Volta à Casa



Só deixa o obrigadopelo comentarios...
Dizer que concordo que o outro capitulo estava meio pequeno mesmo, mas acho que este está um pouquinho maior.
Espero que gostem.
E continuem comentando e dando suas opinioes mesmo...
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Hogwarts estava realmente linda naquela noite estrelada. Com seu grande castelo e um terreno imenso, com grande parte coberta pela grande floresta proibida, que esconde muito mais mistérios do que muitos pensam.

De lá vieram os maiores de todos os tempos, e era regida pelo maior bruxo da atualidade, Alvo Dumbledore, que sentado em sua cadeira no meio da mesa dos professores ao fundo do salão principal olhava para seus alunos sorrindo, eles estavam se deliciando com a comida que os elfos de Hogwarts prepararam para eles com prazer. Ao seu lado esquerdo, a imponente Minerva McGonagall com sua figura séria, olhava para seus alunos com uma aparência tranqüila.

Os dois pareciam mais velhos do que nunca, mas de qualquer jeito esperavam tranqüilos por algo que logo aconteceria, e se sentiam bem por isso, além de um tanto curiosos. Todos estavam acabando de comer quando Dumbledore levantou de sua cadeira, fazendo todos calarem-se e prestarem atenção no bruxo.

- Meus queridos alunos, é um prazer vê-los aqui novamente. - ele se calou e passou um olhar sobre todos naquele salão e sua expressão se tornou mais séria. - É com pesar que informo a todos o mesmo que disse no ano passado, que o que todos não desejávamos aconteceu, Lord Voldemort voltou e com poder e fidelidade de seus comensais. - quando o nome de Voldemort foi pronunciado um arrepio passou pela maioria dos que estavam ali, e voltando a ficar com um rosto tranqüilo, o diretor continuou - Mas não quero que se preocupem tanto, estudem, aprendam o máximo para quando precisarem, se defenderem. Para os primeiranistas, sejam bem vindos! Queria deixar avisado que a Floresta Proibida, assim como o nome mesmo diz, é proibida terminantemente. Mudando de assunto, acredito que estejam se perguntando onde está o nosso professor de DCAT, e hoje lhes dou o prazer de depois de três anos ter ele de volta ao nosso corpo docente, aclamado o melhor e mais querido professor de DCAT dos últimos 15 anos, peço que o Prof. Remo Lupin venha sentar conosco a mesa. - e de uma porta a direita, entra um professor sorrindo e acenando para o salão, que a partir do 3° ano estava pulando como loucos, eram grito para todos os lados e uma comemoração grande se fez. - Se acalmem, se acalmem. - disse Dumbledore mesmo esperando tranquilamente eles se acalmarem um pouco. - E para aquele que há tempos esperaram por um amigo querido - olhando diretamente para Hermione e Rony, além dos outros da AD - Acho que ele acaba de chegar. - logo depois a porta do salão se abre mostrando 3 pessoas.

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Eles haviam desaparatado, neste momento, na frente dos portões da escola. Estavam vestidos de forma sinistra, com capas com capuzes grandes que cobriam suas cabeças, não deixando assim que olhassem para seus olhos ou seus rostos. Um vinha com uma capa completamente branca, estava com uma roupa totalmente negra por dentro da capa fazendo contraste, este tinha 1,80 de altura, um cabelo grosso e escuro que lhe caia pelo capuz. Era com certeza forte, com ombros largos e vinha relaxado, havia um volume em sua capa ao seu lado esquerdo, em volta de um pano uma bainha estava pendurada em sua cintura. E nas costas uma espada cruzada e que deixava a empunhadura de uma mão só sobressaia entre um vão na capa.

Ao lado vinha uma pessoa com uma capa cinza, este um pouco menor, mas os ombros se igualavam ao do primeiro, trazia na cintura, bem a vista, duas espadas japonesas, uma longa e uma um pouco mais curta, exatamente como os samurais andavam. Com uma posição mais altiva, e com a cabeça mais erguida, mesmo assim não deixando seus olhos a vista e nem sua face.

O homem de branco levantou uma mão para o portão falando palavras de uma língua antiga, a muito esquecida, e logo uma energia vermelha emanou de sua mão. Seguindo o movimento do outro, o de cinza levantou a mão falando outras palavras do mesmo idioma. E uma luz amarela emanou de sua mão, e o portão abriu sem fazer barulho nenhum.

Eles caminharam para dentro andando devagar pelo gramado grande até o castelo.

"Professor, estamos aqui." avisou o de branco a Dumbledore com um pensamento.

"Estou à espera." Dumbledore respondeu logo em seguida.

Continuaram subindo tranquilamente até que chegaram à porta do castelo, lá esperava um homem muito grande, com barbas impenetráveis, era pelo menos 1 metro maior do que o mais alto. O Meio gigante e meio bruxo Rubeo Hagrid os esperava feliz. Ele se controlou para não dar um grande abraço em seu amigo.

- Olá professor Hagrid. - disse o de branco, se alguém conseguisse ver o rosto do mesmo veria um sorriso prazeroso.

- Estava com saudades, Harry! Onde você se meteu durante as férias inteiras?! - perguntou o meio gigante que apertou ansioso a mão que lhe foi oferecida, e assim que a tocou sentiu um choque de energia.

- Uma história longa meu amigo, mas vou até a sua cabana ainda essa semana para conversarmos sobre isso, acredito que tenha coisas que vai gostar de escutar. - disse Harry sorrindo.

Hagrid estava um pouco assustado com o pequeno choque que levou, só havia sentido isso com Dumbledore, mas era incrível como ele parecia diferente só pelas primeiras palavras, estava confiante e certo de suas palavras, parecia pela voz mais forte, uma forca que não dava para calcular de modo tão fácil.

- Então vamos? Acho que o diretor está nos aguardando, não? - disse o de cinza também feliz pela felicidade do amigo.

- Sim, sim, claro senhor! - disse ele olhando para o outro.

- Hagrid, nada de formalidades. Este é Yago. Me acompanhou as ferias inteiras e me treinou. Mas podemos guardar isso para nós três, ok? - disse ele e Hagrid pode ver exatamente os olhos de Harry atrás da capa pelo brilho prateado que adquiriu.

- É um prazer professor. - disse ele estendendo a mão.

Hagrid pegou a mão do mesmo levando um choque novamente, e logo em seguida abriu as portas para os garotos. Foram até o salão principal conversando sobre os animais mais ferozes que existiam pelo mundo a fora.

Chegaram rapidamente ao salão e lá pararam a porta.

- Bom, é hora de entrar - diz Harry dando passagem para Hagrid e este sem esperar empurrou as portas que se abriram devagar.

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As portas se abrem e todos olham para a porta com caras ansiosas, principalmente as cabeças da AD, 3 figuras apareceram e uma logo foi reconhecida como o professor de trato de criaturas mágicas de Hogwarts, e logo atrás do mesmo mais duas pessoas o seguiam. Estas se vestiam extremamente cobertos com duas capas estranhas. Entraram no salão em silêncio e com os rostos cobertos.

- Alunos, queiram dar as boas vindas ao nosso famoso e querido Harry Potter e seu amigo Yago Ueishiba.

E os dois tiraram os capuzes demonstrando rostos firmes e sérios. Um olhar de Harry passou pelo salão fez muitas pessoas, dar solavancos assustados. Voltando o olhar parou em seus amigos e sorriu para cada um da Ordem que fizeram no ano passado. E logo depois parou olhando para um sonserino e o mesmo o encarou.

"Como está sua mãe, Draco?"

"Está melhor, obrigado"

"Sabe que precisamos conversar, não?"

"Claro, me avise quando e estarei onde você marcar."

"Certo."

Passou mais um olhar tirando os cabelos de seus olhos dessa vez, muitas pessoas não reconheceram aqueles olhos, agora não tinha aquele verde forte do antigo Harry, e sim um verde claro, que passava uma calma e segurança surpreendentes, ele virou para a mesa dos professores, e encarou logo a frente o olhos azuis claros e profundos de Dumbledore.

- Gostaria de aproveitar a chegada do Senhor Potter para avisar que vamos ter uma matéria a mais este ano, para todos os alunos que se interessarem. Essa matéria é obrigatória para os sextos e sétimos anos pelo período de guerra que nos encontramos. Nessa matéria você precisarão de mais do que varinhas para poderem se defender. Apresento a vocês os professores Potter e Ueishiba, que são formados em alto nível de esgrima, feitiços e duelos Avançados. - Logo os burburinhos invadiram o salão principal. Muitos alunos olhavam as espadas que os dois traziam e se destacavam diante de suas posições. - Já estão liberados para irem, Prof. Potter queira me acompanhar a minha sala. - disse o diretor bondosamente e se levantou e encaminhou até a porta ao lado, e logo já havia ido a sua sala.

- É um prazer revê-lo Harry! Como você está!? Nos deu um belo susto sabia? Mas pelo menos avisou a Dumbledore. - disse Remo Lupin chegando ao seu lado. Harry o olhou e logo deu um sorriso abraçando o amigo de seus pais e há um tempo seu amigo também.

- Como você está Remo?

- Estou ótimo - disse ele olhando para Harry diretamente nos olhos - e você como foi de viagem? - disse ficando um pouco mais sério.

- Digamos que foi divertida. Você ainda não conhece Yago.

- É um prazer conhecê-lo. Conheci o seu pai, grande homem, grande guerreiro, ele me ensinou muita coisa. - disse ele para a surpresa dos dois.

Harry olhou para ele sorrindo, não sabia realmente a capacidade de Lupin, mas dava para ver pelos olhos castanhos claros que não era qualquer um também. Quem sabe até poderiam treinar juntos.

E foram andando e conversando sobre assuntos banais até a sala do diretor.

Quando chegaram lá bateram na porta e escutaram alguém falando com um tom alto. Logo foram convidados a entrarem. Quando entraram viram que 5 bruxos se mantinham na sala, visíveis.

Dumbledore, ao meio, e sentado atrás de sua mesa, em sua cadeira confortável, sorria para um Severo Snape que apoiava as duas mãos sobre a mão de Dumbledore pressionando-a com extremo descontrole e falando num tom acima do normal.

Ao lado da mesa se encontrava Professora McGonagall sentada em outra cadeira tranqüila, parecia que os esperava. Mas o que Harry estranhou foram dois homens encostados cada um em uma parede do escritório, estavam com as varinhas em punho e sérios, provavelmente aurores do ministério.

- Dumbledore! Você perdeu o juízo? Ele ainda é um moleque!

- Severo já te disse que ele treinou nos últimos 2 meses para isso. Eu confio plenamente nele e você devia confiar também. - disse Dumbledore calmo.

- Eu concordo. - disse Remo Lupin também opinando.

- Ninguém te perguntou nada, Lobisomem! - disse Snape revoltado.

- Cuidado com suas palavras Severo. - Soou uma voz fria atrás de Lupin que foi chegando ao lado do mesmo, a voz dele poderia ser comparada a Voldemort naquele momento. - Acho que não preciso provar para você o que sei. - disse ele olhando nos olhos de Snape, fazendo os olhos brilharem num prateado forte. - Snape se assustou de primeiro momento, mas não ficou quieto.

- Cale a boca Potter! Você é uma criança, acha que é poderoso? Nunca passou de uma carinha bonitinha no meio de amigos que só gostam de você por causa de seu no... - mas nesse momento perdeu a voz.

A dois centímetros de sua garganta, a espada de Yago se encontrara pronta para cortar-lhe a cabeça.

- Como ousa falar assim com Shadow? - falou ele com uma voz tão fria quanto a de Harry. - Sei que não consegue ver, mas posso afirmar que é o Bruxo mais poderoso dessa sala sem nem hesitar. Você quer morrer?

Todos ali se exaltaram, menos Harry que conhecia muito bem aquele que ali estava ameaçando de morte o professor que ele tanto odiava. Harry tinha contado que ele fora comensal, mas que hoje em dia ajudava a Ordem com trabalhos de espionagem.

Snape estava mais branco do que já era, se calou e não ousava a se mexer. Os olhos amarelos claros de Yago tornaram-se um amarelo bem escuro, assustando mais ainda o bruxo, que estava sem se mexer.

Minerva se levantara segurando um grito na garganta e Dumbledore olhava pensativo. O movimento tinha sido muito rápido, ele tinha atravessado a sala em menos de 2 segundos parando a espada exatamente na garganta de Snape, uma prova que era perito. Os dois Aurores já tinham as varinhas apontadas para Yago, esperando a ordem que não foi dada.

- É só você mandar Shadow e vamos ter mais uma cabeça de comensal para nossa coleção. - disse ele mantendo os olhos no olhar de Snape.

- Não vale a pena Yago, guarde sua espada, e peço que se controle com Severo, ele não tem o costume de me tratar bem. - Yago lançou um olhar para Harry, que estava sorrindo, depois olhando para Snape sério, logo depois recolheu a espada e a guardou rapidamente em sua bainha, dando quatro passos para trás e parando no mesmo lugar que estava.

Todos, mesmo depois de Yago guardar a espada, continuavam assustados e tensos. Somente Harry e Dumbledore se mantinham calmos. E logo Dumbledore tomou a iniciativa de mudar o assunto.

- Harry, eu fico feliz em revê-lo, já ficamos bastante tempo se nos falar, não? - disse ele com uma voz tranqüila, mas séria.

- Realmente professor, já fazia um tempo que eu estava fora. Fico feliz em estar de novo na nossa escola. - disse Harry tranqüilo, olhando nos olhos do diretor. Não era preciso entrar em sua mente para saber que estava mais cansado do que nunca e a aparência estava mais velha, assim como Prof. McGonagall.

- Então Harry, onde esteve durante esses dois meses longe da gente? - perguntou Lupin curioso.

- Antes gostaria de fazer uma perguntinha que me deixou curioso. - disse ele tranqüilo - Por que não cotaram sobre as descendências de meu pai e de minha mãe?

Um silêncio caiu na sala, todos ali menos os aurores, sabiam das descendências de Harry, não achavam que ele iria perguntar daquele jeito tranqüilo, não se importando com os aurores.

- Harry, você tem que entender que foi pela sua própria proteção. Você ainda não era maduro o bastante para saber de quem era descendente. - disse ele esperando uma reação negativa de Harry.

- Não se preocupem, acho que foi mesmo o melhor eu não saber, Voldemort ia acabar descobrindo depressa, e talvez agora tivéssemos um trunfo a menos.

- Fico feliz que entenda Harry - disse McGonagall com um sorriso.

"Yago venha para o meu lado."

- Bom gostaria de apresentar a vocês, um grande amigo que praticamente se tornou meu irmão na jornada que fiz, me ensinou muita coisa. Este é Yago Ueishiba.

O mesmo fez uma reverência para os que estavam a sua frente, e apertou a mão esticada de Dumbledore, sorrindo.

- Como vai, Ravenclaw?

- Era assim que seu pai me chamava. Vou bem e você, Hufflepuff?

- Como sempre, treinando, melhorando, aprendendo. Peço perdão pela cena, e perdão ao professor Snape pelo susto, só não acho certo falar assim de Shadow. - mudando o olhar de Dumbledore para Snape.

- Acredito que Professor Snape vai relevar para termos um bom convívio. - disse Dumbledore vendo a cara de poucos amigos de Snape.

- Devo dizer que é um prazer estar no meio de tantos bruxos poderosos. - disse Yago cordialmente para os quatro professores.

- Nós que temos o prazer de recebê-los em nossa casa - responde Dumbledore rindo. - Mas então, ode estiveram durante as férias?

- Muitos lugares Dumbledore. Viajamos pelo mundo a fora, treinamos com diferentes mestres diferentes áreas da magia e da esgrima também. - disse ele muito superficial.

- Não vai nos contar onde foi? - disse Lupin insistindo.

- Cada coisa ao seu tempo Remo. Não precisamos contar, não contaremos, não é importante agora. - disse Harry calmo sorrindo.

- E o quanto acha que sabe agora Potter? Acha que sabe muito em só dois meses de treinamento? - disse ele se controlando sobre o olhar de Yago. - Treinei muitos anos até chegar ao que sou, você acha que treinando 2 meses pode ser forte?

- Severo, Severo. Às vezes acho que não pensa muito antes de falar as coisas. - disse ele olhando para Snape calmo - "Talvez possa te dar uma demonstração dos feitiços temporais" disse ele só para Snape mentalmente.

- O que quer dizer? - disse Snape interessado

- Quer dizer que treinei muito mais do que vocês pensam. - disse ele olhando novamente para Dumbledore. - Bom estou cansado Prof. Dumbledore, se me permite vou me recolher aos meus aposentos.

- Tudo bem Harry, como professor tem um quarto para cada um de vocês, o seu Yago é na torre Leste, próximo à sala comunal da Lufa-Lufa. E o seu ao lado da sala da Grifinória na torre Sul.

- Certo, obrigado Dumbledore, nos vemos amanhã. - e se despediu do resto dos professores com um aceno de cabeça direcionando-se para a porta, acompanhado por Yago.

Quando desceram as escadas do escritório de Dumbledore levaram susto ao verem Hermione e Rony de pé os esperando. Estavam completamente distraídos, quando Hermione viu Harry e logo correu em sua direção, o abraçando com saudades.

- Nunca mais faça isso comigo! - disse ela emocionada.

Não se preocupe, fiz o que tinha que fazer - disse ele em tom sereno e ela se afastou um pouco para o olhar nos olhos.

- O que aconteceu com seus olhos? Nunca vi esse fenômeno antes, a cor dele não é mais aquele forte, e sim um verde água! - disse ela perplexa.

- Já viu sobre isso sim. - disse ele sorrindo para a menina que não parecia acreditar - Só não quer acreditar que podemos ser desse nível de bruxos com essa idade.

- Mas não pode ser... - disse ela com a voz baixa.

- Pois é, eu e Yago somos bruxos que dominamos sim a magia branca. - disse ele simples.

Ela sorri, aquele não era o Harry que se lembrava, estava totalmente mudado partindo do corpo, e agora podia ver que o garoto pensava diferente, tinha tudo mais claro em sua cabeça, não se sentia nervoso em responder sério a perguntas como essas.

- Cara eu senti a sua falta. - disse Rony se aproximando do amigo e o abraçando também. - Quer dizer então que Harry Potter é o todo poderoso? Vai ter que ensinar umas coisinhas pra gente!

"Vou deixá-los a sós" disse Yago mentalmente " Nos vemos amanhã que horas?"

" Na hora do café da manhã, vamos dar uma folga aos corpos, tempos que fazer nossa aula ainda."

"Certo até amanhã e boa sorte com eles."

"Obrigado, acho vou precisar."

Yago os olhou com um meio sorriso, sabia que Harry gostava deles, mas que teria uma conversa séria com eles logo e não tinha a idéia de qual seria a reação dos dois.

- Bom, eu estou um pouco cansado, vou me recolher agora, se me permitem Ronald, Hermione - disse para os dois - Amanhã teremos tempo de nos conhecer um pouco melhor - disse ele sorrindo e se despedindo com um aceno, percebendo o momento delicado que logo se instalaria entre eles.

- Acho melhor irmos para o meu quarto e conversarmos, tenho muitas coisas a contar.

Andaram pelos corredores quietos até o quarto de Harry. Hermione a mais empolgada sempre ameaçava perguntas seguidas, pras quais Harry só fazia um sinal com a mão para ela esperar até chegarem a seu quarto, onde seria seguro o bastante.

Depois de 10 minutos andando, Harry parou de andar olhando para uma parede perto da entrada para a Grifinória, ele a olhou estranhamente, e quando Hermione ia perguntar o que ele estava fazendo ele ergueu uma das mãos e tocou a parede falando numa língua que nenhum dos dois entenderam. Das mãos de Harry, uma luz vermelha emanou e a parede, assim como a entrada para o Beco Diagonal, foi se afastando, mostrando um corredor iluminado por velas flutuantes assim como o salão principal. No fim do corredor havia uma porta pesada e negra, foram até ela e lá ele repetiu o movimento, o que assustou os dois assim que a porta ficou dourada como ouro e abriu com um click.

O primeiro a entrar foi Harry que não ficou muito impressionado com o lugar, podia dizer que era bem aconchegante. Assim que Rony entrou soltou um palavrão alto que fez eco pela sala, logo em seguida Hermione deu um gritinho antes de colocar a mão na boca com os olhos arregalados.

O "pequeno quarto" era pelo menos 2 vezes que qualquer quarto de qualquer ano que estiveram, com móveis de madeira trabalhada por todos os lugares, a base de sua cama era a coisa mais incrivel do quarto, com um tipo bem escuro de madeira trabalhado das formas mais difíceis, com contorções e desenhos de leões em volta, a esquerda do quarto vinha uma seção de estantes recheadas com livros realmente antigos, haviam sofás que completavam o salão de leitura. Logo ao lado do salão, alguns objetos que nunca haviam visto na vida, com todo o tipo de lunetas e espadas de madeira que preenchiam aquele espaço, do outro lado uma mesa também de madeira combinando com o resto do quato, uma escrivaninha preparada para um escritos, com vários tipos de penas de tinteiros, ao fundo da sala vinham 3 portas que os deixaram curiosos para perguntar para Harry.

- Sala de reunião dos fundadores, sala de treinos dos fundadores e banheiro. - disse ele sem pensar, recebendo olhares assustados de Rony e um sorriso de Hermione.

- Harry você leu a minha mente? Quer dizer, você é legilimente? - disse um Rony assustado.

- Na verdade nem precisava ler depois do tanto que olharam para as portas, mas sou sim legilimente, e isso vai ser uma das primeiras coisas que ensinarei para vocês além da Oclumência. - disse um Harry sorrindo deixando Rony empolgado.

- Então pode desembuchar o que tem para nos falar! -disse Rony sentando numa poltrona que estava por ali.

- Ah! sim... bom vou começar do começo...

Eles passaram 1 hora falando o que aconteceu, contou primeiro dos anos de sua vida, e principalmente tinha descoberto ao ano passado sobre a profecia e ter de matar Voldemort, os dois no começo tiveram uma reação ruim, mas depois disseram que entendiam, abraçando o amigo que precisava de mais apoio do que nunca. Depois explicou que essa foi a principal razão por ter ido treinar, já que tinha, explicado como encontrou Yago, ou melhor, dizendo como ele o encontrou e tudo o que aconteceu, quando perguntaram dos limites de seus poderes, simplesmente respondeu que não falaria sobre nada em relação a que tipo de treino teve ou o que aprendeu.

- E foi isso que aconteceu, agora estou aqui na frente de vocês dois contando o que aconteceu e esperando que vocês não fiquem muito irritados comigo, até porque não foi minha culpa, eu não estava preparado para contar antes.

- Tudo bem Harry, é uma coisa difícil mesmo, mas com esses poderes novos sei que Você-sabe-quem nem vai ter chance contra você! - disse Rony confiante. - Mesmo não sabendo quais são.

- Melhor não comemorar antes Rony, Voldemort é muito esperto, além de ser um bruxo com poderes inimagináveis, não sei se estaria preparado para um confronto agora com ele. - disse ele simples, mas sorrindo do mesmo jeito - bom, agora falando de coisas que devem interessá-los, acho que vocês mais do que nunca precisam de um treino intensivo, para saberem se defender, já que são meus amigos e sempre estão juntos comigo, têm que saber algumas coisinhas a mais do que qualquer bruxo.

O sorriso dos dois nessa hora aumentou de forma incrível, não achavam que ia ser tão fácil convencer Harry a ensiná-los pelo menos um pouco do que devia estar sabendo. Os dois ficaram realmente empolgados com que rumo àquela conversa estava tomando.

- Vamos juntar novamente a AD, mas dessa vez de forma diferente, vamos formar um grupo real contras as artes das trevas dentro e fora dos muros de Hogwarts - disse ele com um brilho diferente nos olhos quando uma explosão de chamas negras foi vista a esquerda de Harry e um pássaro negro pousou em seu ombro imponente e com a cabeça erguida.

- Foi rápida, está tudo bem com você Apollo?

O animal que estava ali não era comum, poucos tinham a posse de um daqueles, e dentre estes, nenhum tinha uma ave igual àquela, pois era única naquele e em qualquer outro mundo ou dimensão. Uma fênix completamente negra estava no ombro de Harry, tinha os olhos brancos e profundos, era um animal maravilhoso e misterioso, logo deu um pio de confirmação para o dono.

- Ótimo - disse ele como se tivesse entendido, recebendo um olhar estranho deles e pegando o pergaminho que ela oferecia para ele. - Pode descansar. - e dizendo isso a bela fênix ergueu vôo do ombro de Harry, indo para seu poleiro, que era a única coisa negra no quarto.

- Desculpem, ele estava em missão. - disse ele sorrindo, mas ficando logo sério de novo. - Quero explicar para vocês o que vou falar na reunião que faremos junto com a AD para primeiro verem se concordam. - os dois se mantiveram calados e sérios, e ele continuou. - As força das trevas tem se mexido nas sombras e arranjado vários aliados, e percebendo isso nós, Yago e eu, fomos em busca de aliados para a nossa guerra. Minha idéia é que oficializemos uma Ordem com um novo objetivo.

- E qual seria esse objetivo? - pergunta Hermione, que já estava intrigada.

- O equilíbrio Hermione, a coisa de mais importante que existe para o mundo ou os mundos, viverem bem. - disse ele confiante - E para isso teríamos que ser novamente uma sociedade ou Ordem, como queiram chamar, além da Ordem da Fênix que só luta pelo ideal contra Voldemort, nós lutaremos pelo estabelecimento do equilíbrio contra todo o tipo de mal.

- Eu queria dizer que acho uma grande idéia Harry, mas não acho que seriamos tão influentes como a Ordem da fênix, além de sermos muito poucos e fracos. - disse ela, de novo se desanimando.

- Você pensam que são, mas não sabem os seus potenciais, só precisam de um tempo para isso, depois, serão mais fortes do que qualquer comensal, mas precisam treinar direito para isso. E nisso posso ajudar. - disse ele com um sorriso confiante que foi acompanhado pelos amigos. Quero que vocês convoquem a AD para uma reunião, e aí vemos como funcionará.

- Certo! - disseram os dois concordando.

- Então acho melhor dormirem, quero essa reunião para amanhã à noite, na sala precisa. Sei que não preciso pedir que não contem para ninguém o que está acontecendo e nem o que lhes contei não? - disse ele com o mesmo sorriso.

- Claro! E mais uma vez, estava com saudades Harry! - disse Hermione o abraçando carinhosamente, o que deixa Rony um pouco incomodado. - Boa noite! - se despede dando um beijo estalado na bochecha do menino.

- É isso aí cara, estávamos com saudades! - disse e também abraçou o amigo. - Que horas nos encontramos amanhã?

- As 9 no café da manhã. - disse ele piscando para os dois. - Boa noite, eu estava com saudades também. - Mas quando viu eles indo à direção da porta, os chamou de novo. - Ei esperem, tenho uma coisa para vocês.

Ele correu até um armário, e de lá tirou uma caixa marrom estranha com desenhos e uma escrita em símbolos que eles não conheciam, logo depois ele voltou com duas coisas a mão.

- Isso é para você - disse ele integrando para Mione um livro com uma capa de couro com elevações, que faziam uma escrita aparecer magicamente mudando a toda hora. - E isso para você - disse ele jogando uma capa bem parecida com a sua branca, só que a cor desta era azul marinho. - O livro se chama O Livro de Atenas, e a capa é um presente de um amigo da sociedade dos elfos guerreiros. O que eles podem fazer terão que descobri sozinhos. - termina com um sorriso enigmático. - Agora podem ir.

Os dois saíram da sala, maravilhados com os presentes que haviam ganhado de Harry, definitivamente não seriam qualquer presente, pensavam eles.

Logo que viu a porta fechando, abriu o pergaminho que ainda se encontrava em suas mãos. Numa letra bonita estava uma carta da qual ele só esperava chegar a pelo menos uma semana.

Querido Shadow,

Eu e Nikolaj já nos decidimos, precisamos conversar em particular para saber o que devemos fazer, e quais são os primeiros movimentos. Gostaria de informar que as trevas têm comentado coisas estranhas de acontecimentos meio macabros, peço que fique atento até mesmo em sua escola, ok?

Um beijo grande de sua
Ísis F.

Harry olhou aquela carta com uma sobrancelha erguida. Primeiro Ela havia lhe quebrados algumas costelas e agora estava toda amorosa com ele. "O que será que aconteceu? Será que uma vampira se apaixonou por mim?"

- Yago pode sair dai de trás. - disse ele com calma.

- Vi que ficou tudo bem, está empolgado para ensiná-los?

- Na verdade acabei por aceitar que eles têm que saber algo, e aprender algo melhor do que somente DCAT, mesmo Lupin sendo um professor muito bom. Estou ainda cismado com o que senti quando olhei para ele, nunca perguntei para ele os limites de seus poderes, e nem de Sírius e tão pouco de meu pai ou mãe, mas sei que também não era um nível qualquer.

- Bom esperemos até o nosso próximo treino para ver, não? Agora vou me deitar e dormir muito. - vendo ele de direcionar a porta do meio das três do fundo. - Boa Noite Shadow.

- Boa Noite Yago, lembre-se de me chamar de Harry aqui, ok? Já basta Snape saber que sou Shadow. - e com um aceno Yago se recolheu. Harry se jogou de costa na cama confortável, pensando em tudo o que havia contado e proposto para eles, ainda tinha dúvidas sobre envolver seus amigos nisso tudo, mas agora não haveria mais jeito, e os prepararia o melhor que pudesse.

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