MAROTOS NADA AMIGOS



CAPÍTULO III – MAROTOS NADA AMIGOS

O sr Evans não pode acompanhar Lílian até o embarque, teve que deixa-la na estação e ir para o trabalho. Ela estava tende certa dificuldade para encontrar a plataforma 9 ¾, mas uma garota passou ao seu lado e sussurrou:
-9 ¾? – Lílian se assustou, mas sorriu. – Logo imaginei, carregando esse malão e uma coruja, que você seria uma caloura perdida. Muito prazer, Alice Sulivan, segundo ano, Grifinória. – Ela era alta, loira e com olhos muito azuis.
-Lílian Evans, primeiro ano – fez cara de dúvida – o que é Grifinória? – Alice sorriu.
-Você não conhece ninguém, certo? – a ruiva confirmou com a cabeça. – Tudo bem, venha comigo, você fica na cabine comigo e minhas amigas. – Atravessaram.
Os outro 4 não tiveram dificuldades para encontrar a passagem, pois vinham de famílias bruxas e já conheciam o caminho. Os pais de Pettgrew só o deixaram na estação e foram embora. A mãe de Remus ficou ainda por algum tempo, mas como não era bruxa, não pode atravessar com o filho, antes de ir embora lhe deu ainda algumas instruções: Aja naturalmente, será pior se você for taxado de “estranho”. Sirius fora sozinho, seus pais tinham mais o que fazer do que levar esse filho ingrato para a estação. Tiago, porém estava acompanhado dos pais que conversavam com ele pedindo Por Merlin para que ele se comportasse, o que ele respondia apenas com um sorriso maroto. Seria realmente impossível pensar que pessoas tão diferentes pudessem habitar um mesmo lugar, ou que seriam amigos, mas o destino lhes pregou uma peça.
A viagem transcorreu bem. Lílian conheceu as amigas de Alice: As irmãs Bianca (12 anos) e Nataly (13 anos) Michael, também na Grifinória, elas eram negras com longos cabelos cacheados e olhos negros penetrantes. Após algum tempo de conversa, o rosto da ruiva esboçava mais sorrisos que espanto.
-Vou ao banheiro. – disse ela as novas amigas e saiu da cabine. Andou algumas cabines na direção que elas indicaram e ouviu:
-Hei, ruivinha – olhou para trás e viu um rapaz, branco como cera, de cabelos tão claros que eram quase brancos, acompanhado por um outro baixo de cabelos negros oleosos e mais dois grandalhões com cara de bobos. – É, você mesma. Como é o seu nome? Eu não te conheço.
-Evans – disse assustada enquanto eles se aproximavam dela.
-Evans? Não conheço nenhum bruxo com esse nome, então... Eca! – ele fez cara de nojo e olhou para os companheiros. Você deve ser uma...
-SANGUE RUIM! – os outros completaram e caíram no riso.
Ela não sabia o que estava acontecendo. Eles começaram a se aproximar com feições nada amistosas, ela foi empalidecendo a cada passo, já a haviam cercado.
-Trouxa suja, é uma vergonha ter gente como você nesta escola – disse o de cabelos oleosos. No momento em que um terceiro ia toca-la:
-Cai fora, Malfoy! – a moça se assustou com a voz que vinha de trás de si.
-Defendendo “sangues ruins”, Potter?
-Não me importo com isso, tenho certeza que mesmo de família não bruxa, ela tem mais magia que você, seu aborto mal feito. – Os 4 se viraram contra ele, com sua varinha derrubou os dois maiores de uma vez, mas como não podia se defender de todos o de cabelos negos conseguiu derruba-lo, antes que levasse um chute deste, Lílian se aproximou e deu-lhe um soco e um “daqueles” chutes bem dados. Potter, neste meio tempo havia se levantado, mas quando foi para o lado de Malfoy ele já havia corrido. Os outros se levantaram e também correram.
-Ele é um covarde. – Disse o rapaz quando se aproximou dela. – Você está bem?
-Sim, e você? Esse olho vai ficar roxo.
-Não tem problema. – Sorriu meio dolorido – Tiago Potter, prazer.
-Lílian Evans, muito obrigada. Mas porque você ficou tão bravo com o que ele disse? E quem são eles?
-É, você é mesmo filha de trouxas – sorriu.
-Trouxas?
-Desculpe, trouxa é como são chamados os que não tem mágica, mas eu não concordo com isso.
-Ah, e a outra parte? Sangue ruim?
-Bom, isso é uma ofensa muito grave. Chamam assim aqueles que não são de linhagens puras de bruxos.
-Eles, no caso? – Potter assentiu com a cabeça e corou. – É... – Lílian notou – você também?
-Sim, mas acho absurdo esse pensamento. Existem bruxos muito poderosos que nasceram trouxas – corou outra vez – que tem muito poder.
-Ah... – pensou – e você também chamou ele de – parou para ter certeza da palavra – aborto, por quê?
-Aquilo, - corou novamente – falei sem pensar. Abortos são chamados os filhos de bruxos que não tem magia.
-Nossa...
-Lílian? – ouviu a voz de Alice – Cadê você?
-Você tem que ir, obrigado pela ajuda. Belo soco. – Ele sorriu, se virou e saiu.
-Obrigada mais uma vez. – Voltou-se para a direção da amiga. – Aqui, Alice.
-Lílian, onde você estava? Demorou muito, ficamos preocupadas. – Voltaram para a cabine e contou a todas o que havia acontecido.
Chegaram à estação de Hogsmead, Alice e as amigas se despediram da ruiva ao ouvirem Alunos do 1o ano, por aqui dito por um homem realmente muito alto. Ela viu umas garotas e se sentou no barco com elas, estas apenas lhe sorriram. Pararam na ante sala do Salão Principal [N/A: Salão Principal = “SP” e Salão Comunal = “SC”] até que a professora McGonagall chegar para dar a todos as boas vindas e outras instruções. Tiago sorriu para a madrinha, que lhe olhou com ar severo, e ele entendeu o recado Não posso contar para ninguém que sou afilhado de uma professora e do diretor. Lílian olhava as pessoas à sua volta e reconheceu o moço loiro do banco Pedro Pettg... Alguma coisa, o abatido, que estava agora mais abatido que ela conheceu na livraria Remus Lupin, o misterioso e sério da loja de varinhas Sirius Black os quatro que tentaram ataca-la no trem, dos quais ela só sabia um sobrenome Malfoy, e o que a tinha ajudado a se livrar dele, Tiago Potter.
Minerva trouxe o banco e o chapéu. Depois de sua tradicional canção, começou a seleção. Os alunos com A foram chamados, era a vez de Black. Houve um silêncio enquanto ele se encaminhava para a banqueta. Muitos sorrisos na mesa da Sonserina, era certeza que ele iria para lá, era a casa de toda sua família.
-GRIFINÒRIA. – proclamou o chapéu. Houve um silêncio, aquilo não era realmente esperado. Sirius esboçou um sorriso e foi se sentar orgulhoso na mesa de sua casa.
-Evans, Lílian. – chamou a professora. Ela subiu cautelosa e quase tão vermelha quanto seus cabelos. Olhou para a mesa da Grifinória onde viu Nat, Bia e Alice, que lhe sorriam, ela também tentou esboçar um sorriso, mas que não saiu.
-Grifinória. – Houve um suspiro da moça e depois um grande sorriso, ela correu para abraçar as amigas. A seleção continuava.
-Lupin, Remus. – Ele subiu no palco e viu Dumbledore lhe sorrir, mas não pode fazer o mesmo.
-Grifinória. – ele sorriu e se encaminhou para sua mesa.
-Malfoy, Lucius. – Houve mais um silêncio, mas desta vez não houve surpresa.
-Sonserina. – E ele caminhou triunfante para a mesa da casa onde todos os seus antepassados haviam se sentado.
-Pettgrew, Pedro. – Lufa-Lufa ele pensava, mas não foi isso que estava destinado a ele.
-Grifinória. – Abriu um grande sorriso, não podia acreditar, levantou-se rapidamente e correu para a mesa onde todos o aguardavam.
-Snap, Severus. – Lílian reconheceu sendo o garoto de cabelos muito oleosos que estava junto de Malfoy no trem.
-Sonserina. – Ele sorriu e saiu do palco também com ar de superioridade que a ruiva deduziu ser típico dos daquela casa.
-Potter, Tiago. – Minerva disfarçou um sorriso, o garoto se sentou.
-Mais um Potter – disse o chapéu – na Grifinória. – Ele se levantou e correu para a mesa onde toda sua família havia estudado.
E assim a seleção se encerrou. Dumbledore deu seus recados, quando falou de a Floresta Proibida ser proibida, Tiago podia jurar que viu que ele olhava para si. Devo estar ficando louco. O jantar fora maravilhoso, depois, os monitores das respectivas casas foram encaminhando os alunos para os “SCs”. Não conversaram ali. Foram mandados para os dormitórios imediatamente: Todos temos aula amanhã, é bom que descansem.
No quarto masculino do 1o ano estavam os 4 rapazes que se tornariam os melhores amigos da história da escola, será mesmo? Naquele momento, isso parecia um tanto improvável de acontecer:
-Prazer, sou Pedro Pettgrew – ele disse tímido – e vocês?
-Você não ouviu na seleção? – Disse Sirius – Black.
-Ah, é. – começou Tiago. – Vou ter que conviver com o Tenho-orgulho-do-meu-sangue-puro Black. Prazer, Pettgrew, sou Tiago Potter.
-Olha aqui Humilde Potter, saiba que eu sou sim um Black, mas não sou como a minha família com aquele preconceito absurdo da superioridade do sangue puro – ele já havia alterado o tom de voz. Ah, e porque eu estou discutindo isso com você? Esse discurso é só fachada, na sua família não tem nenhum não bruxo nela. São tão orgulhos quanto os meus. Boa noite. – Fechou o cortinado enquanto os outros ainda absorviam as palavras que ele havia dito muito depressa.
-Bom, - disse Pedro – eu também vou dormir, boa noite.
Pedro fechou o cortinado, Tiago fez o mesmo, mas antes olhou para o 4o garoto que ainda não havia dito nem uma palavra. As aulas começaram e o 1o ano passou voando!

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