As Melhores Férias



Alvo acordou deitado, estava familiarizado com isso, Peter, Rosa, Thiago, Amanda, seu pai, sua mãe, todos estavam a sua volta ajoelhados, sorrindo diante dele.


-O que aconteceu, Alvo? – perguntou Harry.


-Ele entrou na minha mente, mas eu o expulsei, como você fez com Voldemort.


-Então ele morreu – disse Phelipe se levantando.


-E não poderá mais voltar?


-O pior é que já está tentando voltar – respondeu Arthur que se aproximava do neto.


-Como assim? Ele acabou de morrer! – protestou Alvo.


-Talvez...


Os olhos de Alvo rodopiavam os rostos que sorriam diante dele, Alan estava vendo um pouco de longe, com os cabelos castanhos bem claros descendo pela nuca, Escórpio se aproximava com o pai Draco.


-Espero que esteja melhor Alvo – disse Draco – Escórpio vai passar as férias com você nesse ano.


Escórpio sorriu e ergueu a mão para o garoto, que aceitou e segurou-a, quando estava de pé, eles se abraçaram, agora, depois de tudo, eram amigos e nada ia separá-los.


-Ótimo, agora se não se importam, temos aulas e não podemos perder as provas – Minerva sorria intensamente e piscava para Harry, como se nada tivesse acontecido – Peço aos pais que aparatem para fora do castelo, se despeçam dos filhos que voltarão ao salão comunal para amanhã, o ultimo dia do colégio.


Muitos gritos de felicidade foram ouvidos, os pais abraçaram os filhos e festejaram por alguns minutos, cantavam o hino da escola modificado por Thiago e Osvald, que brincavam muito:


    Hogwarts Hogwarts Hogwarts nos faça sanduíches, por favor...


Muitas risadas foram ouvidas, até a severa professora McGonagall riu, o professor Horácio Slughorn não perdeu a oportunidade de falar com Harry, que não viu meio de se afastar do gordo homem e amigável que adorou ver Gina sem o uniforme do Harpyas de Hollyhead.


O Sr. Weasley foi abraçar a filha e os filhos, a sra. Weasley também. Neville adorou ver Harry e o cumprimentou com felicidade, Alvo estava procurando seus amigos, até que viu Peter e Rosa passando pela multidão procurando Alvo, este os avistou e correu para abraçá-los, tudo estava bem, de novo. Não poupou lágrimas, estava muito feliz, a sensação de estar com a família abrangeu os dois amigos que estavam, agora abraçando ele com força e não conseguiriam largar.


Neville Longbottom chegou perto dos três e falou com delicadeza:


-Peter vai passar as férias na sua casa Alvo.


Os dois amigos se olharam, felizes. Finalmente poderiam festejar a vontade, logo Rony abraçou a filha e deu outra notícia:


-Vamos passar as férias em Wulfric’s Hollow.


Pronto, agora sim seria difícil eles pararem de se abraçar, mas antes que pudessem se tocar, Thiago passou no meio deles e abraçou o irmão, não poupou lágrimas também.


-Você podia ter morrido! – gritou ele dando um soco no braço de irmão, estava chorando.


-Também estou feliz em te ver Thiago.


Logo Alvo viu que Escórpio estava sentado sozinho com todos comemorando, Alvo foi falar com ele:


-Seus pais já foram?


-Sim.


-Venha conosco! – convidou Peter.


-Depois de tudo o que fiz para você?


-Não importa, você mudou, não?


Ele sorriu e abraçou os novos amigos, finalmente Amanda e Alan que correram para abraçar Alvo, Alan nem tanto, apenas conversou com ele. Agora, como um garoto normal, estava fazendo amigos.


Os pais se aproximaram dos filhos e se despediram, de repente, no pátio havia apenas alunos que voltavam para a torre de suas casas.


Quando Alvo cruzava o portão de entrada, Minerva o chamou e o levou para em frente a gárgula.


-Sabe a minha senha? – perguntou ela.


-Não, senhora.


-Não sabe a minha senha Alvo Severo Potter!


E a gárgula os deixou passar, mostrando uma escada que levava para o andar acima..


-A senha é o meu nome?!


-Sim, na verdade foi uma coincidência, eu juntei o nome dos bruxos que eu mais adorei... Alvo Dumbledore, Severo Snape e Harry Potter. Vejo que seu pai também fez isso.


Ele sorriu.


-Agora, Alvo, devo-lhe contar que hoje foi a coisa mais bela eu já vi, nunca tinha visto os pais virem a escola para protegerem os filhos daquele modo, é o seu primeiro ano e bolou um plano fantástico. Eu agradeço.


-Mas só trouxe problemas a escola!


-O que? Você afugentou os dementadores que rodeavam a escola! Matou Frank Lestrange e converteu Phelipe para o nosso lado!


-Na verdade quem convenceu foi Dumbledore...


-Não, Phelipe me contou que foi você, que acreditou que ele era uma boa pessoa.


Ela abraçou o garoto e dispensou-o.


Ele foi até o salão comunal, onde todos os grifinórios esperavam ansiosos para o herói chegar, antes, era só um garoto que todos faziam perguntas estranhas, agora, salvara a escola inteira com onze anos, até seu pai só fez isso com dezessete.


Todos veneravam ele, junto com Thiago e os outros que participaram, Phelipe foi convocado para  Sonserina.


Luna chegou na torre e abraçou o filho, de repente sumiu, e apenas os alunos ficaram, venerando o herói.


Eles foram dormir tarde, pois ficaram zoando a escola inteira, voavam pelos corredores, Osvald aparatava a todo o momento fazendo o zelador enlouquecer, Thiago e pirraça irritavam Barão Sangrento, Alvo estava no topo da escadaria, sozinho, vendo tudo voltar a ser como antes.


Ouviu um barulho atrás dele, a foto de Merlin se mexia.


-Olá Alvo.


-Por que não me ajudou?


-Não te ajudei? O que? Quem você acha que avisou seus pais que Frank estava atacando Hogwarts?


-Desculpe.


-Tudo bem, só vim lhe dar isto – e entregou um objeto escuro – Agora, vá festejar com seu irmão.


Alvo sorriu e desceu as escadas correndo, viu pirraça e Thiago correndo do Barão Sangrento, Alvo quis entrar na brincadeira, então jogou o objeto escuro no barão sangrento que ficou preso numa gaiola.


Os três riram muito, depois saíram correndo, agora, Alvo jogava no time do seu irmão, era um aluno de Hogwarts.


Alvo viu Osvald aparatando em cima do zelador, que se esquivou rápido e viu ele se juntar aos três.


-Volta aqui!


Rosa e Peter se juntaram aos quatro, eram seis, e agora, o que fariam?


O Barão Sangrento se soltou e o zelador estava chegando perto, quando viram uma multidão da Grifinória caminhando pelos corredores.


-Duvido você puxar, Al – disse Thiago.


-Ah, é? – alertou Alvo que gritou – Comigo, galera!


E todos o seguiram, berrando pragas para Barão Sangrento e o zelador.


Os alunos da Sonserina quiseram brincar também tentavam pegar os Grifinórios e botar nariz de porco, era uma brincadeira, mas podia ser ruim para alguns.


-Como está indo? – perguntou Phelipe correndo ao lado de Alvo.


-Bem, e você?


-Também.


-Aí, Phelipe, duvido você esuporar o zelador!


Phelipe apenas apontou a varinha para o zelador e de repente ele estava no chão. Todos soltaram risadas.


Já era tarde da noite, onze horas, todos os professores tentavam capturar os alunos, mas ninguém conseguia pegar Thiago nem Alvo, sabem, por que? Sim, eles usaram o Vassoura – Skate, Alvo se mostrou muito bom nisso, tanto que foram os únicos alunos fora da cama até se cansarem voltarem aos dormitórios sem ninguém ver.


 


Alvo sonhou que estava no topo de uma colina, via Hogwarts e dentro dela, ele mesmo, brincando com Peter e Rosa, achando o livro de Merlin, sendo selecionado para  Grifinória.


 


Acordou feliz, teria um último dia dourado para curtir em Hogwarts.


E assim feito, não teve aulas, só zoavam em toda a escola, toda mesmo, soltaram as corujas do corujal e mandaram atacar o Barão Sangrento.


No final do dia, eles foram para casa, pegaram o expresso de Hogwarts e pararam em King’s Cross, lá Harry, Gina, Lílian e a família Weasley esperavam ansiosos os filhos e Escórpio.


Todos deixaram o trem juntos, todos aparataram para Wulfric’s Hollow, e todos foram brincar juntos.


Alvo jogava quadribol com os amigos, observou-os... Escórpio, Rosa, Peter e Thiago... Sem dúvida, eram as melhores férias que ele poderia ter, avistou seus pais acenando para ele, e viu o pomo passar na sua frente, de repente, ele estava ansioso para pega-lo novamente, como um Grifinório, como Alvo Severo Potter...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


         Dedico esse livro a Breno Andrade, que gosta de Histórias


                  À Lorena, que gostava também


          E a Larissa, quem ouviu essa primeiro

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