O Beco Diagonal



 


A manhã estava clara e úmida, o Sol batia fracamente nas janelas das casas e emitia a cor rosada nas nuvens, que desciam e subiam no céu. No caldeirão furado, um bar-hospedaria muito conhecido no mundo dos bruxos, dois bruxos estavam debruçados no galpão onde Lino Jordan, agora companheiro de Tom, servia os clientes. Lino e Tom eram os donos do bar-hospedaria, e eles começaram a vender muito mais quando Lino e sua famíia foram morar no bar.


Os dois homens conversavam abertamente sobre o Profeta Diário, que exibia belas notícias, muito boas, até...


 


PROFETA DIÁRIO – NOTÍCIAS DE ULTIMA HORA!


Minerva McGonagall é nomeada diretora de Hogwarts e presidente do conselho supremo acadêmico, após disputar os dois cargos com Steven Lockharth pág.:2


Simas Finnigan convocou um batalhão de aurores para batalhar com dementadores fugitivos, que agora vagam rapidamente pela Europa  pág.:3


Luna Lovegood e seu pai, Xenofílio Lovegood conseguiram legalizar O Pasquim e agora foram contratados para escrever o Profeta Diários, deixando um grande abraço a todos que leem essa mensagem  pág.:4


Hermione Jean Granger lançou dois novos livros, “Expecto Patronum, uma lembrança” e “O Ministério em si é...” Pág.:6


 


Os dois homens riam e conversavam cada vez mais que a conversa aumentava, até uma família de bruxos entrar no bar. Um garoto míudo, com cabelos rebeldes, olhos verdes, magricela e pequeno, um garoto um pouco maior, com cabelos encaracolados que desciam pela nuca, era magro também, porém mais forte que o outro. Uma garota pequena com cabelos ruivos e lisos, usava uma sainha jeans  e uma sandália rosa.


Os pais era um homem forte com cabelos rebeldes, muitíssimo parecido com o garoto menor. Ao seu lado uma mulher bonita e elegante, muito parecida com a garota ruiva.


Era a família Potter, Harry Potter era o pai, Gina Potter a mãe, Tiago Sirius Potter, o filho mais velho, mais alto e mais forte, Lílian Luna Potter, a filha ruiva e por último, mas não menos importante, Alvo Severo Potter, o filho mais novo.


Alvo era a cópia do pai, um garoto inteligente, esforçado, porém arrogante, com um certo desprezo para as regras impostas pelos familiares mais velhos. Tiago era a cópia do Avô, era fortinho, com cabelos desgrenhados e rebeldes, encaracolados, era inteligente, esforçado, implicante, irritante, arrogante e não obedecia nem mesmo um terço das regras impostas por todos. Lílian era o contrário dos dois, ela obedecia as ordens impostas pela maioria das pessoas, não parecia nada com o pai, parecia muito com a mãe, porém ela era inteligente, esforçada, dedicada, e um pouco sensível.


Lino, ao ver a família, deixou o queixo cair, era um garoto moreno com cabelos muito parecidos com aquele estilo rastafári. Era gordinho e forte ao mesmo tempo. E nas copas de quadribol ele narrava os jogos com muito orgulho.


-Harry! Gina! Que bom ver vocês! – disse Lino abrindo os braços deixando cair uma jarra de café no chão, fazendo Alvo, Tiago e Lílian rirem.


Harry arregalou os olhos num sorriso quando viu o amigo derrubar a jarra de café e fazê-lo retornar a jarra com magia.


-Querem café? – perguntou ele.


-Não – disse Harry quase na mesma hora.


-Mas então, o que fazem aqui seus sumidos? Ah... Não falem, vieram comprar o material do Alvo e do Tiago né? – perguntou o homem.


-Claro – disse Harry, e como andam os negócios aqui no bar? – perguntou Harry sentando-se em um banquinho arredondado de madeira.


Gina foi até os garotos que ainda estavam na porta do bar, ela sorria enquanto mandava Tiago levar os dois até uma mesa. Depois de ver os filhos se sentarem em uma mesa, Gina se juntou ao marido e ao ex-amigo de escola.


-Realmente – concordava Lino servindo Harry de cerveja amanteigada, os dois estavam no meio de uma conversa.


-Olá, Lino – disse Gina se sentando ao lado do marido – Como vão os negócios no bar?


-Muito bem, como eu ia dizendo a Harry, estávamos tentando montar uma atração no beco, porém anda muito lotado e difícil de construir algum palco.


-Pois é – concordou Gina.


Harry bebeu um gole de cerveja amanteigada, depois limpou a boca com guardanapo.


-E o Harpyas hein, Gina? Tem jogado muito nessa temporada, estão sonhando com a tríplice coroa da temporada de quadribol, certo?


-Certo, Lino, e vamos conseguir a tríplice coroa – dizia a moça confiante – Andei planejando jogadas por meses com o meu time, sem dúvida vou pegar todos os pomos que aparecerem – e sorriu cintilante.


Lino Jordan riu, depois se virou para Harry.


-E como vai no ministério, sr. Líder do departamento de aurores?


-Muito bem – respondeu o garoto sorrindo, após beber outro gole de cerveja amanteigada – Simas convocou vários aurores para ficarem de olho no caso dos dementadores.


-Caso dos dementadores? – perguntou Lino, debruçado no balcão, ignorando os dois clientes que também ficaram interessados.


Harry e Gina se entreolharam, será que Luna e Xenofílio tinham ocultado isso dos leitores.


-Se me permite dizer – disse um dos bruxos sentados ali – Eu li sobre isso no profeta diário. Aquele tal de Simas invocou realmente um grande batalhão.


-Sim – concordou Harry – O caso dos dementadores é realmente assustador, eles estavam fazendo ronda em Azkaban quando o ministro, Aberforth Dumbledore foi visitar a prisão. Ele conversou com os dementadores, que ficaram ofendidos com algo que ele lhes disse, algo sobre quando ele chegou ali tudo ficou frio pra ele, mas claro que era uma brincadeira. Desde então os dementadores fugiram de Azkaban e tem andado em grupos por toda a Europa, podem estar na porta do beco se você quer saber.


Mas a conversa que interessa realmente é a dos garotos, Alvo, Tiago e Lílian.


Os três estavam sentados em uma mesa, bem distante da conversa dos pais, segundo eles, era falta de educação se intrometer na conversa de adultos, então, Alvo e Lílian puxaram Tiago para uma mesa bem distante do balcão.


Alvo carregava  uma mochila para guardar todo o material necessário nas costas.


-Acha que o tio Lino vai nos dar chocolate? – perguntou Lílian olhando toda hora pro balcão e sorrindo entusiasmada.


-Acho que não Lily – respondeu Tiago, acabando com a felicidade da irmã – Lino não tem mais vendido chocolate.


Alvo olhou para o balcão, onde Tom trazia um engradado com uma placa grudada na caixa: Chocolates.


-Mentiroso – acusou Alvo se virando para o irmão, que começou a rir.


-Lily, você tinha que ver a sua cara! – disse Tiago às gargalhadas.


-Não tem graça, Ti! – berrou ela envergonhada.


Harry e Gina olharam para os filhos para ver se estava tudo bem, e os três rapidamente se calaram.


-Alvo, dê o suco de abóbora encantado com gotas de chocolate da mamãe pra Lílian – disse Tiago apontando para a mochila do irmão.


-O.k.


Alvo pegou a garrafa de vidro e derramou o suco encantado num copo, e Lílian se serviu muito feliz.


-Mas então Al, como você acha que vai ser na Sonserina?


-Eu não vou pra Sonserina! – berrou Alvo irritado.


Os pais olharam novamente para os filhos, que novamente se calaram.


-Aposto que vai – disse Tiago sorrindo, você nasceu pra ir na Sonserina.


-Cale a boca! – disse Alvo se afundando na cadeira.


Tiago riu e depois sorriu levemente para o irmão.


-Fica calmo, Alvo. Bom, voltando a conversa, o professor Slughorn vai ficar muito feliz quando te ver na Sonserina, ele realmente...


-Para Tiago! – disse Lílian defendendo o irmão – Não sei como você foi parar na Grifinória, é tão irritante, arrogante, ah que garoto chato você é!


Tiago mostrou a língua para Lílian no exato momento que a porta do bar se escancarou. Ouviram um grito abafado e um pulo de felicidade.


-Já disse que você não é um auror, Hugo – ralhava um homem com alguém – Pare de chutar as portas e apontar minha varinha, pode fazer o favor de colocar ela novamente no meu bolso?


Após isso, entrou um garoto ruivo correndo no bar, ele tinha a idade de Lílian, um garoto realmente agitado, ele correu até os três ali sentados e abriu um enorme sorriso branco para Lílian.


-Vamos brincar, prima? – perguntou ele batendo palmas.


Lílian saltou por cima de Alvo e foi correndo até o garoto, e os dois começaram a dizer algo como: Temos que tomar cuidado com os trasgos que estão se escondendo!


Depois disso, um homem ruivo entrou no bar, ao lado de uma mulher loira e bonita, que vestia uma camisa rosa. Ao calcanhar dos dois, entrou uma garota ruiva, que lia um livro enorme. Eram Ronald Bilius Weasley, Hermione Jean Weasley e Rosa Jean Weasley, e o garoto que brincava com Lílian era Hugo Jean Weasley.


A família Weasley é grande amiga da família Potter, na verdade, são praticamente a mesma família, Harry se casara com Gina Weasley e o parentesco surgiu.


-RONY! – berrou Harry de dentro do bar, indo até o amigo e lhe dando um enorme abraço, os dois eram amigos de infância (vou parar de explicar porque vocês já sabem de tudo né? Se não souberem não tem o direito de ler essa fic u.u vão ler os livros HP).


Rosa veio caminhando lentamente até os primos, por fim, deixou o livro na mesa e olhou para os primos.


-Oi, gente – disse ela sorridente.


-Oi Rosa – disseram os dois.


Ela se sentou na mesa empurrado Alvo para deslizar pelo banco comprido de madeira e começou a ler o livro.


-Como estão? – perguntou ela lendo.


-Bem e você? – disseram os dois em um uníssono.


-Bem – respondeu ela lentamente, lendo seu livro.


-O que está lendo? – perguntou Alvo.


-Nada demais... É sobre  dragões...


Alguns minutos depois Harry, Gina, Hermione e Rony chamaram os filhos para irem ao Beco Diagonal.  Hugo e Lílian foram correndo de mãos dadas até os pais e ficaram olhando para todos os lados falando algo sobre dementadores. Alvo, Tiago e Rosa foram até eles e ficaram esperando Lílian e Hugo ficarem normais.


Harry tocou num tijolo e uma enorme passagem redonda se abriu na parede. Mias a frente estava a ruela do Beco Diagonal. Harry sorriu ao ver o beco novamente, e se virou para Alvo, este foi correndo até a passagem e admirou tudo. Ele já tinha ido ao Beco, mas sempre aparecia algo novo, como uma nova loja ao algo parecido. E tem mais, Alvo nunca prestou atenção no Beco, ele sempre ficava mais interessado em conversar com o seu pai sobre seus brinquedos de criança.


Alvo olhou todas as lojas que pôde, lojas de Quadribol, lojas de roupas, lojas de livros, restaurantes, lojas de animais, empórios de corujas, lojas de artefatos mágicos, etc... Porém, maior que tudo ali era o banco Gringotes.


Alvo começou a correr em direção ao banco mas algo lhe puxou para trás e ele caiu no chão. Seu pai estava em cima dele, rindo.


-O que foi? – perguntou Alvo.


-Você, Tiago e Rosa vão comprar as roupas na Madame Malkins e as varinhas no Olivaras.


-O.K. – respondeu Alvo se levantando e olhando sorridente para Tiago, mas logo seu sorriso se desmanchou pois viu que este não queria ir com ele.


-Mas, mãe, todos os meus amigos vão estar na sorveteria! – disse Tiago.


-Tiago Sirius Potter, compre as roupas e as varinhas do seu irmão e Rosa e poderá ir com seus amigos! – dizia Gina.


Alvo viu uma verdadeira Molly Weasley mais jovem ali, e riu pois Tiago estava marchando até ele com cara de abestado.


Ele, Tiago e Rosa foram até a Madame Malkins, uma mulher gordinha que vestia um vestido lilás. A loja era pequena e tinha um ar estranho, porém, Alvo sorriu ao ver os trajes de Hogwarts guardados no armário e nas prateleiras.


A Madame Malkins olhou para os três, sorridente.


-Roupas de Hogwarts, eu presumo.


-Sim, por favor. Queremos três roupas tamanho doze e quatro tamanho treze.


-E eu quero mais três tamanho doze pra mim.


Madame Malkins sumiu nas prateleiras e voltou com as roupas de cada um em um saquinho plástico.


-Pronto, queridos, aqui está!


Alvo, Tiago e Rosa saíram da Madame Malkins e foram até o Olivaras, que ficava bem perto dali. Tiago e Alvo espiaram pelo ombro e viram que Rosa levava uns cinquenta livros na mochila.


-Aqui é o Olivaras, acho que podem comprar as varinhas sozinhos, não? – disse Tiago na porta da loja.


-Cinco galeões – disse Alvo estendendo a mão para o irmão.


Tiago deixou cair cinco moedas de ouro na mão do irmão, esse era o preço de Alvo para ele não contar pros pais que Tiago fazia essas coisas com ele.


Alvo e Rosa olharam Tiago sumir na multidão do beco e entraram no Olivaras, de onde saía um garoto de uns quinze anos de idade com uma varinha na mão e uma varinha quebrada no bolso.


O Sr. Olivaras era velho e magro, porém, um sorriso enorme se formou no rosto do homem quando viu Alvo e Rosa se aproximando. Ele foi correndo para as enormes prateleiras e só voltou com umas vinte caixas de varinhas no colo.


-Olá, senhor Potter – disse ele já pegando uma caixa de varinha e abrindo – Experimente essa varinha!


Alvo, meio assustado, pegou a varinha.


-Pêlo de Unicórnio, vinte e dois centímetros, macieira.


Alvo sacudiu a varinha e uma caixa de varinha voou em direção ao Olivaras, mas este abaixou a cabeça sem hesitar.


-Estou acostumado – disse pegando a varinha que Alvo testara e guardando na caixa.


Alvo agora ficou assustado, e se nenhuma varinha o escolhesse? Será que ele não poderia se tornar um bruxo? Ele teria de aprender a fazer feitiços com as mãos? Isso seria difícil mas ele tentaria. Embora, às vezes, ele conseguisse fazer Tiago ganhar um bico de papagaio, ou fazer as luzes piscarem simplesmente  com um olhar furioso.


-Tome esta – disse o Olivaras – Fibra do Coração de Dragão, vinte e oito centímetros, meio flexível, azevinho.


Alvo pegou a varinha meio trêmulo e a sacudiu em um arco cintilante, porém, nada aconteceu, a varinha não fez exatamente nada. Alvo sacudiu ela novamente e uma tábua do chão se soltou e voou em direção a janela.


-Não é esta – disse Olivaras guardando a varinha e pegando outra.


Alvo começou a tremer, até agora ele já testara duas varinhas e nenhuma funcionara perfeitamente, Alvo seria ou não um bruxo?


-Tente essa,  Corda de coração de Dragão, vinte centímetros, inflexível, salgueiro.


Alvo sacudiu a varinha e nada aconteceu, Olivaras ficou desapontando e pegou a varinha dele e guardou-a. Alvo começou a entrar em pânico, até agora nenhuma varinha o havia escolhido, ele seria um trouxa se cinco não o escolhessem, segundo Tiago.


-Tente esta – disse Olivaras lhe entregando uma varinha estranha com o punho meio amarelado e o cabo negro – Pena de Fênix, vinte e sete centímetros, sabugueiro.


Alvo pegou a varinha e sentiu um ar ventilando em seu rosto. Ele baçançou a varinha e faíscas vermelhas voaram pela sala. A caixa de varinha que voara no Olivaras voltara a seu lugar de origem, a tábua também.


-Excelente, meu garoto, uma ótima varinha – disse Olivaras o aplaudindo.


Alvo abrira um imenso sorriso e entregou a varinha pro Olivaras.


-Quinze galeões – disse Olivaras lhe entregando a varinha dentro da caixa.


Alvo pagou a varinha e guardou a caixa na mochila e colocou sua varinha no bolso, o que ele não sabia é que essa varinha faria grandes coisas, as coisas mais extraordinárias que um bruxo poderia fazer.


-Agora, você, Srta. Weasley – disse Olivaras indo até Rosa e lhe entregando uma varinha meio roxa, com detalhes negros – Pena de Fênix, vinte e cinco centímetros, inflexível, árvore de Merlin.


Rosa pegou a varinha com cautela e a agitou no ar. Um arco prateado surgiu e faíscas brilhantes voaram pela sala.


-Ótimo! – aplaudiu Olivaras guardando a varinha numa caixa e entregando a Rosa – Quinze galeões, Srta. Weasley.


-Obrigado – disseram os dois depois de pagarem, já indo embora.


Alvo e Rosa caminhavam pela ruela, e Alvo arregalou os olhos quando viram Harry e Tiago com cara nervosa vindo em sua direção.


-Quanto tem lucrado com esse seu negócio? – perguntou Harry a Alvo.


-Desculpe, pai – disse Alvo.


-Tudo bem, estou chateado é com seu irmão – e olhou furioso para Tiago – Vamos encontrar sua mãe, Hermione e Rony no Gringotes.


Alvo, Rosa, Tiago e Harry foram até o Gringotes. Alvo foi conversando todo o trajeto com o pai, falando sobre sua varinha e como teve que passar pelo nervosismo de pensar que nenhuma o escolheria.


O Gringotes era um banco meio torto, com dois guardas com algo como uma lança na mão, só que era diferente de lanças.


-O que é isso? – perguntou Alvo para o pai.


-São algo como um aparelho da sinceridade. Nenhum ladrão conseguiu passar por eles a não ser...


-A não ser...? – perguntou Rosa.


-A não ser eu, Rony e Hermione.


-Sério? – perguntaram os três menores em um uníssono.


-Sim, mas não contem a ninguém, se não vamos ser presos – disse Harry sorrindo marotamente.


Eles entraram no Gringotes e viram Gina, Hermione, Rony, Hugo e Rosa no salão.


Harry e as crianças foram até os outros e começaram a conversar. Eles já tinha sacado o dinheiro e poderiam ir na Floreios e Borrões comprar os livros de Hogwarts.


Quando todos estavam fora do banco, Gina olhou severamente para Alvo e disse alto para todos escutarem e pararem de falar.


-Alvo, leia o material necessário em Hogwarts!


Alvo pegou a carta de Hogwarts e começara a ler:


 


MATERIAL NECESSÁRIO EM HOGWARTS (PRIMEIRO ANO):


 


VESTIMENTA:


3 Trajes pretos com fecho prateado para uso diário.


3 Chapéus pretos pontiagudos para uso diário.


3 Capas de inverno com fecho prateado.


LIVROS:


Introdução a poções – Professor Slughorn


Livro padrão de feitiços 1ª série – Professor Flitwik


Introdução a DCAT – Professor Dolohov Lestrange


Isto é Transfiguração – Professor Ted Lupin


A Grande Enciclopédia da História da Magia –


MATERIAIS ADICIONAIS:


1 Caldeirão redondo de bronze – tamanho pequeno


1 Kit de poções com frascos e tubos


1Kit de proteção para aulas de voo


LEMBREM-SE, ALUNOS NOVATOS NÃO PODEM USAR VASSOURA PRÓPRIA


 


Alvo terminou de ler a lista de materiais e guardou a carta cautelosamente nas vestes. Gina ficou olhando o filho até ele dizer: É só isso, mãe. Então ela segurou o braço dele e de Lílian e todos foram para a Floreios e Borrões (Se não sabem o que é isso vocês só viram os filmes ou seja, não são dignos de ler isso xD).


A loja estava cheia de gente, com várias prateleiras cheias de livros até o teto. Alvo e Rosa foram correndo procurar os livros que precisariam no ano letivo, enquanto Gina fazia Tiago ler toda sua lista de materiais.


Alvo procurava seus livros por toda seção de: Hogwarts. Ele achara o livro: Introdução a DCAT com apenas alguns segundos. O livro estava na primeira fila das prateleiras.


Rosa e Alvo ficaram uma meia hora procurando os livros que iriam usar, e depois foram correndo até a Gemialidades Weasley. Na porta da loja, havia um letreiro enorme com a imagem de Frederico Weasley, ou Fred Weasley.: Fred, nenhuma Gemialidade é a mesma sem você!


Alvo, Rosa e Tiago apostaram uma corrida até a loja, Rosa ganhou. Jorge estava conversando com um garoto, que comprava algumas vomitilhas.


O garoto saiu correndo passando por todos ali postados.


-Gente! – disse Jorge feliz – Que bom vê-los! Osvald, desça aqui com seu irmão.


Um garoto alto e forte, ruivo, com cabelos encaracolados veio descendo as escadas com um garotinho pequeno. O garotinho era ruivo, muito parecido com o pai, uma cópia tamanho mini.


-Olá, pessoal – disse Osvald, o garoto mais velho.


-Oi Osvald – disse Harry – Olá, Fred!


O garotinho acenou para Harry


Gina, Hermione, Lílian e Rosa foram até o garoto chamado Fred e começaram a apertar suas bochechas, o abraçar e a dizer o quanto ele era fofo.


Alvo e Tiago foram até Osvald correndo e abraçaram o primo. Osvald era como o garoto mais corajoso que os dois garotos haviam conhecido. Ele morava no segundo andar da loja, ou seja, vivia aprontando todas no beco. Uma vez o garoto soltou uma bomba de bosta em cima de um homem que passava pela travessa do tranco. Quase que ele fora estuporado daquela vez.


Tiago e Osvald subiram as escadas correndo, provavelmente para planejar novas brincadeiras para os anos seguintes. Alvo, o excluído da família, se juntou aos pais juntamente com Rosa. Os dois primos se adoravam  pois somente eles se falavam com frequência.


Jorge estava conversando abertamente com os adultos, então, Alvo e Rosa se afastaram e sumiram pelas prateleiras. Havia tantos artefatos estranhos no lugar que Alvo e Rosa passaram bem rápido pelos corredores mais lotados de brinquedos.


Havia poucos clientes, e muitos ficavam apenas conversando e olhando pela vitrine. Então, Alvo e Rosa foram até um sofá e se sentaram. Rosa parou de ler o livro e o guardou na mochila, que estava quase cheia agora que ela comprara os livros da escola.


-Rosa... – disse Alvo cauteloso – E se...


-E se você for pra Sonserina? – perguntou Rosa ao primo, de um jeito confortante.


Alvo assentiu, ele pensou se Rosa vinha passando pelas mesmas dificuldades, ele achava difícil, pois a família dela não tinha indícios Sonserinos, porém Alvo era diferente, seu pai herdara alguns poderes de Lorde Voldemort, e tudo era mais complicado.


-Olha, Alvo – disse Rosa, parecendo muito a Hermione – Se você for pra Sonserina, que mal há? Seus pais vão continuar te amando, você vai fazer grandes amigos, ainda vai ter essa família, tudo vai continuar a ser como antes, lembre-se, você não tem sangue de Grifinório, você tem sangue de Potter, é diferente.


Aquilo deixou Alvo um pouco mais tranquilo, porém, Jorge apareceu com um pedaço da pergaminho na mão, em seu encalço, estava Harry e Gina, seguidos por Rony e Hermione. Jorge apertou o narix de um palhaço que vomita enquanto passava e parou na frente de Alvo.


-Olá, garotão – disse Jorge lhe entregando o pedaço de pergaminho – Achei que você gostaria de recebe-lo.


Alvo pegou o pergaminho, confuso.


-Que lixo é este?


Harry e Jorge se entreolharam, fora a mesma reação do pai quando recebera o mapa dos dois gêmeos.


-Não é lixo! – disse Jorge, parecendo ofendido – Eu, Fred, seu pai e Rony que criamos.


-Quando?


-Sei lá, no ano em que Osvald foi pra Hogwarts.


-Fred já estava morto! – disse Alvo confuso.


Harry balançou a cabeça negativamente.


-Errou de novo, Alvo, Fred não estava morto, Fred ainda está vivo.


-Onde? – perguntou Alvo olhando para os lados.


Harry apontou para Jorge.


-Fred está dentro dele – e Harry sorriu.


Alvo nunca tinha ouvido nada igual, aquilo era tão profundo, um amor fraternal realmente insuoerável.


-Certo, e o que é isso? – perguntou Alvo.


-Isso é o Mapa do Maroto – respondeu Jorge.


-Mapa do Maroto?


-Sim, aqui se encontra tudo de Hogwarts, criamos para ficar de olho nos pestinhas – e olharam para Tiago e Osvald conversando no segundo andar.


-E na verdade, esse foi o segundo mapa de Hogwarts inventado.


-Sério? Quem inventou o primeiro?


Harry suspirou, era difícil dizer aquilo para ele.


-Er... Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas.


-Quem?


-Meu professor de DCAT, um dos homens mais bravos que eu já conheci, pai de Ted John Lupin, Rabicho, um homem traidor muito ignorante, covarde, um assassino, Almofadinhas, Sirius Black, meu padrinho, o homem que mais me ajudou e por fim, meu pai, Pontas, Tiago Potter.


Alvo se sentiu culpado por perguntar aquilo, mas logo se sentiu melhor quando Jorge tocou  pergaminho com a varinha.


-Olha, só.


Aparaceu três nomes no pergaminho: Gêmeos da Lua, Vara torta e Cicatriz


O pergaminho se abriu em várias partes,  mostrando um mapa perfeito de Hogwarts, a escola de magia. Havia apenas algumas pessoas, somente os professores, os elfos, o zelador, Filch. Alvo pôde  ver cada um como um pontinho com o nome escrito ao lado.


Hermione pigarreou e estendeu a mão para Alvo, puxando ele para fora da loja. Alo ficou imaginando o que a tia diria: Isso é muito perigoso, e tal.


-Alvo, posso te pedir um favor?


-Não usar o Mapa do Maroto?


-Não, uma coisa diferente, com todos esses ataques de dementadores – ela olhou para Rosa e apontou rapidamente para ela, fazendo Alvo olhar também – Porteja-a para mim?


Alvo não sabia se conseguiria, ainda era um garoto que não sabia nenhum feitiço.


-Sim – disse  ele confiante.


 E então, todos foram até o Caldeirão Furado, onde Alvo sentiu algo caindo no chão, mas  não se preocupou. Então, Alvo havia comprado sua varinha, estava mais confiante, agora teria de enfrentar algo mais difícil, o Chapéu Seletor.


 

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