Respostas Sem Perguntas



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Mas ele sentiu um empurrão forte nas costas, ele tropeçou e caiu em cima da orbe, ele sentiu uma forte queimação no local onde a orbe encostou, e um puxão forte, semelhante ao de aparatar, ele olhou para trás a tempo de ver que Draco o havia empurrado. Harry compreendeu a estranha sensação de que algo estava errado. Draco era um traidor, e estava apenas esperando o momento para lançar Harry numa armadilha.   

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Harry sentiu o corpo sendo puxado em alta velocidade, para onde, ele não tinha ideia. E então, num baque pesado, ele atingiu o chão. Estava numa sala escura, tão escura que era impossível ver qualquer coisa.

- Harry Potter. - Uma voz fria e sibilante chamou no escuro.

O rapaz sentiu um arrepio percorrendo a espinha dele. Ele sentiu o calor do corpo se esvaindo e ficou paralisado pelo medo. Conhecia bem aquela voz. Teve certeza de que jamais a ouviria outra vez.
Ele caminhou diante de Harry, a pele branca, o nariz em fendas, os olhos vermelhos e faiscantes. Lord Voldemort se encontrava diante de Harry Potter, completamente vivo, e com um olhar de pura fúria.


Harry puxou a varinha desajeitadamente, mas o Lord das Trevas foi mais rápido. Ele segurou o pulso do rapaz, impossibilitando que Harry lançasse algum feitiço, com a outra mão, Voldemort agarrou o pescoço de Harry.


Suando frio, o rapaz sentiu os longos e finos dedos de seu maior inimigo cobrindo e pressionando sua garganta. Harry tremia, e sufocava, tentando se desvencilhar. Sua cicatriz explodia em dor.


- Qual o problema “Menino-Que-Sobreviveu”? – Voldemort falou. – Sentindo medo como não sentia a muito tempo?


- Você está morto. – Harry falou engasgando entre cada palavra. – Eu te vi morrer.


- Não, meu rapaz. – Voldemort sorria de forma maníaca enquanto falava. – Eu vou sempre viver aqui com você, sempre vou estar dentro de você.


O calafrio gelado percorreu a espinha de Harry.


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Astória viu com horror quando Draco empurrou Harry em direção ao orbe. Ela viu o corpo de Harry desabando sobre o orbe, e o jovem desmaiando imediatamente, agora, o moreno jazia caído inconsciente no chão.


- Draco... – Ela balbuciou. – O que você está fazendo?


- Calada! – Draco berrou, agarrando Astória pelo pulso. – Você vai me tirar desse labirinto agora mesmo!


A garota tentou lutar contra o aperto de Draco, mas o rapaz segurava com uma força descomunal. Draco pareceu se cansar de vê-la se debatendo, e a atirou de qualquer jeito em uma direção. Astória acertou com força a superfície de um dos espelhos e escorregou dolorosamente em direção ao chão.


- Draco... Por favor... Não... – Astória suplicou assustada.


- Calada garota! – Draco vociferou novamente.


- Tire suas patas sujas de cima dela. – Alguém falou, quase que cuspindo as palavras.


Os olhos de Astória se arregalaram tanto que por um momento ela pensou que fossem saltar do rosto dela. Ela não conseguia acreditar em quem havia aparecido para resgatá-la.




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Rony observava curioso o orbe girando lentamente acima do chão, refletindo as runas vermelhas e brilhantes em todos os espelhos a sua volta. Ele imediatamente apontou a varinha para o objeto.


- Então... – Ele disse vagarosamente. – Qual o plano?


Hermione olhava de forma meio abobalhada para o objeto, e demoraram alguns segundos para ela responder. – Eu não sei. Não tenho ideia do que fazer.


Rony franziu o cenho. Havia algo errado, Hermione estava distante demais.


- Talvez essa seja a saída desse lugar. – Hermione disse. – Como um portal talvez.


- Então você acha que é seguro pegar essa coisa? – Rony indagou.


- Talvez... – Os olhos da garota faiscaram de excitação.


Rony apertou a varinha na mão, aprumou a mira na direção do orbe. – é procedimento padrão dos aurores não sair tocando em objetos mágicos desconhecidos... Talvez nós devêssemos tentar identificar essa coisa antes de fazer algo estúpido.


- Por que tanta precaução? – Hermione chiou, parecendo ligeiramente irritada.


- Essa coisa pode ser uma armadilha, ou estar amaldiçoada. – O ruivo falou displicente. – Eu sei que você quer sair daqui o quanto antes... Mas precisamos tomar cuidado.


Rony se aproximou com cuidado e prosseguiu falando uma série de encantamentos e contra-feitiços, testando a orbe, tentando descobrir se ela era ou não perigosa. Hermione olhava a sua volta inquieta e assustada. O ruivo lançava de vez enquanto olhares de esguelha para ela, estava preocupado com Hermione.


- Se acalme Mione... – Rony disse baixinho. – Talvez nós devêssemos pegar logo essa coisa... Não vamos ter tempo para uma análise mais profunda, e eu não estou conseguindo detectar nada nisso.


- Por favor, eu preciso sair desse lugar. – Hermione suplicou, fazendo com que Rony sentisse uma pena imensa dela.


Ele se abaixou para visualizar melhor a esfera que flutuava fantasmagoricamente acima do chão. Correndo os olhos pelas runas de cor vermelho brilhante, tentando de alguma forma compreendê-las. – Talvez essas runas sejam algum tipo de aviso... – Rony falou – É uma pena que eu nunca aprendi a ler runas.


- Eu também não. – Hermione falou.


O ruivo sentiu como se tomasse um choque. Ele se levantou de uma vez, e com a varinha ainda em punho ele avançou contra Hermione. O ato pegou a garota de surpresa, e antes que ela percebesse, Rony estava com a varinha apontada contra o rosto dela, a outra mão segurando ela com força pelo colarinho das vestes,


- Cadê a Hermione? – Rony berrou, tão alto que sentiu a garganta arranhando.


- O que? – A garota disse assustada.


- Mione... Cadê... Ela. – Ele continuou berrando, empurrando Hermione contra uma das paredes de espelhos do labirinto.


- Eu... Eu estou... Eu estou aqui! – Ela disse, num tom de completo desespero.


- Onde nós nos conhecemos? – Rony gritou. – Onde Hermione?


- Eu... Eu...


- Você não é a minha Hermione. – Rony disse com a voz baixa e cheia de fúria. Ele viu o pânico nos olhos de Hermione no momento em que ele voltou a gritar. – Estupefaça!


O feitiço a queima-roupa atingiu com um tranco violento o rosto dela, fazendo com que ela se chocasse com força contra a parede de espelho. Ela tombou inconsciente, caindo aos pés de Rony. Ele respirava descompassadamente, olhando em volta ele encarou a orbe uma vez mais, dessa vez, com a certeza de que era uma armadilha.


Ele se assustou no momento em que escutou o rugido arranhado e distante se aproximando. O ruivo berrou de volta para o rugido, irritado. Segurava a varinha com força, o sangue quente, e fúria pulsando pelo corpo.


- Eu não vou mais fugir de você! – Ele gritou, escutando o rugido cada vez mais perto. – É melhor você me mostrar onde está Hermione... Ou eu vou fazer você se arrepender de ter ficado preso nesse labirinto comigo.


O rugido se aproximava, mais e mais, Rony se preparou para atacar.




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O corpo de Harry não conseguia parar de tremer. Suor gelado escorria pelo rosto do rapaz.


- Eu e você, somos iguais menino. – Voldemort sussurrava, aos ouvidos de Harry. Ele sentia uma terrível quantidade de dor, como se a cabeça dele estivesse prestes a rachar ao meio. – A única diferença, Harry, é que eu tenho a coragem para conquistar o poder que me é de direito!


- Por favor... Por favor... – Harry começou a suplicar.


- Implorando? – Voldemort sorriu de forma demente. – é a primeira vez que vejo você fazendo isso... Qual o problema? Esse lugar tirou sua vontade de lutar?


Harry pensou em toda sua vida, e todos a quem ele desapontou, todos aqueles a quem ele falhou em salvar... Tonks, Lupin, Fred, Moody, Cédrico... Todos que morreram, todos que ele não pode ajudar. Ele visualizou Gina, e o filho que ele jamais conheceria, e sentiu uma dor excruciante percorrendo o corpo dele.


- Não desista Harry Potter... – Voldemort disse. – Eu te esperei, por tanto, tanto tempo... Eu não quero que você desista ainda... Eu quero que você sofra mais.


Harry sentia dor, e sentia toda a energia de seu corpo se esvaindo. E então, de súbito, ele sentiu um como se agua morna caísse sobre ele. Algo o estava puxando para longe de Voldemort. Ele sentiu como se o corpo fosse esmagado a medida que ele era afastado do Lord das Trevas. “Não! Ele é meu!” Harry pode ouvir Voldemort gritando a distância, e num piscar de olhos, Harry estava de volta ao labirinto de espelhos. O corpo inteiro dolorido, e completamente desnorteado, Astória estava ao seu lado, extremamente assustada.


- Harry você tem que ajuda-lo!


A visão do rapaz entrava e saia de foco, mas mesmo sem conseguir visualizar perfeitamente bem, Harry viu o que acontecia, e não conseguia acreditar: Haviam dois Draco Malfoy, e eles lutavam entre sim, ambos dando socos, chutes, mordidas e empurrões, tentando desesperadamente tomar o controle da varinha de Malfoy.


- O que, em nome de Merlin, eu estou vendo? – Harry balbuciou


- Um deles não é o verdadeiro! – Astória disse. – O que te empurrou no orbe é uma cópia!


Harry sentou-se rapidamente no chão, olhando confuso para o emaranhado de socos e chutes que eram os dois Malfoys.


- Ele ia me atacar, mas o Draco de verdade apareceu... E... Eles começaram a lutar! – Astória concluiu.


- Qual deles é o Malfoy de verdade? – Harry perguntou.


- Eu não sei! – Astória soltou um gemido choroso – Depois que eles começaram a lutar em perdi a noção de quem era quem!


O moreno nem parou para pensar, com um salto ele se levantou e foi correndo em direção a luta, os dois se empurravam, tentando tomar a varinha das mãos um do outro. Harry aproveitou a distância, e tomando todo o impulso que pode, chutou com toda força o rosto do primeiro Malfoy que viu. Com um barulho seco de pancada, um esguicho de sangue, e um urro de dor, ele viu o nariz torto, ensanguentado e quebrado de Draco Malfoy, viu também o olhar de pânico no rosto do outro Draco Malfoy quando, por conta do chute inesperado, os dois se separaram e a varinha saiu voando pelo ar.


Harry enxergava a varinha rodopiando pelo ar quase que em câmera lenta, e com seus impecáveis reflexos de apanhador, saltou e agarrou a varinha em meio ao ar. Afastando-se, apontando a varinha contra os dois Dracos, Harry começou a ponderar qual deles ele deveria estuporar primeiro.


O Draco que havia sido acertado pelo chute, continuava caído ao chão, sangrando e arquejando sem folego, olhava intensamente para Harry. O outro também estava sem folego, mas ao ver a varinha nas mãos de Harry, ele definitivamente pareceu assustado.


- Qual de vocês me empurrou? – Harry falou ameaçadoramente, apontando a varinha de um para o outro.


O Draco com o nariz quebrado apenas grunhiu e cuspiu um bocado de sangue no chão. O outro foi tentando se levantar aos poucos, falando vagarosamente. – Harry, sou eu... Esse aí é o impostor. Acaba logo com ele e vamos dar o fora desse lugar....


-  Resposta errada. – Harry falou. Ele fez uma firula com a varinha e disse com a voz fria: “Estupefaça”. Com um último olhar assustado, o Draco falso foi atingido, saiu voando e acertou com força os espelhos as costas dele.


Astória continuava caída e assustada num canto próximo a Orbe (que voltara a flutuar fantasmagoricamente). Harry sacou um frasco azulado de dentro do bolso do casaco separou o frasco e a varinha de Draco, e atirou de qualquer jeito os dois na direção de Astória. - Isso vai cuidar do nariz dele. – Ele falou.


Trêmula, Astória pegou o frasquinho e foi em direção de Malfoy, ele se afastou para que ela pudesse aplicar o conteúdo viscoso e azulado do frasco no nariz quebrado. Com um som audível e macabro de estalo, e um outro urro de dor, o nariz de Draco voltou ao lugar.


- O chute era realmente necessário Potter? – Draco disse, limpando o sangue do rosto com as mangas do próprio casaco.


- De nada. – Harry falou sem dar atenção para Draco, olhando em volta, sentindo-se mais perdido que nunca.


- Como você sabia qual era o verdadeiro? – Astória disse, tentando ajudar Draco a se levantar e entregando a varinha dele.


- Desde que ele nos encontrou eu estava com a sensação de que havia algo errado... – Harry foi falando enquanto se decidia qual direção deveria seguir. – Foi só quando ele me empurrou que eu percebi. Ele estava me chamando de Harry. Em todos esses anos que conheço o Malfoy ele nunca me chamou pelo primeiro nome. A cópia estava fazendo isso por que ouviu Astória me chamando de Harry.


Draco deixou escapar uma risadinha. – E você nem precisou da Granger para resolver essa.


Antes que eles pudessem trocar mais palavras, no entanto, o corpo do impostor começou a sacudir e tremer violentamente no chão.


- O que está acontecendo? – Astória deixou escapar.


- Ele está voltando ao normal. – Draco falou.


E antes que eles notassem, a coisa foi voltando a sua forma original: A criatura cinzenta da qual eles haviam fugido segundos antes do falso Draco aparecer.


- Essa coisa me atacou. – Draco disse de forma ríspida. – Virou uma cópia de mim e fugiu, eu tive que procurar por ele... Sabia que não estava longe.


- E como você nos achou? – Astória perguntou espantada.


- Tem um truque...


Enquanto Draco falava o rugido abissal começou a soar pelos corredores, o temível som estridente que esteve afugentando cada um deles a horas no labirinto, aproximava-se velozmente.


- Temos que continuar nos movendo... Essa coisa não vai nos deixar em paz. – Harry falou, irritado e cansado.


- Não.. Nós não temos não. – Draco falou de forma presunçosa.


Harry sentiu um ímpeto de correr para longe do som, mas Draco Malfoy permaneceu imóvel onde estava, olhando na direção do barulho. Astória parecia estranhamente dividida entre fugir e permanecer ao lado de Draco. – Malfoy! Não temos tempo pra isso! – Harry berrou a plenos pulmões, o barulho mais próximo e estridente que nunca. Draco apenas olhou na direção de Harry com um sorrisinho de deboche no rosto.


- Draco! – Harry berrou uma vez mais, quando ele notou que o loiro não iria se mover, o rapaz segurou a varinha em posição de ataque, apontando na direção do rugido. Astória tremia, mas fez o mesmo.


E para a surpresa deles, nada aconteceu. Sem explicação alguma, os espelhos em volta deles giraram e se moveram, formando um caminho totalmente novo.


- É um truque Potter. – Malfoy disse, como se explicasse algo a uma criança. Harry e Astória olhavam a toda volta confusos. – Tudo aqui é feito para nos manter perdidos e confusos. – Draco continuou a dizer – Os espelhos, a fumaça no chão... A criatura fez uma cópia com o objetivo de manter vocês no caminho errado, o barulho é feito para nos afugentar... Para não percebermos que tudo que precisávamos fazer era ficar parados.


Astória estava boquiaberta.


- Vocês vem ou não? – Malfoy disse com um tom zombeteiro, caminhando em direção ao novo caminho que havia se formado.


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Harry passou apressado bufando de raiva, Astória logo atrás deles, caminharam por 5 minutos, assim que topavam com alguma curva, Draco os fazia parar e esperar, e dentro de minutos o rugido recomeçava, eles esperavam, e o caminho mudava, se tornando uma passagem reta novamente. Repetiram o processo mais algumas vezes, caminhando e esperando, sempre seguindo em linha reta, até que não haviam mais espelhos.


Chegaram em uma pequena salinha de pedra estavam lá, sentados no chão, Rony e Hermione, os dois sorriram quando viram os amigos.


- Demorou companheiro. – Rony falou.


Harry sacou a varinha imediatamente e apontou contra os dois. Os olhos de Hermione se arregalaram imediatamente, Rony apenas sorriu e disse: - Harry, deixa disso... Fui seu padrinho de casamento. – O moreno abaixou a varinha lentamente.


- Então vocês finalmente descobriram o truque do labirinto! – Hermione falou animadamente. – Eu estou aqui sentada esperando por vocês a quase seis horas! Rony chegou a cerca de uns vinte minutos.


- Deixe-me adivinhar... – Harry falou em tom impaciente. – Hermione descobriu o truque imediatamente, enquanto nós ficamos andando em círculos feito idiotas.


- Acontece companheiro. – Rony disse dando de ombros, com um sorriso torto na face.


- Vocês também tiveram problemas com as cópias? – Astória falou baixinho; ela segurava firmemente a mão de Draco.


- você quer dizer a coisa cinza e esquisita que estava se passando pela Mione, e tentou me fazer tocar numa orbe ainda mais esquisita que eu imagino estar amaldiçoada... – Rony disse em deboche. – Sim... Tive uns probleminhas com um desses.


- Nós topamos com uma cópia do Draco. – Astória sentenciou.


Rony fez uma careta. - Dois Dracos Malfoy? Isso sim é um pesadelo. - Ele sorriu olhando para Draco, que fechou a cara furioso. - Uma pena essa cópia não ter me encontrado! Teria sido tão mais fácil pra mim estuporar o Draco do que a Mione... – Rony abriu um largo sorriso. – Queria ter dado essa sorte.


- Muito engraçado Weasley. – Draco disse sem sorrir.


- E a orbe era de fato, amaldiçoada. – Harry disse com a voz fraca e estranhamente rouca.


Rony se espantou, e olhou de Hermione para Harry com a boca aberta de forma quase cômica. – Você tocou aquilo? – Harry apenas lançou um olhar penetrante para o ruivo, que imediatamente entendeu que deveria parar de fazer perguntas.


- Pela descrição que o Rony me deu, a “Cópia” que vocês encontraram... – Hermione fez um gesto simbolizando aspas de forma explicativa. - ... Era provavelmente um Doppleganger. Criaturinhas bem perigosas.


Draco rolou os olhos nas orbes. – Bravo senhorita Granger... Um milhão de pontos para a Grifinória. – um sorriso de deboche acompanhando o sarcasmo. - Agora que você acabou de nos dar essa aula, o que faremos agora? – O Sonserino falou sem esconder a irritação entre os dentes.


Hermione ficou tão surpresa com a rispidez de Draco que ficou sem saber o que responder. Rony irritou-se e bufando de raiva foi em direção de Draco com tanta velocidade que Harry e Astória se assustaram. Draco instintivamente tentou levantar a varinha, mas Rony parou a quinze centímetros de distância do loiro. E com muita irritação cuspiu as palavras. – Hermione esteve sozinha aqui por cinco horas, morrendo de preocupação, e esperando por você aparecer e confirmar se aquilo é o que viemos buscar. – Ele apontou para mais alguns metros a frente, lá flutuando delicadamente no ar estava uma simples folha de arvore dourada.


Draco arregalou os olhos, e apressadamente retirou do bolso o pedaço de espelho, a folha brilhou intensamente.


- Há! – Astória exclamou abraçando Draco com força. – Encontramos! Encontramos outra chave!


Todos eles sentiram um alivio tremendo pelo corpo, como se um enorme peso tivesse sido arrancado das costas deles. Harry caminhou lentamente, e com um sorriso no rosto, ele agarrou a folha firmemente. Ele voltou-se para os companheiros, e erguendo de leve a folha para que vissem que ele estava com ela, disse aliviado: - Certo, vamos sair desse lugar horrível.


 


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Demoraram cerca de trinta minutos, mas com o segredo do labirinto revelado o grupo conseguiu retornar sem problemas para a escadaria inicial, e retornar ao cemitério. Hermione certificou-se de que estava próxima a Rony durante todo o caminho, não deixaria que se separassem novamente.


Typhon, o centauro, esperava em meios as covas, serenamente observando as estrelas que desapareciam a medida que o dia raiava. A chuva forte ainda caia, mas Typhon nem parecia se importar. Eles se aproximaram com cuidado, e somente quando eles estavam bem próximos, Typhon parou de observar as estrelas, e com um certo espanto notou que eles estavam lá.


- Curioso... Muito curioso. – Ele olhou rapidamente de um para outro, como se estivesse contando se todos estavam lá, depois olhou para a distância, para a entrada do labirinto, e depois para o horizonte atrás dele.


- O que é curioso? – Hermione perguntou.


- Vocês estão quinze segundos adiantados ao que eu havia previsto... Isso é... Inesperado. – O centauro abriu um largo sorriso. – Faz muitos, muitos anos que eu não sou surpreendido por algo inesperado. Quase me esqueci como é a sensação.


Todos se entreolharam confusos. – De todos os centauros que eu já conheci... – Rony começou a dizer. – Você é o mais estranho.


Typhon manteve o sorriso no rosto. – Vocês conseguiram a chave, meus parabéns. – Ele se afastou cerca de dez metros, e começou a trotar no mesmo lugar marchando em círculos no mesmo lugar. Todos se afastaram assustados, sem saber o que o centauro estava fazendo. A cada passada a terra tremia em volta deles, Astória agarrou o braço de Draco por instinto, o sonserino por sua vez, postou-se diante da garota. Hermione e Rony se entreolharam, e sacaram as varinhas. Harry por sua vez, apenas observou, ele viu o chão lentamente se desfazendo no lugar onde Typhon cavalgava.


- O que é isso? – Harry perguntou.


- Isto é um buraco, Harry Potter. – Typhon respondeu se afastando de onde estivera trotando. Lá no círculo que ele formava, agora se encontrava um buraco, um buraco que ao invés de um fundo, mostrava um céu rosado por um pôr-do-sol.


- Não do tipo simples de buraco, eu presumo. – Harry respondeu olhando para o buraco.


- Não. Não é. – O centauro sentenciou. – Vocês vão cair pelo buraco, e aterrissar em outro lugar.


- Um portal. Para onde? – Draco indagou.


- Onde a próxima chave estará. – Typhon respondeu. – Isso é muito importante, então eu quero que vocês se lembrem muito bem do que eu irei dizer, e sigam à risca minhas instruções. - Todos observavam atentamente. - Quando caírem no buraco, vocês vão avistar uma floresta escura e densa. Vocês devem caminhar para o coração dessa floresta, o mais fundo que puderem. – Typhon cavalgava por entre eles enquanto falava. – Vocês devem montar um acampamento lá, e esperar. Após exatos quarenta e dois dias a chance de conseguir a chave vai se apresentar para vocês.


Harry parecia perplexo. – Quarenta e dois dias? – ele exclamou.


- Usem esse tempo para se preparar. – Typhon continuou. – Estudem, treinem, fortaleçam a mente, o espirito e o corpo. É de total importância que vocês não saiam do acampamento de forma alguma por todo o período de quarenta e dois dias. Vocês compreendem?


- Não! – Rony esbravejou. – Eu não compreendo! Do que você está falando?


- São as regras Ronald Weasley. – Typhon sorriu. – Se quiserem a chave, terão de segui-las.


Todos bufaram cansados. – Então... – Harry foi falando – mais alguma coisa que devemos saber?


- Somente as respostas. – Typhon falou. – Sei que cada um de vocês tem perguntas no momento, perguntas que tem atormentado vocês nos últimos dias. Eu sei os caminhos que vocês irão trilhar no futuro, e ofereço as respostas para essas perguntas. Se assim desejarem.


- Você vai prever nosso futuro? – Hermione falou sem esconder o interesse, provocando olhares confusos em Harry e Rony, que sabiam muito bem, a garota não acreditava em Adivinhação.


O centauro se aprumou diante deles. – Eu direi com exatidão o que vocês quiserem saber. – Ele olhou na direção de Astória. – Não. A resposta para sua pergunta, jovem Astória Greengrass é: Não. E tentar mudar essa resposta só irá te trazer dor e sofrimento além do que você é capaz de imaginar.


- Mas eu não fiz nenhuma pergunta. – Astória disse, parecendo, não confusa, mas enfurecida.


- Mas eu já sei o que você queria perguntar. – Typhon disse, aproximando-se de Astória e encarando o rosto dela. – E eu lhe ofereci a resposta. Não. Não tente mudar seu destino Astória, só vai lhe trazer dor. – A cabeça dele se moveu velozmente, assustando a todos. Ele olhou para Harry. – Sim. Você vai sim Harry Potter.


- Eu vou? – Harry repetiu, abrindo um sorriso. – Obrigado por me dizer isso.


O centauro voltou-se para Rony. – Ela vai ficar. Não se preocupe. – Ele se aproximou do ruivo lentamente. – Concentre-se em reunir as chaves, salvar sua família. Eu lhe dou minha palavra que se você fizer isso tudo acabará do jeito que deve acabar.


Rony pareceu confuso por um momento, depois somente balançou a cabeça de forma afirmativa.


- Draco Malfoy... – Typhon se aproximou dele. – Você vai conseguir. Você fará um sacrifício como jamais fez na vida... Mas no fim você vai alcançar seu objetivo. Não desista.


O loiro mal se dignou a olhar para o centauro, ao invés, sua cara se distorceu em algo que parecia demonstrar total descrença no que ele havia falado.


O centauro foi trotando lentamente até Hermione, ela evitou o olhar dele, ela olhava o chão, e o buraco portal que ele havia criado.


- Você realmente quer a resposta da sua pergunta, senhorita Hermione Granger? – Typhon falou baixo e gentilmente.


- Sim. – A garota respondeu com voz fraca.


- Pois bem... – Ele disse. Mas quando iria dar a resposta para Hermione, ele ficou muito assustado e começou a procurar a volta dele. – Não! Isso está errado! Não era assim que tudo deveria acontecer!


- O que? – Hermione se desesperou. – Do que você está falando?


- Eles não deveriam estar aqui. – Typhon falou com tristeza.


- Ali! – Harry disse apontando, seus olhos de apanhador novamente se sobressaindo entre os demais. Lá no alto do céu chuvoso, quinze vassouras voavam velozmente na direção do cemitério. – Eles nos encontraram... O círculo de Fazel está aqui!


Draco sacou a varinha, e se afastando de Astória, disparou feixes vermelhos na direção das vassouras que se aproximavam. – Rápido! Para dentro do portal! – Ele gritou para a loira, disparando às cegas contra os inimigos.


- Mas eu quero ajudar! – Astória falou num gemido de impaciência.


Feixes verdes choveram em cima deles, os bruxos das trevas começaram a disparar sem piedade contra o cemitério. Rony agarrou Hermione pela cintura e se atirou atrás de uma das sepulturas, seguido por Harry. Os dois aurores começaram a disparar as cegas contra os atacantes no céu escuro, a chuva forte atrapalhando a visibilidade demais para tentar um ataque preciso.


- Vocês devem partir! – gritou Typhon em meio ao caos de feitiços que caia junto a chuva. – Antes que a situação se complique ainda mais! Todos vocês, para dentro do buraco... Já!


Harry e Rony se entreolharam.


- Vamos correr em direção ao buraco? – Rony perguntou para Harry, com uma expressão de desgosto no rosto.


- Você vai questionar as ordens de um centauro que prevê o futuro? – Harry disse, tentando forçar um sorriso.


- Eu espero que ele esteja certo... – Rony disse. – Não me agrada em nada a ideia de sair correndo feito um unicórnio demente, em campo aberto, com maldições caindo do céu na nossa direção!


- Vocês são loucos? – Hermione gritou em meio a chuva. – Temos que tirar o Draco e Astória daqui também!


Harry viu lá de onde estavam, a uma distancia considerável, estava Draco, atirando maldições para o alto, em campo aberto, saltando e aparatando, tentando evitar as maldições que caiam do céus, tentando tirar Astória do perigo. A garota por sua vez, lançava feitiços contra os invasores, não com a mesma velocidade ou habilidade de Draco, e por vezes se colocando desprotegida sem perceber, e Draco era obrigado a se expor para protege-la.


Sorrateiramente, e tentando evitar as maldiçoes Harry, Rony e Hermione foram contornando o cemitério, saltando de cova em cova, protegidos pelas lápides, tentando alcançar Draco. De tempos em tempos eles lançavam algum feitiço contra os atacantes, que agora, já bem próximos, circulavam os céus a cima deles, como um conjunto de abutres cercando sobre a presa.


- Estupefaça! – Astória berrou, e para a surpresa da garota, o feitiço atingiu um dos bruxos. Lá do alto, cerca de 30 metros de altura, o corpo desacordado do bruxo caiu, e com um baque surdo, e o inconfundível som de muitos ossos se quebrando, ele atingiu com força o chão do cemitério. Sua vassoura caiu logo em seguida, despedaçando-se em vários pedaços ao atingir o chão. A surpresa do inimigo abatido foi tanta que Astória não percebeu uma das maldiçoes passando perigosamente perto dela. A maldição acertou a base da estátua de anjo, que era a entrada secreta do labirinto de espelhos. A base explodiu em pedaços, e o gigantesco anjo de pedra começou a tombar em direção de Astória.


- NÃO! – Draco urrou quando viu o que iria acontecer. Astória estava prestes a ser esmagada pela estátua. Ele correu freneticamente na direção dela, totalmente desprotegido. Harry e Rony tiveram de se levantar atrás das sepulturas e começar a disparar feitiços a toda força para atrair a atenção dos atacantes e evitar que Draco fosse atingido. O Sonserino saltou com os braços esticados e empurrou Astória com toda a força para longe. A estátua errou a garota por pouco. Draco sorriu aliviado, isso antes de sentir uma dor descomunal.


Foi com desespero que Astória percebeu que Tirando ela da rota de colisão, Draco havia se colocado no lugar dela. A estatua havia caído em Draco, esmagando lhe tudo da cintura para baixo. O loiro gritava em dor, e Astória estava petrificada em medo, sem saber o que fazer.


Vendo Draco preso debaixo da estatua, incapaz de se defender, Harry não viu nenhuma outra alternativa. Ele olhou para seus dois melhores amigos, Rony e Hermione apenas assentiram positivamente com um aceno de cabeça.


- Vocês estão prontos? – Harry perguntou.


- Não acredito que estamos salvando Draco Malfoy outra vez. – Rony rosnou.


E com isso os três saltaram por cima das sepulturas disparando freneticamente contra os atacantes, atraindo o máximo de atenção para eles. Hermione correu a toda velocidade na direção do sonserino, Harry e Rony continuaram a duelar contra os inimigos alados.


Draco respirava de forma descompassada, e seus olhos entravam e saiam de foco. Astória estava pálida e tremia, tocava de leve o peito do loiro tentando acalma-lo.


- Mobiliarbus! – Hermione exclamou, apontando para a estátua, que imediatamente começou a flutuar alguns centímetros acima do chão. A varinha de Hermione vibrava na mão dela. – Essa coisa é pesada demais pra mim Astória, você vai ter que arrastar ele!


Com horror estampado no rosto, Astória agarrou os braços de Draco e começou a puxa-lo em direção a ela, o rapaz berrava a todo pulmão em agonia. A medida que ele foi saindo debaixo da estátua, Astória viu a perna dele, aberta em um corte horrível, claramente quebrada em várias partes.


Draco sentia-se fraco, a última coisa que ele viu antes de desmaiar foi o sorriso zombeteiro da estátua de anjo.


A loira sentiu-se zonza, e prestes a desmaiar. Ela nem entendeu o que estava acontecendo, no segundo seguinte, Hermione abraçou Astória e Draco, a loira sentiu um forte puxão no estomago, e de súbito estava em outro lugar. Hermione Havia aparatado eles para perto do portal que Typhon havia criado.


- Entra com o Draco, eu vou ajudar o Rony e o Harry. – Hermione disse o mais depressa que pode. Astória continuou estática e assustada. – Agora Astória! – Berrou Hermione.


Com o susto do grito, Astória se agarrou a Draco, e desajeitada, se jogou pelo portal.


Hermione se colocou de pé e aparatando novamente, foi parar logo atrás de Rony, o ruivo se assustou quando ela o abraçou pela cintura, e com outro estalo, Hermione novamente aparatou para perto do Portal.


- Hermione... O que você está fazendo? – Rony balbuciou confuso.


- Salvando você! – Ela disse resoluta, depois empurrou o ruivo para dentro do portal. Ele tentou se equilibrar, e tentou alcança-la, mas já era tarde demais, ele caiu e atravessou o portal em direção ao desconhecido.


Hermione se preparou para aparatar novamente, para buscar Harry, mas algo a agarrou pelo pescoço, erguendo-a do chão.


- Não... Não... – Hermione ouviu Harry a distância. Diante dela, a carne podre de um Dementador, a boca escancarada diante dela, fazendo o estranho barulho de sucção.


Dementadores agora tomavam conta dos céus, derrubando os bruxos das trevas, tirando rasantes próximos ao chão. Harry havia caído de joelhos, e lagrimas corriam por seus olhos. – Não... Por favor... Não... Eu preciso voltar para o meu filho... – Ele dizia em meio ao choro.


Typhon continuava trotando, dando coices nos muitos dementadores que tentavam ataca-lo.


Hermione via como um filme passando na cabeça dela. Rony ferido, com o peito sangrando em uma cama no St. Mungos. Ossos secos caindo contra uma bacia, Rony caindo de quinze metros de altura, a solidão dos quatro anos sem ele. O dementador se alimentava de toda a tristeza. Ao longe Hermione viu, Nigel Benjamim, com a varinha erguida, comandando os Dementadores.


- Matem ele, mas eu preciso da garota viva. – Ele disse autoritário para os Dementadores.


Meia dúzia dos temíveis guardiões de Azkaban desceram em direção a Harry, todos agarrando o rapaz. Ele tremia e chorava, e urrava em dor e tristeza. Harry relembrou cada amigo que perdeu, cada pessoa que havia morrido por culpa dele durante a guerra, foi tragado por uma inconsolável tristeza quando lembrou-se do filho que jamais conheceria.


Esse era o fim.


“Mas ao menos, Rony estava seguro” Hermione pensou. Ela o fizera atravessar o portal, ele estava bem. Agora só lhe restava aceitar o fim e abraçar seu destino.


Mas, como se por um milagre, de trás de uma das sepulturas explodiu uma luz prateada. O gigantesco animal de quatro patas passou trotando e derrubando os dementadores, salvando Harry do terrível beijo do Dementador. Depois o patrono veio em direção de Hermione acertando em cheio o Dementador que a segurava. Hermione viu como se algo invisível ajudasse Harry a se levantar.


- O que está havendo? – Ela balbuciou confusa.


E em seguida, como se um véu fosse retirado do ar, a cabeça de Gina Weasley se materializou diante da garota. – Hermione, acorda! Para o portal! Já!


- Gina? – Hermione indagou. – Você está usando a capa de invisibilidade do Harry! O que você está fazendo aqui?


- Salvando meu marido! – Ela disse, tentando erguer Harry, que continuava meio desacordado.


Hermione saltou, e agarrou Harry pela cintura, ajudando Gina a arrastá-lo em direção ao portal. Em meio ao caos de feitiços e gritos, dementadores atacavam os bruxos do circulo de Fazel, os bruxos caiam, e amaldiçoavam os dementadores, Nigel atirava maldiçoes contra os bruxos, e eles devolviam mais maldições sobre ele. E em meio a tudo, Typhon, o centauro, trotava entre as sepulturas, tentado da melhor forma possível desviar dos ataques e dementadores. O patrono de Gina continuava a volta, trotando lado a lado com o Centauro, derrubando dementadores. O centauro cavalgou em direção ao portal ao encontro das duas garotas, e do desacordado Harry Potter.


- Eu irei fechar o portal, - Typhon bateu os cascos no chão com força. – Senhorita Granger, Sra. Potter, vocês devem partir imediatamente.


- Não precisa pedir duas vezes. – Gina se preparou para saltar dentro do portal com Harry, mas Hermione continuou parada.


- Você não me deu minha resposta. – Hermione gritou em meio ao caos.


- Você realmente quer saber a resposta? – Typhon sussurrou tristemente.


- Sim! – A garota rebateu em desespero. – Rony vai morrer se continuar perto de mim, a profecia é verdadeira?


Typhon abaixou-se um pouco, para encarar Hermione nos olhos. E com um tom de inconfundível tristeza ele disse – Sim. Ele vai morrer senhorita Granger. O amor que ele sente por você será a ruína de Ronald Weasley, é o destino dele, e não há nada que você possa fazer para impedir isso.


Hermione permaneceu estática.


- Vá senhorita Granger. – O centauro deu as costas para as duas. – Eu vou fechar o portal.


Gina agarrou Hermione pelo braço, e a puxou para o portal, arrastando Harry, Ela saltou para dentro, Hermione ainda se demorou por mais um segundo, olhando com tristeza para o centauro, ela respirou fundo e saltou para o desconhecido.  


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Comentários (1)

  • Pessoa

    Perfeito!!!!! Quero mais!!!!!não acredito que rony e Hermione não possam ficar juntos

    2017-10-24
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