Capítulo 12 - Merry Christmas!

Capítulo 12 - Merry Christmas!



18 de Dezembro de 1995.


No dia seguinte à conversa de Sarah e Amber, ela pegou a receita da poção com Hermione, que ficou preocupada com a possibilidade de Umbridge estar dando detenções a maioria dos alunos. Amber só esperava que esses alunos não fossem tão orgulhosos quanto Harry e Sarah e falassem com a professora McGonagall.


Com a chegada do mês de Dezembro, a professora McGonagall colocou Amber para monitorar os corredores com mais frequências que nos meses anteriores, o que era bom para ocupar o seu tempo livre.


Essa noite a professora deu uma folga à garota, que havia passado a noite inteira monitorando os corredores com um aluno do 7º ano.


— Está livre? Ótimo! — exclamou Sarah, para logo começar a puxa-la pelo braço.


— Ei! O que você... — começou Amber.


— Vamos logo ou vamos nos atrasar! — ela ouviu Ginny resmungar, quando elas passaram pelo quadro da Fat Lady.


— Aonde estamos indo?


— Angelina está fazendo testes para o time de quidditch — disse Sarah — E nós vemos tentar.


— Nós quem, cara pálida?


— Nós três.


— Sem chance!


Ela tentou soltar-se da mão de Sarah, que a segurava pelo braço.


— Ah, qual é! Vamos, Amber! Nós precisamos ajudar Harry e os gêmeos — implorou Sarah.


— Arg! — ela fez — Está bem! Está bem!


— Eu vou tentar o cargo de Seeker — disse Ginny.


— E nós de Beaters — completou Sarah — E não adianta reclamar!


— Eu não sou boa atirando as Bludgers de um lado para o outro — Amber tentou se justificar.


— Deixa de mentira! Eu já vi você jogando em todas as posições... Até como Keeper. Tá no seu sangue!


Amber queria continuar discutindo, mas acabou cedendo.


***


Após o treino de quidditch, as duas ruivas e a morena correram para a Sala Precisa.


— Não deveríamos passar antes no Salão Comunal? — perguntou Sarah.


— Não dá tempo! E vamos suar de qualquer jeito... Tomamos banho depois — disse Ginny.


Assim que chegaram no 7º andar, passaram três vezes pela parede e a porta apareceu. Quando elas entraram, a maioria da DA já estava lá dentro. Nessa reunião eles repassaram todos os feitiços que aprenderam até agora, o que foi meio entediante para Amber, mas ela concordava com o irmão: seria perda de tempo iniciar uma nova matéria agora, já que logo seria o natal.


— Amber! Amber! Amber! — exclamou Sarah, animada, ao final da reunião.


— O que foi? — sobressaltou-se Amber, que estava perdida em pensamentos.


— Adivinha quem entrou para o time de quidditch da Gryffindor?


— Angelina acabou de nos dizer! — disse Ginny, tão animada quanto a morena.


— Sério? Parabéns!


— Você também idiota — retrucou Sarah.


— O que?


— Ou era nós duas ou era Andrew Kirke e Jack Sloper.


— Que tipo de nome é “Sloper”? — perguntou Ginny.


— Se eu tivesse um nome desses eu não sei o que faria! Ainda bem que tenho um nome perfeito! — disse Sarah.


— Sorte sua! — resmungou Ginny.


— Quando começam os treinos? — perguntou Amber.


— Provavelmente assim que as aulas voltarem.


Elas foram saindo da Sala Precisa, mesmo que Amber não quisesse deixar o irmão a sós com Cho Chang.


19 de Dezembro de 1995.


Quando Sarah acordou-a, ela ficou preocupada que sua miopia tivesse aumentado, pois via tudo borrado. Logo depois percebeu que estava chorando, passou as mãos nos olhos e fungou audivelmente.


— Amber, eles sumiram! — Sarah disse, com um tom de pânico na voz.


Ela sentou-se na cama, tentando despertar completamente.


— Quem? — ela perguntou, com medo.


— Harry e os Weasley! Eu não encontro Ginny, Rony, Fred e George em lugar nenhum! Já procurei em todos os lados! — respondeu Sarah.


Amber jogou o edredom para o outro lado da cama, levantou-se e colocou os chinelos e roupão.


— Precisamos falar com a professora McGonagall — disse, amarrando a faixa do roupão.


— Não precisa, eu já falei — disse Hermione, entrando no quarto — Parece que aconteceu alguma coisa com o Sr. Weasley e eles tiveram que ir para lá antes fim do ano letivo.


— Droga! E eu nem posso me comunicar com ele por causa das cartas estarem sendo receptadas e tudo o mais — resmungou Amber.


— Mas você consegue fazer o patrono falante — disse Sarah, fazendo Hermione olha-las com os olhos arregalados.


— Sim, mas Harry não sabe.


— Mande à mamãe. Suponho que seja ela quem vai nos buscar na estação de King’s Cross amanhã.


Depois desse susto inicial, elas se trocaram e foram almoçar, já que haviam perdido o café da manhã. Uma rápida olhada pela mesa dos professores e elas perceberam que a Umbridge estava lívida de raiva, provavelmente não foi avisada da saída dos alunos.


— Bruaca... — resmungou Sarah.


Amber deu um tapa nas costas dela, fazendo-a se calar.


— O café da manhã fica tão silencioso sem Ginny e os gêmeos — disse Hermione.


— O que vai fazer no natal? — perguntou Amber, tentando puxar assunto.


— Vou esquiar com meus pais. Já tem uma ideia do que vai fazer?


— Provavelmente Harry vai passar o natal em The Burrow, mas eu não sei se vou junto...


Hermione negou com a cabeça, discretamente e ela se aproximou para sussurrar:


— Eles vão passar o natal na casa da Sarah.


Ou seja, a casa dos Black.


— Papai deve estar amando isso — murmurou Sarah, com a boca cheia de comida.


— Harry vai perder as aulas — lembrou Amber.


— Bem, nós também perdemos as aulas da manhã.


— Vocês duas, quer dizer — retrucou Hermione.


— Me passa as anotações depois, Hermione? — pediu Amber.


— Tudo bem...


Sarah olhou-a indignada.


— A mim você não empresta — reclamou.


— Você nunca pede... E a Amber estuda, ao contrário de você — disse Hermione.


A morena resmungou, enquanto enchia sua boca de mais comida. O sinal tocou e elas seguiram para as suas aulas.


20 de Dezembro de 1995.


Sarah pensou que Umbridge provavelmente tentaria impedir ela e Amber de irem para casa para tentar conseguir informações sobre o desaparecimento de Harry e os Weasley, mas ela não tentou. Amber havia arrumado o malão no dia anterior, mas Sarah foi obrigada a arrumar tudo às pressas.


O expresso pareceu demorar muito para chegar a estação. Sarah se empanturrou de doces e dormiu a viagem inteira, já Amber e Hermione ficaram lendo ou conversando.


— Me esperem — disse Hermione, quando o trem chegou a plataforma e elas desceram — Vou apenas falar com meus pais.


— Não vai mais esquiar? — perguntou Sarah.


— Não, só aceitei porque Rony ficou caçoando.


— Te esperaremos — prometeu Amber.


Apenas quando Hermione voltou a encontra-las que elas conseguiram localizar Marlene entre o monte de parentes dos alunos. Sarah logo correu para os braços da mãe, o que fez Amber sorrir.


— Eu também estou morrendo de saudades da minha filhota, mas é melhor nós irmos para não chamar muita atenção — disse Marlene, abraçando-a fortemente.


— Hermione virá conosco — avisou Amber.


— Tudo bem... Vamos! — disse Marlene.


***


Elas foram obrigadas a tocar a campainha porque Marlene esqueceu-se da chave.


— Puta merda — ela resmungou, ao ouvir os gritos da Srª Black.


Os gritos cessaram poucos segundos antes que a porta fosse aberta pela Srª Weasley.


— Esqueci a chave — Marlene sorriu levemente, passando pelo hall.


— No desespero para buscar a filha, né? — perguntou a Srª Weasley, fechando a porta da frente.


— Eu sei que sentiu saudades — disse Sarah, exibida.


Elas chegaram na sala, onde a maioria do povo estava (Sirius e os Weasley). Para variar, Sarah largou a mala no meio da sala e saiu correndo para abraçar Fred, George e depois Ginny.


— Estão sem se ver apenas um dia e parece que já vão morrer — disse Amber.


Assim que Sarah soltou Ginny para continuar matando a saudade de seus comparsas, a ruiva também foi cumprimenta-la.


— Ainda bem que vocês chegaram — disse Ginny, separando-se de Amber e dando um abraço em Hermione — Harry anda impossível!


— O que houve? — perguntou Hermione, preocupada.


— Eu não posso deixa-lo sozinho um dia que as coisas desandam? — perguntou Amber, evitando sentir ciúmes pela preocupação de Hermione.


— Fomos visitar papai no St. Mungos — murmurou Ginny, separando-se de Hermione e explicando a história em sussurros para a Srª Weasley não escutar.


Olhando para o lado, Amber percebeu que Fred empalidecera, e George e Sarah estavam rindo de sua expressão. Eles riram mais ainda ao ouvir Sirius cantando as músicas natalinas, que logo apareceu na sala.


— Ah! Vocês já chegaram — disse Sirius, parecendo meio encabulado.


Sarah levantou-se do sofá e foi abraçar o pai.


— Eu vou falar com Harry — murmurou Hermione, desviando a atenção de Amber para a conversa.


— Vamos estar no quarto. Leve-o para lá depois de acalma-lo — disse Ginny, quando Hermione começou a ir em direção às escadarias.


A castanha concordou e as duas ruivas começaram a subir pelas escadas.


Cumprimentaram Rony e sentaram-se na cama de Harry, esperando por ele e Hermione.


Eles não demoraram a entrar.


— Vim no Knight Bus — disse Hermione, despreocupadamente, desvestindo o casaco — Dumbledore me contou o que aconteceu ontem de manhã.


— E ela me contou porque Sarah apareceu super preocupada que a cunhada e o namorado haviam sumido — acrescentou Amber, divertida.


— Bem, tivemos que esperar o final do trimestre para podermos vir. A Umbridge já está lívida de raiva que vocês desapareceram bem debaixo do nariz dela, embora Dumbledore tenha explicado a situação do Sr. Weasley. Então...


Ela sentou-se no meio de Ginny e Amber.


— Como é que você está se sentindo? — perguntou Hermione.


Amber respirou fundo e olhou para o teto, ele começaria com o temperamento forte. Voltou a prestar atenção quando Ginny começou a dizer que Harry não poderia estar sendo possuído por Voldemort. Com frio, ela levantou-se para circular pelo quarto. Ela sorriu levemente ao perceber que Ginny conseguiu acalma-lo.


— Mas o sonho que tive sobre seu pai e a cobra... — disse Harry.


— Harry, você já teve esses sonhos antes — interviu Hermione — Você teve visões do que Voldemort estava tramando no ano passado.


— Essa foi diferença — ele balançou a cabeça — Eu estava dentro daquela cobra. Era como se eu fosse a cobra... e se Voldemort tiver me transportado para Londres?


Amber se desconcentrou da conversa e parou de andar, olhando a neve caindo pela janela do quarto.


— ...Nem mesmo Voldemort poderia fazer você sair voando do seu dormitório, Harry — dizia Hermione, exasperada.


— Mas não podemos negar que seria engraçado — disse Sarah, aparecendo na porta do quarto, com os braços cruzados e seu clássico sorriso maroto — Imaginem só: Harry Potter saindo voando pela janela enquanto dorme. Isso daria uma boa brincadeira!


— Nem pense nisso — disse Amber, ainda pensativa — Harry, você com certeza não foi possuído. As características não são disso...


— O que você acha que aconteceu? — perguntou Hermione.


— Eu não sei... Mas me parece que você usou legilimência em Voldemort, sem perceber.


Sarah lançou um olhar a Amber do estilo “depois você me explica, porque eu não estou entendendo droga nenhuma” e voltou para baixo.


Ginny e Rony olharam para Harry assombrados.


— O que é isso? — perguntou o garoto, confuso.


— É tipo “ler mentes”, na linguagem dos trouxas — explicou Hermione — Mas é um feitiço muito complexo...


— Não tem nada a ver com possessão — disse Amber, rapidamente.


— Mas eu não quero ler a mente de Voldemort! — exclamou Harry.


— Harry, pensa nisso: você pode estar a um passo a frente dele. Imagine o que teria acontecido caso você não tivesse visto a cobra atacando o Sr. Weasley! — quando ele ficou em silêncio, considerando, ela completou — Se bem que eu duvido que ele vá deixar a mente aberta depois dessa...


Harry pareceu se acalmar um pouco e voltou a comer seus sanduíches.


Eles desceram ao ouvir os gritos que, surpreendentemente, não acordaram o quadro da Srª Black. Eles pararam no começo da escadaria, vendo enquanto Sarah e George se desdobravam de rir, Marlene e a Srª Weasley tentavam acalmar Sirius e este corria atrás de Fred.


— Acho que eles contaram do namoro — comentou Ginny, casualmente.


25 de Dezembro de 1995.


Amber não podia dizer que era a primeira vez que visitava o St. Mungos, provavelmente já o havia visitado quando havia nascido e quando pequena. Marlene tinha a mania de aparatar na Inglaterra para ter uma pequena ideia da situação ou apenas para matar as saudades, mas não permanecia por muito tempo, ainda era doloroso para ela lembrar-se do passado.


Sarah e Marlene preferiram permanecer em casa para comemorar umas horas de natal em família, até porque Sarah não iria parar quieta no canto.


A preocupação que a ruiva sentiu quando descobriu que Kreacher havia desaparecido (não preocupação com ele, mas com o que ele estava planejando), sumiu no momento que eles entraram no St. Mungos.


Naquele momento, ela teve a certeza de que era aquela a profissão que ela queria seguir.


Eles saíram do quarto quando os senhores Weasley começaram a discutir sobre o vício que o Sr. Weasley tinha sobre os trouxas. As coisas desandaram quando Hermione e Rony reconheceram o professor Lockhart na Enfermaria Jano Thickey.


Ela tentou convencê-los a continuar indo para o quinto andar, mas Rony foi convencido pela enfermeira.


— O que houve? — perguntou Harry, confuso com seu nervosismo.


— Nada... — ela sussurrou, cruzando os braços.


Quando os amigos se distraíram com Lockhart ela foi para o outro lado da enfermaria, mas ela sentiu o olhar de Harry sobre ela, mesmo que tenha ignorado.


— Neville? — sussurrou, fazendo o garoto se assustar.


— Amber? O que você está fazendo aqui? — perguntou Neville, levantando-se da cama.


— O senhor Weasley sofreu um acidente. Eu e Harry viemos visita-lo com os senhores Weasley. Veio visitar seus pais?


Ele assentiu com a cabeça, depremido.


— Quem é a sua amiga, Neville? — perguntou a avó de Neville, mas quando virou-se para olha-la — Ah, sim! Ambrose Potter, claro!


Elas apertaram as mãos educadamente.


— Muito prazer, senhora Longbottom — disse Amber, timidamente — Vocês já estão de saída?


Infelizmente, o tom da conversa aumentou e Rony escutou o sobrenome “Longbottom”.


— Neville? — chamou.


O garoto parecia não saber onde se enfiar e Amber entendeu. Durante suas conversas, ela descobriu que Augusta Longbottom era uma mulher muito rígida e ninguém fora ela sabia sobre a história dos pais de Neville.


— Somos nós, Neville! — disse Rony, animado — Você viu...? O Lockhart está aqui! Quem é que você está visitando?


— Seus amigos, Neville, querido? — perguntou a senhora Longbottom.


Eles todos se apresentaram e Harry também olhava com pena para Neville. Ele sabia sobre Alice e Frank Longbottom? Mas a conversa foi para um lado péssimo. A senhora Longbottom deu uma bronca enorme em Neville, alegando que ele sentia vergonha de dizer que seus pais tinham enlouquecido.


— Neville contou a mim e a Harry — interviu Amber, em defesa a Neville — Acontece que a história o deixa triste e apenas eu e Harry entendemos, já que não temos pais.


— É — apoiou Harry.


A expressão de Augusta Longbottom se suavizou e ela contou a história a Rony, Ginny e Hermione, que decidiram que era melhor ficarem quietos. Neville lançou um olhar de agradecimento aos gêmeos Potter que sorriram para ele.


Alice veio na direção de Neville e lhe deu um papel, a senhora Longbottom a parabenizou cansada, já devia ser algo costumeiro toda vez que eles visitavam os dois. Neville lançou um olhar para Rony, Ginny e Hermione, desafiando-os a rir, mas não havia nada de engraçado na cena.


— Bem, nós já vamos indo — disse Augusta — Jogue esse papel no lixo, você já deve ter o suficiente para empapelar o seu quarto.


Ela saiu andando, mas Amber parou o garoto para abraça-lo.


— Feliz natal, Neville! — ela disse, se afastando dele, que pareceu surpreso com o ato da garota.


— Feliz natal, Amber — ele murmurou, indo atrás da avó, colocando a embalagem de papel no bolso da calça.


Eles comentaram o ocorrido, Harry confessou que havia visto na Pensieve de Dumbledore no ano passado e que prometeu ao diretor não contar a ninguém.


Amber aproximou-se de Alice, que estava cantarolando uma música qualquer, sentada na cama do lado do marido, que a olhava avoado.


Antes deles saírem, ela segurou as mãos da mulher, que a olhou sem expressão.


— Eu prometo que vou fazer de tudo para mudar isso, Alice — Amber sussurrou, sentindo algumas lágrimas descerem pelo seu rosto — Eu prometo!


Ela levantou-se quando Harry pôs a mão em seu ombro.


O moreno fingiu não ter visto ela limpando os olhos pelas mangas do casaco.


— Mamãe e papai já devem ter parado de discutir — disse Ginny — Vamos, antes que tenhamos que voltar para casa.


11 de Janeiro de 1996.


Quando Snape disse a Harry que ele começaria a estudar Occlumency, este não se surpreendeu, o que deixou o professor curioso. O moreno ainda se lembrava da suposição da irmã e se o diretor o pediu para estudar esta matéria extra-curricular, era porque a garota estava certa. A parte ruim era que Snape seria seu professor.


Sirius e Snape quase duelaram e o Sr. Weasley voltou para a casa naquele dia. Sirius permaneceu com a cara melancólica e fechada durante o jantar e Marlene foi conversar com ele, mas ele continuou melancólico. A ideia de permanecer no Grimmauld Place sem ajudar a Ordem o deixava deprimido e Snape jogando isso na cara dele não ajudava nem um pouco.


— Você vai ligar para o que o idiota do Snivellus vai dizer? — perguntou Marlene.


— Mas ele está certo... — resmungou Sirius.


Ela se irritou com essa resposta, levantou-se da cadeira e replicou:


— Sirius, agora você tem uma filha para criar. Malfoy te reconheceu quando você foi levar as crianças para a plataforma. Você precisa se cuidar ou vai voltar para Azkaban e duvido que Dumbledore possa fazer algo para impedir.


— Marlene! — ele chamou-a, mas ela ignorou-o e saiu andando.


12 de Janeiro de 1996.


O por que eles não voltaram para a escola pelo Hogwarts Express Amber não tinha a menor ideia. A despedida foi dolorosa, ainda mais porque Sirius parecia triste por ter a casa vazia novamente. Nem Sarah conseguiu melhorar o ambiente com seu sempre bom-humor.


Sarah e Tonks permaneceram conversando durante o resto da viagem pelo Knight Bus, enquanto Amber e os outros tentavam não vomitar. As duas primas se davam perfeitamente bem, afinal o ódio por Bellatrix Lestrange era mútuo.


A sensação de volta a Hogwarts não era a mesma dos anos anteriores, eles preferiam ficar no Grimmauld Place do que voltar para o castelo que estava praticamente sob comando de Umbridge e do Ministério.


“Eu preferia ter os pesadelos” murmurou Rony, na noite anterior, sobre Snape dar aulas a Harry.


“E eu preferia dar aula a ele do que deixa-lo a mercê de um Death Eater” pensou Amber, enquanto Remus aconselhava Harry a prestar atenção nas aulas de Occlumency.


E seus medos aumentaram quando Harry teve outra visão de Voldemort após a primeira aula com Snape.

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