Capítulo Bônus




“FOI SEM QUERER!” – CAPÍTULO BÔNUS

Se alguém, olhando no fundo dos olhos dele, perguntasse se era feliz, ele não teria dúvidas e responderia que sim;

Mas se essa mesma pessoa perguntasse se ele estava satisfeito, infelizmente diria que não, pois não devia ser assim.

Não era pra ser desse jeito.

Olhando para seu passado, desde o momento em que encontrou Hagrid pela primeira vez, ele não se lembrava de um momento mais feliz do que este e, embora acreditasse que essa fosse a coisa certa a ser feita, temia que ela não estivesse feliz com aquilo. Não depois de tudo o que aconteceu.

Sabia que ela ainda amava o outro, mas quem estava ao lado dela era ele e nada poderia mudar isso.

Ele estava feliz;

Ela não.

E isso não o deixava satisfeito.

Harry estava perdido em seus pensamentos, olhando para o céu azul daquela manhã de domingo. Era fevereiro, o sol era tímido e insuficiente para aquecer sua alma. Estava confuso e se sentia perdido. Por um grande acaso do destino ele acabara ficando com aquela que amava, mas ele tinha certeza de que aquele amor não era correspondido. Harry se culpava a cada segundo de sua existência por não ter se dado conta desse sentimento no momento certo.

Ele entregara Ginny nos braços de seu maior inimigo dentro de Hogwarts e no final das contas aquele romance havia terminado em uma tragédia que abalara não só a garota, mas ele também.

Malfoy fora morto pelo próprio pai ao se jogar na frente de Ginny para defendê-la da maldição da morte. Harry propôs a garota que ficasse com ele, mas para sua tristeza ela não o aceitou. No entanto, tudo parecia conspirar para que eles ficassem juntos e talvez por sorte, ou azar, Ginny descobrira no mês seguinte que estava grávida. Tinha apenas dezesseis anos, o pai de seu filho estava morto e ela estava perdida.

Harry notou a diferença em seu comportamento e a garota confessou o que estava se passando.

E foi aí que Harry teve a certeza de que o destino conspirava a favor dos dois, pois Parvati, uma colega da Griffyndor, ouvira a garota comunicando que estava esperando um bebê a Harry e, tomando conclusões precipitadas, acreditou que o pai fosse Harry e a confusão estava formada. Em menos de uma semana toda escola já sabia que Harry Potter ia ser pai e não demorou muito mais para que o Profeta Diário desse a notícia.

Ginny, sem outra escolha, teve de aceitar o pedido de casamento, totalmente impensado, feito por Harry no meio daquela confusão toda e ali estavam eles: prontos para um casamento precoce, sem nenhuma certeza, sem perspectivas, sem nenhum outro sentimento que não fosse amizade.

Era isso que ele pensava. E era desse pensamento que Ginny compartilhava.

Ela já não sonhava mais. Suas lembranças e aquele filho eram as únicas coisas que a mantinham de pé e faziam com que seguisse em frente, talvez em busca da felicidade perdida e que parecia que jamais voltaria a alcançar.

Harry fechou os olhos e baixou a cabeça. Cansara-se de olhar para aquele céu azul. Jamais seria feliz se Ginny não estivesse feliz. Um casamento de aparências seria a solução e ao mesmo tempo um castigo. Se a criança não fosse filha de Harry, de quem mais seria? Ou Ginny confessava seu romance com Malfoy ou teria toda a responsabilidade em suas mãos. Harry não poderia deixar que carregasse tudo nas costas sozinha, sem ao menos pensar duas vezes ele propôs casamento, mas agora temia tornar a vida de Ginny pior do que já estava.

Um altar fora montado nos jardins da futura casa dos dois. Seria ali que Harry Potter e sua esposa viveriam quando deixassem a escola. Para Harry ainda faltavam quatro meses, já para Ginny, que ainda cursava o sexto ano, as coisas seriam muito mais complicadas. Ao erguer a vista para os convidados que andavam de um lado para outro, ele parou por alguns segundos em um casal feliz; mas logo Harry desviou os olhos de Gui e Fleur, que haviam se casado no ano anterior e tinham um casal de gêmeos. Eles sorriam mais do que qualquer um naquele jardim, pois estavam felizes... Harry duvidou que pudesse sorrir assim novamente.

Ginny acabara de se vestir. Molly chorava antes mesmo da cerimônia, enquanto ajudava a garota a arrumar os cabelos. Ginny não sorria, não chorava, parecia em transe. A dor da perda ainda era recente... Malfoy havia morrido a pouco mais de um mês e ela estava ali, vestida de noiva, prestes a se casar com aquele que durante a maior parte do tempo em que ela esteve em Hogwarts, tinha rejeitado-a. Estaria mentindo de dissesse que não gostava de Harry, mas não era a mesma coisa que sentia dois anos atrás. Não era amor, não era paixão... Via Harry como um grande amigo que tinha esperanças demais. Desejou ter morrido no lugar de Malfoy.

Harry prometera jamais encostar um dedo sequer nela, propôs casamento para que ela não tivesse aquele filho só, fora alvo de fofocas junto com ela durante aqueles quinze dias de preparação para o casamento... Tudo aconteceu tão rápido que Ginny não teve tempo para dizer que não.

Tinha tantas dúvidas... Não sabia se era realmente a coisa certa a se fazer, pois tinha certeza de que esse casamento seria uma prisão para Harry e um verdadeiro poço de tristezas para ela.

No quarto, além dela e de Molly, mais duas mulheres a ajudavam com a roupa, cabelo, maquiagem... Ginny parecia uma boneca, se deixando movimentar por mãos que não eram as suas. Não estava ali, seu pensamento voava a uma distância inimaginável e ainda sentia o cheiro dele... Parecia que estava grudado em sua pele, misturando-se ao dela. Ouvia a sua voz em pensamento e tinha saudades.

Queria ouvi-lo só mais uma vez, mesmo que estivesse dizendo que iria matá-la, mesmo que fosse para agredi-la. Queria vê-lo só por mais um minuto para pedir que ele a matasse e assim pudessem ficar juntos, pois ela não tinha coragem de tirar a própria vida. Agia uma covarde, contrariando qualquer característica Griffyndor que deveria ter.

Pensara em suicídio, mas ao descobrir que estava grávida tirou a idéia da cabeça. Uma vida inocente não poderia pagar pelo erro cometido por ela. Errara muito, mas não foi intencional, repetia para si mesma que tinha tudo acontecido sem querer e tentava acreditar nisso. Vivera um amor impossível que tivera um final trágico. Uma lágrima rolou pelo seu rosto quando se lembrava da história trouxa de Romeu e Julieta e se perguntava por que não tinha morrido também...

“Ginny, querida... Vai borrar toda a maquiagem”, Molly disse, chorando também.

“Sabemos que está emocionada, menina, mas tente não chorar mais”, pediu uma das mulheres enquanto corrigia a maquiagem de Ginny.

“Desculpe”, ela murmurou, quase sem forças.

Harry estava sentado em uma das mesas que serviriam para a festa e viu Hermione se aproximar. Ela estava muito bonita e Harry pensou que Ron seria um idiota se não notasse. Harmione passara o último mês dando mais indiretas e tendo mais ataques de ciúme do que Harry poderia se lembrar, mas não podia culpar Ron, pois ele próprio não notara Ginny até que ela desistisse dele. A vida pregava peças nada engraçadas...

“Olá Harry! Por que essa cara desanimada?”

“Não é nada... Só estou nervoso”.

“No final das contas vocês ficaram juntos não é mesmo? Torci tanto por vocês...”, Mione ainda acreditava que Ginny e Malfoy tinham terminado bem antes da morte dele e Harry não iria contar a verdade nunca. Era um segredo dos dois, levaria para o túmulo com ele. Ninguém precisava saber que eles ainda se encontravam escondidos.

“É sim”.

“Você quer alguma coisa? Está pálido...”

“Não, Mione, obrigado. Eu só queria ficar só”.

“Tudo bem. Vou ver se encontro o Ron para contar que-”

“Contar o quê?”

“Você não está sabendo?”

“Eu acho que não”, respondeu infeliz.

“Fred e Angelina vão se casar!”

“Sério?”, Harry foi pego de surpresa.

“É. Ele acabou de anunciar”.

“Que bom, Mione. Fico feliz pelos dois”.

“Eu também! Olha é a Sra. Weasley! Acho que a Ginny já está vindo!”

Harry respirou fundo e se levantou. Foi em direção ao altar onde um bruxo muito bem vestido terminava de fazer algumas anotações rápidas. Um casamento bruxo não era muito diferente do trouxa. Apenas não havia um padre e sim um bruxo que lembrava muito um juiz de paz. Harry passou a mão pelos cabelos e caminhou para o seu destino.

Suas pernas estavam bambas e sentia seu rosto arder. Não estava preparado para aquilo. Tinha apenas dezessete anos! Ainda nem tinha terminado a escola, mas não poderia deixar Ginny sozinha em um momento como aquele. Levantou a cabeça e lá estava ela. Linda...

Muito mais linda do que com os trajes escolares; e muito mais triste do que ele conseguia se lembrar. Não chorava desesperada como quando viu o homem que amava caído morto diante dela. Harry suspeitava que as lágrimas dela tinham secado há tempos.

Ela olhava o vazio, olhava para frente e ao mesmo tempo não olhava. Seus cabelos presos, o vestido, as flores do buquê... Ela estava perfeita, inteiramente de branco; poderia se passar por um anjo, pois era tão linda quanto um, mas ao mesmo tempo parecia vazia. Harry implorou que ela começasse a chorar, ou a sorrir, ou indicar qualquer tipo de sentimento, mas Ginny não derramou nenhuma lágrima, muito menos esboçou algum sorriso. Apenas andava em direção ao altar enquanto uma música triste e melosa tocava.

Todos voltaram a sua atenção ao altar quando ela chegou e deu o braço direito a Harry. A música cessou e o bruxo começou a falar pelo que pareceram horas para Harry, mas felizmente chegou a hora do “sim” e o garoto temeu que ela optasse pelo “não”... Mas tudo terminou bem. Trocaram os anéis e um leve tocar dos lábios selou aquela cerimônia. Ginny e Harry caminhavam pelo tapete vermelho da mesma forma como antes do casamento... Ela sem expressão alguma que indicasse alegria ou tristeza e ele infeliz por ser incapaz de arrancar um sorriso dos lábios daquela que amava. Fechou os olhos e no instante seguinte os abriu.

O que viu fez seu coração quase parar.

Sentiu um calafrio por todo o corpo e sua respiração parou naquele momento.

Parado, no fim do tapete vermelho, um garoto vestido de preto, loiro, com olhos acinzentados e frios os encarava sorrindo sarcasticamente com as mãos no bolso da calça. Ginny parou de andar e apertou tão forte o braço de Harry que ele achou que fosse quebrar. Não podia ser verdade ele... Ele estava...

“Eu sabia desde o começo que ia acabar assim”, falou olhando para Ginny com um olhar frio e reprovador. “Você me esqueceu rápido, não?”

Ginny olhou para Harry e em seus olhos o garoto conseguiu ver um sinal de esperança, em seus lábios um esboço de sorriso, em seu coração um suspiro de felicidade. Harry não pode impedir. No momento seguinte ela soltava seu braço e corria em direção àquele que amava de verdade...

Harry acordou com a cabeça doendo. Olhou para o relógio e percebeu que já passava das onze horas da manhã. Ao seu lado não havia ninguém na cama. Deitou-se novamente e levou as mãos ao rosto. Por um momento acreditou que o sonho fosse real, que aquilo realmente tinha acontecido, mas no instante em que a porta de seu quarto de abrira ele voltara a sua realidade.

“Bom dia!”, gritou um garotinho de cabelos castanhos claros, com um leve tom avermelhado, entrando no quarto e pulando na cama em cima de Harry.

“Bom dia”, respondeu cansado.

“Que cara é essa, pai?”

“Tive um sonho ruim”.

“Tenho um montão de coisas pra contar, pai! Hogwarts é o máximo mesmo! Por que não foi me buscar junto com a mamãe? Acabamos de chegar...”

“Desculpa, Érin... Mas lá no trabalho eu... Cheguei muito tarde e...”

“Não precisa pedir desculpas, a mamãe explicou que você estava cansado e não quis te acordar para ir junto. Ela também não queria que eu viesse te acordar... Fiz mal?”

“Não”, Harry sorriu. “Fez bem em me acordar sim... Estava com saudades. Como foi? O que você achou?”

“É tudo tão legal lá! Mas eu odiei o professor de poções... Ele veio dizendo que eu era metido à celebridade logo no primeiro dia de aula”.

“Eu imaginava que isso fosse acontecer”, comentou com certo tom nostálgico.

Érin deu um sorriso sem graça e depois falou:

“Você ficou triste por eu não ter ido para a Grffyndor? Quero dizer... O senhor era da Griffyndor, seus pais também, a mamãe e toda a família foram para lá. Só eu que não e...

“Érin...”, Harry tentou falar, mas foi interrompido.

“A mamãe não pareceu muito feliz na carta que ela mandou no segundo dia de aula...”

“Ela não ficou chateada. E nem não fiquei. Ravenclaw é uma casa muito boa! Mas cá entre nós”, Harry baixou a voz. “Eu odiaria se você fosse para a Slytherin”.

Érin sorriu.

“Eu também. Os garotos de lá implicam comigo...”

“Não ligue para eles. Também passei por isso”.

“Pai...”

“Quê?”

Érin baixou a voz, quase em um sussurro...

“Meu pai era slytherin?”

“Por que pergunta isso agora?”, Harry ficou intrigado.

“Porque você não gostava dele. E se os meninos da Slytherin importunavam o senhor, pensei que um deles pudesse ser...

“Não pense nisso, Érin... Você não foi para a Griffyndor, mas eu gostei muito de você ter ido para a Ravenclaw. Isso significa que você é uma pessoa muito inteligente”.

“É, eu andei pesquisando sobre as casas...”

“E suas notas, a forma como busca saber das coisas e o fato de ter deduzido que seu pai era um slytherin já demonstra que você é perspicaz”.

“Isso é bom. Gostei de todas as aulas, mas a que mais gostei mesmo foram as aulas de vôo! O triste é que só vou poder jogar quadribol no segundo ano... Eu vi os troféus com seu nome, papai. Não tinha me dito que começou a jogar no primeiro ano”.

“Devo ter esquecido”, falou Harry sorrindo.

“Será que eu posso ganhar uma vassoura de aniversário?”, perguntou sonhador.

“Claro que pode! E pode deixar que nós vamos treinar muito para que você entre no time, combinado?”

“Claro! Também quero ser apanhador! Será que consigo?”

“Você sempre joga bem quando vamos à Toca. É só fazer o que você sabe que a vaga é sua”.

“Tudo bem!”, falou empolgado abraçando Harry.

“Bom dia”, Ginny dera duas batidas na porta. “Desculpa Harry, não consegui segurar esse pestinha”.

“Tava com saudades, mamãe!”

“Eu sei, mas logo você vai querer se ficar livre de nós dois para poder voltar para escola”.

“Eu odiava minhas férias”, Harry pensou alto.

“Mas eu gosto de ficar com vocês, só que eu conheci muita gente legal! Já sinto falta de lá!”

“Imagino”, Ginny falou se sentando na cama.

“E por falar em gente legal...”, Harry olhou para Ginny.

“Temos uma novidade muito boa pra contar”, Ginny completou.

“Sério? E o que é?”

“Eu e sua mãe pensamos em dar uma vassoura no seu aniversário...”

“Sério? Vocês vão me dar mesmo?

“Mas...”, Harry continuou. “No seu aniversário de doze anos, vamos dar outro presente que você nos pediu há muito tempo...”

“Érin, você também vai ganhar um irmãozinho”, Ginny falou sorrindo.

Érin abriu um sorriso enorme e pulou em cima de Ginny, envolvendo-a em um abraço.

Harry até tentou, mas foi em vão tentar resistir aos seus devaneios. Lembrou claramente do que ocorrera há quase um ano. Lembrou-se de um pôr do sol muito feliz e de um beijo que ele recordava com tanto carinho que parecia ter sido seu primeiro. Fora o dia mais feliz de sua vida, apesar de continuar tendo sonhos com o dia infeliz de seu casamento onde o final sempre mudava e Malfoy aparecia...

O sonho era exatamente igual ao que fora a realidade, exceto pela aparição de Malfoy... Aquela cerimônia não fora mágica, não houve alegria, não houve emoção, mas valera à pena, pois mesmo tendo esperado por tanto tempo.

Foram quase onze anos vivendo de aparências, mas aquele pôr do sol fora um verdadeiro raio de calor naquele inverno que era a sua vida.

Harry olhava para sua família agora. Ginny, esperando um filho seu, sorrindo feliz abraçada ao seu filho mais velho, que sorria bobo e tentava ouvir o irmão encostando a cabeça na barriga de sua mãe. Érin podia não ser filho legítimo de Harry, mas no coração daquele Auror era como se fosse, pois o amava mais do que tudo e tinha certeza que esse amor era tão grande quanto o que ele já tinha pelo seu filho que Ginny carregava no ventre.

Foram onze anos para que a felicidade plena invadisse aquele lar, mas agora, olhando o sorriso dos dois a sua frente, Harry duvidava que a felicidade voltasse a abandoná-los.

Dizer que eles foram felizes para sempre seria errado, mas eles foram enquanto puderam e desejaram ser. E o que Harry mais desejava é fazer aquela família feliz e assim tinha em troca o dobro do carinho e do amor que depositava neles.

Harry Potter, o menino que sobreviveu, foi feliz até o seu último segundo de vida.


N/A (2002).: Vocês pediram e eu escrevi um capítulo a mais. Ainda tenho planos de escrever a história que acontece antes de Foi sem querer, mostrando a morte de alguns personagens, incluindo Percy e Neville, até já comecei. Obrigada a todos que chegaram até o final e espero que tenham gostado. Comentem! Não me achem má, a morte do Draco foi necessária. Até o último instante eu tinha dois finais e pode ser que eu escreva o outro, como final alternativo; quem sabe. Obrigada mais uma vez, por lerem, pelos comentários e pelo apoio. Foi muito importante porque essa foi a minha primeira fanfic!

N/A (Atual-2009): OK, copiei e colei aquela primeira N/A do arquivo antigo. Seis, quase sete anos após ter começado a escrever Foi sem querer, precisei dar uma lida na fic para betá-la, então escrevo uma nova nota de agradecimento. Muitos dos planos que eu fiz naquela época não se concretizaram, como a fic situada no universo anterior a história, assim como o final alternativo - que por sinal tenho até hoje pela metade e nunca terminei. Voltei a escrever DG recentemente e vocês podem conferir algumas fics no meu perfil. Obrigada a todos que leram e aos que releram essa história que me marcou muito por ter sido a primeira coisa que eu escrevi e publiquei na vida, logo que ganhei o meu primeiro computador quando tinha 14 anos. Peço comentários positivos ou negativos e agradeço mais uma vez. Até a próxima!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

  • D.R.Nunes

    Nossa...é estranho voltar a ler essa fanfic...eu a acompanhei quando era lançada, e foi uma das primeiras D/G que li e continua sendo uma das melhores, parabéns...você sempre foi uma das melhores escritoras de D/G que conheço...parabéns mesmo 

    2016-05-02
  • Guilherme Bruxel

    Por enquanto, a melhor fic que eu já li! :D

    2011-08-14
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.