O Dragão de Fogo



Eles corriam rapidamente pelas escadas, abriam portas e as escancaravam, mas Alvo ainda não conseguiu pegar o Sonserino falso.


Phelipe correu para a torre da Grifinória, e por mais estranho que parecesse, ele soube da senha e entrou na torre, percebendo que não havia ninguém, sacou a varinha e atacou Alvo, que se esquivou rapidamente e sacou a sua varinha.


-Vamos nessa, Alvo, me derrube!


Alvo apontou a varinha diretamente para os pés de Phelipe e antes que pudesse lançar um feitiço, o quarto inteiro brilhou, e, de repente, estavam nos Campos de Merlin.


-Onde...


-Campos de Merlin – respondeu Alvo, com um pingo de felicidade por estar com Phelipe.


-Uma casa, vamos! – e correu em direção a casa de Merlin, que soltava uma fumaça enorme, percebeu que era noite, diferentemente que no mundo normal.


Alvo seguiu Phelipe, eles bateram na porta, Monstro a abriu e recebeu Alvo com muito carinho.


-Sr, Merlin eu...


Merlin estava conversando com um outro bruxo, muito mais velho que ele, Alvo notou quem era.


-Ah, Olá Alvo, esse aqui é seu chará.


-Você é Alvo Dumbledore?


-Interessante este livro não acha Alvo? Agora, se você não se importa, vou pegar o Sr.Gaunt para dar uma volta nesses maravilhosos campos.


O bruxo usava uma túnica parecida com a de Merlin, os cabelos prateados desciam pelo lado de sua face enrugada, com um óculos meia lua brilhando ao olhar docemente para Alvo.


Ele envolveu Phelipe com um braço e juntos seguiram para os campos de Merlin.


-Alvo, aquele garoto...


-Eu sei quem ele é, você fica vasculhando a minha mente, já deve saber que estamos em uma ponte com três hastes.


-Sei, eu sou o primeiro haste, certo? Você é o segundo e Frank é o terceiro. Por que veio?


-Foi acidental, mas preciso da sua ajuda para deter Frank!


O bruxo pensou um pouco, ofereceu chá para Alvo e começou a explicar os maiores erros de sua vida, que foram: Ajudar outros buxos poderosos.


-Certo, mas você vai ter de se livrar de uma coisa para mim... – respondeu o bruxo ponderoso – O Dragão de fogo.


-Onde...


-No vulcão do medo, depois das montanhas da felicidade e do vale dos pôneis felizes.


-Está de brincadeira comigo? – indagou Alvo.


-Gosto de dar nomes de sentimentos para os lugares... Me ajuda a pensar melhor.


-Certo, vou indo.


-Para onde?


-Para derrotar esse dragão de fogo – e Alvo desapareceu da vista de Merlin.


-Ele foi...


Alvo pode avistar Dumbledore e Phelipe conversando, porém não conseguiu ouvi-los.


-Phelipe, uma vez conheci um garoto que fez todas as escolhas erradas, não faça isso, ouça a voz aqui dentro – ele apontava para o coração de Phelipe – Agora, creio que tem alguém esperando por você.


Phelipe notou que Alvo caminhava pelos campos.


-Até – disse Phelipe e foi em direção ao novo amigo.


Eles estavam agora caminhando lado a lado, até que Avo explicou tudo a Phelipe.


-Bem, as montanhas ficam ali, mas não precisamos ir andando, creio – disse Phelipe depois da explicação de Alvo – Afinal, por que Merlin mandou você fazer isso?


-Para... Para nós sairmos daqui – respondeu Alvo caminhando depressa.


Eles subiram as montanhas, era fácil, afinal, não eram muito íngremes, mas quase planas, haviam animais bonitos de dversas cores.


-Pronto – disse Phelipe parando no topo da primeira montanha – Segure meu ombro, Potter.


Alvo colocou a mão levemente no ombro de Phelipe e de repente, estava caído em cima de pedras negras, sentia cheiro de algo queimado, pensou ter visto algo escorregando sobre seus pés, etc...


-Onde estamos? – perguntou Alvo percebendo que tinham aparatado.


-Vulcão do medo – respondeu Phelipe tossindo, porém, em pé.


-Quantos anos você tem?


-Quatorze, ainda não posso aparatar, mas nunca liguei para regras mesmo.


Os dois subiram o vulcão, era muito intrigante estar lá em cima, havia apenas dois metros de chão e de um lado, pedras pontiagudas esperavam asiosas para alfinetar os dois e do outro, um abismo faminto que adoraria engolir os amigos.


-Como vamos descer? – perguntou Phelipe.


Alvo não respondeu, apenas seguiu seu instinto, quando viu, estava caindo dentro do abismo escuro, ouvia o abafado grito de Phelipe atrás dele, cada vez mais alto, podia ouvir também o próprio grito, quando percebeu, havia mergulhado na água, seu nariz doía, e mais ainda o seu cérebro, como teria água num vulcão?


Phelipe estava mergulhando mais adentro da água, depois começou a sbir com movimentos leves de braço, Alvo não fez igual, por algum motivo, sentia que poderia ficar ali mais duas horas. De repente, uma mão lhe puxou para fora d’água.


Rosa estava ali, com a mão estendida, os dedos apertando o braço de Alvo, ao lado dela estava Peter e Thiago, todos confusos. Alvo olhou para o redor do lago e viu a pequena cabeça de Phelipe.


-Oi, gente – disse Alvo olhando Phelipe se afastar – Como vieram parar aqui? – agora virou a cabeça para os amigos.


Rosa puxou Alvo para fora da água e o colocou  numa pedra pequena qu estava ao lado dela.


-Achamos que estava aqui dentro, depois Merlin disse que estaria aqui, aí pegamos o Vassoura – Skate do Thiago e viemos.


Alvo apenas se levantou.


-Temos de destruir...


-Já sabemos, Merlin nos explicou tudo – disse Peter – Realmente Alvo, ele é muito rabugento.


Então Alvo não falou nada, apenas entrou vulcão adentro, estava muito escuro em uma parte do vulcão, chegaram até a usar Lumus, o feitiço para iluminar.


-Thiago, é melhor em combates – disse Alvo – Vá na frente.


Thiago, que se encontrava atrás de Rosa, ergueu as sobrancelhas, estava muito escuro ali, parecia um túnel, havia muitas estalactites lá em cima os olhinhos dos cinco alunos giravam para cima, a procura de uma saída.


-Acho que você é o melhor, Alvo – disse Thiago confiante – Não acham?


Rosa e Peter assentiram, mas uma coisa estava errada. O que mais faria sentido? Estava prestes a morrer em um túnel dentro de um vulcão que ia se espreitando cada vez mais, agora estavam quase agachados, o que lhes esperava do outro lado? Que mistérios iam descobrir nesse livro louco? Será que voltariam para contar a história? As respostas estavam alguns centímetros a frente de Alvo, uma pequena taça prateada estava no final daquele túnel, o que era aquilo?


-Ahn... Algum palpite? – perguntou Peter.


-Uma chave de portal – sugeriu Thiago.


-Pode ser, segurem em mim – ordenou Alvo.


Percebendo que todos se agarravam nele, ele tocou na pequena taça e de repente, estava em um imenso vale sombrio.


-Que lugar é esse? – perguntou Rosa.


-Vai ver esses lobos nos informem, só espero que não pegam gorjeta – respondeu Peter.


Os lobos que Peter falava eram uns lobos que estavam puxando uma carruagem feita de fogo e pedras, resumindo ou explicando, era uma tocha e no meio havia um piso.


-Ei! – gritou Alvo e desceu ao encontro da carruagem, pôde ver um homem idoso de barba negra que descia pelo queixo, usava um óculos de meia lua como o de Dumbledore, mas o olhar desse era severo.


-Quem é você? Melhor dizendo – o senhor tinha uma voz calma e fraca – Quem são vocês?


-Eu sou Alvo, Alvo Potter, esse é meu irmão Thiago Potter, essa é minha prima e esse meu amigo. Preciso de uma informação, sabe onde encontro o dragão de fogo.


Os olhos severos do senhor se arregalaram.


-Foi Merlin que mandou vocês aqui, não? Ouçam, não lutem se quiserem viver, esse último lobo – o senhor apontava para um lobo perto da carruagem – foi garoto um pouco mais velho que vocês, ele insistiu em brigar comigo.


-Faremos o mesmo! – gritou Alvo e sacou a varinha para o homem, junto com Thiago, Rosa e Peter.


O velho riu com desdém, seus dentes eram muito amarelados, a pele muito enrugada, era um velho caquético muito estranho, estranho e maldoso.


-Acham realmente que podem me derrotar? – perguntou o homem com um tom de desdém – Não conseguiriam nem mesmo encostar em mim. E não ousem tentar lançar um feitiço.


-Vamos ver. Aquarmenti! – um jato d’água voou em direção a carruagem de fogo, que se apagou. O velho estava todo molhado , parecia um boneco de marionete.


-Muito engraçado, Potter! Agora vai morrer como seu avô!Avada...


-WOLF! WOLF! – o lobo se soltara da corrente que estava preso e pulara em cima do velho, que se contorcia.


-Faça o que ele pede! – ordenou Alvo – Faça o que o lobo pede!


Rosa segurou o braço do primo.


-Entende o que ele diz?


-Sim, ele disse para trazê-lo ao normal.


-WOLF! WOLF! WOLF!


-Vou lhe fazer em pedacinhos...


-WOLF! WOLF! WOLF! AUOLF!


-...se tentar matar Alvo.


-Tudo bem! – gritou o velho – Olho de Coelho, arpa a tocar, faça esse lobo, um garoto virar!


E de repente o lobo caiu no chão girando, se formou um Phelipe gritando em alto e bom tom.


-Au au au... Ah, voltei ao normal.


Alvo riu e pegou o braço do amigo.


-Obrigado por mudar de lado – disse Alvo.


-Tudo bem – respondeu Phelipe sorrindo.


O velho resmungava e saía correndo pelo vale que, era um bando de terra negra e em volta, muralhas também negras. No centro havia um lago de lava, podiam ter pego uma chave de portal, mas estavam no vulcão, em alguma dimensão lá dentro.


-Atrás dele – disse Alvo e saiu correndo com varinha erguida para o homem.


Ele corria furioso, não conseguiria lançar um feitiço em tal velocidade, por isso apenas tinha esperanças de que o velho tropeçasse em uma das pedras.


-Flipendo! – uma voz foi ouvida atrás de Alvo, uma bolinha pequena voou em direção são velho e o atingiu, fazendo-o cair de cara na terra negra.


Alvo espiou por trás do ombro, estava lá Phelipe e Thiago de varinha erguida para o velho.


-Onde fica o Dragão de fogo? – perguntou Alvo ao velho caído no chão.


Ele ergueu a mão para o lago de lava e de repente, um dragão vermelho se ergueu lançando fogo pela sua boca, quase que acertara Thiago e Phelipe se Thiago não tivesse seu Vassoura – Skate e disparasse para o lado segurando Phelipe pelo braço.


-GALERA! – gritou Alvo pois estava longe demais de todos, mas por esse grito tolo, o dragão olhou diretamente para ele.


Um jato de fogo foi lançado em direção a Alvo, que saiu correndo, aquio parecia um jogo de Bruxo – Game, Alvo corria para os lados e o dragão estava no centro, o encarando e cuspindo fogo.


Percebeu Alvo que seu irmão voava com o Vassoura – Skate  bem atrás dele, com Rosa , Peter e Phelipe acomodados atrás dele.


Thiago ergueu a mão para o irmão e de repente, este voava por cima do dragão.


-Thiago, temos que destruir esse dragão! – gritou Alvo se segurando quase nos pelos da vassoura e se acomodando quase neles.


-Gente, isso não foi criado pra suportar tanta gente sentada! – gritou Thiago em alta velocidade, os olhos quase fechados.


-Certo! – gritou e puxou os três alunos para baixo, estavam caindo quase em cima do dragão, porém Phelipe fez um feitiço para irem para o lado.


Thiago estava sujo de lama, jogada pelo dragão, e agora caía sobre eles.


-Cuidado! – disse Phelipe e apontou a varinha para Thiago e disse – Finite Encantatem!


A vassoura parou de voar uns centímetros da varinha de Phelipe e caiu no chão, em linha reta.


-E agora? – perguntou Peter.


-Tenho um palpite – disse Alvo vendo que o dragão soluçava ao engolir um pouco de chama – Phelipe, me joga lá em cima!


-Leva Corpo – ordenou Phelipe e Alvo voou ao encontro do dragão e passou pelo portão enorme que eles chamavam de boca, com milhões de dentes querendo o morder, ele passou rapidamente e mergulhou no abismo, olhou para cima e eis a prova de sua teoria, as chamas estavam se esticando para dentro do dragão que estava se deteriorando por dentro, Alvo via que sua pele estava ficando negra e se desfazendo, até que Alvo percebeu que se o dragão se deteriorasse, ele estava livre, mas o problema era, em cima de um lago de fogo.


-Accio Vassoura  Skate! – ordenou Alvo caindo sobre a garganta do dragão, de repente, a vassoura com asas estava em suas pernas e preparada para voar, viu que havia um buraco causado pelo fogo e passou por ele, vendo o medonho vale que se estendia ao redor do dragão que estava destruído.


Ele pousou em frente aos amigos e os abraçou, havia destruído o dragão de fogo e poderia voltar para casa.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.