Resistencia ao Processo



Capítulo 11- Resitencia ao Processo

Mary e Stan acabava de cobrir Harry com o lençol, ajeitando-o o mais confortavelmente possível, quando a campainha tocou.

-Oh, Merlim é ele! - Mary gritou, correndo para porta se ajeitando.- E eu ainda estou tão bêbada. A poção que você me deu é uma porcaria!

-É o que tinha.- Stan falou levemnete aborrecido, se sentando em frente à tela e assumindo um ar profissional.- Agora, fique calma. Nós temos que pareceber bem relaxados, se não ele vai desconfiar.

Mary respirou fundo, arrumando o cabelo antes de abrir a porta com um simpático sorriso. Harold, ao vê-la ali, ergueu as sombrancelhas surpreso.

-Olá, Mry. O que faz aqui?

-Ela... ela está aqui para ajudar.- Stan tentou explicar.

-Eu quero aprender mais sobre o processo.- Mary exclareceu, torcendo as mãos, enquanto o Dr. Mierzwiack entrava.- Eua cho que é importante para meu trabalho, estende-lo completamente. Entende?

-Certo.- Harold a cortou, correndo para a tela de computador trouxa.- Vamos ver a o que aconteceu aqui.

Stan cedeu seu lugar na cadeira para o chefe e Mary se aproximou.

-Oh, isso é estranho.- Harold comentou, franzindo as sobrancelhas.

-Eu já tentei de tudo.- Stan falou, fazendo-se de eficiente.

-Você já tentou ir pelo manual?

-Tentei, claro.

-Certo.- Harold se levantou, tirando um frasco do bolso, cheio de uma poção verde brilhante.

-Eu chequei todas as memórias mapeadas.- Stan continuou - Mesmo assim, não consegui encontrar nada.

-Quer ajuda harold?- Mary perguntou ansiosa.

-Não, obrigado.- ele respondeu, abrindo a poca de Harry e derrubando algumas gotas da poção.- Com essa poção de localização, vou ver se acho alguma coisa.

XXX

Harry e Luna ainda estavam na cozinha de Tia Petúnia, enquanto esta, com lábios apertados de aborrecimento, dava um abnho em Harry na pia com detergente, como se lavasse um cachorro de rua.

-Ela sempre me dava banho na pia.- Harry reclamou para Luna, que a seu lado, sentada na pia sorria docemente.- A água é fria.

-Ela não parece muito gentil, não é mesmo Harry?- Luna comentou.

XXX

-Aí está!- Harold exclamou triunfante, observando um ponto na tela do computador.- Eu só não entendo porque ele saiu do mapa. O que afinal ele está fazendo aí, em uma lembrança anterior as que ele quer apagar? Isso é realmente miuito estranho.

XXX

Enquanto tomava banho tranqüilo, Harry reparou que Luna havia desaparecido de novo. E quando abriu a boca desesperado, para chama-la, sentiu como se um ralo da pia tivesse sido aberto, e o puxava para baixo. Ele lutava, tentando não se afogar, mas a corrente era muito forte e ele submergiu. O rosto de tia Petúnia desaparecendo acima da água.

Harry abriu os olhos, e se viu dentro de seu carro seco, respiando profundamente. Era maravilhoso poder sentir o ar entrar em seus pulmões. Ao seu lado, Luna falava algo como se ele não tivesse acabado de aparecer do nada. Ele estava novamente em uma de suas lembranças mapeadas.

-Você não percebe, Antonie, que eu te amo?- Luna perguntou com uma voz falsa, fazendo uma careta de apaixonada que o fez rir.

Ele se lembrava bem desse dia, estavam em uma velho cinema trouxa, em um estacionamento. A sua frente, na gigantesca tela, passava um filme em branco e preto. Com os vidros fechados por causa do frio, eles não podiam ouvir as vozes do filme, e quando isso acontecia, eles brincavam de fazer as vozes das personagens. Fora idéia dela, e eles se divertiam fazendo isso surante todo o inverno.

XXX

-Ok, voltamos.- Harold suspirou aliviado, e Mary mal pode conter a emoção que sentia.

-Oh!- ela exclamou- Foi maravilhoso vê-lo em ação Harold! Parecia até um jogador de quadribol apanhando um pomo, tão emocionante!

-Obrigado, Mary.- Harold responde sem graça, o som dos botões que Stan teclava preenchiam o pesado silencio.

-Hum, Harold.- Stan falou finalmente.- Acho que você pode voltar para casa. Já está tudo sob controle aqui. Daqui para frente eu cuido dele.

XXX

-Você não percebe, Antonie, que eu te amo?- Luna perguntou novamente, enquanto o casal da tela se aproximava um do outro.

-Hum, acho que notei alguma coisa.- Harry respondeu fazendo voz grossa.- Então, vamos aproveitar?

E Harry e Luna começaram a fazer sons de beijos, enquanto o casal da tela se beijava levemente. Luna se aproximou, beijando-o docemente na bochecha.

-E não me chame de Antonie.- Harry continuou - Meu nome é Charles.

-Eu sei.- Luna exclamou.- Mas, quem poderia amar um homem chamado Charles?

-Ei, você se chama Madelaine, e eu te amo assim mesmo.- ele replicou, com uma risada.

-É mesmo, então você deve gostar mesmo de mim.- ela riu, jogando pipoca para ele, que apanhou com a boca.

De repente, enquanto riam, a tela de cinema desapareceu. Mas, Harry foi o único a notar, Luna continuava a rir. Então a própria Luna desapareceu.

-Loony!- Harry a chamou.

E ela reapareceu para o alívio de Harry, que a abraçou com força.

-Calma, Harry. Eu não vou fugir.- ela sorriu.

-Não tenho tanta certesa disso.- ele respondeu apressado, a empurrando para fora do carro.- A gente tem que ir! Lembra?

E assim que eles saíram do carro, este desapareceu. Harry pegou Luna pela mão, que continuava parada olhando para o ponto onde o carro estivera, e a puxou para junto dele, para correr. Ela começou a segui-lo, e para seu horror, quando virou para trás Harry viu o muro desaparecer atrás dele, como se estivessem em um longo corredor onde as luzes do fundo fossem sendo apagadas.

-Vamos, Luna! Mais rápido!- Harry a apressou. E de repente estavam na LACUNA INC. novamente.

XXX

-Isso é estranho.- Stan comentou, checando alguns papéis. - Ele está em uma memória que já apagamos.

-Que estranho.- Harold comentou, entrando novamente no apartamento, se aproximando do computador.- Parece que ele adquiriu resistencia ao tratamento. Nunca vi isso antes.


XXX

-Vamos lá, Luna.- Harry chamou, uma voz ao fundo dizendo 'Parece que ele adquiriu resistencia ao tratamento. Nunca vi isso antes.'

-Eu não quero mais correr.- Luna reclamou.

Harry se virou para falar com ela e seu coração parou, eles estavam na edição do Pasquim, os papéis desaparecendo a sua volta.

-Droga!- Harry xingou.- Vamos lá.

-Você tem que me esconder em uma memória bem profunda!- Luna gritou- Um lugar bem secreto, que nem você gosta de se lembrar.

-Como o quê?- Harry perguntou, estava tão desesperado que acietava qualquer sugestão.

-Como... alguma vez em que você foi humilhado. Uma coisa de que se envergonhe.

-Humilhado?- Harry repetiu, tentando se lembrar ferozmente, de algo assim. Eles continuaram a correr, mas vozes e risadas de outra memória começaram a se misturar, em uma confusão.

N/A- O fim está próximo.... Beijos, Mary

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