Ruptura



Cap1 –Ruptura


Era uma madrugada quente de verão na Rua dos Alfeneiros, um silêncio pairava sobre a rua que tinha enumeras casas. E, no número 4, um rapaz ainda estava acordado.
A história desse garoto nunca foi muito fácil, desde muito pequeno sofrendo na mão de maus caráteres que o odiavam, nunca soube realmente a que mundo pertencia, até que descobriu com seu 11 anos de idade, ser um bruxo. Não um bruxo qualquer, ele era Harry Potter, o menino que sobreviveu perante as mãos das trevas, e que com apenas 1 ano de idade havia enfrentado o maior bruxo nas trevas, Lord Voldemort, que veio a perecer logo depois do encontro. E desde que descobrira sua verdadeira origem freqüentava a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, na qual, enfrentou diversos perigos desde seu primeiro ano, quando enfrentou o espectro de Voldemort até o quinto, onde enfrentou Voldemort já com seu corpo e poder restabelecido.
A mudança que se via no garoto de um ano para o outro chegava a ser assustadora, com sua cabeça trabalhando a mil, era um menino visivelmente mais triste, sem sentimentos no coração, a morte de seu padrinho havia o derrubado de tal jeito que o mudara de repente.
Cresceu de uma hora para a outra, de criança para praticamente um adulto com idéias fixas na cabeça, e uma delas, era aprender, o máximo que podia até o dia que enfrentaria seu maior inimigo.

Um sentimento de solidão e revolta se apoderava dele desde a morte de seu padrinho e sua cabeça havia se tornado uma confusão. Ainda não conseguia aceitar que Sírius havia morrido de forma tão medíocre.
Havia duas semanas desde que Harry havia voltado para a casa no N° 4 dos Alfeneiros. Sua cabeça voltara para casa totalmente diferente, seu olhar estava mais sério, aprendera que não poderia ser mais o fraco que era e que teria de estabelecer objetivos para a sua vida. Assim estava decidido a aprender o máximo possível, portanto, desde que voltara, mesmo com 15 anos de idade, vinha treinando toda a madrugada incansavelmente, mas como o ministério vetava a magia para os menores de idade assim como Harry, só treinava a teoria dos feitiços, mas se sentia cada vez mais capaz de fazê-los, e pelo que acontecera há alguns meses, treinava oclumência mais do que tudo.
Sentia o avanço na sua aprendizagem, mas Harry queria sempre mais e mais, a fome de aprender vinha aumentando de forma intensa, mas suas habilidades cresciam aos poucos e seus poderes nem tanto, o que o deixava cada vez mais revoltado. Vigiado por Alvo Dumbledore não era possível aprender tudo o que queria, nunca pensou em se restringir só as artes normais da magia, queria aprender mais sobre magia branca, magia negra e também sobre outros métodos de se defender sem usar magia.

O dia amanheceu e Harry foi dormir, no entanto, não dormiu mais do que 2 horas quando viu uma coruja batendo em sua janela. Desde que chegara a casa dos Dursley’s não recebera uma carta sequer se seus amigos, não sabia o porquê, mas não se importava, queria ficar sozinho e pensar em sua própria vida e na responsabilidade que, agora, tinha pela frente com as novas notícias e a profecia.
Levantou preguicosamente e deixou a coruja entrar olhado para casa, o carro não estava na garagem e deu graças a Mérlin que estava sozinho, viu a coruja largando uma carta em sua cama e saindo. Foi em direção à cama e se sentou, um envelope prateado o aguardava em sua cama e ele sabia muito bem de quem era.
Pegou o envelope com desprezo, havia escrito em letras perfeitas, Alvo Dumbledore de um lado e do outro lado o seu nome. Soltou um suspiro cansado e começou a abrir a carta.


Harry,

Precisamos conversar, ainda há muitas coisas que precisam ser esclarecidas, por isso peço que tenha paciência até o começo das aulas, até porque tenho a impressão de que serão longas férias. Sei no que está pensando e concordo com você, sei que não posso te impedir. No entanto conheço alguém que possa lhe ajudar a trilhar o caminho que busca, ele vive no pico mais alto do Tibet.
Fique atento no caminho, muitos perigos o cercam e talvez um amigo possa ajudá-lo muito a alcançar seu objetivo.


Atenciosamente, Albus Dumbledore


“Mas como ele sabia? Eu pensei nisso ontem e ele já sabe de todos os meus planos!” -pensou Harry no susto.

Na noite passada Harry havia decidido que ia partir para uma jornada própria e sem direção nessa mesma madrugada. Albus Dumbledore o surpreendia cada vez mais, sentia falta dele, mesmo acontecendo o que aconteceu. A raiva ainda existia em proporção pequena, o que o fazia não querer olhar para a cara do diretor ainda, mas iria diminuir com o tempo.

Esperou até a calada da noite em seu quarto, quando decidiu escrever uma carta para os Dursley’s explicando que havia partido, dizendo obrigado por acolhê-lo em seu primeiro ano de vida, e todos os anos que pôde ficar com eles, pois mesmo sendo maltratado Harry sabia que tinha que respeitá-los, e assim começou a escrever.


Família Dursley

Acredito que tenha sido um grande incômodo para vocês me manterem aqui por esses longos 14 anos. Sei que fui um karma para vocês, assim como sei que odeiam magia e bruxos.
Nunca me trataram bem, mas sempre tive comida e moradia, por isso só queria dizer obrigado e que meus gastos vão ser recompensados.
Nunca mais voltarei aqui, então deixo a vocês meus votos de boa vida e sorte. E agora que a guerra está começando, peço que tomem cuidados, por favor. Acho que é só. Obrigado por tudo.

Lembranças
Harry Potter


Logo em seguida escreveu uma carta para Dumbledore, agradecendo a força e avisando que voltará para as aulas, e que mandaria notícias.


Professor Dumbledore,

Agradeço o apoio que está me dando, realmente não imaginei que fosse fazer isso, obrigado.
Não vou me demorar muito nessa carta, apenas queria dizer para deixar um lugar vago pra mim na mesa da grifinória, porque estarei em Hogwarts quando começarem as aulas em Setembro. Peço também que fique com Edwiges enquanto eu estiver fora.

Mais uma vez obrigado. Ficarei atento em meu caminho!

Harry Potter




Assim que acabou a carta para Dumbledore, ajeitou suas coisas. Pegou sua mala e quando estava saindo pela porta, se virou pensando no que já havia passado naquela casa. Não fora fácil, mas não importava mais. Seguiu em direção a escada que desceu com cuidado até chegar ao último degrau, onde deixou a carta para seus tios e abriu a porta, caminhando para frente da casa, carregando seu malão.

A rua se encontrava vazia naquele momento, 3 horas da manhã e ele só escutava o cricrilar dos grilos enquanto se afastava da casa buscando um lugar bom para chamar o Noite Bus Andante. Andou para a direita, cerca de 500 metros, quando sentiu um frio na nuca e um arrepio, sem pensar correu para o beco que havia a seu lado.
Dessa vez escutou barulhos de passos, pelo que contou, 5 pessoas corriam para a direção de sua antiga casa. Ouviu alguém conjurar uma magia com palavras estranhas e moveu a cabeça para olhar o que estava acontecendo, viu um homem grande, em frente à casa dos Dursley’s, com a mão esticada para a porta, a qual explodiu logo em seguida emanando uma energia forte.

- Vamos, o Mestre quer ele vivo ainda hoje! - ele escutou o mesmo que estourou a porta falar. Eram 6 pessoas vestidas de negro com capuzes, que não deixavam que visse seus rostos. Todos tinha porte grande, mas só um emanava uma coisa diferente, Harry sabia só de sentir a magia que ele produziu e que eram muito forte. Saiu correndo pra tentar ajudar os tios e impedir os comensais.

Quatro dos que estavam ali entraram na casa, Harry não conseguiu ver muita coisa, mas ouviu gritos de sua tia e luzes que transpassavam a casa inteira. Sabia o que havia acontecido, estava bem claro que mais pessoas morreram por sua causa. Não iria deixar assim, seu sangue começou a fluir mais rápido nas veias e uma energia começou a emanar dele, que não sabia de onde vinha, apenas queria vingança por aqueles que não tiveram chance de se defender.
Os comensais sentiram a energia que emanava daquele que vinha, assim que Harry se aproximou da casa, trazendo consigo apenas sua varinha.

- Ei, você! Pare agora moleque, senão os servos do Lord das Trevas farão você se arrepender de sua petulância.

- Cale a boca, seu porco! Não tenho medo de vocês, mataram uma família indefesa a minha procura, não foi? -disse se pondo sob a luz, de modo a deixá-los ver seu rosto.

- É o Potter! Peguem-no! - gritou o líder do grupo. - Mas não o machuquem, se não quiserem ser mortos pelo mestre! - não esperaram ele terminar e já haviam mandado diversos feitiços negros, mas Harry não se deu ao trabalho de defender, desviou das duas primeiras, rodando para o lado. Seus treinos haviam servido para algo e suas práticas em lutas reais ajudaram, sua raiva aumentava a cada momento. Quando olhou para dentro da casa, viu sua tia de uma forma bizarra, morta na escada, seu pescoço estava virado ao contrário, seus cotovelos quebrados e joelhos dobrados ao contrário.

Olhou novamente para os 6 que estavam a sua frente, sabia que não podia com todos, mas lutaria até o fim. Girou mais uma vez esquivando de feitiços, lançando dois estupore seguidos nos dois que estavam mais perto, um foi pego de surpresa e caiu de costas no chão apagando. O outro, mais habilidoso, aparatou e desaparatou ao lado de Harry, que foi pego de surpresa por um soco no queixo que o fez cair para trás com um baque, sentiu a cabeça doer, havia batido a cabeça no chão, o soco havia sido muito forte. O comensal riu e gritou:

- Não quis lutar? Estou dando a oportunidade! Levante que nem um homem faria, já que vejo que se consideram um. - disse ele debochando do garoto que no mesmo instante levantou apoiando a mão no chão. Olhou para os lados, pensou que tinha visto olhos amarelos o observando a sua direita, piscou e não viu mais nada.

Lembrou-se do duelo, puxou mais uma vez sua varinha fazendo um feitiço de expulsão, que foi defendido facilmente pelo comensal. Ele correu para cima de Harry de novo, só que algo inesperado aconteceu, alguém aparatou a frente de Harry e deteve o movimento do comensal, que foi jogado de volta em direção aos outros.

Os outros comensais que olhavam a luta com diversão, se assustaram quando aquele garoto apareceu do nada. Pegaram as varinhas apontando para aquele estranho que estava parado ali.

- Quem é você? - perguntou o chefe dos comensais, o único que não estava preocupado.

- Não interessa quem sou, o que interessa é saberem que não vão sair bem daqui se lutarem comigo. - disse ele com uma voz baixa, arrastada e convencida.

- Não seja idiota, moleque! - disse o comensal que estava mais a direita dele.

Ele o olhou com uma cara de poucos, virou a cabeça para o mesmo, não conseguiam ver seus olhos. Quando menos esperavam, aquele que ali estava, correu em direção ao comensal sem medo nenhum, os outro ficaram sem reação, virão o parceiro tomando três socos seguidos na garganta, seguidos de uma rasteira giratória que jogou o comensal de cabeça no chão de forma bizarra. Na mesma hora que ele bateu no chão, escutaram um gemido de dor, logo depois de um suspirar do mesmo. Olharam assustados para o Comensal que jazia no chão com uma poça de sangue envolvendo sua cabeça, ele estava morto.

Harry olhava para aquele que ali fazia movimentos complicados em perfeita sincronia, Ele nao era muito alto, um pouco mais baixo que Harry, de cabelo era curto e espertado. Tinha um porte maior do que o do Harry, corpo de que fazia exercicios fisicos pesados. Os ombros aparecendo no meio de uma uma camisa regata preta que que cobria o tronco inteiro do mesmo atem o comeco do ombro. Uma calsa larga seguia até onde se encontrava um tenis fino de treinamento de artes marciais. Se rosto Harry nao tinha conseguido ver direto, pois alem de estar ecuro o mesmo escontia a cara quando muito perto. mas sabia que os olhos dele brilhante em amarelo lhe dava uma cara extremamente séria, e ao mesmo tempo irônica por causa dos olhos puxados.

- O que você fez? - disse uma comensal que visivelmente estava descontrolada. - Vai se arrepender muito disso! –disse levantando a varinha e lançando uma porção incrível de feitiços para cima do garoto, que em um pulo esquivou de todos e olhou para Harry falando baixinho.

- Quando eu falar para correr, você corre o máximo que pode para trás. - disse ele sorrindo.

Harry o olhou estranho, mas resolveu segui-lo, não havia outra opção. Não teve nem chance de fazer mais nada, pois viu o menino tirando algo de dentro do quimono que utilizava e jogando o objeto no chão, o que fez uma fumaça.

- Corre! –escutou ao seu lado e não pensou duas vezes, correu seguindo o passo daquele que o havia salvado.

Depois de 5 minutos de corrida a toda, ele virou uma esquina que Harry não conhecia, foi aí que Harry se lembrou de seu malão. Quando a pessoa gritou.

- Já cuidei disso para você, não se preocupe. Agora vamos logo que estamos chegando!

Harry estava ficando cansado quando viraram em mais uma rua e logo depois entraram numa ruela que Harry não sabia de onde havia saído. Após dois minutos chegaram a um portão, a qual dizia “Mansão Ueishiba” numa placa grande de ouro.

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