sabiam ao certo até quando ele teria que ser escravo de Voldemort.

Ir com Hermione significava mais uma coisa: contar a ela sobre Voldemort. Embora ele quisesse fazê-lo, não se sentia à vontade para tal, não sabia como explicar a situação, temia a reação dela quando soubesse.

Como se lesse os pensamentos de Harry, Lupin recomeçou a falar:

– Dumbledore me disse a mesma coisa.

– Como? – perguntou Harry, confuso.

– Ele me disse que não foi você que fez esses ferimentos nos pulsos. Contou uma história fantástica sobre Voldemort estar lhe possuíndo e tentar libertar-se. Tudo isso porque eu comentei que a janela estava quebrada.

– Ele disse... Hermione sabe disso? – Harry fez a primeira pergunta que lhe veio à mente.

– Não, ela não estava aqui quando encontramos você.

– Eu vou ter que explicar para ela. – disse Harry, pensativo. – O que você disse sobre a janela ser quebrada?

– Dumbledore acha que ela quebrou quando Voldemort foi embora.

– O quê? – perguntou Harry, surpreso, correndo até o espelho e tentando enxergar suas costas.




***

Eles viajaram para Hogmeade naquela mesma noite. Foram por pó de flu, já que Harry não estava disposto a aparatar. Dumbledore conversara com Hermione mais do que Harry o fizera, já que permanecera calado durante quase toda a noite, achando que Hermione assim preferia.

Somente quando entraram no quarto de Hermione decidiram falar alguma coisa. Hermione abrira o guarda-roupas e escolhera um dos pijamas que estava lá. Tirou e entregou-o a Harry, que se surpreendeu ao ver que Hermione não se desfizera das roupas dele.

– Tome um banho e vista isso. Você está deplorável. – ela falou, analisando as vestes sujas de sangue que ele ainda vestia. – Tem toalha no armário embaixo da pia.

Harry obedeceu e foi para o banheiro sem contestar. Deixou Hermione sozinha no quarto, arrumando-se para dormir. Quando ele saiu do banho, Hermione estava começando a abotoar a parte superior do pijama, mas não se importou com a expressão confusa no rosto de Harry.

– Eu devo... er... dormir aqui? – perguntou ele, apontando a cama de casal que eles um dia dividiram.

– Se você quiser. – respondeu Hermione, quase aborrecida.

Ele deitou no lado da cama que ele sempre deitava, sobre os mesmos travesseiros. Deitou e ficou observando-a. Hermione prendia os cabelos em um coque não muito arrumado no alto da cabeça quando capturou o olhar de Harry e sorriu sinceramente – Harry não notara o quanto sentiu falta daquele sorriso até o momento que o viu novamente no rosto dela.

Ela sentou-se ao lado dele, puxando as cobertas, encostando-se na cabeceira e pegando um grosso livro que estava no criado-mudo. O abriu e tentou ler, mas desistiu alguns minutos depois, vendo que não conseguiria concentrar-se em nada com Harry observando-lhe.

Ela baixou os travesseiros e deitou-se, virada para ele. Ficaram assim por intermináveis segundos, apenas contemplando a face do outro, as palavras sendo desnecessárias para que se compreendessem.

Suas mãos se encontraram sobre o colchão e se uniram em um gesto simples que cruzou a distância que havia entre os dois e reatou todos os sentimentos que guardavam um pelo outro.

Harry levou a mão dela até seus lábios e a beijou, respeitosamente. Hermione riu; ele sempre a fazia rir quando estavam juntos.

– Você demorou para voltar. – sussurrou ela.

– Sentiu minha falta?

– Muita. Você não sabe o verão horrível que eu tive na casa dos meus tios trouxas. E você me deixou sozinha, nem mandou notícias... – comentou ela, tentando parecer zangada, mas rindo no meio da frase.

– Oh, Granger, como puderam deixar você no escuro, sem explicação alguma durante todo o verão? Com certeza houve um engano. Vou ter que falar com Dumbledore imediatamente. – desculpou-se Harry, ameaçando levantar da cama, mas sendo impedido por Hermione, que o puxou pelo pulso.

– Nós descobriremos amanhã o que aconteceu, Potter. O diretor deve estar muito ocupado agora. – falou ela baixinho, quando ele caiu de volta na cama, por cima dela.

– São... – começou ele, levantando a cabeça e consultando o relógio – duas horas da manhã. Com o que você acha que ele está ocupado?

– Bom... – respondeu Hermione, lentamente, murmurando no ouvido de Harry – o diretor eu não sei. Mas eu posso dizer exatamente porque você está ocupado agora.

– Pode? – perguntou ele, com uma expressão de surpresa em seu rosto, que Hermione não notou por não estar mais vendo o rosto dele, ocupada em beijar-lhe o pescoço.

– E por que eu estou ocupado? – provocou Harry.

– Primeiro, porque você passou um ano sozinho... – começou Hermione.

“Segundo, porque você demorou muito para voltar para casa,” continuou ela, abrindo os primeiros botões do pijama de Harry e beijando-lhe o ombro.

“Terceiro, porque você está tão feliz de rever sua namorada que não conseguiria falar com mais ninguém,” Hermione complementou, tirando a camisa dele.

“E por último, porque eu vou te manter tão ocupado que você não vai nem querer falar com mais ninguém”.




~~~~~ Next Chapter ~~~~~



P.S.: Ok, ok, vamos parar por aqui, pois isso não é uma NC-17... é tudo culpa da conspiração!! Ficam metendo essas coisas na minha cabeça... até em Smallville apareceram cenas como essa... sem contar a Pandora me contando o sonho dela com o Rony e o gelo no campo de quadribol. Sem comentários!

P.S. 2: Escrevi o Post Scriptum acima antes de cortar esse capítulo pela metade...

P.S. 3 (só pra igualar com os A/N): Pessoal, eu não recebo nenhum dinheiro por fazer isso (se bem que isso seria interessante), então pensem nos comentários que vocês deixam como meu pagamento... COMENTEM ESSA PORCARIA DE FIC SE NÃO EU NÃO VOU MAIS ESCREVER!!! *recompondo-se* vocês entenderam a mensagem...

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