BECO DIAGONAL



CAPÍTULO II – BECO DIAGONAL.

-Mamãe, como se chega neste lugar?
-Não sei filha, o pergaminho diz para irmos a esse endereço e procurar um bar chamado “Caldeirão Furado” – respondeu a mãe.
-Deve ser por aqui – o Sr Evans estacionou o carro – sim, ali está – disse apontando uma pequena porta.
Ao entrarem, notaram uma grande movimentação de pessoas que, para eles eram muito estranhas, utilizavam capas, chapéus pontudos e se portavam de maneira estranha.
-Olá – um homem corcunda e careca se aproximou – em que posso ajuda-los?
-Oh, eu acho que sim – disse a sra Evans – minha filha recebeu instruções para vir até aqui para ser levada ao “Beco Diagonal”.
-Ah, sim! – disse o homem. – Uma primeiroanista! Parabéns, criança. Venham por aqui. – direcionou-lhes uma porta para o fundo do bar – Se vocês não conhecem o Beco, é porque não são bruxos, certo?
-Sim – respondeu o sr Evans – ela recebeu essa carta há dois dias.
-Muito bem, então o 1o lugar que vocês devem ir é o Gringotes, o banco bruxo. Lá existe um setor de câmbio de troca de dinheiro tro – sorriu – de dinheiro não bruxo.
-Ah, claro – respondeu o Sr Evans – obrigado.
-Não por isso, não se esqueçam de passar aqui antes de irem embora pra tomarem uma bebida. – Despediu-se Tom ao abrir a passagem para eles.
O lugar era imenso. Como poderia haver um lugar como esse no meio de Londres e ninguém perceber? Foram andando e avistaram o banco.
-Ali, papai.
-Certo, vamos então.
Entraram e notaram a grande quantidade de filas, leram as indicações e seguiram para a fila de câmbio.
-Lily, - disse a mãe – sente-se aqui e nos espere, voltamos em alguns minutos – ela consentiu com a cabeça.
Sentou-se ao lado de um garoto que também tinha cara de assustado, era gordinho e com um olhar amedrontado. Lílian sorriu-lhe – Posso me sentar aqui? – ele apenas afirmou com a cabeça. Não trocaram nenhuma palavra. Alguns minutos depois a mãe dele voltara acompanhada de um duende.
-Muito obrigada pela ajuda – disse ela.
-Disponha, Sra Pettgrew, precisando, pode voltar aqui.
-Certo, então. Vamos Pedro – olhou para o garoto perto de Lílian. Eles saíram e instantes depois os Evans voltaram com alguns folhetos do banco.
-Vamos Lily, aqui está uma pequena tabela de conversão para você aprender – disse a sra Evans entregando-lhe os folhetos.
-Por que os sorrisos, papai?
-Seu pai fez um investimento em seu nome. Agora ele deposita o dinheiro aqui e eles convertem automaticamente em dinheiro bruxo e ainda rende como uma caderneta de poupança. – A menina sorriu e eles seguiram de volta ao Beco – veja sua lista, querida, por onde começamos?
Ela conferiu e foram entrando em lojas de poções, caldeirão, vestes – Ainda tem os livros e a varinha. – Passaram na frente da livraria Floreios e Borrões – Aqui mamãe.
-Entre, filha – disse o pai entregando alguns galeões a ela – está muito cheio, esperamos aqui.
-Certo. – E ela entrou na loja e foi se encaminhando para o balcão. Parou ao lado de um garoto alto, muito pálido, mas com belos olhos castanhos.
-Atenção – um senhor subiu num banquinho – Alunos do 1o ano, ergam a mão. 1, 2, 3... – Lílian notou que o garoto ao seu lado também erguera a mão, ela sorriu.
-Olá, meu nome é Lílian Evans.
-Prazer, Remus Lupin. – Não disseram mais nada, compraram os livros e saíram da loja, cada um fora para um lado.
-Pronto. Só falta a varinha. Onde está o papai?
-Ali, ele vem vindo.
-Ah, papai! É linda! – O Sr Evans fora comprar uma linda coruja-das-neves para a filha – vou chamá-la de Agatha. – A coruja soltou um pio baixo como se concordasse.
-Vamos agora. – disso o pai. – já está tarde e sua irmã está sozinha.
-Papai, falta à varinha.
-Ah é! Vai lá então, eu e sua mãe lhe esperamos no Caldeirão Furado, eu preciso mesmo de uma bebida.
-Certo, volto o mais rápido possível.
Foi andando até avistar o “Olivaras”. Ao entrar notou que não estava cheia como as outras lojas, havia apenas um rapaz alto, com cabelos negros um pouco longos, tinha os olhos muito azuis.
-Sr Black – o homem no balcão – já era hora.
-Boa tarde, Olivaras – disse secamente – pegue a minha varinha e depois mande a conta para minha casa.
-Oh, claro – respondeu o homem – será que teremos mais um Black na Sonserina?
-Provavelmente, mas eu queria mesmo ir para a Grifinória – ele baixou os olhos.
Lílian se aproximou do balcão.
-Bom, só um instante, já pego a sua varinha. – olhou para a garota – A srta é a Srta Evans. Certo? Só um minuto e eu já pego a sua também.
-Olá – disse baixinho a ele.
-Oi, Evans, sou Sirius Black – ele viu que seu nome não surtiu efeito nela É trouxa.
-Aqui estão – voltou Olivaras – testem. – E entregou as varinhas a eles. No instante em que pegaram, as varinhas brilharam intensamente.
-Ótimo – disse o homem – acertei de 1a – sorriu.
Pegaram as varinhas, Black sorriu ao homem e saiu. Lílian pagou pela sua e tomou o rumo do bar. Ao sair da loja ainda viu o garoto entrar numa outra loja. Rapaz estranho. Voltaram para casa e ela enviou a carta coruja para a escola.
-Volte logo, Agatha. -Será que ela volta mesmo,- espero que sim.
Os dias que antecederam o embarque para a escola se passaram bem, Lílian passava a maior parte do tempo lendo seus novos livros e sua irmã lhe atormentando por ela ser uma aberração, o que ela não dava a menor importância.
Nas outras 4 casas tudo estava normal, já os 4 garotos sabiam que eram bruxos desde que nasceram e as cartas foram apenas confirmações esperadas.Menos Remus, que estava muito aflito, pois não se sentia muito bem junto de muita gente.


Tiago recebera a visita de seus padrinhos.
-Querido – disse Minerva – só tente não nos deixar loucos – dizia entre sorrisos.
-Como poderei? Não conheço nenhum garoto para me “ajudar”. Só o Frank, mas ele está no 2o ano e não vai querer ficar junto com um calouro. – Por enquanto.

-SIRIUS! – Chamava aos berros a gentil sra Black – se você não for para a Sonserina eu não sei do que sou capaz!
-Ah, “mamãe” – disse com tom de ironia – vai me colocar para fora de casa?

Mãe, e se eu não fizer amigos? – disse Pedro
-Vai fazer, só precisa deixar de ser tão tímido – ela sorriu.





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