No caminho das relíquias



 


Mal ousando respirar, Harry continuou comprimindo Hermione contra a parede vendo Snape sair lentamente da sala de aula. Com uma expressão insondável, ele voltou à festa. Harry e Hermione permaneceram ali, ocultos pela capa com os pensamentos em disparada, certificando-se de que ninguém mais apareceria e então entrando na sala que antes espiavam.


-Isso foi incrível! –Apesar de estar vibrando, a voz de Harry não passou de um sussurro.


-O que? Tem ideia do que está falando? –Hermione pergunta quase em choque.


-Não é isso! Você ouviu, agora sabe que Draco está armando algo, disse que tem gente muito melhor o ajudando, sabemos que ele não estava falando de nenhum aluno, ele só comentou por cima com Zabine e os outros, contando vantagem!


-Ok, vamos com calma, certo? –Diz respirando fundo, tentando organizar os pensamentos.


-Precisamos contar pro Rony, pensar em um plano de ação. –Responde excitado, embriagado pela sensação da vitória.


-Tem razão, você merece até se gabar um pouco. –Concorda já o seguindo para fora da sala.


O caminho foi feito em silêncio, a festa do Slughorn já em um ponto esquecido, principalmente porque a cada passo rumo ao salão comunal da Grifinória, a realidade se consolidava e abafava a sensação de vitória, a satisfação por estar certo dando lugar a preocupação pelas palavras de Snape.


Quando chegaram, Hermione ficou em uma sala próxima ao salão enquanto Harry fora buscar Rony no dormitório masculino. Apesar do mau humor e da má vontade iniciais, a menção de que iriam armar contra Malfoy o fizeram ficar muito mais cooperativo.


-Então, qual foi o milagre que fez Hermione entrar nessa? –Rony pergunta surpreso ao ver a amiga com eles.


-Ouvimos Draco e Snape em um bate-papo não muito amistoso, onde tudo o que tenho dito foi confirmado! –Harry relata com sua melhor cara de “eu avisei”.


-Apenas sente-se e escute. –Hermione pede antes de começar a narrar, palavra por palavra, o que haviam escutado, aproveitando para começar um pouco antes, quando haviam conversado sobre as relíquias da morte.


-Então Draco tem uma missão importante, ultrassecreta, que é feita dentro de Hogwarts com ajuda de alguém de fora… -Rony resume pensativo. –Não é matar Harry, porque Kate não deu o colar pra ele.


-Que outro inimigo Voldemort tem aqui? –Harry diz conclusivo.


-Matar Dumbledore não seria algo trivial, mesmo para um aluno com um poderoso veneno! Os alunos sequer tem grande acesso a ele. Mesmo monitores devem primeiro se reportar aos diretores das casas.


-Mas se um objeto carregado de magia negra é detectado por Filch, quem iria examiná-lo? –Rony diz com um sorriso de canto.


-Claro! A ideia não era passar pelo Filch, mas sim que ele apreendesse o objeto e o levasse a Dumbledore, que ao abrir o pacote, acabaria tocando no colar amaldiçoado! –Harry concorda empolgado, ao mesmo tempo não acreditando que não haviam pensado nisso antes.


-Bom, já que sabemos que de fato Draco está por trás disso, faz sentido ele pensar em algo tão ingênuo. –Hermione diz com seu melhor olhar McGonagall.


-O que quer dizer? –Rony pergunta desafiador.


-Ele não desfaria o embrulho com as mãos. Um bruxo experiente, na posição de Dumbledore e que já passou por mais de uma guerra, jamais cometeria um erro tão primário! –Responde como se fosse óbvio e vê Harry calar Rony com um gesto. –Obrigada. –Agradece a Harry antes de voltar a sua explicação. –Abrir algo que você não sabe o que é, mas sabe que contém magia negra, certamente é um processo que primeiro você só faz depois de testar se o pacote tem feitiços, depois há vários feitiços que podem ser usados para abrir embrulhos, eu mesma sei três, fora a possibilidade de usar um objeto, como uma pinça, e encantar para abri-lo.


-Ok, Malfoy é um idiota que tem mais arrogância que cérebro, mas isso não significa que uma hora não vá conseguir algo, mesmo que na sorte. Lembre que ele tem um aliado lá fora. –Harry diz dando de ombros.


-E esse aliado bem pode ser o Borgin, afinal vimos o Draco ir até a loja e o ameaçar. –Rony diz perspicaz.


-O que não significa que Draco irá usar mais algum objeto da loja. Lembre que Snape mencionou que já desconfiam de Draco e isso só pode ser pelo que Harry falou do colar, certamente eles estão vigiando a loja e o que entra e sai dela.


-O departamento de aurores já está investigando o colar a partir da Borgin & Burkes, então vai mesmo ser difícil vir algum objeto de lá, mas não significa que não possa vir algo de algum outro lugar. Borgin deve ter muitos contatos. –Rony retruca não se deixando intimidar.


-O que Hermione disse, me fez lembrar que Draco falou que está trabalhando em algo. Os gorilas geralmente ficam de vigília, mas desta vez ele foi sozinho e isso significa que a coisa é complicada e ele está tendo dificuldade, senão não teria se exposto tanto. –Harry adiciona pensativo. –E seja lá o que for, deve ser muito mais complexo que um objeto amaldiçoado ou um veneno.


-Mundungo poderia ficar de olho em Borgin e conseguir uma lista de tudo que a loja tem à venda. –Rony sugere também pensativo.


-É uma boa ideia. Vou mandar uma carta pra ele com as novas ordens. –Harry concorda satisfeito, porém notando que Hermione permanecia calada e concentrada. –O que te preocupa?


-O tom da conversa e o que foi dito. Sempre desconfiamos de Snape e vê-lo fazer um juramento prometendo ajudar Draco em sua missão pode soar como uma confissão de ser comensal, mas o tom não era de alguém que queria ajudar seu mestre ou roubar glórias como Draco acusou. Havia uma preocupação genuína, um envolvimento emocional… Draco também sempre foi protegido por Snape…


-Aonde você quer chegar? –Harry pergunta tentando seguir aquela linha de raciocínio.


-Já pensaram na hipótese de Snape ter alguma relação afetiva com Narcisa? –Arrisca sabendo que aquilo era algo muito estranho de ser dito, porém uma hipótese que cada vez mais parecia viável.


-Narcisa tendo um caso com Snape? –Rony pergunta fazendo uma careta. –O cara é insuportável!


-Talvez esse seja o motivo. –Harry diz atraindo a atenção para si. –Ele poderia ser amargurado por Narcisa ter preferido Lucius a ele, uma desilusão de amor que o fez jogar toda capacidade de ser um ser humano fora.


-Não exagere, Harry. –Hermione o recrimina com um olhar duro. –Snape é amargo, sozinho, ríspido, desconfiado, rancoroso, mas não significa que não seja capaz de sentir algo por outra pessoa. Ele estava mesmo muito preocupado com Draco e fazer um juramento daqueles para Narcisa, ainda mais no escuro, sem saber qual a missão, foi algo muito imprudente e irracional, o tipo de gesto que alguém faria para ganhar a confiança e a admiração de alguém.


-Pare com isso! As imagens que minha mente estão formando são nojentas! –Rony implora sacudindo a cabeça, a expressão deformada em uma careta de nojo.


-Seja menos pervertido. –Hermione rebate friamente.


-Ok, chega. Não importa se Snape está nessa pra por um chapéu de touro no Lucius ou não. Temos que arranjar provas de que ele está ajudando o Draco que está a mando de Voldemort. –Harry determina seriamente.


-Acontece que Snape não está ajudando, sequer sabe o que Draco faz, ouvimos que ele teve aulas com a tia de como se proteger mentalmente. –Harry estremece e fecha os punhos ao ouvir a referência discreta a assassina de Sirius. –Snape não é cúmplice, está tentando descobrir algo assim como nós, deixando Draco cada vez mais pressionado, o que não é exatamente bom.


-O que quer dizer? –Rony pergunta farto do jogo de palavras.


-Que Draco não é tão esperto, está fragilizado mentalmente e moralmente pela prisão do pai, a imposição de uma missão quase impossível por Voldemort o levou ao limite. Se Snape o continuar pressionando e se nós fizermos alguma besteira, ele pode fazer uma ainda maior e que comprometa até mesmo outros alunos que nada tenham com a guerra. O melhor é ficarmos quietos e observando seus passos, conseguir provas e então tomar uma atitude.


-Entendo. Ele já ficou assustado o suficiente ao saber que suspeitam dele pelo colar, quando ele foi cuidadoso a ponto de nem ir pra Hogsmeade. –Harry concorda.


-Então vamos dormir que já estamos com a cabeça quente. Amanhã organizamos uma escala pra vigiar os passos da doninha albina. –Rony conclui se espreguiçando e os amigos concordam silenciosos, já seguindo para fora da sala.


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Na manhã seguinte à festa do prof. Slughorn, Harry era praticamente arrastado, junto de Hermione, para o Salão Principal, Rony andava com mais pressa que o normal, e nem tudo era por conta da fome.


O moreno acharia a pressa do amigo divertida se ele não estivesse quase arrancando seus pulsos na ânsia de chegar logo ao Salão Principal. Informar o ruivo que ele necessitava das mãos não havia adiantado, só recebera uns quantos resmungos em resposta, então Harry acreditava que o amigo não tinha escutado nada que ele ou Hermione reclamaram. Por fim desistiu e apressou o passo, na medida do possível, para manter-se tal e como era.


Enquanto quase corriam, Harry tentava entender o que acontecia ali, pelo que entendera de toda situação, Lilá não tinha esperado o namorado. Achava aquilo normal, mas para o ruivo parecia muito sério o fato de que sua namorada não o esperara para irem juntos tomarem café. Parecia que Rony aguardava a mesma cortesia que ele oferecia à namorada, se ele tinha que esperá-la, ela também poderia fazer o mesmo.


Quase na porta do Salão, Rony decidiu que os amigos lhe atrapalhavam e saiu em disparada na frente. Ao seu lado, esfregando o pulso que estava um tanto vermelho, Hermione bufou de raiva.


— Acredita nisso? — questionou a morena irritada, vendo as costas do amigo sumindo pelas portas duplas do Salão. — Porque ele não veio sozinho de todas as formas?


— Não tenho ideia. — respondeu Harry, tentando se convencer que o amigo só estava irritado com a namorada e não fizera por mal, e que também não era nem um pouco gentil da sua parte imaginar formas de matá-lo pela corrida nada agradável que Rony montara. — Mas vamos, pelo menos chegamos sãos e salvos!


Hermione emitiu um som estranho, um meio bufo com uma risada, que o fez rir um pouco, enquanto se dirigiam à mesa da Grifinória. Só quando se sentou ao lado da amiga que reparou que a mesa estava mais silenciosa que o normal e que Lilá e Rony não estavam se agarrando como se fosse o último ato deles em vida.


— Aaaah, nada de mãos dadas? — inquiriu uma Lilá desanimada, quando Harry a encarou sem entender, ela fez um biquinho malicioso. — Não é necessário esconder o romance agora. Se queriam segredo não deveriam ter se beijado na festa do prof. Slughorn! — ela soltou sua risadinha típica e então se inclinou para frente, lançando a ele e a Hermione olhares penetrantes, não perdendo a reação dos dois. Mas perdendo a expressão de choque de Rony, e seu olhar estreito sobre os amigos.


Harry sentiu o rosto esquentar violentamente, e sabia que não era em decorrência do exercício matinal, ao seu lado, Hermione engasgou, e por reflexo se voltou para ela, dando ligeiras palmadinhas em suas costas. Parou instantaneamente ao ouvir o arrulho de Lilá.


— Own... Não é necessário se conterem, pessoal! — afirmou categoricamente, esperando por demonstrações mais apaixonada da parte dos dois. — Todos já sabem do beijão de ontem! — ela jogou a cabeça para o lado, lançando os cabelos longos sobre os ombros, o olhar tão malicioso quanto o sorriso. — Agora que são um casal publicamente, podem nos mostrar todo o amor que esconderam da gente por tanto tempo! — incrédulo e sem fala, Harry ouviu a risada da loira ecoar em sua cabeça, enquanto Parvati se juntava a amiga.


Queria falar alguma coisa, mas simplesmente não encontrava o que dizer. Tanto por Lilá e seu olhar ávido sobre ele e Hermione, tanto por Parvati que os observava como se eles fossem um problema difícil de ser solucionado e também estava preocupado com as orelhas vermelhas de Rony, que ganhavam cor a cada segundo de passava. Sabia que aquilo significava problemas, afinal, o ruivo quase arrancara seus pulsos essa manhã e seu descontentamento nem era direcionado a si.


— Casal? Lilá, desde quando somos um casal? — ficou satisfeito por sua amiga não ter perdido o dom da fala e lhes tirar de um interrogatório que sabia que Lilá já planejava. Tentando não corar mais, assumiu uma expressão séria e esperou pela resposta da garota.


Lilá abanou displicentemente com a mão, desdenhando Hermione. — A qual é, Mione! Todo mundo já sabe que vocês estão juntos e que se beijaram ontem, em público, mesmo tendo convidado outra pessoa para a festa! O que eu acho que foi um plano bem sacado... se não fosse o deslize do beijo, mas... — ela ignorou prontamente o engasgo do namorado, focada demais na história suculenta que tinha em mãos.


— Merlim! Não estamos juntos! Não armamos um plano e... — a voz de Hermione foi sumindo, de indignação. Harry encarava Lilá e Parvati seriamente.


— Não estão juntos, mas se beijaram! — atirou Rony, olhando furiosamente os amigos. Hermione olhou-o irritada.


— Se Lilá simplesmente parasse de tecer teses mirabolantes, poderíamos ter explicado desde o começo! Não estamos juntos. — informou Hermione olhando o amigo nos olhos, uma sobrancelha arqueada.


— Caímos num visgo e tivemos que nos beijar. Mas só isso, não é nada como Lilá está pondo! — Harry afirmou com convicção, auxiliando a amiga.


Tanto Lilá quanto Parvati soltaram um gritinho de êxtase, fazendo Rony ao lado das duas estremecer com o tom agudo delas. Harry se perguntou o quanto mais aturaria, ou se Hermione não poderia aplicar uma detenção nas duas por perturbação da ordem.


— Vocês admitiram! Aaah, sabia que isso cedo ou tarde, aconteceria! — animada, Lilá lançou os braços ao redor do pescoço de Rony, que só observava a cena com o semblante fechado, ainda irritado com a namorada e agora se irritando com os amigos. — Que bom, agora podemos sair num encontro triplo! Vocês dois, eu e o Won-won e a Parv e o gatinho da Lufa-Lufa! Vai ser tão legal! — animada, Lilá arrastava as palavras, Parvati acenava entusiasmada e assombrado Harry se voltou para a amiga. Podia ver que ela estava tão ou mais chocada que ele com a atitude das colegas.


— Pela última vez Lilá, não estamos juntos. E confirmamos o beijo porque é inútil negar, como você disse, foi público! Mas daí a dizermos que estamos juntos? Por Merlim, entenda, é Natal, há milhares de visgos espalhados pelos corredores, ontem na festa do prof. Slughorn também os tinha, e infelizmente caímos num deles e você sabe como isso funciona, suponho. — exasperado, Harry balançou a cabeça, não acreditando naquilo. — Tivemos que nos beijar. Ponto e acabou, não tem mais nada além disso.


Isso ou o tom que usou serviu para tirar o sorrisinho animado de Lilá e o brilho de excitação dos olhos dela, assim como os de Parvati. Rony se aprumou o melhor que pôde, ainda com os braços da namorada em torno de seu pescoço, os olhava atentamente, a expressão séria.


— Porque eu não soube disso antes? — questionou, um tanto magoado, o que só serviu para o amigo o encarar como se fosse de outro mundo e Hermione bufar.


— Ontem a noite tínhamos assuntos mais importantes a tratar do que um beijinho por conta de um visgo! E hoje de manhã você mal nos cumprimentou e já saiu nos arrastando do Salão Comunal, Ronald! Nem sequer escutava nossos protestos, iria escutar se lhe disséssemos algo mais? Eu duvido muito. — em tom definitivo, Hermione lançou um último olhar irritado para o ruivo e começou a se servir de torradas e ovos.


— Rony, se estivéssemos ou juntos ou com outra pessoa, você seria informado, agora podemos mudar de assunto? Por exemplo, uma explicação para sermos arrastados até aqui? — pediu Harry dando um ponto final nas alucinações das colegas da Grifinória, a irritação de Rony e então lançando sem medo nenhum o amigo na fogueira.


Viu que o que fizera certo ao ver o ar de satisfação do amigo, pela sua explicação, se transformar ao olhar para a namorada seriamente. Suspirando por finalmente poder tomar café da manhã em paz, olhou de esguelha para a amiga, que lhe lançou um sorriso de canto com sua tática.


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Harry e Hermione estavam circulando pelos pontos mais desertos de Hogwarts a procura de Luna, já estavam para desistir e ir se encontrar com Rony como combinado, quando Harry pôde ver cabelos loiros esvoaçantes passando em um corredor, o adorno esquisito e indefinível aquela distância só poderia ser de Luna.


-Calma, ela não está fugindo. –Hermione pede ao sentir-se puxada pelo amigo.


-Como você pode saber? Estamos atrás dela o dia todo! –Resmunga já impaciente.


-Luna! –Hermione chama, puxando o braço do agarre de Harry e se libertando, a tempo de ver a amiga corvinal retornar em seu caminho. –Oi, como vai? –Pergunta um tanto ofegante.


-Bem, não tanto quanto vocês. –O tom ligeiramente malicioso e o seguir do olhar dela para seu estado ofegante e um pouco desalinhado, deixaram Hermione sem jeito.


-Estávamos te procurando o dia todo, queríamos falar com você. –Harry explica tentando reparar o mal entendido. –Aliás, desculpa por te deixar sozinha na festa ontem, mas explicaremos isso melhor depois, numa reunião da AD.


-Muito gentil da parte de vocês querer primeiro contar aos amigos sobre o namoro. –Diz aprovadora, os grandes olhos azuis mostravam-se gratamente surpresa pela consideração de Harry.


-Não! Você sabe que aquele beijo foi só por causa do visgo! –Hermione a corrige de imediato.


-E daí? Harry não beija bem? –Pergunta sem se importar com a presença do moreno.


-Não! Quer dizer, não importa. Queremos falar sobre as relíquias. –Hermione responde de imediato, mas tentando tomar as rédeas da conversa.


-Mesmo? Isso é bom! Tive uma enriquecedora conversa com Abiatar Zahar sobre elas. –O tom empolgado típico dos Lovegood tomou a voz de Luna que parecia ter se esquecido de qualquer coisa que houvessem falado até um segundo atrás.


-Ele falou algo sobre nomes? Quem seriam aqueles três irmãos? –Harry Pergunta ansioso.


-Obviamente ninguém sabe a identidade certa deles, mas há muitas hipóteses sobre quem seriam. Inclusive estou pra enviar uma carta ao meu pai avisando que Abiatar Zahar irá procurá-lo, ambos tem pesquisas sobre isso.


-Mas o Sr. Zahar disse quais seriam esses nomes? A lista é grande? –Hermione pergunta tentando ser mais específica.


-Não, são apenas 5 nomes, Gryffindor, Fulbert, Toohill, Peverell e Urquart. Mas não dá pra sair disso, toda e qualquer investigação acaba dando em buscas ao próprio rabo!


-Mas não tem algo que talvez ele não tenha coberto ainda? Não é possível que uma lista tão curta não possa ser desvendada. –Harry pergunta esperançoso.


-Só se puder invadir o departamento de mistérios… de novo. –Luna acrescenta ao lembrar que já haviam feito isso no ano anterior. –Inclusive meu pai mencionou em um artigo da época, que essa história de profecia era um engodo, uma armação de Voldemort para esconder seu real interesse: As pastas secretas dos assassinos da varinha. Todos sabem o rastro de sangue que os donos da Varinha das Varinhas deixa, crimes que certamente são investigados e, quando há testemunhas e nomes de acusados, porque não haveria o nome das vítimas?


-Faz sentido. Mas agora temos que ir, Rony nos espera na biblioteca. Com licença. –Hermione diz já pegando Harry pela mão e o puxando para longe, em seu olhar ele podia ver que era melhor saírem antes que Luna os confundisse ao invés de ajudar.


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— Hermione, porque mesmo estamos aqui? Num horário vago e quando não temos nenhuma pesquisa pra fazer? — Harry questionou olhando a parede repleta de alguns dos livros mais velhos e empoeirados que ele já tinha visto na biblioteca.


 Aquela não era uma parte da biblioteca que ele estava acostumado a visitar. Nem uma vez sequer naqueles anos tinha estado ali, só podia supor que estavam quase nos fundos da biblioteca. Ali era um pouco mais escuro do que o restante do lugar, as mesas eram maiores e mais confortáveis. Era um bom lugar pra se estudar, ficava longe das mesas mais disputadas e do zumzum dos alunos que iam pesquisar alguma coisa de última hora, ou passar o tempo. E ele duvidava que Madame Pince iria tão longe a procura de alunos que poderiam estar conversando em vez de utilizar a biblioteca para pesquisa e leitura tranquila.


Após o episódio daquela manhã, Hermione o convencera a ir até a biblioteca aproveitando que tinham um horário vago, dizendo que tinha uma ideia. Só havia pedido para falarem lá, em vez de discutirem pelo caminho, onde todo o corpo discente do colégio estava interessado demais nos dois.


O moreno só podia supor que isso era resultado do visgo da noite anterior, e exercendo muita força de vontade, não se permitia corar quando ambos viravam em um corredor e seus colegas e amigos paravam de falar pra prestar total atenção nele e em Hermione. Só esperava que acontecesse alguma coisa mais emocionante no colégio e que todos mudassem o foco, ou teria que aturar a volta das reportagens de Rita Skeeter e sabe-se lá mais que comentários que iriam inventar. Tivera a impressão, quando parara num banheiro no segundo andar, que alguns garotos estavam cochichando que achavam que ele e a amiga já namoravam desde o Torneio Tribruxo, mas não podia provar, porque os sussurros eram quase inaudíveis e quando o grupo notara que ele estava ali, mudaram o rumo da conversa.


— Eu fiquei pensando sobre o que o Abiatar disse, ontem. — Hermione disse, trazendo seus pensamentos de volta a Terra; pôs a mochila sobre a mesa e olhou para ele seriamente. — Você sabe, sobre a Relíquia favorita dele ser a Capa de Invisibilidade e sobre a sua Capa... — ela suspirou e ajeitou os cabelos em um movimento preciso, amarrando os cabelos num coque frouxo, antes de continuar. — Então eu pensei, temos como tirar as nossas dúvidas.


Harry a olhou surpreso.


— Hermione, como? Isso é impossível, ou já teria sido feito antes... Você ouviu o que a Luna nos disse agora a pouco...


— Posso concordar com você, em partes. Mas é sim, possível. E o como? Fácil. — ela lhe lançou aquele sorriso de quem sabe tudo, e se virou para a prateleira atrás dela, puxando um exemplar particularmente grande e grosso. — Só precisamos do livro certo e de paciência. Pode demorar um pouco, mas é possível, ao menos em teoria. — ela encolheu os ombros, um pouco envergonhada, mas visivelmente excitada com a ideia que tivera, com o rosto um pouco corado, mostrou o livro que tinha em mãos.


A capa era de couro em tom de bordo desgastado, mais pelo tempo do que pelo uso. As inscrições nela já desapareciam em diversos pontos o que dificultava a leitura do título, Harry só discerniu alguma coisa a respeito de ser um livro sobre um estudo profundo de alguma coisa.


Os pontos onde a leitura era discernível o título parecia tinta prata, e no rodapé, onde deveria estar o nome do autor, havia uma pedra lilás leitoso, mas ao passar o dedo ali, era plana e no mesmo nível do restante da capa. A pedra era em formato oval e não maior que sua unha do dedão.


— Bem, li a respeito desse livro há séculos atrás, mas nunca me preocupei em lê-lo realmente. — Hermione torceu os dedos enquanto o abria o livro e percorria as páginas dele lentamente, pensativa. — Então, ontem à noite, pensando numa forma de comprovar nossa teoria, acabei lembrando... Vai ser um pouco complicado e é realmente uma sorte Hogwarts ter um, é realmente difícil de se conseguir um desses!, e aqui nos temos um a nossa disposição. Não é ótimo?


— Soa como um plano pra mim, e vendo sua empolgação é muito bom, na verdade. Mas o que eu não entendi, exatamente, é como vamos ligar minha capa às Relíquias, Mione.


— Olá gente, desculpe o atraso, mas estava com a Lilá, sabe como é... — Rony acabara de aparecer entre as estantes e se aproximava a passos rápidos da mesa em que os amigos estavam.


— Ao menos se deu ao trabalho de vir nos ver... — suspirou a morena, cumprimentando-o com um gesto de cabeça. — Acho que agora posso explicar melhor o que tenho em mente.


— Sou todo ouvidos. — anunciou o ruivo olhando de um para outro.


— Antes vou resumir a conversa que tivemos a pouco com a Luna, lembra que mencionamos que íamos procurar ela e ver se ela tinha conversado mais com o bibliotecário? — Ron acenou positivamente. — Para nossa sorte, ela conversou sim com ele e nos deu uma lista de cinco possíveis famílias das quais os três irmãos da história faziam parte.


— E isso pode nos ajudar de alguma forma?


— Era por isso, Harry, que eu estava tão empolgada com esse livro aqui. Procurando a partir das relíquias e/ou irmãos até o atual dono, não vem dando frutos porque chega-se a um beco sem saída. Mas como temos a desconfiança de que Harry pode ter em sua posse a Capa da lenda, podemos tentar fazer o contrário: um estudo heráldico inverso.


Os dois trocaram um olhar entre si e depois se focaram na amiga. O sorriso que a morena sustinha esmoreceu por uns segundos e então ela suspirou:


— Heráldica é uma ciência. Ela estuda os brasões, sua importância e significado e assim por diante. O que vamos fazer aqui é estudar os Potter. Os bruxos são tradicionalistas, um “tesouro” seria passado sempre para o primogênito da família. Então vamos ‘subir’ na árvore da família Potter até achar um nome que possa ser o primeiro possuidor da Capa e que se encaixe na lenda.


Rony suspirou e sorriu para a amiga. — É uma boa ideia. Na verdade ela é ótima, e é muito bom que estejamos de férias, porque eu imagino que isso vá ser uma pesquisa longa.


— Não, não necessariamente. Mas vai ser bem trabalhosa. Ao menos é um começo. Depois, ou para confirmar de vez ou ser outra vertente de pesquisa, podemos testar a capa.


— Testar?


— Não sei o motivo da surpresa, Rony. Não é como se fossemos destruir a capa ou algo assim. — o olhar inquisidor do amigo dizia que ele não entendera nada. — Luna e Abiatar concordam em um ponto: a Capa é muito poderosa em termos de invisibilidade e em resistir a grande parte dos feitiços. Então faremos isso: um de nós se esconderá com a capa e lançaremos feitiços, o accio, por exemplo. Mas isso é depois, porque é mais simples.


— Agora que temos um plano de verdade podemos começar? — perguntou Harry olhando dos amigos para o livro e em seguida para os dois novamente. Ambos concordaram e Hermione se virou para a estante mais uma vez, pegando mais dois exemplares do mesmo livro que já estava sobre a mesa e ainda mais outro livro muito parecido, só que mais grosso.


— Esse outro também fala dos brasões, caso seja necessário um segundo ponto de vista. Cada um pega um desses livros e vamos ver o quanto a gente avança por hoje...


E sem ter mais o que conversarem, cada um puxou uma cadeira e se pôs a ler os antigos volumes. A primeira meia hora fora silenciosa e a leitura se movia lenta, mas ainda com algum progresso, mas quanto mais o tempo passava, mais Harry e Rony começavam a se prolongar pela leitura de uma ou outra família que parecia ter um ou outro fato interessante.


— Hey, olha os Weasley... — Harry folheou o livro, no intuito de descobrir quantas páginas falavam sobre a família do amigo, enquanto Rony o olhava meio animado, meio surpreso. — E, uau, são mais de dez páginas. Caramba, você sabia que sua família é descendentes de vikings de verdade? Um viking norueguês e na geração seguinte ainda se juntou a linhagem o sangue irlandês através de uma nativa. — Harry ergueu os olhos para o amigo e riu da expressão dele. — Vou marcar a página e você lê depois. — acrescentou rápido ao olhar que Hermione lhe lançava sob a borda do livro que lia concentrada.


Alguns minutos mais tarde que Rony é quem achou algo de interessante, ao menos se o pequeno sobressalto dele servia de aviso. Antes que os amigos pudessem pedir o que tinha acontecido o garoto começou a rir de um modo contido.


— O que foi, Rony? O que é engraçado?


Levou poucos segundos para o ruivo se controlar, mas ao levantar o olhar para o amigo voltou a rir e só indicou o livro que lia:


— Aqui fala dos Malfoy. Quase nem ia dar bola, mas me chamou a atenção uma pequena menção agora dos tempos recentes! Você nunca vai acreditar nisso! Sabe aquele tal avó importante que o Draco tem? Abraxas, aquele que morreu de Varíola de Dragão? Pois é, o cara tinha um irmão que foi banido da família e pensa na cena: ele fugiu com um estilista trouxa! Foi deserdado na hora! O autor cita que Doughan Malfoy era um tremendo empresário, mas depois do lamentável episódio ele e o marido, Tilly, então Malfoy, se mudaram para Itália e viveram uma vida longa e de qualidade... Dá pra acreditar? Um Malfoy com um trouxa! E nem bruxo era!


Harry, incrédulo puxou o livro para si, achando a história quase impossível. Mas ao ver ali, nas páginas manchadas, a comprovação do que o amigo dissera, se pôs a rir.


— Quem diria que um Malfoy iria fazer um papelão desse! Isso sim que é uma mancha negra na família... Nunca imaginei que um Malfoy tivesse criado um bruxo decente! — comentou, com total assombro, ainda fitando o livro.


— Enquanto os dois estavam trocando figurinhas sobre essa passagem extravagante na vida da família Malfoy, eu estava fazendo o que nos propomos a fazer e veja só, achei o que queríamos! — informou Hermione num tom de voz fria.


Ambos, Harry e Rony prenderam o riso e se viraram para ela sérios.


— Muito bom, Mione! O que diz aí?


— Só uma besteira e outra, Rony. — ela esperou um segundo e acrescentou com um sorriso que não conseguiu evitar: — E a resposta porque nunca ninguém foi muito longe com a lista dos nomes que Luna nos deu. — os dois bateram palmas e sorriram para a garota.


— Então é oficial? A Capa é uma das três Relíquias? — questionou o moreno com um sorriso animado.


— “Os Potter só tiveram um brasão, que nunca foi alterado em 300 anos, desde a sua criação. Após a batalha da Cova do Dragão, onde o até então desconhecido Glanmore Potter, usando astúcia e sua perícia em magia, se dispôs a tentar vencer uma particularmente horrível dragão fêmea da raça Negra das Ilhas Hébridas, que escolhera os arredores de seu vilarejo para tornar seu território. Glanmore então conseguiu o que poucos bruxos conseguiram, já que segundo especialistas: ‘Os dragões são extremamente difíceis de matar, graças à magia muito antiga que impregna seu grosso couro, que nenhum, exceto os feitiços mais poderosos são capazes de penetrar.’ Com esse feito heroico e ao qual muitos julgavam perto do impossível, ainda mais para ser realizado por um único bruxo, Glanmore Potter recebeu Ordens de Merlim, Primeiras e Segundas Classes, direto das mãos da então, Ministra da Magia, Artemisia Lufkin. Potter usou para a criação do seu brasão, dois brasões da família de sua falecida mãe, Mirabella Potter: os Fulbert e Peverell. Tomou para si o vermelho e o franchado do brasão dos Fulbert, substituíu o unicórnio, símbolo dos Peverell, para o animal que lhe rendeu a fama: o dragão; mas manteve o suporte imponente, a varinha e a espada cruzadas.” Depois ele passa a explicar o que cada insígnia significa, como nos outros. — assim que a morena terminou a leitura, tanto Harry quanto Rony ficaram em silêncio por alguns segundos e depois abriram sorrisos gigantescos.


— Isso foi mais rápido do que eu tinha pensado que seria! — comentou Rony quase em êxtase. Hermione suspirou e fechou o livro com certa força.


— Essa parte foi rápida, porque nunca imaginamos que os Potter só teriam um único brasão... Mas agora vamos realmente precisar de sorte.


— Hermione, você ‘tá nos confundindo! — exclamou o ruivo, se sentando pesadamente na cadeira.


—Eu não quero confundir ninguém. Vocês é que se esqueceram que Luna nos deu uma lista com cinco nomes. Confirmamos mesmo que a Capa do Harry é uma provável Relíquia, sim. Se bem que agora é quase uma certeza... — ela balançou a cabeça e voltou sua atenção aos amigos. — Só que duas das famílias que integram a lista de Luna estão listados como parentes distantes dos Potter.


— O quê? Como assim?


— Tanto os Fulbert quanto os Peverell são fortes candidatos a serem os três irmãos da história. O que vamos ter que fazer agora é achar a árvore genealógica das famílias e procurar pela trinca de irmãos e descobrir quais deles tem mais chances que o outro de ser quem procuramos.


— É porque isso é muito simples de se fazer!


— Rony, um pouco de otimismo, cara.


— Não tem que ser realmente difícil. Vocês se esquecem que isso aconteceu a muito mais de mil anos, garotos. Ok, naquela época todos tinham famílias enormes, mas eram poucos que sobreviviam até a idade de constituir família e deixarem descendentes. Morriam muitos pelo caminho, em duelos, doenças e seja mais lá o que for. Então, tanto quanto o estudo heráldico, pode ser sim uma coisa simples de se fazer. O mais complicado, tenho para mim, será achar uma árvore genealógica que tenha o maior número de descendentes possíveis...


A morena parou de falar e puxou a sua bolsa para perto, pegando pergaminho e pena, pegou o livro e abriu logo no final dele. Rony e Harry ficaram um tempo em silêncio, ponderando sobre as novas informações e como as obteriam.


— O que exatamente você está fazendo, Mione? — Harry questionou após um tempo e vendo a lista que a morena fazia aumentar mais e mais.


— Se o autor de um livro usa outro como referência, ele precisa listar o crédito. — explicou ela continuando a escrever, só então parou e se voltou para os dois que a encaravam. — Estou pegando os créditos dele, aqueles onde é mais provável que encontremos uma árvore genealógica. Muitos autores heráldicos estudam também a genealogia das famílias, o que é uma grande ajuda para nós...


E sem mais, ela se levantou, andando até o final daquele corredor e sumindo de vista ao virar para a esquerda num beco. Após uma rápida troca de olhar os dois se levantaram correndo atrás da amiga. A encontraram num corredor paralelo, quase escuro, ela já tinha três gigantescos livros com ela.


Rony os pegou dela e se pôs ao lado esperando por mais, já que ela continuava examinando a prateleira. Mais cinco livros depois, que os dois carregaram, voltaram para a mesa. Foram minutos tediosos até que encontrassem as genealogias que estavam procurando.


— Então é isso, de todos os livros esse é o único que tem a maior árvore genealógica de todos. — sentenciou a morena, indicando o exemplar aberto a sua frente. Ela franziu o cenho e se virou para os dois — Mas já aviso que esse pode não ser o livro que queremos.


— Como, você já sabe assim rápido?


Hermione encolheu os ombros suspirando derrotada. — Porque aqui tem sim um vasta coleção de nomes dos antigos Potter. Mas não chega até Mirabella Fulbert que queremos e que também nos leva até a família Peverell.


— Contente por ter agourado tanto, Rony? — diz Harry irritado, arrepiando mais os cabelos. — O que faremos agora? — questiona se voltando para Hermione.


— Vou falar com Madame Pince e pedir discretamente um bom livro com as árvores das famílias tradicionais...creio que só num assim acharemos Glanmore Potter, já que ele é o filho de Mirabella. E desde que foi ele quem escreveu o nome dos Potter pela primeira vez na história... — ela fez uma careta e olhou para as estantes a sua volta quase desapontada. — Se não acharmos nada com Madame Pince vou pedir o nome de um bom livro e nem que tenhamos que comprá-lo ou coisa parecida.


— Coisa parecida não me soa bem...


— Mas vamos pensar que já andamos muito mais do que poderíamos ter imaginado... Minha ideia nem poderia ter dado certo e nunca descobríamos o paradeiro da capa. Além do mais, de uma lista de cinco nomes ficamos com dois para trabalhar. — ela sorriu um pouco para os dois amigos a sua frente. — É muito mais do que qualquer historiador poderia sonhar em fazer.


****************************************************************


N/A: Ai ai, tempos complicados, problemas nas vidas dos autores e ainda uma grande falta de tempo, aliás se alguém puder me emprestar um vira-tempo, eu agradeço.


N/A²: Eu não sei quanto a vocês, mas detesto o jeito ridiculamente fácil com o qual que as relíquias caíram no colo do Harry e quis por o trio pra trabalhar e descobrir tudo por méritos próprios. E aí, o que acham que vão fazer descobrindo sobre as relíquias mais cedo? E o que acharam do método usado para afunilar a busca até agora?


coveiro: Rony e Lilá já está acontecendo como previsto. Sirius está morto. Outros casais acho que só na continuação. Acho que será inevitável que nos momentos em que ele estiver mais relaxado, acabe pensando no beijo, seria inevitável. Algumas perguntas já respondidas, outras só aguardando pra ver rsrs. Esperamos que continue gostando e ao final fique satisfeito e não achando que ficou faltando algo.


matthew malfoy: Após problemas de saúde meus (Lílian Granger Potter) e problemas familiares da outra autora, voltaremos a postar com mais frequência.


Thales Trindade de Bastos: Não foi maldade e sim falta de tempo + problemas. De toda forma, bem vindo! Espero que continue gostando e acompanhando.


Ever Potter: Uau, 2 dias! Que bom que está gostando. Conosco ocorreu o mesmo, o livro 6 era decepcionante e por isso tentamos torná-lo melhor corrigindo algumas falhas.


Márcio Black : Já deve ter acabado de reler a série a esta altura rsrs. Acho que se já achou que no capítulo passado as coisas esquentaram, imagine agora!


Angeline G. McFellou: Rsrsrs vamos pensar no visgo como um empurrãozinho para que vissem o que teimavam não ver. Pois é, Harry provou que estava certo e agora o negócio esquentou! Vamos ver se os secundários ganham destaque com os trabalhos da AD.


Tito Shacklebolt Finnigan: E aí sumido? O que houve que nunca mais apareceu pra dar um oi? Pois é, o visgo foi um empurrãozinho no casal, mas vai demorar um pouco até voltarem a conversar sobre ele. As relíquias mereciam ser melhor trabalhadas, aliás, a JK jogou elas no colo do Harry, ele descobriu tudo do nada!


jéssica j: Eles sempre se acham e se apoiam, é inevitável. Luna terá cada vez mais destaque e importância no decorrer da fic.


matthew malfoy: Queria ta lá colocando lenha na fogueira, não é? Rsrsrs Não sei se será rápido ou não, vamos ver se vai sobrar tempo. As relíquias vieram com tudo e vão ocupar muito os 3.


rosana franco: Não diria que ficará fácil, mas certamente agora eles ficarão de olho e mais cedo ou mais tarde irão pegar o Draco. Acho que ambos aproveitaram o beijo, se deixaram levar.


Roberts: Hahahaha vai ficar tão diferente nos próximos capítulos, que compensa mais você imprimir a capa, os capítulos e fazer uma nova versão rsrsrs. Luna e Neville são personagens queridos e acredito que irão ajudar a dar um empurrãozinho no casal. Perguntas que não querem calar rsrsrs Só aguardando para descobrir!


PamyPotter: Tentamos fazer mudanças sutis, porém que deixem a trama mais crível. Rony merecia uma liçãozinha de moral e aquela situação era perfeita. O visgo foi um “truque” inspirado no livro 5 pra dar um empurrãozinho neles, a própria JK reforçou o quanto a decoração possuía muitos visgos. Ainda vai demorar um pouco pro final, porque estamos inserindo alguns elementos novos, então no fim acabaremos tendo mais capítulos que o livro da JK.

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Comentários (7)

  • Mari Sininho

    meu deus!!!! estou apaixonada pela fic! li toda em uma nooite, meu deus! é como um sonho virando realidade!!! quem dera que o livro tivesse sido assim! PERFEITA.AMEIII a AD, ameiii essa pesquisa sobre as reliquias, muito interessamtePELAMOR DE DEUS digam que postarão em breve??preciso de mais..ahhhhh o beijo HHr foi perfeito!!!posteeeem logo por favor <3 

    2013-05-01
  • Roberts

    Concordo que o Harry conseguiu as reliquias muito rapido em HP7 (aliais, como tudo aconteceu super rapido o livro inteiro, pelo menos essa foi a minha opinião depois que eu li) e é legal os três estarem trabalhando para poder descobrir mais sobre as relíquias. Também ficou  muito legal essa história do livro contando sobre as famílias bruxas traducionais.Morri de rir quando a Lilá começou a perguntar se o Harry a Mione estão namorando. Esses dois são mesmo muito teimosos, só espero que eles não demorem muito para perceber que foram feitos um para o outro.Estou muito curiosa para saber o que vai acontecer nos próximos capítulos.     

    2012-06-12
  • PamyPotter

    Trabalho duro, hein? Concordo que o modo com o assunto "Relíquias" veio parar na história foi fácil e que colocar um pouco de dificuldade deixa as coisas mais interessantes. A linha de raciocínio de Hermione é incrível, algo que, pelo menos em tese, demoraria para se realizar, foi relativamente fácil para eles. A história do brasão Potter foi muito bem feita, parabéns. Achei engraçado como o assunto beijo se espalhou rapidamente por Hogwarts, o que não é muita surpresa, já que lá as fofocas se espalham rápido. Quero ver no que esse "empurrãozinho" irá resultar na história. E sobre a fic ter mais capítulos que o próprio livro... ÓTIMO! Eu amo histórias longas e, pelo que eu vejo até agora, essa versão de HP6 está (e continuará) muito interessante. Bem, desejo sorte na criação de próximo capítulo. Até a próxima.

    2012-05-28
  • hellen granger

    passo toda semana aqui pra ver se vcs atualizaram..qual foi a minha surpresa este capitulo novo hj.. e diga-se de passagem muito bom, prova q vcs nao perderam a mao....rsrsespero q nao demorem tanto pra atualizarem denovo pois acabei de superar a minha crise de abstinencia... rsrsei brincadeira a parte, mais um capitulo q a mione me surprende com seu intelecto e poder de concentraçao... ela e foda... se nao fosse ela o trio nao seria nada...    

    2012-05-27
  • matthew malfoy

    Gostei do fato de ter colocado eles para pesquisarem sobre a história das relíquias. Foi incrível a pequena história inventada sobre a origem dos brasões, ficou fantástico, muito bom mesmo.Esse Rony é uma grande pedra no caminho mesmo, uma loira agarrada em seu pescoço e ele tendo ciúmes do casal, é foda mesmo. Mas enfim, foi mas um ótimo capítulo, continue assim até o próximo e por favor não demore tanto. Abraços.

    2012-05-27
  • Coveiro

    Muito legal, to curtindo. Espero que não demorem a postar, ta show.Cena do Rony com ciumes, o Harry sem palavras e a Mione vermelha foi 10.Loco pelo proximo

    2012-05-27
  • rosana franco

    Antes de comentar vou reler toda fic pois realmente não lembro de alguns detalhes.Mais estou achando muito interessante a pesquisa deles e curiosa pra saber como vão fazer para ficarem de olho no Draco.

    2012-05-27
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