Prelúdio da tempestade

Prelúdio da tempestade



Nota da autora;Todo mundo já sabe que eu sou uma pobre fã de Harry Potter louca pelo 6° livro e que não sou a criadora de nenhum dos maravilhosos personagens da série...

Oi,pessoal!Para quem já acompanhava a fic na Ed(Muuuito chato o que aconteceu lá!!!),obrigada por continuarem acompanhando a história aqui!!Para quem descobriu "As faces da moeda" Aqui no Potterish,espero que estaje agradando!Peço que comentemcada capítulo,isso é muito imporatante para que eu saiba o que devo ou não colocar.

Um obrigado muito especial à Júlia,que me indicou esse site...Valeu mesmo!E obrigada ao Lucas,que me escreveu logo que a Ed saiu do ar perguntando onde ia parar a minha fic.

#Andromeda Black:Que bom,que bom que voc~e me descobriu aqui!!Aí está atualização,não esqueça de dizer o que achou.Ah,lembro que no seu último comentério lá na Ed,você perguntou alguma coisa sobre o Remo e a Lux.O que foi mesmo???Ah,e voc~e falou algo sobre acompanhar sua mãe no hospital(a propósito,espero que esteja tudo bem com ela!) e ter um médico mais maluco que os pacientes...Isso é normal!A maioria dos médicos é meio louca mesmo...Só pode ser,estudando do jeito que a gente tem que estudar...Por falar nisso,obrigada pelos votos de boa sorte na prova!Mas aquela porcaria foi adiada...Estudei pra nada!

Ariana:Valeu também por contunuar acompanhando a fic!!Diga-me o que achou desse capítulo,oK??Ah,e vou ler suas fics,eu sei que estou demorando muito,mas acredite:Eu tardo mas não falho!!!

Bárbara Evans:Aí está,não demorou tanto assim...é que meu computador estava quebrado,só voltou ontem do conserto!Espero que goste.

Carol_placido:Obrigada pelos elogios,espero que continue curtindo!E que bom que concorda comigo sobre harry e Ginny,eles são muito fofos!

Bom.gente,só um suspense:No próximo capítulo,a rsposta para várias perguntas que voc~es vêm me fazendo...Aguardem!

Ah,sim: "Ladung die Seele":É alemão,e significa "Convocação da alma".Eu sei muito bem que os feitiços ditos em Harry Potter são em latim,mas não sei falar latim,e fiquei com preguiça de procurar sites de tradução na internet...Então,fui no alemão mesmo,pelo menos eu sabia o que estava fazendo...


CAPÍTULO 18- PRELÚDIO DA TEMPESTADE




Harry cerrou por alguns instantes o livro em seu colo,encarando fixamente um canto na parede oposta.Quando se sentiu mais calmo,voltou novamente o olhar para o volume que examinava antes.Remo o entregara na véspera,quando todos haviam se recolhido após a festa.Era um caderno grosso,com uma bela capa de couro escuro.Não havia título,e Harry logo percebeu pelo sorriso nostálgico de Remo que deveria ser algo muito especial.Remo explicara que ele e Sirius(e Harry enxergou no bruxo mais velho a mesma tristeza que sentia ao pensar no padrinho)haviam começado a organizar aquele caderno durante o ano anterior,nas horas tediosas que Sirius passava preso em Grimmauld Place.Tratava-se,como Remo explicara sorrindo para Harry,de um verdadeiro tratado sobre os feitos dos marotos.naquelas páginas estavam descrições minuciosas de cada peça planejada por seu pai e seus amigos,cada feitiço inventado,cada idéia para uma boa diversão.Até mesmo os passos para os marotos se tornarem animagos estavam reletados ali.(E remo riu ainda mais ao perceber a expressão animada no rosto de Harry ao ouvir essa parte.).Havia também bilhetes escritos uns para os outros em aulas monótonas,cartas enviadas nas férias e...Harry havia parado,surpreso,ao folhear o caderno e perceber uma letra feminina,redonda e delicada numa das páginas.Ele olhara para Remo,inquisidoramente.

--Após alguns anos em Hogwarts,devo dizer que esse caderno passou a contar com a participação especial de sua mãe...ela tinha idéias muito boas,sabe...e era suficientemente esperta para fingir que não tinha nada a ver com aquilo depois.-Remo encarara Harry,carinhosamente.--Eu e Sirius achamos que essa seria uma boa maneira de você conhecer um pouco seus pais.E ver que eles realmente gostavam um do outro...para você perceber que seu pai não era tão horrível quanto você viu nas lembranças de Snape...bom,e para você aprender o nosso legado.-O bruxo tinha um brilho malicioso nos olhos.--Já é hora de você pôr em prática algumas lições.Está no seu sangue...

Harry abriu novamente o caderno.Passara boa parte do dia folheando-o,mas não conseguia fazê-lo por um tempo muito longo.Emoções conflitantes o dominavam enquanto estudava todas aquelas cartas,mensagens e planos.Por um lado sentia-se aquecido,enquanto lia a caligrafia firme do pai em alguma combinação escabrosa com Sirius numa aula de história da Magia,para logo serem repreendidos por Lily,e Harry quase podia imaginar o pequeno grupo de jovens escrevendo furiosamente nos pergaminhos enquanto o Prof.Binns,alheio a tudo,apenas falava no mesmo tom monótono.Harry gostava particularmente das interações entre sua mãe e Sirius.Eles nunca pareciam concordar em alguma coisa.Também gostava das mensagens trocadas entre os pais.Lentamente,ao ver o carinho óbvio que seu pai demonstrava com simples palavras por sua mãe e amigos,a péssima impressão que tivera de james Potter ficava para trás.Mas,se por uma lado sentia-se feliz com todas as informações,uma parte dele não podia deixar de deprimir-se ao imaginar o que tinha perdido com a morte dos seus pais.Como teria sido viver com eles,poder conversar,pedir conselhos?E Sirius...nunca chegara realmente a conviver com o padrinho...E nestes momentos,Harry simplesmente não suportava e largava o caderno,tentando encontrar algo que o distraísse daquelas emoções.

Alguém bateu rapidamente na porta,e logo Ginny entrava,parecendo ligeiramente impaciente.Harry a encarou curioso.

--Rony e Hermione.Brigando de novo.Eu saí antes que pudesse sobrar pra mim...Na verdade,acho que eles nem perceberam.-A garota girou os olhos.--Honestamente,QUANDO aqueles dois vão se entender?-Harry sorriu levemente,enquanto pensava nos amigos.As brigas ficavam cada vez mais constantes,mas nenhum dos dois parecia ter vontade de se afastar.Na verade,Harry quase não via um sem o outro(ainda que discutindo na maioria das vezes).Ginny deu um longo suspiro,como quem diz "Eu desisto!",e sentou-se na cama,ao lado de Harry.

--Que seja.De qualquer forma,o que você estava fazendo?

Harry instintivamene puxou o caderno para trás,como se a garota fosse arrancá-lo de suas mãos.Ginny percebeu o movimento,e encarou o garoto por uma longo momento.Harry devolveu o olhar,e imediatamente se arrependeu do que tinha feito.Por que tentara esconder o caderno,afinal?Pretendia mostrar a Rony e Mione,por que não podia mostrar a Ginny também?Afinal,a garota mostrara que era sua amiga em várias ocasiões,inclusive acompanhando-o no Departamento de mistérios e arriscando a própria vida por isso.Mas Harry simplesmente não estava acostumado a compartilhar esse tipo de coisas.Já não seria fácil falar dessas lembranças com Rony e Hermione...

--Não precisa mostrar nada para mim se não quiser,Harry.-Ginny o fitava,os olhos castanhos sérios,com uma ligeira sombra de tristeza.Por algum motivo,Harry simplesmente se sentiu derrotado por auqele olhar.Era um sentimento estranho,mas o rapaz desejou subitamente nunca mais ser o responsável pela tristeza que vira ali.Ele não conseguiu dizer não.Lentamente,puxou o caderno de novo para o colo,abrindo-o e sentando-se mais perto da garota,para que ela pudesse ver melhor.

--Remo me deu de presente.Chamou de "Marotos:Uma história".-O rapaz viu satisfeito os olhos de Ginny se arregalarem,um brilho de antecipação preenchendo-os.

--Aqui...aqui tem todas aquelas peças que Remo eos outros pregaram?-Harry assentiu,e Ginny deu um sorriso muito parecido com o dos gêmeos.--Uau,Harry...você tem idéia do tesouro que isso é?Imagine tudo o que você vai poder fazer...Sirius e Remo me contaram algumas histórias e...uau.-Harry riu com o entusiasmo da garota,sentindo-se de repente muito feliz por ter compartilhado o presente com Ginn.Ela tinha um sorriso contagiante.

Rony e Hermione entraram bruscamente,e pelo que Harry pôde perceber,ainda discutindo.Eles pararam no meio do quarto,parecendo não perceber Harry e Ginny,que observavam calados.A irmã de Rony tinha uma expressão exasperada.

--O que você tem de tão importante pra dizer pra ele que precisa de DOIS rolos de pergaminho?-Harry achou que as orelhas de Rony estavam da cor exata dos seus cabelos.

--Não interessa a você o que eu escrevo nas minhas cartas,Rony.Vítor e eu somos amigos,não há nada demais em nos correspondermos.-Harry girou os olhos,essa era uma briga antiga.

--Ah,sei,só amigos...aposto que Vitinho está sempre querendo convidar a "Hermi-ô-ni-ni" para visitá-lo na Bulgária,não está?-As bochechas de Hermione coraram ainda mais,e a garota lançou um olhar perigoso para Rony.

--E se estiver?-Isso pareceu desestruturar Rony,que titubeou um momento antes de gaguejar.

--Você...você não vai,não é?Você não pode ir.-Harry percebeu na hora que o amigo não falara a coisa certa.O olhar de Hermione tornou-se,se possível,mais assustador.

--Você não decide para onde eu posso ir,Ronald Weasley.E afinal,por que incomoda tanto a você que eu vá encontrar Vítor?Ou que eu me corresponda com ele?-À pergunta de Hermione fez-se um pequeno silêncio.Por um instante,pareceu que Rony falaria algo,mas o garoto pareceu pensar melhor e se calou.Ao invés de responder,voltou os olhos para onde estavam Ginny e Harry,finalmente percebendo os dois.

--O que vocês estão fazendo?-Harry e Ginny olharam de Rony para Hermione.A garota tinha um ar de decepção,que logo se apressou em disfarçar,voltando-se também para os amigos sentados na cama.

Harry estendeu o caderno para que os amigos o examinassem.Rony e Hermione ficaram em silêncio por alguns instantes,até Rony soltar um assobio baixo.

--Uau,Harry...esse é decididamente o livro mais útil em que eu já pus as mãos.-O garoto fingiu ignorar o olhar indignado que Hermione lançou em sua direção.--Eu mal posso esperar para colocar algumas dessas coisas em prática em Malfoy ou Snape...

--Rony,você é um monitor!Você não pode preger peças em alunos,muito menos em professores!-Hermione parecia escandalizada.--Temos que dar um bom exemplo!-Mas enquanto Hermione falava,Harry não pôde deixar de notar o brilho nos olhos da garota ao perceber as extensas informações sobre animagia registradas nas páginas.O rapaz sorriu.Não seria tão difícil convencer hermione a aproveitar o conteúdo do presente.

--Hermione,você não pode relaxar só um pouco?Nós não temos 70 anos,sabe?

--Mas também não precisamos agir como se tivéssemos 5,Rony.-Antes que Rony pudesse retorquir,Ginny tomou a palavra.

--Bem,não precisam se preocupar com isso.Eu não sou monitora,nem acredito que vá ser.Portanto,Rony,não se preocupe,tomarei para mim a árdua tarefa de ajudar Harry na construção da "Nova geração de transgressores"...-A garota falou dramaticamente,numa impressionante imitação dos gêmeos.--Além do mais,alguém da nossa família precisa honrar Fred e George...O que me diz,Harry?"O herdeiro dos marotos e o humor Weasley-a missão"-Ginny encarou Harry,um sorriso malicioso no rosto.Por alguma razão,Harry se viu preso no rosto da garota,estudando-o.Talvez fossem os olhos castanhos de Ginny,que pareciam soltar faíscas quando ela sorria,ou a covinha que se formava em seu queixo...Ou talvez fosse o fato de que ela não hesitava em dizer o que lhe vinha à cabeça...

--Eu sabia...você anda conversando demais com os gêmeos,Ginny.-Rony observava a irmã,com uma expressão horrorizada;Harry desviou o olhar da garota rapidamente,não sem antes perceber que Hermione o observava,parecendo divertida.--Não me faça lhe dar uma detenção.-Rony deu um sorriso superior,contrastando com o sorriso doce que a irmã lançou em sua direção.

--Eu gostaria de ver você tentar.-Naquele momento,Harry teve a certeza de que Ginny poderia ser muito pior que Fred e George,se assim decidisse.

******* ******** ********


Harry caminhou quase temerosamente para o escritório onde Dumbledore o esperava.Enquanto conversava com Rony,Ginny e Hermione mais cedo,Anna entrara em seu quarto e lembrara-o de que teria sua 1° aula de Oclumência com o diretor naquela noite.Enquanto seus amigos pareceram imensamente satisfeitos9"--Nada pode ser pior que Snape,companheiro!"-Rony comentara),Harry engolira em seco.Não estava certo se gostaria de ter sua mente invadida por Dumbledore.Era verdade que a mágoa com o velho bruxo já estava quase extinta,mas a confiança era uma coisa bem diferente.

Ele bateu levemente na porta,que se abriu sozinha para revelar um Dumbledore sorridente sentado numa poltrona.

--Entre,Harry.Sente-se aqui.-O bruxo indicou uma poltrona a sua frente.Harry obedeceu,sentindo-se nervoso.--Está pronto para a nossa 1° aula?

--Hum...estou.-Dumbledore lançou-lhe um olhar penetrante.--Professor...posso perguntar algo?

--Esteja à vontade,Harry.

--Hum...isto é realmente necessário?Oclumência?Quero dizer,Voldemort nunca mais tentou nada,sabe,me possuir e tudo o mais desde...--O rapaz engoliu em seco.--Desde aquela noite.No departamento de mistérios.O senhor sabe.-Harry baixou os olhos,esperando alguma resposta enigmática do diretor.Ficou surpreso ao sentir as mãos do bruxo em seus ombros.Dumbledore levantara-se,postando-se atrás da poltrona do garoto.

--Harry,eu sei que sua experiência com Oclumência não foi boa.também sei que é difícil para você abrir sua mente para mim.Mas eu não faria isso se não fosse necessário.Sim,é verdade que Voldemort não tento mais nada contra você desde aquela noite.E isso me preocupa.Não sei o que ele pode estar preparando para você.Mas o que quer que seja,quero que você esteja pronto para se defender.-O bruxo voltou a sentar-se,encarando o rapaz firmemente.Por um instante bem curto,Harry teve a impressão de enxergar algo nos olhos do bruxo que quase o fez saltar:Angústia.Mas logo Dumbledore voltara a expressão calma e agradável de sempre.--Você entende?-O garoto assentiu,lentemente.O diretor sorriu.--Ótimo.Vamos começar.-O bruxo se levantou,encaminhando-se para o meio da sala.Harry o seguiu.--Agora,Harry,você já sabe que para que consiga dominar a arte da Oclumência,é preciso que mantenha a mene vazia,despida de qualquer sentimento ou emoção.Creio que é essa a maior dificuldade,pelo menos para a maioria das pessoas.É da natureza do ser humano sentir.Logo,Oclumência significa ir contra a própria natureza.Não preciso dizer que é uma tarefa árdua.-Harry concordou veementemente.--Então,o que faremos hoje é trabalhar técnicas para esvaziar a sua mente.Essa é a primeira barreira que o oclumente aprende a erguer.A capacidade de não sentir,mas ao mesmo tempo,estar consciente de tudo ao seu redor.-O diretor sorriu bondosamente ante a expressão de descrença de Harry.--É mais fácil do que você imagina,Harry.Feche os olhos.-O garoto obedeceu.--Você conhece a expressão trouxa "O que os olhos não vêem,o coração não sente"?

--Conheço.

--Vamos partir daí.Você não está vendo nada ao seu redor,certo?Então pare de se preocupar com o que acontece.As coisas que o cercam não são uma ameaça,elas simplesmente estão aqui,assim como você.Concentre-se apenas em respirar.É do que você precisa para manter-se vivo,no final das contas.Você não precisa estar zangado,alegre,triste ou o que seja para respirar.Só do ar à sua volta...

Harry foi aos poucos se desconcentrando do que o diretor dizia.Ainda ouvia a voz de Dumbledore e entendia o sentido das suas palavras,mas rapidamente estas coisas perdia a importância.Ele entendera.Podia se desligar de tudo,simplesmente porque não precisava daquelas coisas para estar vivo.Podia esquecer do mundo exterior,mas ao mesmo tempo conseguia saber que ele estava ali,porque a única coisa de que precisava era respirar o ar,e o ar estava em toda parte.Harry não sabia há quanto tempo estava ali,mas houve um momento em que simplesente percebeu que aquele ar podia levá-lo a qualquer lugar...Tudo era fluido,e ele podia acompanhar aquele fluxo,rápido e suave ao mesmo tempo...Ele abriu os olhos,e quase gritou.Não estava mais no escritório,não estava mais em White Fortress.Flutuava em outra sala,maior,e mais sombria.As paredes eram de pedra,e a sala era fria,com uma mobília austera.Harry baixou os olhos,e mais uma vez um grito se formou em sua garganta,para quase sair.Conhecia aqueles dedos longos e brancos folheando um livro,conhecia aquela figura alta e magra sentada numa cadeira de esoaldar longo.Voldemort não parecia tomar conhecimento de sua presença.Parecia muitíssimo interessado no livro em suas mãos,e Harry se viu descendo,curioso para descobrir o que prendia tanto a atenção do Lord das trevas.Ele postou-se atrás da cadeira de Voldemort,e apertou os olhos para enxergar as palavras da página que o bruxo lia.Porém,mal terminara de ler a 1° frase quando o bruxo riu,aquela risada aguda e cruel de que o garoto lembrava tão bem.A cicatriz de Harry imediatamente começou a latejar,enquanto Voldemort virava-se lentamente e Harry se via encarando os olhos vermelhos e gelados.O garoto tinha a impresão de que seu crãnio iria rachar-se ao meio.

--Ora,ora...Harry Potter.Que surpresa agradável.-Voldemort estendeu o braço.E quando estava a centímetros de tocar o garoto,Harry,em meio a toda a agonia da sua cicatriz,pôde ouvir claramente uma voz poderosa:"Ladung die Seele!",ao mesmo tempo em que sentia como se duas mãos firmes o puxassem de volta.O garoto fechou os olhos,percebendo vagamente a mesma sensaçã de antes,seguir o fluxo,enquanto o latejamento em sua testa diminuía,tornando-se suportável.

--Harry.Harry!-O rapaz abriu os olhos,para encontrar o rosto preocupado de Dumbledore encarando-o.Ele voltara a White Fortress.--Você está bem?

--Estou...-Mas antes que Harry pudesse dizer "bem" como pretendia,sentiu os joelhos dobrarem enquanto suas forças se esvaíam.Dumbledore o segurou,ajudando-o a sentar-se num sofá.Harry fechou os olhos.Sentia-se repentinamente muito cansado,como se tivesse corrido uma maratona de três dias.A voz do diretor o chamou de volta.

--O que está sentindo,Harry?-O velho bruxo parecia extremamente ansioso.

--cansado...estou muito cansado.-O rapaz abriu os olhos e encarou Dumbçedore,que o observava ao seu lado.--O que acontaceu?O que foi que eu fiz?

--Não tenho certeza absoluta ainda,Harry.Você precisa me contar o que viu.

--Eu não sei...eu estava aqui,ouvindo o senhor falar e...Deixando a mente vazia.Então senti como se pudesse ir além...não sei...me mover no ar,seguí-lo.E eu fui.Quando abri os olhos,estava em outro ligar,uma sala escura...Voldemort estava lá.-Harry levou a mão à cicatriz,instintivamente.No comelo ele não me viu...mas depois percebeu e...minha cicatriz começo a doer.Então ouvi uma voz-Harry encarou o diretor,subitamente.--A SUA voz.E mãos me puxaram de volta.

Dumbledore agora sorria,embora ainda parecesse decididamente preocupdo e assustado.Harry o estudou,confuso.

--Você me deu um bom susto,Harry.Percebi quando você,ou devo dizer,sua alma,saiu.-O garoto olhou para o diretor,surpreso.--Sim,Harry,sua alma,essência melhor dizendo.O que você fez se chama Projeção astral.Pouquíssimos bruxos são capazes de fazê-lo.É um dom natural.Pessoas assim conseguem sair de seus corpos e deslocarem-se para qualquer outro lugar.Mas não pensei que isso se revelaria em você durante uma simples técnica de clareamento de mente...Eu devia ter imaginado.

--O senhor também faz isso?

--faço.mas devo dizer que é muito perigoso quando não se é treinado,como você pôde comprovar ao dar de cara com Voldemort na sua primeira projeção...ainda bem que consegui encontrá-lo logo,eu não quero nem imaginar as consequências...-O bruxo sorriu,parecendo orgulhoso.--Você não pára de nos surpreender,Harry.Primeiro telepatia,agora projeção astral.Imagino o que mais você deve esconder...Tenho certeza de que ainda há muito mais...

Harry sorriu fracamente.Estava muito cansado,sentia-se doente.Fechou novamente os olhos,e sentiu Dumbledore levantar-se para logo retornar.

--beba isso,Harry.-O garoto observou o cálice que o bruxo lhe estendia.--É uma poção restauradora.Projeção astral é algo drenante,principalmente nas primeiras vezes.Com o treinamento apropriado,você se acostumará.-Harry bebeu o líquido quente que o diretor lhe oferecia.Sentiu-se imediatamente melhor,embora o cansaço ainda não o tivesse abandonado.Dumbledore observava o garoto.

--O que voc~e precisa agora é de uma boa noite de sono,Harry.Amanhã se sentirá melhor.Eu esperava conversar com você hoje após a nossa aula,mas é melhor deixarmos para depois.É uma conversa muito longa e muito séria,receio.-O diretor o fitava,com uma expressão estranha.--Consegue voltar para o seu quarto?

harry assentiu.Se não estivesse tão cansado,ficaria e perguntaria logo o que o diretor tinha a dizer.Mas isso podi ficar para amanhã,pensou,enquanto levantava lentamente.Dumbledore sorriu,um sorriso triste,que Hary nunca lembrava de ter visto.O diritor parecia aliviado e apreensivo ao mesmo tempo.Estendeu a mão,colocando-a levemente na cabeça do garoto e bagunçando seus cabels,num gesto rápido.

--Boa noite,Harry.

--Boa noite,professor.-Harry saiu do escritório,confuso.Dumbledore estava estranho.

O caminho até o quarto pareceu levar uma eternidade.Harry sentia os membros pesados,tão pesados que nem se incomodou em acender qualquer luz,trocar de roupas ou tirar os sapatos ao chegar no quarto,simplesmente fechando a porta e desabando na cama.Lembrou-se vagamente que não falara ao diretor do livro que Voldemort estava lendo.Num esforço supremo,ergueu-se e puxou pesadamente um pedaço de pergaminho e uma pena da mesa de cabeceira,escrevendo ali uma únoca palavra,com medo de esquec~e-la e não relatá-la a Dumbledore.devia ser importante.Depois,largou o pergaminho e mergulhou num sono pesado,sem sonhos.Uma réstia de luz vinda da janela iluminou o pedaço de papel na mesa ao lado,apenas uma palavra escrita em negro se destacanso:Necromancia.

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