O Plano Falhou



Os dois amigos dormiram pensando no que havia acontecido antes no livro de Merlin. Alguém estava tentando matar Alvo, e algum familiar dele estava em domínio dessa pessoa.


Na manhã seguinte eles encontraram Rosa no Grande Salão, com um grande livro na mão, Alvo palpitou que era de Defesas Contra as Artes das Trevas.


Os professores passavam rapidamente por Alvo, exceto o Sr.Weasley, que abriu um grande sorriso ao estar do lado do garoto que estava meio aturdido com os acontecimentos. Ele passou por ele e se juntou aos outros professores.


Rosa escorregou para o lado dando espaço para o primo e o amigo sentarem, ela rapidamente olhou para frente e viu Escórpio Malfoy na mesa da Sonserina. Ele conversava com os colegas.


-Meu pai disse que estamos em tempos difíceis – disse ele para os amigos – Os aurores estão fracos e os dementadores se reproduzindo. O ministro da Magia omite o fato de não saber o que fazer. Ele é um fraco!


-Malfoy,  tem certeza disso? Aberforth parecia bem forte ao dizer que os aurores estavam evitando que os dementadores saíssem de Dufftown – disse um amigo dele.


-Tenho certeza Paul – retorquiu Escórpio – Um dementador quase me matou, lembra?


O amigo assentiu.


Alvo e Peter se sentaram , Thiago veio atrás deles, com um livro na mão.


A diretora conversava com os professores,  erguia a varinha para as tochas de fogo e as fazia queimar, os professores apenas acenavam a cabeça e voltavam a tomar café.


O correio não tardou a chegar, logo as corujas estavam deixando as mensagens dos familiares dos alunos.


Alvo recebeu uma carta e um exemplar do Profeta-Diário. Peter recebeu uma carta de sua avó e uma foto do seu tio. Thiago recebeu uma carta e um exemplar do Profeta-Diário. Rosa recebeu uma carta, um exemplar do Profeta-Diário e um autógrafo que ela tanto queria de Victor Krum, o apanhador do Harpyas.


Alvo abriu a carta, estava escrito:


Querido Alvo,


Eu e seu pai estamos com saudades, Lílian pediu para você trazer uma flor de lótus para casa, Rony e Hermione nos convidaram para passar o Natal com eles, nós vamos e vocês também. Já comprei seus presentes, estamos ansiosos para te ouvir contar as histórias de Hogwarts.


 Não se preocupe com a mensagem de Steven, foi algo incomum, não irá acontecer de novo, apenas pense no Natal com toda a sua família, todos os seus familiares!


                                                               Beijos, Gina, sua mãe.


Alvo se sentiu muito mais poderoso que a mãe por saber de todos os fatos que ela achava incomuns. Ignorou seus pensamentos tolos e pegou o exemplar do Porfeta-Diário.


As notícias eram bem desagradáveis, diferentemente das que antes de começar o ano em Hogwarts.


Os dementadores fogem de Dufftown ( Aurores confusos ) Pág.:1


O ministério diz que está tudo bem. Pág.:2


Feitos heroicos de Angelina Beckharth. Pág.:4


Percy Weasley quase pego pelos dementadores. Pág.:5


A Guerra de vassouras. Pág.:8


A Travessa do medo.Pág: 10


Alvo folheou o jornal e leu a primeira Manchete:


 


                PÁGINA UM


OS DEMENTADORES FOGEM DE DUFFTOWN


 


Os dementadores perdidos fogem de Dufftown e estão se espalhando pelo mundo bruxo, os aurores dizem que essa fuga foi impressionante, sem dúvidas os dementadores estão sendo ajudados.


“Estamos trabalhando duro” diz o auror Yaxley, que estava mais próximo de Dufftown “ Eu estava quase entrando em Dufftown para ver o que eles estavam fazendo, vi um dementador sendo guiado por um homem encapuzado, mas posso ter visto outro dementador voando mais baixo, não sei direito, só peço desculpas por nosso erro”


“Estou espantado” diz Simas Finnegan “ Eu montei essa equipe para caçar os dementadores, não para vasculhar vestígios!” ele pareceu irritado “ Se eu estivesse lá em Dufftown seria diferente! Mas eu estava trabalhando na defesa de Percy. Desde que ele fez aquele livro os dementadores estão atrás dele, eles usam os lobisomens como escravos”


“Eu quero me matar” diz o auror Carlos Cholsen “ Eu deveria os ter impedido, mas falhei, agora eu tenho o maldito peso da culpa... Peço desculpas por isso, sei que fui um idiota...”


“Não vou mentir” disse o auror Denis Cholsen ( irmão de Carlos Cholsen ) “Eu sabia que eles escapariam, os aurores estavam mais preocupados em quem entrava em Dufftown, não em quem saía, o que seria o certo”


“Não quero nem pensar no meu erro” diz o auror Peter Phanson “ Estou tentando esquecê-lo e penso positivo, sei que vamos encontrar os dementadores e acabar com isso”


Os aurores se reuniram e se abraçaram, depois de duas semanas separados, todos os vinte aurores não pouparam lágrimas sobre seu enorme erro, não se esqueçam de que, apesar de seu erro, ainda contamos com vocês.


 


Havia uma foto em preto e branco de vinte aurores reunidos numa montanha nevada.


 


 


 


 


 


 


                  PÁGINA DOIS


O MINISTÉRIO DIZ QUE ESTÁ TUDO BEM


 


 


O Ministério da Magia diz que tudo vai bem, diz que os aurores acharão os dementadores mais cedo ou mais tarde, aqui está o que Aberforth, o atual Ministro da Magia, disse:


“Está tudo bem, eles vão achar os dementadores... A dificuldade agora é que eles se espalharam para subúrbios trouxas e bruxos, agora, me deem licença, estou tentando me contactar com Percy Weasley.


Vamos ver o que os trabalhadores do ministério tem a dizer a respeito do que Aberforth acabou de dizer:


“Está certo” diz o administrador de entrada “ Eles vão achar os dementadores, a dificuldade é pequena”


Nosso repórter, Dino Thomas faz uma entrevista com os cargos mais altos e mais importantes.


“Está totalmente errado” afirma Hermione Granger “ Ele já colocou na cabeça que os dementadores vão matar vários trouxas e bruxos agora? Não vai nada bem, até desconfio de Hogsmeade, me desculpem mas é verdade”


“Você não tem medo de ser despedida?” pergunta Dino, nosso repórter.


“Não, afinal, duvido que o ministro consiga achar uma Diplomata melhor que eu!”


Agora eles entrevistam o chefe do departamento dos aurores, Harry Potter.


“Realmente, Aberforth está errado, os dementadores vão matar a todos que puderem ver”


“Não tem medo de perder o emprego?”


“Não, sou muito verdadeiro e creio que se eu perder o emprego no ministério, muitas empresas vão me procurar” responde o bruxo.


Bem, os verdadeiros são os corajosos...


 


O resto da folha era ocupado por uma foto em preto e branco do ministro da magia em sua escrivaninha, escrevendo para alguém. Ao lado tinha outra foto de Harry Potter e Hermione Granger sorrindo para a câmera.


 


 


 


 


 


 


 


             PÁGINA TRÊS


          FEITOS HERÓICOS DE ANGELINA BECKHARTH


 


Uma semana atrás, Angelina Beckharth, chefe do departamento de poções da fábrica Posion du mente, passeava pela antiga vila: Godric’s Hollow.


Ela estava passando pela pequena estradinha que se seguia por ali, quando viu dois vultos grandes entrando a força numa casa de trouxas. Ela sacou a varinha e examinou os monstros:


“Eram grandes” diz ela “Pegaram o pai das criaças pelo pescoço e ficavam o puxando. O outro era um humano, encapuzado e com varinha a mão, de repente um clarão verde iluminou toda a casa e o pai estava morto. Eu apontei a varinha para eles econjurei o patrono, o dementador fugiu, mas o homem encapuzado continuou lá. Tove de duelar com ele, não consegui ver o rosto, eu quebrei a perna lutando contra ele. Me atingiu no ouvido, agora tenho dificuldade para ouvir o que as pessoas falam e... A família estava salva, exceto o pai.”


Acho que você foi muito heróica Angelina, estamos com você.


 


A metade da folha estava ocupada por uma foto em preto e branco de uma mulher com cabelo preso, arranhada no braço, o ouvido sangrava um pouco e a perna estava encostada numa pilastra, ela estava em frente a uma casa antiga e destruída na frente.


 


 


                  PÁGINA QUATRO


          PERCY WEASLEY QUASE PEGO PELOS DEMENTADORES


 


Alvo parou de ler, não queria mais ouvir notícias ruins, estava muito aturdido depois de tudo que passara, seus amigos acabavam de ler os jornais, e mostravam feições de espanto e medo ao mesmo tempo.


-Alvo, você vai lá em casa no Natal, certo? – perguntou Rosa tentando aliviar a tensão.


-Vou, creio que a tia Hermione convidou nós dois – ele olhou para o irmão que terminava de ler a carta.


Um homem alto entrou correndo no salão, tinha cabelo louro, o rosto era rosado e bem cuidado, era forte, tinha uma pequena costeleta perto da orelha.


-Por que o Ted está tão apressado? – perguntou Thiago ao irmão enquanto Ted John Tonks passava pelo salão.


-Não sei, mas acho que não é porque é fim das aulas – respondeu o irmão.


De repente apareceram milhões de velas sobre suas cabeças, todas acesas.


-Uau! – maravilhou-se Alvo.


-Normalmente elas são acesas no início do ano, não sei por que não estavam – disse Thiago olhando as velas.


-Depois do café nós vamos a Hogsmeade – disse Peter animado.


O café se passou e eles formaram enormes grupos, as suas casas.


Eles esperaram no grande pátio e foram guiados pelo monitor chefe, Freddy Weasley, filho de Percy Weasley com Angelina Shynther.


Freddy era muito parecido com o pai, tinha cabelos encaracolados ruivos, era alto, esperto, ágil, tudo o que Percy tinha ele tinha.


O grupo da Grifinória passava pelos campos de Hogwarts, estavam nevando, Madame Rosmerta esperava no grande portão que levava a Hogsmeade, com um grande cálice de conhaque.


Freddy explicou como funcionavam todas as lojas de Hogsmeade, e que estariam livres para visitar cada uma.


O portão era enorme, com uma bela fita avermelhada escrita com letreiros dourados: Hogsmeade.


As pegadas nevadas dos alunos marcavam uma enorme trilha profunda. Thiago adorava pisar forte na neve para ficar preso e pedir ajuda ao monitor.


Os Sonserinos estavam se misturando com os Grifinórios, com vários empurrões e xingamentos. Corvinal veio correndo atrás dos Grifinórios, eles os abraçavam por trás e os derrubavam, brincando é claro.


Lufa – Lufa ia bem atrás, gostava de respirar o ar gelado dos campos de Hogwarts.


Todos entraram juntos no povoado e, quando Freddy disse que podiam explora-lo, uma multidão correndo foi pra cima dele e o passou, entrando em lojas magníficas e geladas.


Alvo foi andando pela trilha nevada, procurando alguma loja legal, foi aí que viu a Dedosdemel.


Ele entrou lá dentro, era encantador, havia vários doces nas vitrines e muitos posters de bruxos famosos, a loja era limpa e bonita.


Rosa e Peter entraram logo atrás dele, maravilhados com a loja.


-Vamos sair – disse Alvo, agora se pensava no que a tia Hermione dissera no jornal de hoje de manhã – Precisamos de um lugar isolado.


Eles saíram pela porta e entraram em um beco bem escuro, viram uma porta com a placa:Cabeça de Javali e entraram nela.


Era estranha, porém limpa e elegante, um balcão esperava por eles lá atrás, onde Denis Creevey, um amigo do pai de Alvo, servia Thiago e dois amigos.


-Thiago? – Alvo franziu a testa.


-Ah, oi Alvo! Venha se sentar, este hidromel está ótimo! – disse o irmão puxando três cadeiras para a mesa.


Alvo se sentou e antes de pedir alguma coisa, uma garrafa de um líquido meio amarelado meio cor-de-mel flutuava em direção a um cálice pequeno e servia a bebida. Após isso o cálice se multiplicou em três e voou em direção aos alunos.


Eles conversavam livremente, soltavam risadas, gargalhadas, faziam amigos, etc...


-Sabem quem inventou as vassouras voadoras? – perguntou Thiago – Uma garota que queria limpar o céu! – e os amigos riram.


O Sr.Weasley apareceu na porta do bar, sorrindo:


-Denis, que saudade, estava ansioso para tomar o seu hidromel! – e se sentou na mesa ao lado de Alvo – Alvo! Não sabia que estava aqui! Oi Rosa, oi Thiago!


-Oi – disseram Rosa e Thiago ao mesmo tempo.


-Alvo, vamos conversar lá fora? Sabe, o negócio do caçador – convidou o Sr.Weasley.


Eles saíram do bar e se espreitaram no beco.


-Alvo, está correndo perigo... – começou o Sr.Weasley.


-...e ele inclui você – terminou uma voz familiar no fim do beco.


Minerva Mcgonagall estava de varinha erguida para Artur Weasley.


-Minerva... eu somente estou...


-Minerva? Você sempre me chama de diretora! Expulso!


O Sr.Weasley desviou o risco de luz prateada que foi em direção a ele com a varinha.


-Algum problema? – perguntou ele.


-Quem está aí? – perguntou ela – Me diga!


O Sr.Weasley baixou o olhar e disse friamente:


-Frank Lestrange! Expulso!


-Reducto!


Alvo se apavorou e subiu em cima de um caixote , sacou a varinha sem saber o que fazer, lançou um feitiço em Minerva.


-Por... – Artur foi interrompido.


-Fale mais sobre Frank Lestrange! – ele apontava a varinha com força para Artur.


-Eu sou um bruxo das trevas e tenho que lhe matar, você é o único que irá me impedir! Avada Kedavra!


-Protego!


Alvo desviou o ataque de Artur e pulou do caixote.


-Hora de acabar com isso Alvo! Que tal lutarmos em outro local? – Frank agarrou Alvo e eles de repente sumiram do beco, Alvo teve a sensação de estar sendo puxado em todas as direções, não conseguia respirar direito, de repente, estavam em um jardim nevado de uma casa abandonada.


Alvo caiu de mãos e pernas na neve, a brisa esvoaçava seus cabelos negros, ele podia ver o Sr,Weasley ( Fank Lestrange ) do outro lado do jardim, com a varinha apontada para ele.


Alvo pegou a varinha e apontou para o inimigo também, agora estavam empatados.


Ele se levantou e saiu correndo, ouviu estampidos atrás dele e árvores caindo, ele se escondeu na floresta que se erguia ao lado do grande jardim.


-Alvo! Saia daí!Bombarda!


Alvo sentiu uma explosão atrás dele, encostou em uma árvore e esperou seu inimigo abrir uma brecha.


Fechou os olhos mesmo sabendo que era tolice, de repente lhe veio a mente uma imagem de um olho vermelho com a pálpebra fina e negra, havia escuridão em volta do olho. Alvo caiu no chão, mostrando onde estava. Abriu os olhos vendo Artur Weasley apontando-lhe a varinha, mas algo juntou seus cílios novamente. A imagem do olho estava lá, agora ele piscava, de repente ouviu um estampido e um jorro de luz verde vinha em sua direção, agora ele estava prestes a morrer, será que aconteceria?


Ele ergueu a varinha fracamente e ordenou:


-Proteja-me!


Um jorro de luz branca se formou e voou em direção ao verde, estavam prestes a se colidir quando do jorro branco saiu um lobo e um cervo, juntos, fizeram a Maldição da Morte recuar.


Alvo ainda estava caído, mas Artur Weasley também, ele foi em direção ao inimigo, apontando a varinha para ele.


O Sr. Weasley se levantou, confuso, não sabia o que falar.


-Alvo, como fomos parar na Casa dos Gritos?


-Aparatamos, mas... Você não se lembra de nada?


O Sr.Weasley pigarreou.


-Algumas coisas... só me lembro de estar sendo controlado por Frank Lestrange, ele queria te matar... Mas vejo que o plano falhou.


-É, falhou...


E, juntos, foram até Hogsmeade novamente, voltaram ao castelo e terminaram todas as aulas antes da semana de Natal, então, eles foram para a Toca.

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