Capitulo 21



No capitulo anterior:


– Remo, Sirius, meus amigos, que saudade...”


– Cale a boca seu rato imundo! Você não é mais nosso amigo! - Sirius gritou irritado.


– Merlin, meu rato era um humano, todo esse tempo... Acho que vou desmaiar - Rony comentou assustado.


Sirius e Remo, ou melhor, Almofadinhas e Aluado estavam a postos com as varinhas apontadas para rabicho, qualquer movimento que ele fazese, os dois o acompanhavam, parecia que agora ele estava finalmente sem saída.


– Mas eu era um bom rato não era? Estive tanto tempo com você... Não vai deixarem fazer nada não é? - falou Peter/Perebas/rabicho aos pés de Rony, ele por sua vez, ficou sem ação com a atitude do ex-rato, parecia não saber o que falar.


– Aaaargh, saia de perto dele, ninguém vai ter pena de alguém como você! Assassino, traidor, pilantra, safado! - Se eu fosse Peter, ficaria caladinho perto do Sirius.


– Ma-ma-a-as nem pela nossa antiga amizade? Lembram Sirius, Remo..? Nós já passamos tantas coisas juntos, me poupem pela nossa velha amizade... – Peter agora estava chorando, ou pelo menos, fingindo estar chorando.


– Disse bem, VELHA amizade, não somos mais amigos desde que VOCÊ entregou James e Lily para Voldemort! – Sirius agora tinha abaixado á varinha e parecia estar pronto para atacar Peter com as próprias mãos.


Então Remo o segurou (sempre o racional).


– Espere Sirius, não vamos matá-lo, vamos prendê-lo e ele contara a verdade, para que você seja livre, e depois deixe que a justiça cuide dele.


– É, tudo bem, você tem razão. - Sirius falou se rendendo.


 


– Ele sempre tem... - Murmurei baixinho


 


– Obrigado, obrigado Remo, muito obrigado - Peter se ajoelhou aos pés de Remo, enxugando as (falsas) lágrimas nele.


 


– Tire as mãos de mim! Não foi porque te poupei do Sirius que discordo de alguma palavra dele, seu traidor - Nunca vi Remo (remo humano) tão nervoso, ele falava como se estivesse cuspindo as palavras.


 


– Eu só não entendi uma coisa - Começou Mione ( nossa, tinha até esquecido que ela estava aqui ) - Durante todo esse tempo que perebas, quer dizer, Peter, passou conosco, por que ele nunca nos atacou?


 


– Eu vou te dizer porque -Sirius se levantou - ele nunca agiria sem saber o que iria ganhar com isso, por 12 anos, Voldemort estava desaparecido, ou morto como alguns acreditavam, esse traidor nunca mataria ninguém assim, debaixo do nariz de Dumbledore, não, ele tinha que esperar o "valentão da escola" aparecer, porque é assim que Peter age, sempre ficando no lado que ele acha mais forte, então durante todo esse tempo ele quis ficar com uma família onde ele pudesse saber das novidades que ocorriam, é claro. Quando o vi na foto do jornal, foi como se uma obsessão crescesse em mim, precisa me vingar, precisa ter salvar Harry, o único Potter vivo, ou pelo menos era isso que achava até ver você também - Ele deu sorriu pra mim, um sorriso sincero que ele parecia não dar a muito tempo - Isso me motivou a sair de Azkaban, confesso que saber da minha inocência também me ajudou a não ficar completamente maluco. Bem, um dia quando os dementadores vieram me trazer comida, passei por eles em forma de cachorro, para eles é mais difícil compreender as emoções de animais, então ficaram confusos, como estava muito magro, passei pelas grades facilmente, pulei no mar e fui nadando até chegar a Hogwarts, fiquei escondido na floresta durante todo esse tempo, saindo apenas para assistir o quadribol é claro, aliás, você voa muito bem, como seu pai Harry.


 


– Acho que agora já está tudo esclarecido, vamos levá-lo logo então, quanto mais rápido sairmos daqui, melhor - Hermione falou com tom racional.


 


– E ele? - Rony perguntou apontando para Snape.


 


– Eu levo - Remo respondeu.


 


– E eu levo você - Sirius falou para Peter fazendo um riso tão sinistro, que arrepiou até em mim.


 


Saímos da cada dos gritos, Harry e Hermione carregando Rony que estava machucado, Remo atrás com o ranhoso desacordado, Sirius ao seu lado, prendendo Peter e eu forever alone, sem ninguém pra carregar/prender ( #chateada ). Fora da casa estavam Fred e Jorge com um olhar preocupado, quando nos viram vieram correndo:


 


– Miranda, o que aconteceu?- Jorge perguntou analisando se eu estava inteira.


 


– Nossos relógios estavam piscando a um tempão por causa de você - Eles apontaram para os pulsos, então me lembrei do presente que eles me deram, para que eles pudessem sempre me ajudar, mas olha só pra quem eles foram dar um negocio desse também, né? Logo pra um Potter, os Potter's estão sempre se metendo com perigo...


 


– Eu estou bem, é uma longa historia sabe, agora é melhor vocês levarem seu irmão para enfermaria - Só então eles pareceram notar o estado de Rony, Peter com Sirius e Remo carregando o professor Snape, eles ficaram confusos e iam abrir a boca para perguntar alguma coisa, mas eu fiz sinal de "não perguntem" e eles as fecharam novamente, pegaram Rony e o ajudaram a ir até o castelo.


 


– Vamos - Hermione nos chamou com a mão,voltamos a andar. Sirius se aproximou do Harry e eles começaram a conversar, ouvi uma parte da conversa deles:


 


– Eu não sei se te contaram Harry, mas eu sou seu padrinho.


 


– Você é?- Os olhos de Harry brilhavam.


 


– Sou, e ficaria muito feliz se você fosse morar comigo, quer dizer, a menos que queira ficar com seus tios, tudo bem eu vou entender, afinal você passou a vida inteira com eles, mas...


 


– Eu adoraria - Harry respondeu fazendo Sirius se calar.


 


– Mas não se esqueça de ir visitar sua adorável irmãzinha - Acrescentei, interrompendo o momento "padrinho e afilhado".


 


– Pode deixar.


 


Nossos risos foram interrompidos pelo grito de mione.


 


– Olhem a lua!


 


É quando tudo parece dar certo que vem os problemas. A lua, tão mística, bonita, intensa, brilhante, e no momento, cheia.


E isto não era bom para Remo.


 


– Padrinho, você tomou sua poção hoje á noite? - Perguntei preocupada.


 


– Não - ele respondeu, 2 segundos depois a transformação começou. Vocês devem pensar: mas você morou com ele durante todo esse tempo, deve estar acostumada com isso. Não, não estou, em todo minha vida eu só devo ter visto o padrinho como lobisomem uma ou duas vezes. Mas era como eu lembrava: a cabeça dele começou a alongar, assim como o corpo. Os ombros encurvaram. Os pêlos brotaram por seu rosto e mãos, que agora eram patas com garras.


 


– Corram! Deixem-no comigo - Sirius mandou, logo depois se transformou num enorme cachorro negro que foi atacar o lobisomem. Harry saiu me puxando e não tive escolha se não a de correr com ele, só tive tempo de olhar para trás, nos olhos ainda humanos de Remo, 2 segundos foi o tempo que levou para até que os olhos mudassem, então a briga começou, e eu fui puxada para longe.

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