Esquecido



Ali estava ele, Harry Potter. Dirijindo pelas ruas de Londres, chorando. Ele sacudia a cabeça, murmurando para si mesmo que aquilo era impossível, que não podia ter acontecido! Que ela não poderia ter feito aquilo com ele. Sua mão tremia de raiva e de tristeza. Depois de tudo! Ele não merecia aquilo. Eles não mereciam! Iria fazer a coisa mais sensata, não podia continuar daquele jeito.
Ele parou o carro e desceu caminhando um quarteirão até o apartamento onde morava. Percebeu pelo canto do olho uma vão o seguindo. Dentro da vã dois homens conversavam:
_Estamos procurando o número 111.- uma voz grossa falou.
_Que número é esse?- a voz de um garoto perguntou.
_Sei lá. você não acha que eles deviam iluminar os números ou...
_Ei! Ei! Acho que é ele.- o homem apontou para Harry- É ele sim!
Harry entrou no edifício trouxa para encontrar seu vizinho de porta pegando a correspondência.
_Oi, Harry.
_Oi, Frank.- ele respondeu automaticamente.
_Oh, meu... - Frnak lamentou- Que droga! Os únicos cartões de dia dos namorados que recebo são da minha mãe. Patético, não é?
Harry forçou um sorriso, mal prestando atenção.
_Você tem sorte de ter a Luna. Framk continuou, o coração de Harry apetou ao ouvir o nome dela.- Ela é muito gente boa. te planos para o Dia dos Namorados? É amanhã!- ele riu como se fizesse uma grande revelação.
_Não.-Harry foi curto e grosso, esperendo que o outro percebesse que não qeria conversar. Frank não percebeu.
_Não? Você não vai querer ir ao McDonalds com ela, vai? Super romântico! Milk-Shake com batata-frita. - ele riu- Bem, é a luna. talvez ela goste...
_Não.- Harry cortou o outro, começando a subir as escadas. - Eu vou... viu dormir um pouco.
_Dormir? Mas, são só oito e meia!- Frank exclamou, Harry nem ouviu, continuando a subir as escadas para seu apartamento.
Ele vestiu seu pijama mais novoe tomou duas pílulas. Ficou sentado um minuto. Nada.
Dentro da vã o homem d voz grossa falou:
_É aqui, Patrick. Vamos.
De dentro do apartamento Harry via pela janela a vã estacionada logo em frente do prédio. Abaixou a cortina e começou a apagara s luzes do apartamento. Subtamente o mundo começou a girar, e ao apagar a última luz, tudo ficou escuro e ele sentiu cair no chão.
Dentro da vã ao ver a última luz se apagar, os dois homens desceram e começaram a esvaziar a vã, cheia de conputadores e fios. Se não fossem pelas duas varinhas nos bolsos trazeiros do jeans, eles poderiam se passar por trouxas. Ao entrarem no apartamento encontraram Harry inconsciente no chão.
_Deve ter doído Stan.
_Pare de lamentar Patrick, vamos logo com isso.

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Harry abriu os olhos, estava deitado na cama e de repente não estava mais. Estava falando com Frank, mas tudo parecia muito confuso e distante.

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Hermione preparava chá na cozinha na casa em que morava com Rony. O marido e Harry estavam sentados no balcão da cozinha, e os três conversavam.
_Faltam três dias para o Dia dos Namorados.- Harry falava.- Eu queria isso resolviso! Então fui eu fazer as pazes com ela. Chego na casa dela e ela não está, então vou e compro um presente de Dia dos Namorados, bem do jeito que ela gosta. Vou até a edição do Pasquim de surpresa e... Você não vão acreditar! Ela estpa lá, com aquele cara... aquele cara que parece um bebê! - ele continua, o coração doendo e a garganta apertada.- E o pior! Ela olha para mim como se a gente nunca tivesse tido nada!
Harry se viu novamente na edição do pasquim. Era um prédio velho e aruinado, mas a sala era grande com inúmeras pilhas de papel e mesas com todo tipo de penas escrevendo em pergaminhos, correção, cordenação, uma verdadeira bagunça! Que só na cabeça de Luna, e do pai dela, fazia sentido. Mas, afinal isso era o importante, porque eles eram os únicos que trabalhavam ali.
Harry então a viu entre folhas de papel, sentada em uma mesa lotada de toda a sorte de obejtos. Ele se aproximou lentamente, um pouco nervoso. O presente nas mãos, escondidas atrás das costas, pronto para se desculpar por tudo.
_Olá.- ele chamou docemente.
_Oi, Harry! A quanto tempo. O que faz aqui?- ela exclamou surpresa.
Harry abriu a boca para responder, mas ouve a voz de um rapaz ao lado da mesa de Luna. Ele não pode ver quem era porque havia uma pilha de papéis que só o deixava ver uma parte das costas dele. Luna então, olhou o rapaz, sorriu e para a total incredulidade de Harry o beijou.
_Olá, querido.- ela fala para o outro- Como vai?
Harry deu um passo pata trás em choque. Ele não queria acreditar no que via. Como ela pudera fazer isso com ele? Ele virou de costas saindo do Pasquim, sem mais nenhuma palavra. Ele se sentia apertado, infeliz, como se as folhas de papéis e o mundo a sua volta estivessem desmoronando.
Mas, não. Ele estava na cozinha da casa de Rony e Hermione. Os amigos o olhavam preocupados, então trocaram um olhar nervoso. A caixa de presentas ainda na mão de Harry, que tremia.
_Por quê?- Harry perguntou- Por que ela fez isso comigo?
Os amigos trocam outro olhar nervoso, mas desviam logo tentando disfarçar.
_O que? Vocês acham que ela está me castigando?- Harry perguntou.
_Não, claro que não!- Hermione respondeu servindo chá.
_Acho que eu devia ir para a casa dela tentar...
_Não!- Rony e Hermione o cortaram juntos, se entreolhando depois.
_Acho... acho que vai ser pior.- Rony completou envergonhado, encarando o amigo.
_Tem razão, eu não quero parecer desesperado. - Harry concordou, embora estivesse desesperado.
_Harry, por que você simplesmente não... esquece ela?- Hermione sugeriu timidamente, olhando o marido em busca de apoio.
Mas, Rony parecia indeciso. Como se travasse uma luta interior. Ele então ficou de pé, parecendo decidido, e saiu da cozinha.
_Harry, tem algo que quero te mostrar. - o ruivo falou, entrando de novo na cozinha, com um pergaminho enrolado na mão.
_Rony, o que você está fazendo?- Hermione perguntou nervosa.
_Ele tem o direito de saber. O Harry é um adulto, Hermione, tem que tomar as próprias decisões. E ele é tambpem nosso melhor amigo. É melhor ele saber, para o bem dele.
_Rony, isso é muito ruim! Você sabe como o Harry é...- Hermione exitou olhando o amigo que a olhava curioso.- ele tem exageros de emoção. E você sabe disso, Harry! - ela exclamou se defendendo.
_Mesmo assim, Hermione. Você acha que ele pode continuar assim, no escuro? Chorando porque acha que ela o traiu?
_Traição é melhor do que o que ela fez.- Hermione resmungou.
_Talvez. Mas, isso quem vai decidir é o Harry.
_O que está acontecendo?- Harry exclamou finalmente.- O que quer que seja, eu quero saber! É a minha vida! É a pessoas que eu amo! Imagine se isso estivesse acontecendo com você dois!
_Você tem razão, Rony.- Hermione murmurou encarando a própria xícara de chá.- Ele tem o direito de saber.
Rony então, pálido, estendeu o pergaminho para o amigo.
_Recebemos isso a dois dias. Não sabíamos o que fazer.
_De quem é?- Harry perguntou, recebendo e abrindo o pergaminho.
_Leia.- Rony insistiu, abraçando a esposa.

"Caros Sr. e Sra. Weasley,
A Srta. Luna Lovegood apagou sua relação com o Sr. Harry Potter, de sua memória. Ela não possui nenhuma lembrança do incidente. Por favor, nunca mencionem nada com ela. Obrigado.
LACUNA INC."

_Ok.- Harry respirou profundamente. Mesmo assim se sentia tonto, as letras da carta desaparecendo- O que é isso?
_Nós não sabemos ao certo.- Rony murmurou.
_É um lugar que faz... coisas.- Hermione lamentou- Oh, Harry! Eu sinto muito!

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Harry caminhava pelas ruas de Londres com o pergaminho ainda na mão. Entrou em um prédio de três andares, muito velho, entre um banco e uma loja de roupas. Tinha certeza que era um lugar bruxo, pelos trouxas que passavam sem lhe dirigir o olhar. Havia apenas uma placa com o nome LACUNA INC., sem maiores explicações.
Harry entrou. havia uma sala e espera e pessoas com sacolas contendo todo o tipo de coisas. Coisas de cachorro, de casa, como fotos, livros xícaras, coisas de vários tipos e tamanhos. Em uma mesa, uma mocinha loira recebia corujas e escrevia em pedaços de pergaminho. Harry se aproximou da mesa e viu penas de repetição escrevendo sozinhas, bilhetes iguais ao que Rony e Hermione haviam recebido, apenas com diferentes nomes. Aquilo lhe deu uma sensação ruim.
_Posso ajuda-lo? - a atendente perguntou sem erguer a cabeça.
_Meu nome é Harry Potter e eu...- Harry cochichou tentando não chamar a atenção das pessoas.
_Oh, Harry Potter?!- a atendende pulou agitada, estendendo a mão para Harry e a apertando com força, o olhar indo diretamente para a cicatriz dele. Porém, ninguém mais olhou, todos pareciam perdidos em lembranças tristes, que queriam esquecer- Muito prazer em conhece-lo! Sou Mary Standford! É realmente um prazer!
_Ah, obrigado! O prazer é meu também.- Harry respondeu constrangido.- Eu tenho hora marcada com o Dr....
_Dr. Mierzwiak.- Mary respondeu sorridente.- Sim! É claro! Me lembro. Poderia, por favor me acompanhar?
Eles subiram as escadas, conversando. Ou pelo menos Mary tentava conversar.
_Como está se sentindo hoje, Sr. Potter?- ela perguntou alegremente.
_Não muito bem, na verdade.- ele respondeu sincero.
_Boo! - uma porta se abriu e um homem de óculos saiu, mas parou ao ver Harry, parecendo constrangido.
_Stan! Não faça isso!- Mary reclamou, batendo nele com a prancheta que carregava.- Eu estou trabalhando!
_Desculpe.- Stan respondeu com voz grossa., os olhos correndo para a cicatriz de Harry, e ele pareceu aind amais contrangido.
Harry então foi conduzido a uma sala cheia de livros e bugigagas. Um senhor de meia- idade esperava sentado do outro lado da mesa. Ele estendeu a mão para Harry, se levantando, Harry a apertou.
_Sr. Potter, é um prazer conhece-lo.
_Obrigado.- Harry retrucou, se sentando na cadeira que o médico lhe apontava.- Eu vim vê-lo por causa deste bilhete.
O Dr. Mierzwiak recebeu o pergaminho, e quando acabou de ler, suspirou.
_Me desculpe, Sr. Potter. Não era para o senhor ter visto isso.
_Mas, o que foi isso? O que aconteceu?
_Somos uma empresa nova, Sr. Potter. Legaliazada pelo Ministério da Magia. Com tecnologia trouxa e magia, desenvolvemos um método de apagara apenas selecionadas memórias, fazendo com que as pessoas esqueçam somente o que querem esquecer. O que é muito mais sofisticado que um feitiço ou uma simples poção do esquecimento. Nossos arquivos são confidenciais, então não poderei lhe mostrar nenhuma prova concreta, Sr. Potter. Mas, o que quero dizer, é que a Srta. Lovegood não estava feliz. E queria continuar em frente. E nós tornamos isso possível.

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_"... a Srta. Lovegood não estava feliz. E queria continuar em frente. E nós tornamos isso possível."- Harry repetiu tudo o que o médico lhe dissera, para Rony e Hermione. - O que isso quer dizer? Eu sou o cara mais legal com quem ela já saiu. Senão for o único!
Rony e Hermione trocaram um olhar. Hermione estendeu a mão por cima do balcão, pondo-a por cima da mão de Harry, para conforta-lo.
_O que posso dizer, Harry? Você sabe que a Luna é...- ela exitou - um pouco estranha. Eu sei que apaga-lo foi a maior besteira que já passou pela cabeça dela. Mas, ela fez e está acabado.
_Acabado?- Harry murmurou, finalmente percebendo o que aquilo significava.

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Quando chegou no carro, Harry teve que lutar para abrir a porta amassada. Frustado, e triste começou a chutar, desesperado, o carro.
_Por que?! Por que?! Por que fez isso comigo, Luna?!

NA- Eu sei que demorei para atualisar, me desculpem. Eu ando ocupada com o vestibular, e a fic está escrita em um caderno, então eu tenho que passar para o computador para depois atualisar. O que dá muio trabalho. Espero que estejam gostando pelo menos, comentem por favor! Também quero agradecer Melissa Potter, Johzinha, Sy, e Yami. Vocês fizeram meu dia, guys! Beijos, Mary

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