Aulas, decisões e Novos Aliado

Aulas, decisões e Novos Aliado



Na manha seguinte, Harry acordou com preguiça. Sonhos estranhos tinham flutuado em sua mente enquanto imagens e mais imagens passavam por sua cabeça como um turbilhão. Quando abriu os olhos viu o sol penetrando por uma fresta da janela que se encontrava na parede oposta a cama, olhou para o relógio procurando saber que horas eram no momento, 8:00 da manha.

Levantaou calmamente pegando seus óculos na cabeceira, levantou-se e caminhou até o banheiro para fazer sua higiene diária. Quando entrou, olhou o espelho e deu um sorriso.
“ Realmente estou mudado, quanto tempo que não tenho tempo para me olhar assim.” -Seu corpo bem em forma mostrava que era muito forte e treinado, pequenas marcas no corpo delineavam treinos com espadas e objetos cortantes, ele as olhava lembrando de cada desafio que passou.

Em seus devaneios, Harry não escutou quando Yago entrou sem fazer barulho.

- Admirando-se? –pergunta erguendo uma sobrancelha.

-Lembrando de ocasiões boas, um bom tempo que passamos fora, não é?

-Sim, o bastante para saber que não está bem. O que aconteceu? - Perguntou Yago com um tom preocupado.

-Acho que não me sinto muito confiante, não acho que sei o bastante para ensiná-los a se defenderem de Voldemort e seus comensais. – abaixa a cabeça parecendo decepcionado.

-Não se incomode com isso meu amigo, aposto com você que tio Voldi terá medo de você e de seus companheiros! És o guerreiro mais forte que já conheci, o mais corajoso, e aprendeu a ser calmo e a pensar mais em momentos com necessidade, agora pense que temos que ensiná-los a salvarem vidas, a salvarem as próprias vidas, e além disso combaterem esse mal que nos assola.

Harry olhou para Yago agradecendo-o, se abraçaram e então Yago continuou.

- Não é porque tem que salvar o mundo, que precisa perder a graça de viver. Sorria e faça de sua vida uma bela e majestosa vivência!

- Obrigado amigo. Agora me larga que isso já está me incomodando.
E os dois riram alto esquecendo dos problemas e aproveitando o momento.

No café da manha encontraram com Hermione e Rony que conversavam baixo sobre a ordem. Hermione, assim como Harry havia pedido, recrutou as pessoas que voltaram para uma nova reunião aquela noite.

- Bom dia! – Saudou Harry com um sorriso grande.

- Alô Harry! Como está cara? Dormiu bem?

- Sonhos meio estranhos, mas dormi bem sim. E então Mione, tudo pronto?

- Sim senhor, professor! Agora tenho que buscar os horários, volto logo! – disse ela sorrindo para Harry.

- Ok – respondeu Harry com uma voz meio desanimada.

- O que foi cara? - perguntou Rony sem entender o desanimo.

- Não liga não Ronald, ele só não gosta que o chamem de professor. – disse Yago para Rony baixinho.

-Ah, entendo. – disse ele sorrindo. – E então Harry o que teremos na primeira aula?

- Ainda não sei, acho que vamos retomar um pouco do que já sabem para lembrarem, depois pensamos em algo. – disse ele ainda incerto. – Talvez passe alguns feitiços novos para vocês, dependendo do nível que estiverem.

- Acho uma ótima idéia – disse Hermione que já chegava com horários – e é bom que tenha alguns feitiços em mente porque temos aula com você hoje mesmo! – disse ela entusiasmada.

Harry arregalou tanto os olhos, que pareciam saltar as órbitas, o que fez Yago, que estava tomando suco, cair na gargalhada cuspindo tudo na mesa e molhando algumas pessoas que estavam perto dele.

- Yago! Está maluco cara? - disse Harry irritado, olhando para as suas vestes.

- Oh cara! Foi mal! – disse ele ainda rindo – Mas quando teus olhos quase pularam fora, quando soube que tínhamos que dar aula hoje foi engraçado! - disse fazendo com que Rony e Hermione também gargalhassem.

- O que está acontecendo aqui? - disse Snape que passava entre os corredores da grifinória e sonserina.

- Eu me engasguei e cuspi tudo na mesa professor, algum problema? - disse Yago dando um olhar nada amigável a Snape, que ficou encarando-o. – Algum problema Severo? - disse ele outra vez agora mais frio.

Snape se manteve por mais cinco segundos, e se virou sem fazer nada. Saiu pisando firme, e no final da mesa acabou tirando 10 pontos da mesa de grifinória por gritaria excessiva, mas na verdade só queria um jeito de descontar.

Rony e Hermione olharam para Yago assustados, nunca tinha visto alguém fazer aquilo com Snape, nem mesmo Dumbledore.

- Cara! Isso foi demais! Precisa me ensinar como se faz! – disse Rony num tom animado.

- Bom, é simples! Basta colocar uma espada no pescoço dele e ameaçá-lo de morte. – disse ele sem pensar e acabou falando alto demais. Um burburinho ao redor deles começou a aumentar fazendo com que Yago e Harry tivessem que sair dali depressa, seguidos pelos outros dois.

O dia demorou a passar, mas em fim chegou o almoço que antecedia a aula mais esperadas para a maioria das turmas de 5, 6 e 7 ano. Todos estranharam que os professores não estivessem nesse almoço.

Finalmente o horário havia chegado e todos se encaminharam para a sala que ficava no segundo andar. Muitos questionavam alto se alguém sabia se eles eram capazes de alguma coisa ou se era só porque Dumbledore gostava dele, e outros ainda tinham receio sobre o que iriam ensinar. Num grupo um pouco seleto se encontravam os membros da A.D. logo enfrente a porta de carvalho grande e, curiosamente, Draco Malfoy logo ao lado deles sem nenhum de seus capangas.

Do lado de fora um aglomerado de mais de 60 alunos esperavam para entrar, estavam ansiosos pela aula. Quando a porta se abriu vagarosamente, o que puderam enxergar foi o breu completo, onde no fundo duas luzes emanavam secas, sem iluminarem nada.

- Sejam Bem vindos à aula de Feitiços avançados! Entrem, logo e entenderão o que está acontecendo.

Todos olharam os primeiros da fila e, sem hesitar, Draco Malfoy adentrou na escuridão, seguido de perto pelos membros da A.D. Logo todos entraram e ficaram se perguntando por que não existia luz naquele lugar. Quando o último entrou, a porta se fechou com um estrondo.

- Este é o primeiro teste de vocês, então logo aviso a todos: a união os salvará! Se protejam! – disse num tom alto e forte. Depois viram o brilho se mexer de forma rápida circulando os alunos.

Naquele momento Draco olhou diretamente para aquele que brilhava em prateado, e soube quem era. Logo tomou sua varinha na mão e pôs-se em posição de defesa. Logo em seguida, feitiços de vários tipos e cores cortaram a sala onde eram ouvidos gritos de tensão e pavor.

- Concentre-se! – ouviram mais uma vez a voz. – Varinhas em punho! Não estou de brincadeira!
E se seguiram os golpes de todas as direções deixando-os cada vez mais dispersos.

- União! UNIÃO! – quando escutaram de novo a voz, grupos começaram a se formar, não importava quem eram, estavam se unindo e começando a se defender. Até que os ataques cessaram. – Mantenham-se onde estiverem.

Logo depois da fala, as luzes foram aos poucos voltando ao ambiente. As pessoas se olhavam com estranheza, alguns muitos caídos, a mercê, no chão. Os poucos mais de 20 que sobraram, olharam arrepiados para as pessoas no chão.

- Isso é um campo de batalha. – disse uma pessoa encostada na parede do lado esquerdo da sala, todos se viraram automaticamente para ver que se encontrava ali. – A única diferença, é que aqui não tem gente sendo torturada, ou morta. Assustam-se com isso que vêem? Então é melhor se prepararem, pois senão serão vocês caídos assim. – disse o mesmo com uma voz séria e cortante.
Levava um capuz no rosto não revelando sua identidade, mas logo o abaixando disse. – Gostaria de deixar bem claro a todos os que ficaram em pé que não é porque vocês ficaram de pé que são melhores do que qualquer um aqui. – Então, com um movimento rápido da varinha, vários feixes de luz vermelha foram para o alto e caíram pelo salão inteiro, e aos poucos todos foram acordando.

- Levantem-se, por favor. – disse ele, vendo os alunos procurarem algo – Estou aqui podem se aproximar.

Quando viu que todos estavam ali, recomeçou tão sério quanto antes.

- Uma apresentação rápida. Sou Yago Ueishiba, novo professor de vocês. – logo viu uma mão erguida no meio das pessoas – Sim, pode falar. –disse ele calmamente.

- Professor, você é descendente dos antigos Ueishiba do Japão? - perguntou um menino com a aparência oriental.

- Primeiro, queria deixar avisado que nem eu nem Harry gostamos se ser chamados de professor.

Para continuar com nossa velha tradição pediremos a vocês que nos chamem pelo nome ou sobre nome, assim ficaremos mais próximos. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém, todos nos respeitamos de forma igual. Isso será cobrado nessa aula, o respeito com o outro, os que não tiverem dispostos a tal respeito que se retirem nesse exato momento.

Nesse momento todos se olharam, mas ninguém se moveu. Todos estavam interessadíssimos para a continuação da aula.

- Bom como eu disse quando entraram, isso foi um teste, alguém pode me dizer para que foi esse teste?

- Treinar agilidade. – disse um garoto que estava logo à frente deles.

- Certo, mais alguém?

- Nos preparar para uma batalha? - disse uma menina do sétimo ano.

- Certo também. Alguém mais?

- Para que treinássemos a união. – dessa vez todos olharam para o que respondera, Draco Malfoy.

- E por que no escuro senhor Malfoy? - rebateu a pergunta outra pessoa que acabava de sair de dentro de uma porta já sem seu capuz, Harry Potter.

- Para não termos preconceito com nenhuma casa de Hogwarts. Hoje somos muito separados principalmente a sonserina das outras casas.

- Perfeita resposta senhor Malfoy, 15 pontos para sonserina! – disse Harry o olhando sorrindo.

- Para quem não me conhece sou Harry Potter, professor de Feitiços e Duelos avançados, nesse meio aprenderemos coisas como magia negra e suas defesas, um pouco de magia branca, e certamente duelaremos muito! – Alguns gritaram em vivas e outros olharam para Harry com desprezo. – Temos uma regra que fazemos questão de seguir aqui. Essa, assim como Yago disse, vai ser cobrada com rigor para todos. Mas vejam pelo lado bom, é a única regra que temos aqui. – Harry esperou uma reação deles, mas continuaram em silêncio então continuou. – Então chega de falar, vamos ao que interessa! Peço que um voluntário se apresente. – logo em seguida diversas mãos ergueram-se no ar. – Senhorita Granger, por favor. – e ela foi até ele sorrindo. – Queira demonstrar para seus amigos o que sabe sobre feitiços avançados. Hermione sem pensar duas vezes puxou sua varinha e exclamou alto.

- Expecto Patronum! -E uma linda lontra saiu de sua varinha voando com gracejo no ar, ficou por 30 segundos assim e logo desapareceu.

- Muito bem, 10 pontos para grifinória. Agora quero que levantem a mão quem sabe fazer um patrono Corpóreo. – Rapidamente viu as pessoas da A.D. sorrindo para ele e levantando suas mãos, passou os olhos nas pessoas de mãos erguidas, entre elas Draco Malfoy, e mais alguns sonserinos com caras debochadas. – Muito bem, você aí, qual é o seu nome? - perguntou Harry para um setimanista da Sonserina.

- Sou Steiner, Rudolf Steiner.

- Saberia algo para nos mostrar senhor Steiner? - E o aluno com a mesma cara de debochado foi até a frente e apontou a varinha para Harry. – Vejo que o senhor tem vontade de aplicar algo sobre mim... Fique à-vontade. – o sonserino fechou a cara de deboche cheio de raiva.

- CRÚCIO! – disse ele apontando para Harry e um raio vermelho forte saiu de sua varinha em direção a este, que não se moveu. O sonserino agora sorria abertamente a todos vendo o feitiço chegar rapidamente ao peito de Harry, acertando-o de forma contundente e fazendo um barulho surdo. – Agora grite, Potter que queremos escutar. – disse o sonserino olhando para Harry que continuava impassível.

-Bom! Muito bom! Uma Maldição imperdoável! – disse Yago chegando perto do garoto que se assustou quando viu Harry sorrindo. – Um belo exemplo de Magia das Trevas.

Todos se olhavam como se não tivessem visto o que aconteceu, Harry Potter acabara de levar uma maldição imperdoável e não demonstrava nenhuma reação, não tinha acontecido nada. Estranharam ainda mais quando o outro professor ainda o elogiou, o que estava acontecendo?

- Mas... mas... mas como? – disse o menino assustado.

- Primeiro, vou dizer para você que mesmo que quisesse não conseguiria me machucar, seu espírito é fraco! Não tem força nem vontade própria, pense no que está seguindo – disse Harry com um olhar simples para o garoto. – Não pense que é forte porque sabe a maldição da dor, duas coisas são necessárias para um poder além do normal. Primeiro é uma força vital estável e o segundo é o corpo em harmonia completa. Voldemort, só não é mais forte do que nosso querido professor Alvo Dumbledore por isso, tem uma grande força interior, mas não passa de um rejeitado, alguém revoltado sem controle sobre a própria alma. – continuou ele, os ensinando.

Todos olharam impressionados para o Harry que estava ali, falando com calma e clareza. Para os que o conheciam, era praticamente irreconhecível no meio de outros alunos, parecia uma pessoa normal, mas na realidade tinha uma complexidade extrema no olhar daquele garoto de apenas 16 anos.

- O que aconteceu foi simplesmente uma demonstração do que poderão aprender durante essa aula se dedicarem-se – disse ele mais sério – Vejo que muitos de vocês são poderosos, têm uma energia que querem mostrar. Então aprendam que o corpo só vai demonstrar seus verdadeiros poderes se estiver com sua mente, sua alma e seu corpo em equilíbrio. – disse ele apontando a mão para frente e fazendo uma chama aparecer em sua mão, essas chama cresceu até ficar do tamanho de uma bola de tênis, logo em seguida começou a ficar mais escura, passando pelo azul até se tornar uma chama completamente negra, e assim ofereceu a chama a uma menina que estava próxima dele. Quando a menina tocou a chama, está continuou acesa por mais alguns segundos e se apagou deixando em seu lugar uma pequena pétala de rosa.

Enquanto Harry fazia sua chama todos olhavam atentos, os olhos de Harry brilhavam sobre as luzes da chama que se transformava, haviam acabado de presenciar uma magia voluntária sem varinha, alto nível de magia até mesmo para os magos mais poderosos. Criar elementos da natureza do nada era possível somente com alto nível de magia Branca ou Negra, o que assustou a maioria do alunos.

- A Magia sem varinha. – disse ele começando a andar de novo pela grande área que se estendia a sala, e pegando a varinha fez um movimento circular e cadeiras apareceram em forma de círculo. – Antes de começar a falar sobre este tipo de magia, peço que se sentem, na ordem: Sonserina, Grifinória, Lufa-Lufa e Corvinal e assim por diante, para que tenhamos assim total união de todos os que aqui estão presentes. E lembrem-se, todos somos sempre iguais não importa a hora. – disse ele e todos logo foram procurando sentar na ordem que fora dita. – Vocês, - disse apontando para Draco Hermione, Rony – por favor, venham para o meio do círculo. – pediu ele já os esperando lá dentro. – quando todos haviam sentados Harry recomeçou. – A magia sem varinha, ou free-hand, como alguns chamam, é uma das áreas mais difíceis da magia natural, os três que estão aqui comigo, são plenamente capazes de realizar esse tipo de magia, o que peço é que tentem lançar um feitiço de desarme sobre mim, sem as varinhas, claro! – disse sorrindo.

- Mas Harry eu não sei fazer isso! – disse Hermione baixo.

- Já tentou alguma vez? - perguntou ele levantando a sobrancelha, e ela balançou a cabeça em sinal negativo. – Então chegou à hora Srta Granger. Me desarme – disse ele apontando a varinha para ela.

Ela se concentrou, levantou a mão na direção de Harry tremendo ligeiramente, nunca havia tentado esse tipo de magia, e então sussurrou o feitiço. Todos os que estavam sentados interessados em ver o que aconteceria olhavam para ela com se esperando que acontecesse, mas nada aconteceu. Nem uma faísca ou nada assim.

- Hermione Granger, me desarme agora! – disse Harry novamente pressionando-a, e quando ela abriu a boca para responder, uma aura fina avermelhada o envolveu e ele falou mais sério. – Me desarme ou vou te estuporar! Vamos! AGORA!

O que seguiu no instante seguinte foi uma surpresa para todos os alunos, e inclusive Yago se assustou com tamanha energia. A menina ficou com raiva, e em seu limite gritou alto.

- Expeliarmos! – um vento forte emanou e um raio vermelho saiu do centro de sua mão em direção a Harry, que recebeu o feitiço com um forte baque, sendo arrastado pelo círculo e parou a tempo de não atropelar os que estavam bem atrás de si. E logo depois do raio expelido, ela desfaleceu e foi amparada por Yago, que apareceu bem na hora.

- Isso foi um exemplo de manifestação de poder interior. – disse Harry voltando a caminhar. – Todos podem fazer, em escalas maiores ou menores.

- E o fogo que produziu? Como fazemos isso? - disse um aluno da Corvinal.

-Alguém consegue responder isso? - disse ele olhando para a volta, e viu que 4 ou 5 pessoa levantaram a mão. E dois não se lembravam de ter visto antes. – Senhorita...

- Johanna Hager, isso é uma demonstração de controle de poderes da mãe natureza, no caso o fogo, e o fogo frio. Mas pelo que eu saiba ninguém apresentou esse tipo de magia desde... os descendentes de Mérlin. – disse ela curiosa.

- Ou não quiseram mostrar seus verdadeiros poderes. – disse ele olhando-a sorrindo. – 10 pontos para Corvinal. Muito bem Srta Hager. – e ela sorriu para ele feliz – Um dominador exímio das artes da natureza, e acho que não será surpresa para alguns, é o nosso Diretor.

- Sem contar o professor de feitiços avançados de vocês – disse Yago sorrindo. – Diria em um nível mais avançado que o Diretor. – todos olharam para Harry assustados.

- Não sei, acho que não – disse Harry encabulado. - Não importa no momento, vamos continuar! Senhor Malfoy me desarme – disse ele voltando à posição. Malfoy se preparou e olhou com a mesma cara séria do início da aula, fechou os olhos, e num movimento rápido aponto a mão para Harry falando num tom normal o feitiço, logo em seguida sentindo a energia sair de sua mão sem tanta intensidade, mas bastou para poder desarmar Harry que logo perdeu a varinha.

O resto dos alunos o olharam de forma invejosa, e não disseram nada, se impressionaram com a precisão e rapidez com que o rapaz havia manifestado a magia sem uma varinha.

- Muito bem senhor Malfoy. Para quem não sabe o senhor Malfoy já treinou isso antes dessa aula, por isso consegue que fazer quase perfeitamente controlado esse tipo de magia. Bom, gostaria de saber no que se concentrou antes do feitiço, é claro se o senhor puder falar?

- No nada, esvaziei minha mente e consegui concentrar a energia pelo meu corpo até a minha mão. – disse ele num tom sério.

- Obrigado Draco, pode se sentar. – disse Harry dando um aceno para Rony ir para frente dele. – Bom Senhor Weasley, sobrou você, e quero que se concentre em algo que para você é importante, e logo em seguida mostre o medo que tem de perdê-lo e use o feitiço contra mim.

Rony se concentrou e olhou para frente, estava nervoso e sabia que não ia conseguir de primeira, mesmo assim fez o que Harry havia mandado, apontou a mão para o rapaz e tentou falando normalmente o feitiço, mas nada aconteceu. Escutou uma voz dentro de si: “Pense em alguém que você ama a ponto de matar por essa pessoa, use o medo que tem de perdê-la”. Ele abriu os olhos assustado e viu Harry olhando para ele confiante. Rony ergueu a mão de novo com mais vontade e falou o mesmo feitiço de desarmar e, dessa vez, ele saiu de forma fraca e nada potente.

- Obrigado Rony, era isso mesmo que eu queria. – disse ele piscando para o garoto que saiu de cabeça baixa. – Agora pergunto a vocês o que aprendemos com isso?

- Que uma sangue-ruim foi a mais forte dessa vez? E que o pobretão Weasley foi o mais idiota fraco de sempre? - disse uma menina da sonserina que Harry reconheceu sendo Pansy Parkinson.

- Senhorita Parkinson, Respeito! - disse ele com a voz fria. – Críticas são bem vindas, mas com respeito. Alguém mais tem algo a comentar? Olhando para Hager com a mão levantada. – Srta Hager.

- Você quis mostrar três formas de motivações para o uso de magia avançada, na pressão, esvaziando a mente, e a forma do medo. Concluiria que a do medo foi a mais ineficiente neste momento. – disse ela em tom crítico.

- Muito bom, pelo que perceberam Rony por ter feito o feitiço com a motivação do medo desviou pensamentos demais, ou seja, a carga de energia que saiu de sua mão não foi bastante forte para me desarmar, já a da Srta. Granger foi de uma força excessiva, não tendo ainda condições de sustentar e, por isso o desfalecimento, muita energia aplicada pela raiva da pressão traz desvantagens para você e, em cenas de confrontos reais, até a morte. A forma em que o Sr. Malfoy usou foi a mais prática e certa, concentrou suas energias só no que tinha que fazer e conseguiu produzir energia o bastante para me desarmar, e ao mesmo tempo com energia para reaver sua varinha e conseguir continuar a lutar. Agora Yago e eu daremos uma pequena demonstração do mesmo feitiço em um nível um pouco mais avançado. Eu irei duelar sem a varinha e ele com, assim demonstraremos a mesma coisa.

Yago se aproximou e apontou a varinha para Harry sorrindo, o mesmo devolveu o sorriso e apontou a mão para Yago e, sem esperar, um raio vermelho bem claro saiu de sua mão chegando rapidamente a Yago, que sem medo do raio se defendeu com um escudo de magia cinza. Logo em seguida lançou um feitiço estuporante, o que Harry ergueu uma barreira azul clara que absorveu o feitiço assim acabando o pequeno duelo.

- Bom, agora começa a nova parte que ainda não sabem – começou Yago olhando ao redor – levantem-se, por favor, - e logo que todos estavam de pé as cadeiras desapareceram. – Alguém de vocês já praticou algum dia nas suas vidas artes marciais? - alguns levantaram as mãos, mas não falaram nada – bom, essa é sua nova matéria, e provavelmente a mais divertida, mesmo sendo difícil, aqui ao invés de usarmos mesas de duelos ou cadeiras, o nosso lugar é o tatame, e nossas roupas um pouco diferentes, os Kimonos como estes. - disse ele que estava com um kimono branco com listras em amarelas que iam do começo dos ombros até a ponta das mangas pelas laterais. Logo após Harry apareceu com seu kimono que como o de Yago era branco só com uma única diferença, as listras eram vermelhas. Os dois vinham com faixas pretas na cintura. – Os kimonos de vocês estão logo ali nos vestiários, feminino de um lado e masculinos do outro – disse apontando para os lados esquerdo e direito. – Vão e se vistam rapidamente. Têm 5 minutos. Então corram! – todos correram para se trocar e, em 5 minutos, a grande maioria já estada de volta ao salão principal. Seus kimonos, que tinham um bordado nas costas com o símbolo de Hogwarts, e no peito do lado esquerdo o brasão de cada casa, os da sonserina tinham listras verdes, e os corvinais listras azuis, e como os de Harry e Yago Grifinória vermelhas e Lufa-lufa amarelas.

- Todos aqui? Certo, então quero só passar para vocês o mais básico do que vamos aprender nessa parte da aula. Eu, em conjunto de Harry e outras pessoas, fundamos um estilo de luta onde envolvemos as partes que mais precisaríamos em uma luta real, com uma pitada de magia incluída, por isso que para esta aula é importantíssimo que aprendam a ser free-hands, pois assim terão mais facilidade de locomoção e agilidade. Na parte de luta teremos graduações que serão seguidas a risca e por merecimento. Sempre deverão respeitar mais do que o normal os que estiverem acima de sua graduação, não importando se seja mais novo ou mais velho que você ou ainda de outra casa, não importa! Nada disso importa! Os brasões em seus kimonos de nada valem, então, por favor, peço que os arranquem agora mesmo. – todos olharam para Yago assustados como se ele fosse maluco. – Estou fazendo isso para entenderem que nessa aula se preza a união e não as diferenças!
Somos irmãos de batalha, irmãos de treino, uma família só, e bem grande por sinal! - disse ele fazendo alguns rirem. – quero que se divirtam nessas aulas, mas que levem a sério, pois não é brincadeira! Vão levar isto para a vida inteira se assim desejar e aprender a respeitar. Nessa primeira aula só pediria que se sentassem, que vou dar uma demonstração com Harry do que é uma luta sem magia, que será como nós começaremos. E quando pegarem a prática sem varinha, vão poder usar magias com varinhas e os que conseguirem, sem elas também.

Então os dois deram passos para trás e se olharam, fizeram uma reverência de respeito e se iniciou a luta. Enquanto Harry era mais técnico, Yago era mais veloz e usava mais força; socos e chutes eram trocados de forma rápida, os glpes mais bonitos faziam todos soltarem alguns suspiros de admiração tanto da parte de Yago quanto de Harry. Os dois se empenhavam, mas estavam lutando tranqüilos, uma simples demonstração mesmo acertando alguns golpes mais fortes. Passados cinco minutos os dois pararam e novamente de reverenciaram e olharam novamente para os alunos.

- Vocês puderam ver aqui uma luta de nível médio, onde duas pessoas lutavam de jeitos bem diferentes, eu atacando e Harry usando a parte mais técnica. Isso vai de cada um de vocês, uns decidem optar pela cabeça mais no lugar e a calma, outras lutam com mais raça, força e rapidez para surpreender seu adversário. Os dois jeitos têm suas vantagens e desvantagens. Não tenham medo de perguntar nada, sempre explicarei cada coisa o quanto for necessário. Alguma pergunta? - disse ele vendo a cara de curiosos e maravilhados.

- Em quanto tempo aprendemos a sermos guerreiro de verdade? - disse um rapaz que estava no segundo ou terceiro ano.

- Creio que para você, até o fim do seu sexto ano já vai poder dizer que sabe se defender de modo a usar mãos sem varinhas. Mas não se preocupe com isso agora, aprenda o máximo que precisa! Treine e, o mais importante, não faltem as aulas, decidam fazer essa aula e faça sem faltar. – disse Yago para o menino que ficou feliz com a idéia. – Bom hoje sei que a aula foi meio chata, mas prometo novidades logo na próxima aula. Estão dispensados.

Todos foram saindo da sala felizes com seus kimonos e os trocando, deixando-os onde havia seus armários para os treinos. Estavam surpresos pela aula que tiveram, descobriram e aprenderam coisas de extrema importância para além da aula, para a vida, e até mesmo aqueles que eram semi-partidários do Lord das Trevas, pensaram se era isso que queriam mesmo fazer.

Enquanto se vestia de novo, Draco escuta novamente aquela voz conhecida em sua cabeça.

“Podemos conversar agora, se quiser.”

“Sim... Boa idéia.” disse ele em resposta. Ao acabar de se arrumar, rumou até a porta do canto esquerdo da sala e tentou bater, mas quando foi bater na porta, ela se abriu automaticamente. Nela estavam sentados, além de Harry e Yago, duas pessoas.

Sentados em um círculo, conversavam animadamente, Harry, Yago, Rony e Hermione, os dois últimos não poupavam elogios à aula de Harry e Yago, o que os deixava encabulados. Na saída dos alunos, receberam novamente vários elogios de todos os tipos.

E agora estavam conversando tranqüilos sobre a aula e poderes de Harry e Yago, rindo abertamente. Draco olhou para ele desejando aquela alegria para si. Com uma feição dura entrou na sala de Harry e se encostou na estante ao fundo, abaixando a cabeça pensativo.

Logo Harry disse que tinha um assunto importante para conversar com uma pessoa e pediu privacidade para aqueles que ali estavam. Quando Rony se virou, e olhou para Harry com um olhar confuso. Depois se virou para Malfoy chegando perigosamente perto.

- O que faz aqui Malfoy? - disse ele friamente.

- Não interessa a você Weasley. Vim aqui para conversar com Potter, não com você. Nem mesmo meu respeito merece! – disse ele seu tom normalmente frio.

Rony ficou vermelho de raiva, deu mais um passo com extremo descontrole e empurrou fortemente ele em direção a porta o prensando contra esta, que já estava fechada.

- Não vou mais agüentar você falando assim comigo. – disse Rony com a face completamente vermelha. – Não ouse falar assim de novo comigo! – com um movimento rápido, puxou o punho para trás para acertar Malfoy.

Sua mão apontada para Malfoy, que se mantinha calmo, preso pela garganta pelo outro, mas não se incomodava até que viu o braço do mesmo levantando, e em seguida indo em direção ao seu rosto com uma força que quebraria seu nariz facilmente. Sua reação fora rápida, dando um soco no braço que Rony usava para segurá-lo e, com bastante naturalidade, esquivando com a cabeça, vendo a mão de Rony pegando na porta e fazendo um barulho de madeira quebrando. Olhou assustado para onde sua cabeça estava e viu um buraco na porta, logo em seguida viu Harry sorrindo e desaparecendo, no momento seguinte aparecendo para segurar o outro braço de Rony.

- Se acalme Rony, fui eu que o chamei! – disse ele sério.

- Mas Harry, o que quer com esse filhote de comensal? Não passa de um idiota que se acha por ter um pai rico e que não passa de um seguidor de você-sabe-quem. – disse ele ainda fitando com os olhos injetados de ódio.

- Se não se acalmar vou ser obrigado a te acalmar Rony, então relaxe meu amigo, ele não é mais como antes, isso posso te garantir. – disse Harry ainda segurando Rony que tentava se soltar, mas logo se acalmou, parando de tentar se soltar.
- Viu o que fez na porta Weasley? Não tem nem controle do seu próprio corpo. – disse ele, mas dessa vez se com sarcasmo na voz.

- Ele vai aprender Draco, não se preocupe. Agora se sente. – disse ele olhando com um sorriso misterioso para Draco. – Rony, vá descansar, que nos vemos mais tarde. – disse acabando com a história.

Assim que Rony se foi, Harry começou a conversar com Draco sobre o que havia acontecido em seu tempo fora. Ele lhe contou sobre os movimentos de seu pai, e da morte de sua mãe, que o próprio Voldemort havia executado. Draco se mostrava mais fraco do que nunca.

- Não sei se agüento mais isso, Potter! Aquele desgraçado matou minha mãe! A única pessoa que já me amou, que cuidou de mim, eu quero matá-lo! Destruí-lo! – disse ele se levantando mostrando uma aura verde escura.

- Entendo sua dor Draco, mas peço que se acalme, não vai adiantar mais ficar sofrendo, chegou a hora de nos unirmos contra esse mal que nos assola. E não vai ser fácil. Tempos ainda mais difíceis virão e podemos morrer, mas vamos até o fim! – disse ele acabando e estendendo a mão, sorrindo.

Draco o olhou com um sorriso no rosto, aquele aperto de mãos selaria um pacto de respeito que moveria montanhas e mais montanhas de preconceito.


As 9:00 da noite um portal abre dentro de uma sala escura no sétimo andar da escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Cerca de 10 pessoas atravessam esse portal como se fosse sombras, indo para os cantos, a única coisa a vista no momento eram olhos que brilhavam de forma estranhamente poderosa.

Logo em seguida a porta da mesma sala se abre deixando um grupo de jovens entrarem, todos muito quietos seguiram os que estavam no começo da fila indo para onde parecia ser o meio da sala onde se encontravam.

- Antes de fazer as luzes se acender, aviso e pergunto pela ultima vez. Ninguém sairá dessa sala como antes, quando as luzes se acenderem não haverá mais volta. Alguém quer desistir? - disse uma voz alta e claramente para todos escutarem. Nenhum som foi ouvido durante o próximo minuto. – Então, que as luzes se acendam.

Todos puderam enxergar a sala que se encontravam. Uma sala particularmente clara, não havia nada de muito grande na mesma, uma mesa ao canto e almofadas no outro canto. Nada de muito diferente para a maioria que ali estava. Harry assim como Yago, sentiam uma energia estranha na sala, algo que os incomodava.

Logo todos olhavam para Harry como se esperassem as orientações. Mas se assustavam ao olhar para os olhos de menino, que haviam mudado do verde claro para um verde escuro tenebroso, não sabiam o que fazer, apenas não se mexiam.
- Não me importa o que são, ou quem são, apareçam agora ou sofrerão as conseqüências. – disse ele segurando a empunhadura da espada em sua cintura, e a mesma começando a brilhar num tom negro como a noite. E logo ouviu uma risada, e passos no fundo da sala.

- Vejo que nunca perde a guarda não é Harry? - disse de modo tranqüilo. – Não me conhece muito bem, sou Julius Demeter. – disse alguém que se aproxima e todos vêem um jovem de no máximo 18 anos que caminhava suavemente pela sala.

Yago percebeu nos olhos do rapaz, que este tinha um poder extraordinário. Logo segurou o cabo de sua espada firmemente. Já ouvira falar dele enquanto andavam por Roma, era conhecido como um rapaz de poderes bem a cima do que bruxos normais podem chegar.
- Com medo Yago? - disse o rapaz sorrindo para o mesmo, que olhava para Julius calmamente, mas com uma feição interrogativa.
- Pelo contrario, estou apenas curioso e preocupado com nossos aprendizes. – disse ele de forma tranqüila, demonstrando confiança em si próprio.
- Vejo que seguras o cabo de sua espada, o que não vai te servir de nada. – disse ele se aproximando mais, tentando fazer com que Yago perdesse a concentração.
- Diga o que quer logo, senhor Demeter, ou vá embora. Não estamos para filosofia hoje. – disse Harry o encarando, já sem a mão em sua espada.
- Quero conversar Shadow, só conversar. Talvez eu e você tenhamos algo em comum.
- Conheço sua fraternidade. São os Guerreiros Pretorianos de Roma, com elementos e acordos pelo mundo a fora, conhecidos pelo seu jeito mau caráter e desonesto de ser. Isso para mim são qualidades de lixo, não estamos dispostos a um acordo com gente desse tipo. – disse ele serio.
- Uau! Então realmente nos conhece? - disse Julius interessado.
- Sim, e também sei que é um bruxo muito poderoso. Um dos principais da tríade que existe dentro da mesa fraternidade, os outros membros são seu pai e seu tio, todos Demeter, Julius, Maximus e Antonius.
- Certo, certo, entendi que sabe bastante sobre nós, também sei de seu espiãozinho. Pegamos ele se quer saber. – disse Julius tentando surpreender Harry.
- Não o pegaram não, eu mandei que ele se deixasse pegar. Já sabia tudo o que precisava.
Durante a conversa todos olhavam assustados de Harry para Julius, e de Julius para Yago que se mantinha mais afastado, apenas observando os movimentos do invasor. Enquanto Harry já havia tirado a mão da espada, Yago continuava firmemente segurando-a em alerta.
- Bom, que seja, preciso conversar com você a sós. – disse ele olhando para o resto da A.D. .
- Não temos segredos nessa sociedade, todos que aqui estão tem voto de confiança máximo. – disse ele continuando o olhar sério.
- Não sei se ficou sabendo, mas a nossa tríade entrou em colapso quando meu pai quis passar a perna em mim e no meu tio para se juntar a Lord Voldemort. Como eu achava ridículos os ideais desse bruxo idiota, não aceitei quando ele nos convidou, e meu tio preferia ficar neutro na guerra. Ou seja, nos separamos. Fiquei sabendo que esse bruxo quer te matar, e você a ele, então resolvi te procurar para ver se não podíamos, eu e meus seguidores, nos juntar a vocês e a sua fraternidade.
Harry olhou para ele interessado. Sabia que ali estava um bruxo muito forte e misterioso, parecia confiável mesmo fazendo parte de uma tríade que praticamente era um grupo negro. Olhou para os olhos do rapaz de novo e o sentiu tentar invadir sua mente.
- O que procuras em minha cabeça? - perguntou Harry num tom já mais ameno.
- Poder, eu escutei falar que era poderoso, quero saber o quanto, e para isso faço uma proposta, ou melhor, um desafio. Uma luta pela minha lealdade. Se ganhar, eu e meus seguidores seremos seus seguidores mais fieis, respeitaremos tudo o que é de sua sociedade, e o que você falar para mim e para todos será uma ordem. Se perder, eu serei o novo líder da sociedade. – disse olhando serio para Harry que devolveu um olhar pensativo.
- Não prefere lutar com Yago? - disse ele olhando para Yago que sorriu. – Ele é tão poderoso quanto eu, aposto que se for por diversão, pode se divertir com ele, só luto em últimos casos. – disse ele já com uma voz bem tranqüila.
- Não! Não me subestime, Potter! – disse Julius ficando um pouco nervoso.
- Não estou Demeter, só estou te oferecendo mais diversão, mas se quer lutar comigo, que assim seja. Quando acabar você e seus seguidores terão que selar um pacto comigo. Qualquer um que quebrar o mesmo pacto terá a morte mais sofrida que existe. – disse Harry um pouco mais sério. – Peço só que a luta não seja hoje.
- Não está preparado Potter? -disse Demeter provocando.
- Não, só não estou com vontade de lutar. Além de que tenho que explicar a esse pessoal o que está acontecendo. – disse ele sem fazer caso. – Que tal no próximo mês? Assim tens tempo de treinar, e eu também.
- Em um mês voltarei, nem um dia a menos e nem um dia a mais. – disse ele e um portal do nada se abre atrás dele, que entra sem dar mais uma palavra apesar de lançar um olhar longo em Harry, antes de sair sendo seguido de vultos que rapidamente iam à direção do portal.
Harry olhou com cara de cansado, vendo o portal desaparecer, tinha se interessado por aquele que ali estivera, aquilo o havia dado forças a voltar a treinar. E se divertir um pouco.
- Vejo a cara de assustadas de vocês e as mentes confusas. Não temam, vão descobrir um novo mundo a partir de hoje, um mundo bruxo que nunca ouviram falar, mundo dos mais poderosos magos do mundo. – disse ele se virando para sua turma.

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