OS LOVEGOOD



N/A: Este capítulo é totalmente novo, não existe no livro 6!


 


HARRY PERMANECEU DENTRO DOS LIMITES do jardim d'A Toca nas semanas seguintes. Passava a maior parte dos dias jogando quadribol em duplas no pomar dos Weasley (ele e Hermione contra Rony e Ginny; Hermione era péssima e Ginny boa, portanto estavam razoavelmente equilibrados). Porém, não se esqueciam da guerra, dedicando as manhãs a exercícios físicos. Não que houvesse sido fácil convencer os amigos, apesar de Rony ter ganhado nova empolgação ao ouvir os argumentos ligados ao quadribol; à tarde após o almoço liam sobre feitiços de defesa e imaginavam situações onde seriam usados; pela noite havia os relatos.


 


Virou rotina que, durante os jantares, Remus, Moody e Tonks aparecessem. O grupo se reunia para conversar sobre a primeira guerra ou a atual, contando seus erros e seus acertos. Alastor Moody narrava as coisas de modo mais tenso e mais verdadeiro. Ele não escondia e nem amenizava o lado mais pesaroso da guerra. Olhar para ele era prova disso.


 


Táticas de ataque, defesa e contra-ataque era debatidas até a madrugada. Hermione tomava notas, enquanto Harry e Rony treinavam feitiços sem usar uma varinha. Apenas aprimorando seus movimentos.


 


Molly, também contava sua participação sem esconder sua emoção e trazia a dificuldade de estar envolvida no meio disso tudo com filhos pequenos para cuidar e proteger. Apesar de sua emoção ao relembrar os fatos, era o exemplo de força e lealdade.


 


Artur era o mais calado. Fazia apontamentos e mostrava como o Ministério interferia. Era claro para o grupo de jovens o quanto o Ministério podia, e era, manipulado ao longo dos anos conforme a necessidade se fazia presente. Harry sabia que agora o Ministério o apoiava, mas a que preço? Até quando?


 


Estavam comendo mais um desjejum silencioso, pois a Sra. Weasley insistia que eles repetissem a refeição pelo menos três vezes - o café da manhã é a refeição mais importante do dia! -, não sobrando tempo para conversas. Comiam tranquilamente quando uma coruja entrou pela janela, com um pequeno pergaminho enrolado na pata. Em tinta verde-berrante, vinha escrito Ginny, no lugar do remetente. A caçula Weasley rapidamente puxou a carta, dispensando o animal, e leu o que haviam lhe escrito.


 


- É da Luna. Ela perguntou se não gostaríamos de tomar um chá com ela hoje à tarde. Convidou a todos nós. - disse indicando a ela mesma e ao trio de amigos.


 


- Devemos mesmo ir? Perderemos o treinamento planejado para hoje. - Hermione perguntou preocupada.


 


- Oá Hemion, elatchse um pocu. Noiz copesamus outo di. - Rony rebateu despreocupadamente, com a boca cheia de comida (Modos, Ronald! - ralhou a Sra. Weasley) - Desculpa, mãe. – Disse Ron, após engolir a comida - Quero dizer, calma Hermione, estamos de férias e temos muito tempo para relaxar. - concluiu o mais novo Weasley, enquanto gesticulava com o garfo na mão, fazendo com que voasse pedaços de comida para todos os lados, deixando Fleur enojada com a possibilidade que alguma comida, mastigada ou não, caísse em seu liso cabelo.


 


- Concordo com o Rony, quem sabe até não podemos chamar a Luna para treinar conosco? - manifestou-se pela primeira vez Harry, enquanto Hermione aparentava estar receosa da ideia franzindo o cenho. – E, além do mais, seria bom visitá-la, afinal estou devendo um favor a ela e ao seu pai pela matéria n’O Pasquim do início do ano.


 


- Se você pensa assim Harry, tudo bem, iremos até a casa da Luna. - disse Hermione se dando por vencida, enquanto Ginny sorria com a possibilidade de se encontrar com a amiga.


 


Terminaram de comer tranquilamente, e foram descansar um pouco. Ficou decidido que tirariam uma folga do treinamento por aquele dia, e mal perceberam o tempo passar. Quando se deram conta, já era hora de se dirigirem para a casa dos Lovegood.


 


- Já! - exclamou Rony - Mas ainda falta um pouco menos de uma hora para o chá.


 


- Teremos que ir a pé, Rony. Luna explicou na carta que eles não têm lareira. Parece que o Sr. Lovegood pensa que o ministério espiona os bruxos pela Rede de Flu. - explicou Ginny - Mas mamãe prometeu que na volta Bill e Fleur nos buscam por aparatação, quando voltarem do Gringotes.


 


Rony foi resmungando sobre as esquisitices dos Lovegood o caminho inteiro. Subiram alguns morros, e quando chegaram ao mais inclinados deles, se depararam com uma casa num formato peculiar. Era um cilindro negro com uma lua fantasmagórica por trás. Chegando mais perto da porta de entrada, encontraram três letreiros escritos à mão, num portão desmantelado: "O Pasquim. Editor: X. Lovegood", "Traga o seu próprio visgo" e "Não se aproxime das ameixas dirigíveis".


 


Atravessaram o portão, que rangeu ao ser aberto, e passaram por um caminho em ziguezague que levava à porta da casa, onde havia um emaranhado de plantas estranhas, inclusive um arbusto coberto com frutos cor de laranja, semelhantes aos rabanetes que, por vezes, Luna usava como brinco. A mesma coruja que entrara na cozinha dos Weasley, com a cabeça ligeiramente achatada, lembrando um gavião, espiou-os de um galho.


 


Bateram na porta, poucos segundos depois ouviram passos leves e a mesma foi aberta. Luna estava parada no portal com um sorriso inocente, feliz com a chegada dos amigos. Usava uma galocha estranha, de borracha, que chegava até os joelhos, e trazia numa das mãos uma grande vara de pesca. Tentaram retribuir o sorriso da garota, mas sem grande êxito.


 


- Acabei de chegar do riacho que temos lá atrás. Espero que gostem de sopa de dilátex. É um ótimo acompanhamento para a hora do chá! - começou a garota em sua típica voz avoada - Entrem, entrem. - e abriu espaço para que os quatro passassem - Por ali, pela escada, vamos para a sala de visitas. - Luna guiou-os para o andar de cima, onde encontraram Xenophilius Lovegood mexendo em alguns equipamentos que cuspiam rapidamente várias folhas de papel; era possível ler, numa letra grande e de cor berrante, “O Pasquim”. Estavam vendo a prensa da revista de reputação duvidosa.


 


- Papai, meus amigos chegaram. Poderia ir lá embaixo, na cozinha, preparar o chá e as sopas? - perguntou Luna de maneira afetuosa.


 


- Claro, querida - e o homem desligou suas máquinas e dirigiu-se para o andar inferior.


 


Sentaram sobre sofás e poltronas que não estivessem encobertos por pergaminhos, penas e objetos de aparência estranha. Observando o ambiente, tornava-se compreensível o jeito e o modo de pensar de Luna. Eram cores vibrantes que saltavam de todos os lugares, coisas flutuavam por toda a sala e mapas com regiões detalhadas, e que continham informações sobre a aparição de Bufadores de Chifre Enrugado, encobriam quase que totalmente a parede.


 


A conversa começou de maneira titubeante, envolvendo principalmente as atividades feitas nas férias. Luna contou-lhes que há duas semanas havia acampando o pai no interior da Alemanha procurando pelos Bufadores. Quando a garota estava começando a se animar, o Sr. Lovegood gritou por seu nome, pedindo ajuda para subir com tantas bandejas, pratos e xícaras. Assim que a garota desceu a escada, ouviu-se um alto barulho de porcelana quebrando. Luna avisou que estava bem, esbarrara no pai quando descia a escada e, por isso, talvez demorasse um pouco mais para chegar a comida.


 


- Eles são realmente doidos! - exclamou Rony - Onde já se viu tomar sopa com chá! Cada ideia...


 


- Ronald! Reclame mais baixo! Eles podem ouvir - ralhou Hermione, enquanto Harry ria concordando com o amigo.


 


- Ora, eu reclamo como quiser! Estou achando que foi uma péssima ideia ter vindo à casa desses malu... - continuava Rony pouco se importando com o seu tom de voz, porém, parou envergonhado, ao ver Luna e Xenophilius chegando pela escada; Luna parecia sonhadora como sempre, mas foi possível perceber um leve estreitar de olhos do pai da garota.


 


O clima ficou ruim entre todos, menos Luna, que nada percebera. Começaram a se servir do chá e da sopa. Harry tomou uma primeira colherada daquele alimento espesso e cinzento, o que foi um erro. Aquilo possuía um gosto realmente terrível, e Harry julgou como sendo algo intragável, pior que a comida de Hagrid. Ele conseguiu ver, pelo canto dos olhos, seus amigos disfarçando caretas após experimentarem o troço.


 


Harry tomou todo seu chá em um único gole para aliviar o gosto da sopa que permanecera em sua boca e resolveu que deveria tentar quebrar o clima pesado procurando falar sobre alguma coisa qualquer, mas nada lhe veio à cabeça, até que notou um singular pingente que pendia do peito de Xenophilius. Era um triangulo envolvendo um círculo cortado por uma linha reta.


 


- Errr... Sr. Lovegood, o que significa esse pingente que o senhor está usando?


 


- Isso? Ora, nada menos que o símbolo das Relíquias da Morte. - respondeu simplesmente o homem.


 


- Relíquias da Morte?- A pergunta saiu da boca dos quatro visitantes. Hermione parecia pasma, enquanto os outros se sentiam completamente perdidos. Com um suspiro resignado, Xenophilius derrama um pouco do chá sobre a sopa e toma a mistura logo após.


 


- Não me surpreendo ao notar que vocês não reconheçam o nome. Os jovens de hoje em dia não acreditam mais nessas coisas que são banais de mais em suas concepções... - O homem suspira novamente e faz uma pergunta inusitada - Imagino que todos vocês estejam familiarizados com "O conto dos três irmãos”.


 


-Sim.


 


-Não.


 


As duas respostas, dadas ao mesmo tempo, foram ditas por Rony e Ginny e Harry e Hermione, respectivamente.


 


Com mais um irritante suspiro, o anfitrião virou-se para Luna com uma expressão que dizia claramente: "Pensei que os seus amigos fossem mais inteligentes". Voltou-se para os convidados uma vez mais e disse - Bom, parece que eu terei de contar a história... Luna, querida, você traria mais um pouco daquela sopa deliciosa?


 


E, quando a garota dos longos cabelos loiros, já se distanciava gritou: "E não se esqueça do chá de rabanete!"


 


 


Os garotos, como se fossem um só, devolveram o líquido em suas bocas para a xícara disfarçadamente. Ou, ao menos assim imaginaram.


 


Xenophilius olhava para os lados e assoviava distraidamente algo que se assemelhava ligeiramente com o último grande sucesso do cantor Stubby Boardman. Quando Luna finalmente voltou, ele parecia estar em meio a uma frustrada tentativa de fazer o mesmo com uma das músicas de Celestina Warbeck, enquanto Rony quase dormia no ombro de Hermione.


 


- Humm... Delícia... Vocês têm certeza de que não querem mais um pouco?- Enquanto os jovens visitantes reprimiam uma careta enojada, Luna aceitou prontamente.


 


- Papai, acho melhor o senhor começar a sua narrativa logo, Ronald parece um tanto desatento e entediado- Disse a garota, mais uma vez demonstrando sua incrível capacidade de dizer verdades perturbadoras em momentos inadequados.


 


Com mais um gole de sua curiosa mistura de sabores, Xenophilius limpa a garganta e prepara-se para iniciar sua narrativa. Todos se acomodam melhor em seus lugares, com exceção da filha do editor, que começa a mexer-se pela sala, como se estivesse espantando um bando particularmente chato de narguilés.


 


Xenophilius prossegue, como se esse tipo de coisa acontecesse sempre. - Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo de mais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado.


 


“E a Morte falou. Estava zangada por terem lhe tirado três vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.


 


“Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotou a Morte! Ela atravessou a ponte e se dirigiu a um vetuso sabugueiro na margem do rio, fabricou uma varinha de um galho da árvore e entregou-o ao irmão mais velho.


 


“Então, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolve humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos.


 


“Então, a Morte perguntou ao terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. O mais moço era o mais humilde e também o mais sábio dos irmãos, e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que lhe permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má vontade, lhe entregou a própria Capa da Invisibilidade.


 


“Então, a Morte se afastou para um lado e deixou os três irmãos continuarem viagem e foi o que eles fizeram, comentando, assombrados, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da Morte.


 


“No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente.”


 


- Estupidez, se vocês querem saber minha opinião. Os três objetos são complementares, não deveriam ter se espalhado cada um para um canto diferente do mundo. - Ginny pronunciou-se num tom ligeiramente pensativo.


 


- Parece que a jovem Weasley tem senso de estratégia. – Comentou Xenophilius. – Mas agora devemos nos ater à história.


 


Com mais uma limpada de garganta, o senhor recomeça a narrativa.


 


- O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a Varinha das Varinhas, ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria Morte, e de que a arma o tornava invencível.


Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do irmão mais velho.


 


“Assim, a Morte levou o primeiro irmão.”


 


- Bebida e arrogância. Tão perigosas quando separadas e altamente destrutivas quando juntas. Sair por aí divulgando todo o poder que sua varinha detém, além de ser imprudente, foi o único motivo que levou à sua morte. - Hermione comentou sabiamente.


 


- Observação muito pertinente, tenha certeza de que voltaremos a esse assunto posteriormente. – Comentou Xenophilius, voltando a contar a história.


 


“Entrementes, o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e virou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça que tivera esperança de desposar antes de sua morte precoce surgiu instantaneamente diante dele.


 


“Contudo, ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela.


 


“Então, a Morte levou o segundo irmão.”


 


- Romântico, não? É curioso como, apesar da vida não poder ser restaurada, o amor é capaz de transpor tantas barreiras consideradas inquebráveis.


 


- Embora a Morte procurasse pelo terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então, a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e, iguais, partiram dessa vida.”


 


- Então, Sr. Lovegood... Você não havia comentado algo sobre tornarmos a falar sobre o poder da Varinha das Varinhas? – Questionou Hermione, ao ver que o bruxo silenciara e não parecia inclinado a dizer mais nada.


 


- Ah sim, seu poder é tão grande que muitos bruxos foram atrás dela através dos anos. A varinha é facilmente encontrada pelo modo como passa de mão em mão.


 


- E que modo seria esse?


 


- Ora, Sr. Weasley, o dono da varinha deve capturá-la do dono anterior, se quiser ser seu verdadeiro senhor. Certamente você já ouviu falar de como a varinha passou para Egberto, o Egrério; depois que matou Emerico, o Mal; não? Como Godelot morreu em sua própria adega de vinhos depois que o filho, Hereward, lhe tomou a varinha? Do terrível Loxias, que se apossou da varinha de Barnabás Deverill, a quem matou? O rastro sangrento da Varinha das Varinhas mancha as páginas da história da magia.


 


- E onde o senhor acha que a varinha está agora?


 


- Quem sabe onde se esconde a Varinha das Varinhas, Srta. Weasley? O rastro se esfria com Arco e Lívio. Quem sabe dizer qual dos dois realmente derrotou Loxias e qual levou a varinha? E quem sabe dizer quem pode tê-los derrotado? A história infelizmente não nos diz.


 


Um silêncio se fez entre eles. Hermione olhava incrédula, como se acabasse de escutar alguma profecia maluca de Trelawney. Harry estava pensativo e Rony encarava os sapatos com medo de expressar sua opinião. Ginny esperava sinceramente que Hermione não abrisse a boca para criticar Luna ou seu pai, mesmo por que tinha achado aquela história bem... interessante.


 


Hermione mal havia aberto a boca para falar e Ginny acabara de fechar os olhos, receosa, quando a campainha tocou.


 


Xenophilius foi abrir a porta e deixou os jovens sozinhos e após alguns instantes retornou à sala acompanhado de Bill e Fleur.


 


- Oi, Bill! Aconteceu alguma coisa? - Ginny perguntou imediatamente, impedindo Hermione de tecer qualquer tipo de comentário.


 


- Claro que não. Mamãe apenas pediu para virmos aqui e acompanhá-los de volta. Daqui a pouco escurece e ela não quer nenhum de vocês fora dos terrenos da Toca quando a noite cair.


 


Ginny olhou torto para Fleur que já havia se posto ao seu lado. Os outros se levantaram e começaram a se despedir.


 


- Apareçam mais vezes. Adorei conversar sobre as Relíquias, mas os zonzóbulos também são um assunto bem interessante. - disse Luna mexendo em seu brinco de rabanete.


 


Harry rapidamente puxou Hermione pela mão e Rony seguiu mais atrás, ligeiramente vermelho ao ver os dois amigos de mãos dadas.


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N/A: Como viram, decidimos antecipar um pouco das Relíquias da Morte, afinal é algo amplo demais para ser tratado de um jeito tão jogado como a JK fez. Aguardamos suas opiniões sobre esta antecipação e sobre como os personagens estão nessa nova versão, se ainda precisam mudar mais e no que.

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Comentários (3)

  • Jair Jr

    Amei Harry e Hermione saindo de mãos dadas ^^

    2011-09-01
  • Anderson potter

    ois, tou lendo a fic e to gostando mt da versão! mas n explicou o pingent do pai da luna.... rs eu gosto da luna, e ela ta sendo explorada vai ser bem legal tomara q ela participe mais nos prox caps!

    2011-04-02
  • rosana franco

    Acho a Luna fantastica e pouco explorada pela JK ela tem o Dom de ver além das aparencias e não tem medo ou vergonha de falar a verdade de um jeito tão natural que não deixa vc se irritar com ela,achei legal eles ja saberem da história das relequias da morte afinal são peças fundamentais para a história.

    2011-04-01
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