Planos e Convites



MAIS UMA VEZ, AS ESPIRAIS DE NEVE batiam nas janelas geladas; o Natal estava se aproximando. Hagrid, sozinho, já tinha feito a entrega das habituais doze árvores de Natal para o Salão Principal; guirlandas de azevinho e franjas metálicas enfeitavam os balaústres das escadas; velas perpétuas brilhavam por dentro dos elmos das armaduras e a intervalos grandes ramos de visgo pendiam do teto, nos corredores. Grupos de garotas convergiam para baixo dos ramos de visgo quando Harry passava, o que causava engarrafamento nas passagens; mas, por sorte, seus frequentes passeios noturnos tinham lhe dado um conhecimento excepcional dos atalhos secretos do castelo, e faziam com que pudesse, sem muita dificuldade, navegar entre as aulas por rotas em que não havia visgos.


Rony, que em tempos passados poderia ter achado a necessidade desses desvios uma razão para ciúmes em vez de hilaridade, simplesmente rolava de rir com tudo isso. Harry, embora preferisse esse novo amigo risonho e brincalhão ao Rony cismado e agressivo que vinha aturando nas últimas semanas, pagava um alto preço por tal melhora. Primeiro, Harry tinha de tolerar a presença assídua de Lilá Brown, que parecia achar cada momento em que não estivesse beijando Rony um momento perdido; e segundo, Harry, assim como Hermione, vinham tentando dar mais privacidade a Rony e Lilá ao invés de ficarem vendo as sessões de agarramento.


Foi com esse pensamento em mente que os dois saíram na frente, para preparar o encontro da AD naquela noite.  Conversavam sobre o trabalho que Slughorn havia passado, sem piedade da proximidade do Natal. Por conta das anotações e ajudas do Príncipe, Harry tinha sua pesquisa bastante adiantada, o que deixava Hermione descontente.


— E por falar nisso — lembrou Hermione passado algum tempo —, você precisa se cuidar.


— Pela última vez — respondeu Harry, parando o ritual para que a porta aparecesse —, não vou devolver o livro, aprendi mais com o Príncipe Mestiço do que Snape e Slughorn me ensinaram em...


— Não estou falando desse idiota que se intitula Príncipe — replicou Hermione, lançando um olhar de lado ao garoto, terminando ela mesmo de conjurar a porta — Estou falando de hoje mais cedo. Entrei no banheiro pouco antes de vir para cá e tinha umas doze garotas lá, inclusive aquela Romilda Vane, discutindo meios de dar a você uma poção do amor. Todas têm esperança de fazer você levá-las à festa do Slughorn, e todas parecem ter comprado as poções do amor de Fred e Jorge, que, lamento dizer, provavelmente funcionam...


— Por que você não as confiscou? — quis saber Harry. Parecia extraordinário que a mania de Hermione de defender o regulamento pudesse tê-la abandonado nesse momento crítico.


— Elas não tinham levado as poções para o banheiro — respondeu com desdém. — Estavam apenas discutindo táticas. E, como duvido que mesmo o Príncipe Mestiço — ela lançou outro olhar enviesado à Harry — pudesse inventar um antídoto que neutralizasse doze poções diferentes, se eu fosse você convidaria alguém para acompanhá-lo: isto faria as outras pararem de pensar que têm chance. É amanhã à noite, e as garotas estão ficando desesperadas.


— Não tem ninguém que eu queira convidar — murmurou Harry, desconfortável com a ideia de garotas planejando como lhe dar uma poção idiota.


— Bem, tenha cuidado com o que beber, porque, pelo jeito, Romilda Vane não estava brincando — disse Hermione séria.


Entraram na sala já costumeira da AD, como Harry queria investir em duelos, começaram a amontoar as almofadas num canto. Fizeram o trabalho em silêncio por um tempo.


— Calma aí um instante — disse ele lentamente. — Pensei que Filch houvesse proibido artigos comprados na Geminialidades Weasley.


— E algum dia alguém ligou para o que Filch proíbe? — perguntou Hermione.


— Mas pensei que todas as corujas estivessem sendo revistadas. Como é que essas garotas conseguem trazer poções do amor para a escola?


— Fred e Jorge despacham as poções camufladas de perfume ou xarope para tosse. Faz parte do seu Serviço de Encomenda-Coruja.


— Você está por dentro, hein?


Hermione lhe lançou o mesmo olhar irritado que lançava à Rony e seus comentários fora de hora.


— Estava tudo impresso no verso das garrafas que eles mostraram a Gina e a mim no verão — informou ela com frieza. — Não ando por aí pondo poções nas bebidas das pessoas... nem fingindo que ponho, o que é igualmente sério...


— É, bem, deixa isso para lá — disse Harry depressa, mas prendendo o riso por um momento, sabia que Hermione não gostara tanto assim do plano que armara. Também não era o momento de lembra-la que ela aceitara lhe ajudar. — A questão é que estão enganando o Filch. Essas garotas estão trazendo artigos para a escola camuflados de outra coisa! Então por que Malfoy não poderia ter trazido o colar...?


— Ah, Harry... outra vez?


— Responde por que não, vai?


— Olha — suspirou Hermione —, sensores de segredos detectam feitiços, maldições e azarações lançados para ocultar, não é? São usados para descobrir magia das Trevas e objetos das Trevas. Teriam apanhado em segundos uma maldição poderosa como a daquele colar. Mas não registrariam uma coisa que foi posta em um frasco diferente... e, de qualquer modo, as poções do amor não são das Trevas nem perigosas...


— Para você é fácil falar — murmurou Harry, pensando em Romilda Vane.


— ... então Filch é quem teria de perceber se era ou não era um xarope para tosse, e ele não é um bruxo muito competente, duvido que saiba diferenciar uma poção de... – Hermione parou de repente; Harry pressentiu também.


Segundos depois que a morena parou de falar, a porta da Sala Precisa se abriu, e por ela entraram os primeiros integrantes da AD. Harry lançou um olhar em que se lia claramente que o assunto ainda não havia terminado, ao quê a morena preferiu ignorar, voltando a amontoar as almofadas após cumprimentar os recém-chegados.


Não demorou pouco mais de dez minutos para que a sala estivesse cheia e zumbindo animada. Harry vendo que todos já haviam chegado, pediu licença para Rony e Simas com quem conversava, batendo palmas e atraindo a atenção de todos. Assim que notavam que Harry iria iniciar o ‘encontro’, todos foram se aquietando e se voltando para o moreno.


— Então, antes de começarmos, queria saber de vocês, quem é que vai ficar para o Natal... – o moreno encarou-os descrente; mesmo depois de muitas reuniões, eles ainda se atropelavam para dar uma resposta. Pediu silêncio e demorou um pouco a ser atendido – Quem for ficar, erga a mão. – além de Rony e Hermione, que já sabiam da sua ideia, levantaram as mãos: Lilá, as gêmeas e os irmãos Creevey. – E os demais? – todos se entre olharam e encolheram os ombros, olhando para Harry sem entender. – Vocês vivem ressaltando a importância do que estamos fazendo aqui. Não pelas notas que vamos receber nos exames no fim do ano, mas por estarmos nos preparando para o que pode nos acontecer em um ataque. Pensando nisso, Hermione, Rony e eu, achamos que essas férias seriam uma boa oportunidade de aprendizado. – ele parou, olhado os amigos. Todos absorviam a seriedade que Harry passava. Rony e Hermione ao olharem em volta, podiam notar toda a maturidade na postura dos colegas. As costas retas e os ombros bem aprumados, a expressão pensativa e o modo como encaravam Harry e sua ideia. – Como vamos estar em férias, seria mais fácil termos nossos encontros e poderemos adiantar muito mais nossas aulas. Poucos alunos vão ficar no colégio, não irão reparar em nós. O que vocês acham da ideia?


Diferentemente de antes, não foi uma cacofonia que se ergueu e se misturou ao ser feita a pergunta. A sala aos poucos foi se enchendo de murmúrios, discussões sussurradas entre os membros da AD, Harry percebendo aquilo, trocou um breve olhar com Hermione, então bateu palmas, atraindo novamente a atenção de todos.


– Sei que estão preocupados com seus pais e familiares, por isso vocês têm até amanhã à noite para me dizer quem ficará e quem irá para casa nesse Natal. – ele sorriu em encorajamento e esfregou as mãos, indicando que iriam começar os treinos.


Antes que Harry pudesse explicar o que aconteceria naquele dia, Terêncio ergueu a mão no ar, como se estivessem numa sala de aula. Intrigado, o moreno deu permissão ao outro para falar.


– É que... bem... eu tenho um pedido. – disse Boot, que por alguma razão, parecia constrangido. Seu amigo, e colega de casa, Antônio Goldstein parecia muito interessado em decifrar o padrão em que as almofadas haviam sido dispostas no canto da sala. 


Harry acenou para que o Corvinal continuasse, ele como todos os outros colegas que o encaravam pareciam curiosos, vendo isso, o garoto parecia escolher as melhores palavras.


– Miguel... hãn Miguel Corner. Vocês o conhecem. Bem... ele veio conversar comigo e Antônio, se seria possível que ele voltasse a AD. – Terêncio encarava Harry com firmeza, mesmo que com o rosto muito vermelho.


Antes que Harry pudesse responder, outra pessoa interveio.– E ele disse o por quê? – questionou Gina rispidamente.


– Disse. – respondeu Antônio, a insígnia de monitor brilhando no peito. – Miguel está preocupado com todas essas situações que ocorreram até agora, como todos nós. Ele ficou assustado com o que ocorreu com a mãe da Ana e no último final de semana um tio dele foi assassinado depois de ser brutamente torturado, ele quer se defender também.


Harry fez que sim a cabeça, mas pelo visto o assunto estava longe de ser resolvido.


– E a Srta. Chang aceitou sem problemas? – indagou Rony, Harry lhe lançou um olhar de aviso.


— A Cho sequer sabe da decisão dele, Miguel gosta de ser discreto. – disse Terêncio com simplicidade.


– Isso não vem ao caso – informou Harry com tranquilidade.


– Tudo bem Terêncio, nós já entendemos – apoiou Hermione, ela não precisava saber da vida pessoal de ninguém. – O caso é que havíamos combinado que seríamos apenas nós, ele não havia demonstrado qualquer interesse quando voltamos.


– Pelo menos da minha parte não acho legal abrirmos precedentes, se for para abrir com um não seria justo, teria que ser com todos – comentou Ernesto Macmillan, houve alguns murmúrios de concordância.


– Poderíamos abrir essa exceção. – disse Susana Bones, apaziguando os ânimos. – E Hermione bolaria uma azaração muito mais potente para o caso dele nos trair.


– Eu acho uma ótima ideia - concordou Neville, fazendo com que alguns colegas concordassem silenciosamente. Simas e Dino abafaram risadas.


– Você pode fazer isso, Mione? – perguntou Harry.


Os olhos de Hermione brilharam por um momento e um sorriso ligeiramente malvado veio a tona. O estômago de Harry deu uma cambalhota, ela poderia fazer algo muito pior.


– Poderíamos incluir Zacarias Smith nesse Noitibus também? – perguntou Rony. A maioria dos alunos riram, inclusive Harry.


– Olha aqui Weasley... – começou Smith, a varinha em punho.


– Agora chega, use a varinha para outra coisa, Smith – disse Harry pondo um ponto final na discussão. – Assunto resolvido, vocês podem dizer a Miguel Corner que ele pode vir, se estiver disposto a aceitar nossos termos. Assim que aquele ponto estava resolvido, Harry resolveu mudar de assunto para evitar que a tensão entre os membros das três casas se aflorasse novamente.


“Pessoal – começou – andei pensando sobre a prática de hoje e acho que deveríamos treinar feitiços não-verbais de uma outra forma. Está bem claro que todos estão dominando bem as azarações no geral, é hora de dar um passo a mais. Então a tarefa de hoje não será apenas um feitiço ou outro, duelaremos em duplas utilizando apenas feitiços não-verbais, todos os feitiços que treinamos durante o ano passado podem e devem ser usados.”


Houve alguns comentários excitados ecoando pela sala, e no caso de Neville um olhar de assombro, principalmente quando Zacarias reprovou a ideia.


– Quando vocês chegaram aqui muitos não conseguiam nem desarmar o oponente direito – disse Harry –, hoje nossas dificuldades são outras. Se dominarmos bem a técnica dos feitiços não-verbais teremos grande vantagem em batalha. Não sei se você percebeu, mas somente Hermione tem demonstrado destreza o suficiente durante as aulas de Snape, agora se você não concordar, está dispensado, pode ir embora. – concluiu apontando para a porta, sem que notasse os olhos de Harry encontraram com os castanhos de Hermione, o sorriso estampado na face da garota demonstrava que apoiava as palavras do amigo. Zacarias, entretanto, não saiu da sala, apenas lançou um olhar a Harry cheio de desconfiança. – Ótimo – Harry perpassou o olhar pela sala – Vamos precisar de dois voluntários para começar. Quem se disponibiliza?


Para surpresa de Harry quantos do demais, Luna deu um passo à frente, onde os membros da AD já haviam liberado caminho para os duelistas, quase que imediatamente à fala do moreno.


– Tomei chá com sopa e uma pitada de Narguilés, me sinto bem para começar – comentou Luna.


– Alguém mais? – indagou Harry, surpreso.


Rony se posicionou em frente à loira, a uma distância razoável, em seu jeito pomposo de quem acabara de levantar a taça de quadribol. Ele não podia deixar passar aquela oportunidade, não gostaria de duelar nem com Harry e muito menos com Hermione.


– Eu vou – disse o Weasley passando a mão pelos cabelos numa tentativa de deixá-los esvoaçantes.


Gina abriu um sorriso malvado - aquela seria sua desforra- se o irmão soubesse com quem ele estava se metendo.


O grupo abriu um espaço maior para que Rony e Luna pudessem duelar mais a vontade, Rony fez uma reverência para a loira que respondeu com um aceno e um sorriso. Algumas risadas foram escutadas.


“Essa vai ser fácil”, pensou Rony. Só que antes mesmo do ruivo erguer sua varinha, um feixe vermelho veio de encontro a ele, fazendo sua varinha voar pelo ar e Luna segurou-a automaticamente, o rosto demonstrava surpresa, como se não acreditasse no que acabara de fazer.


Rony recebeu sua varinha, um sentimento de raiva surgindo dentro de si, daria um jeito naquela estranha da Lovegood. Como estava enganado. Na seguinte tentativa, Rony fora estuporado, perdeu sua varinha mais uma vez para a garota e no primeiro instante que conseguiu invocar a azaração do estuporamento, fora para Luna rebater com o feitiço escudo e o Weasley ser arremessado com força entre as almofadas.


– Won-Won? Você está bem? – perguntou uma esganiçada Lilá Brown entre os alunos.


Por um instante, Harry ficou muito interessado no teto. Ainda tonto, Rony se pôs de pé, procurou Lilá com os olhos, mas a ignorou e depois voltou o olhar para Luna. A garota sorria para ele.


– Acho que já vimos o suficiente de vocês dois – concluiu Hermione, olhando de lado para Harry.


Pela primeira vez na vida, Luna foi aplaudida pelos alunos da Corvinal, já Rony ignorou o espaço que Lilá havia aberto ao seu lado e se posicionou perto de Harry e Hermione, o cenho franzido.


Harry se pôs novamente a frente da turma.


– E então Luna, você aprendeu alguma coisa com o duelo de hoje?


A garota hesitou por um instante.


– Bem, é óbvio que se você adicionar narguilés em sua sopa com chá os feitiços sairão mais potentes e sua mente ficará mais perspicaz.


– E você Ronald? O que achou de ter feito papel de idiota na frente de todos? – perguntou Gina.


Exceto por Lilá e Harry, risadas ecoaram na sala.


Logo depois um Neville com o olhar confiante e Padma Patil se enfrentaram, a cada vez que Padma tentava azarar o garoto, o feitiço escudo potente de Neville entrava em ação. Exceto por Harry e por Hermione, todos os outros membros da AD lançavam olhares intrigados ao desempenho de Neville. Desde quando ele aprendera a se defender bem daquela maneira? Quando o duelo entre ambos terminaram vieram aplausos de todos os lados, exceto por Zacarias Smith.


O mesmo Smith que foi levado a nocaute por Gina e seu feitiço de rebater bicho-papão minutos. Durante o duelo dos irmãos Creevey o que não faltou foi empenho bilateral, entretanto se os colegas da AD não tivessem se abaixado, muitos teriam acabado na ala hospitalar.


Depois vieram Ernie e Susana Bones, Simas e Dino, Antônio Goldstein e Boot. Por fim só restou uma dupla.


Hermione lançou um olhar divertido a Harry.


– Parece que só resta nós dois.


Harry franziu as sobrancelhas. Vários membros da AD observavam com curiosidade. Nunca haviam visto Harry lutando contra Hermione, será que ele conseguiria lançar um feitiço apenas? Intimamente Harry sentia que preferia duelar contra o próprio Voldemort a machucar a amiga.


– Me parece que sim, - respondeu Harry de maneira pensativa, - vamos duelar.


Sem ao menos piscar, Harry e Hermione se encaravam, frente a frente. Naquele mundo particular entre os dois não havia AD, eram apenas eles, embora cada colega dirigisse o olhar a dupla, embora Dênis Creevey se levantasse para ver o duelo de um melhor ângulo. Em um movimento uníssono todos pareciam prender a respiração, a espera de quem iria atacar primeiro. Era uma pena Fred e Jorge não estarem presentes, com toda certeza levantariam fundos para uma aposta.


Harry hesitou em posicionar sua varinha. Foi um grande erro. Hermione tentou estuporá-lo com todas as suas forças. Em vez de tentar se defender com o feitiço escudo, Harry se jogou para o lado, ele não queria mandar a magia de volta para sua melhor amiga.


Frouxo, pensou Gina com voracidade.


Numa manobra evasiva, Harry tentou desarmar Hermione, mas talvez ele tenha se esquecido de mirar na garota, uma vez que sua magia passou há mais de um metro da morena e por pouco não acertou Parvati Patil.


Hermione estreitou o olhar de uma maneira que lembrou a Prof. McGonagall. Perigo, pensou Harry. A morena fez um giro com a varinha e o menino-que-sobreviveu reconheceu na mesma hora. Por mais que ele gostasse de Hermione, não deixaria ninguém mais lhe atingir com o Petrificus Totalus, e pela primeira vez Harry se defendeu.


Hermione não desviou do contra-feitiço, queria testar Harry, sua varinha estava apontada para o chão. E ela teve sua resposta imediata,  apreensivo que iria atingir Hermione, Harry apontou sua varinha para uma das almofadas que voou de imediato evitando que a nascida trouxa fosse atingida.


– Eu sabia – comentou Parvati em um sussuro audível.


Harry virou sua cabeça em direção a garota. Sabia o quê?


Era a deixa que Hermione precisava. Ela ergueu a varinha rapidamente, com um gesto, um feixe vermelho acertou Harry no peito, ele viu sua própria varinha subir e aterrissar nas mãos de Hermione.


– Você pode fazer melhor do que isso, - disse Hermione com ironia.


Muitos membros da AD se entreolhavam sorrateiramente.


Ela devolveu a varinha para Harry e antes que ele decidisse qual azaração utilizaria a ponto de não machucá-la, sentiu um impacto instântaneo, seu corpo foi arremessado com uma força incrível batendo, com um baque de causar náuseas, na parede da Sala Precisa.


Com dificuldade, Harry se pôs de pé, a cabeça doendo a beça e os óculos partidos.


– Acho que não levamos jeito para isso, meu caro – falou Rony.


– Parece que sim – retorquiu Harry.


Hermione consertou os óculos de Harry com um agito da varinha.


– Se você se concentrasse e utilizasse seu cérebro da maneira correta e não ficasse se levando por pensamentos nobres, o resultado seria bem melhor, Harry – repreendeu Hermione encarando-o como se procurasse o fundo de sua alma. Seu tom era calmo, mas Harry reconheceu a frieza nas palavras da amiga, que estava chateada.


Harry pegou seus óculos e encarou a dona dos cabelos lanzudos.


– Os treinos de Quadribol têm me deixado cansado, - desconversou Harry.


Algumas risadas vieram a tona. Harry tremeu, será que tinha sido tão óbvio assim? Hermione desviou o sua íris castanha dos olhos verdes de Harry e se voltou para os outros membros da AD.


– Acho que por hoje está bom, - disse a morena guardando a varinha. – Tivemos uma boa prática, mas quero que vocês pensem a respeito. Se um dia, no campo de batalha, a pessoa que você mais ama estivesse a sua frente, dominado pela Imperius, o que vocês fariam?


Um silêncio estarrecedor estabeleceu na sala precisa.


– Não precisam responder hoje, apenas pensem a respeito – concluiu Hermione, lançando um olhar magoado para o amigo.


*******************


Harry e Hermione voltavam em direção ao salão comunal, o único barulho vinha das risadinhas de Rony e Lilá que caminhavam logo atrás, porém a cada segundo a distância entre eles aumentava. Depois de passarem pela tapeçaria de uma das passagens secretas do castelo, Harry percebeu que Rony e Lilá demorariam ainda mais para alcançá-los.


– Me desculpe – disse Harry estagnando próximo ao quadro da Mulher Gorda.


Hermione também parou e lhe ofereceu um sorriso, conhecia Harry o suficiente para saber o que havia passado na cabeça do amigo.


– Está tudo bem, Harry – falou Hermione com toda sinceridade. – Mas por favor, pense bem nas minhas palavras, a hora de praticar é agora. Precisamos nos preparar para um amanhã que não tardará a chegar. Eu detestaria encontrar você como oponente, dominado pela Imperius, detestaria ter que lhe machucar, mas se por um acaso acontecer, eu quero estar preparada. Batalhamos com nossa própria regra e honra, agora você sabe que Voldemort usaria qualquer artifício para te destruir. Ele já usou Gina, lembre-se disso.


Harry suspirou. Como sempre Hermione estava correta.


– Eu vou me esforçar mais, vou treinar com tudo que eu tenho na próxima reunião.


– Eu confio em você. – afirmou com convicção, e assim o assunto fora encerrado e voltaram a caminhar em silêncio até a Torre.


— Bolas Festivas — Harry disse à Mulher Gorda a nova senha natalina.


— Igualmente — respondeu a Mulher Gorda com uma risadinha marota e girando para admitir os dois.


— Oi, Harry! — exclamou Romilda Vane, no instante em que ele entrou pelo buraco do retrato. — Quer tomar uma água de gilly?


Hermione lançou ao amigo um olhar "que-foi-que-eu-disse?", de lado para ele, antes de ir até as poltronas em frente ao fogo.


— Não, obrigado — respondeu Harry ligeiro. — Não gosto muito.


— Bem, então aceite uns bombons — insistiu Romilda, empurrando em suas mãos caldeirões de chocolate recheados com uísque de fogo. — Minha avó mandou para mim, mas não gosto.


— Ah, tá, muito obrigado — agradeceu Harry, que não conseguia pensar em nada mais para dizer. — Ah... vou um instante ali com...


Deixando a frase morrer, ele correu atrás de Hermione.


— Eu falei — resumiu ela. — Quanto mais cedo convidar alguém, mais cedo elas vão deixar você em paz e então vai poder dar dois passos sem que tenha alguém se atirando pra você, Harry.


— Eu sei, eu... — e sem saber como continuar, se afundou na poltrona, deixando o calor da lareira aquecê-lo da recém-jornada pelos corredores friorentos do castelo. Ficou alguns segundos em silêncio, pensando sobre o que a amiga disse. – Você gostaria de ir a festa comigo, Mione? – vendo que perguntara de supetão demais e que obviamente cortara a linha de pensamentos da garota, começou a se retratar ao vê-la morder os lábios, o olhando indecisa. – É só para fazer com que elas parem. Sinceramente, não há outra garota com a qual eu queira ir a essa festa sem correr riscos de ingerir uma poção por acaso...


— Harry... — ela se virou de frente pra ele na sua poltrona ainda com o lábio inferior entre os dentes — Eu adoraria ir com você. Mas eu já chamei Neville. — ela pareceu sem jeito ao confessar e seu tom parecia um pedido de desculpas— Ele sempre foi querido, apesar de tudo, e é sempre tão excluído que o chamei pra vir comigo... Não sabia que ia acabar me convidando, e...


Ao notar que a morena parecia quase culpada, sorriu e deu de ombros.


— Não se preocupe Mione, vou achar alguém, só vou ter que pensar um pouco mais. — ela não parecia muito convencida, o que o fez rir um pouco mais — É sério. Vai ser legal você ir com Neville, além do quê — começou em um tom misterioso — vocês fazem um casalzinho muito jeitoso!


Hermione o encarou com os olhos arregalados por um segundo, corando furiosamente, e só então notou o ar debochado de moreno, que a fez bufar e levantar da poltrona num salto; arrancando o ar de riso dele. Satisfeita com o ar de preocupação que ele emanava, sorriu.


— Vou pegar meu material para adiantarmos a matéria, acho que você já teve folga demais por hoje. Está até cheio de piadinhas! — e assim foi rumo ao dormitório feminino, a risada de Harry a acompanhando pelo caminho.


********************


N/A: Voltamos após a Punkeeslaw ter ficado sem internet e, assim, sem que pudéssemos escrever. Nesse capítulo tivemos a participação do Tito escrevendo a reunião da AD.


N/A²: Gostaram da reunião e do novo par da Mione? O que esperam do baile? No próximo cap teremos a primeira troca de informações com o Mundungus, o que será que ele descobriu?


Márcio Black:  Então Márcio, parece que esse foi mesmo sempre o caminho do tom, não é? Sim, Dumbledore tem um desses cérebros que a gente só quer pra gente. Não que todos os seus planos sejam viáveis ou claros, mas ainda assim é espantoso a capacidade de planejamento dele.


Sim, a modificação ali é um divisor de águas por assim dizer, mas não quer dizer que o Harry não vá meter os pés pelas mãos, afinal, muita coisa pode acontecer ainda... Sim, pode deixar que eu tô me sentindo em casa já! ;P


Obrigada pela preocupação Márcio, dei um tempo do pc por completo e tenho consulta com o médico em breve, mas já estou 75% melhor. Pena eu ter andado sumida e nem por ter comentado daquele 5 x 4, aliás, teu peixe acordou e anda aprontando hein? Rsrsrs (Lílian)


Tito Shacklebolt Finnigan: Bem, Tito, a gente tenta melhorar e ampliar o horizonte da fic, por assim dizer, já que ao que parece, JK quis terminar o projeto de anos dela o mais rápido possível e atropelou algumas coisas. Esperamos poder corrigir isso...


Eu, Punkeeslaw, sou totalmente suspeita pra falar de H², kkkkkk, mas sim, eu acho que esse é só uma daquelas coisas que deixam tudo com ainda mais cor, sabe como? Rsrs. A coisa dos shippers aos poucos é porque é gradual, eles são amigos a anos e não é só olhar pro lado, perceber que a Hermione está ali e se apaixonar, como convenhamos, é o que JK fez. :x


Esse é um daqueles pontos que a gente mencionou que ia tentar concertar, se tá agradando é só pra colorir mais um pouco o projeto!


Quanto ao Rony, bem, não tem sentido isolar ele, ele só tá curtindo um namoro agora, mas ainda faz parte disso desde o começo, tem algo a acrescentar, igual a todo mundo!


jéssica j: Obrigada, Jéssica! *-* Pode deixar, o plano é exatamente esse: ajeitar um pouco a história e tentar corrigir algumas pontas que ficaram soltas pelo caminho . E se por um acaso, você pensar em algo para mudar, aceitamos sugentões!


Victoria: Fico feliz por estar gostando, espero ver suas sugestões sobre o que poderíamos mudar ou acrescentar, é o espaço para todos os fãs mudarem um pouco pra deixar a estória mais ao seu gosto.


rosana franco: Sim, não é? Creio que ter crescido sabendo que era diferente, consciente do que podia e ter um intelecto significativo, além de uma cede de ser grnde tenham contribuído para ele ser do jeito que conhecemos como adulto.


A conversa foi uma dessas cenas que reafirmam o que os três são e que deixa claro que eles vão até onde for possível para conseguirem viver bem, não só por si mesmos. Essa cena do acordar é uma das minhas (Punkeeslaw) favoritas! A Náy tem uma mente que vira e mexe eu quero pra mim, mas eu acho que ela nem me daria e nem nada... :c


Angeline G. McFellou: Bem, você disse certo, a cena era mesmo para mostrar isso, mostrar para os amigos que eles estavam ignorando alguns pontos importantes, mostrar a eles o quanto cada ação que se faz tem uma consequência. Além de reforçar a amizade, afinal Harry estava se abrindo ali, mostrando seus medos.


Realmente Harry teve boas influências, e moldou seu caráter a partir disso. Já Tom não teve as influências, mas e se tivesse, ele realmente as usaria? Tom desde pequeno tinha em mente o que queria e sabia o que tinha como chegar lá, e que não mediria esforços para ter o que queria.


Vou contar, minha parte leitora da fic também gostou muito dessa cena. Nay é incrível, não é não!? *-*


Roberts: Sim, o apoio ali era bem firme e incondicional. E com a ponta H² está dando novos ares, certo?


Obrigada, pode deixar que estou mesmo me sentindo bem vinda! ;P


Jair Jr: Obrigada, espero que este também tenha agradado e sinta-se livre pra vir e comentar, dar sugestões, opinião ou mesmo reclamar! Os momentos H² serão graduais, pra não ficar estranho e desconexo, mas eles virão, não se preocupe!


jéssica j: Sim, Hermione e Rony sempre foram as pessoas de apoio, mesmo que não fosse certo e que soubessem que não as coisas não iam dar certo. Mas aqui eles sabem que pode sim, dar certo, e se comprometeram, mais uma vez, a ajudar o amigo onde fosse possível.


Essa parte da pena que Harry sente, mesmo que não admita, da Mérope ou do Tom, acho que isso é instintivo nele, é só parte de quem ele é e o que o mais diferencia de Tom.


Ao menos para mim, Punkeeslaw, Mérope ao recorrer a poção do amor, só queria que alguém gostasse dela e a tratasse bem, como ela vira a vida toda o pai do Voldie fazer com a garota lá, foi em busca de aceitação e comprometimento, coisas que o pai e irmão não estavam nem um pouco preocupados em lhe dar. E ele tem pena do Tom por ter as coisas mais básicas que ele nunca pode compreender.


matthew malfoy: Olá Matthew. Desculpa pela demora, mas é que tivemos alguns contratempos, mas aqui está o capítulo! Esperamos que tenha gostado.


rosana franco: Obrigada! Sim, Harry mesmo todo sem jeito como ele só, conseguiu deixar claro o que acontecia com o amigo e ainda conseguiu a ajuda da Mione. Isso que foi esperteza! Bem, falar sem pensar muito antes parece ser bem um quesito dos Weasley, portanto eles não estão negando o sangue! ;D Além disso eles se sentiram magoados e queriam magoar também...


Angeline G. McFellou: Bem, a gente tentou o nosso melhor! *-* Que bom que você gostou! Sim né? Não tinha sentido ninguém ferrar ninguém, nem aquela revoada e nem nada disso. Sim né? Harry esteve bem fofo mesmo, bem, eu acredito que ele sempre foi fofo! Rsrsrs. Bem, o capítulo demorou mais do que a gente tinha previsto. Mas nem foi por culpa da gente não! Estava tudo indo bem, mas é que internet que internet que decide que quer férias é triste! :x Mas nossos planos são de postar a cada duas semanas!


Jair Jr: Obrigada Jair! Obrigada mesmo!  Que bom que tenha gostado, vou dizer que eu realmente gosto dessa coisa da Mione não ter ciúmes do Rony! Que eu sempre achei um absurdo sem tamanho! Rsrsrs. Então, que bom que você tenha gostado e esperamos que continue assim! Pode participar dando opinião, dicas e nos contando sua opinião, que também é importante!


Roberts: Que bom que tenha gostado! Sim, a gente também tem essa opinião, que essa não é uma atitude da Hermione, muito estranho pensar nela agindo desse jeito, não? Bem, você viu que a Mione nem foi com o Harry, mas veremos o que acontece na festa... Bem, a Mione ajudou porque o Harry achou um bom meio de convencer ela! Rsrsrs. Ela também é Grifinória no fim das contas! Esperamos que goste desse


Shadow Guy: Sim, o Harry muitas vezes é impulsivo, mas muitas vezes ele sabe que tem que parar, respirar e por as ideias em ordem e então seguir em frente. O que você achou desse capítulo? Espero que tenha agradado também! ;D


jéssica j: Obrigada! Sim o Rony tem um pouco disso sim, mas acho que todos temos disso em nós, Rony só o tem em um dose maior, mas é normal, agora ele já deve ter aprendido a lição, certo!? ;P Bem, talvez ele não tenha sentido ciúmes porque sabia que não precisava, você já quer se livrar da Lilá, tadinha? Ela ainda tá curtindo ficar com o Rony! Rsrsrs.


Pois é, pra personagem que fica com o protagonista, a personalidade da Gina ficou perdida em algum lugar. Mas não se preocupe, estamos vendo já o que a Gina pode fazer e aguentar ainda! Vamos tentar mostrar um pouco de personalidade pra ela.


 Jonathan: Que bom que está gostando! O que achou desse capítulo? Alguma ideia do que pode vir pela frente?


Márcio Black: Gostou? Isso é bom, não é? Rsrsrs. Bem, digamos que o cenário H² já está montado, só falta ver se eles querem entrar em cena! ;P Bem, esse projeto é uma adaptação até certo ponto, até o ponto em que concordamos com o trabalho da JK. Depois disso, passamos a guiar a história para onde ela já estava indo, antes da JK ter suas ideias absurdas!


Quanto a reação deles de todos, bem, pode ser qualquer uma, certo? Mas vale lembrar que muita gente sempre foi pra esse rumo mesmo, afinal, no quarto ano Rita Skeeter plantou a semente, só que teremos que esperar pra ver se ela deu frutos ou não!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (8)

  • Tito Shacklebolt Finnigan

    NAY!! Posta aeeeeeeee! =] Mata essa ansiedade vai!!

    2011-10-20
  • matthew malfoy

    capítulo mt bom, só não demore para postar abraços

    2011-10-13
  • Azula Kuran

    Eu amo a Luna, mandando ver. Venceu o Rony sem nem dar tempo de ele lembrar um feitiço. A Duelo do Harry e da Hermione, eu gostei, sempre achei estilo nobre e cavalheiro do Harry as vezes um defeito. A Hermione fazendo o defeito do Harry ser uma lição pra todos, foi bem legal. E a Hermione convidando Neville gostei, embora preferisse que ela fosse com o Harry. Nunca achei que a Mione fosse o tipo de garota que convida um garoto por ciumes. Agora sobre uns capitulos anteriores, até estranho ver esse Dumbledore desse jeito, depois que li Appolyon é dificil ver Dumbledore bonzinho, mas vendo o de vocês me lembra do Dumbledore que eu lia nos livros. Não sei se sou só eu mais odeio esse jeito calmo do Dumbledore. Nunca contando a verdade toda. Bem, esperando pelo proximo capitulo! 

    2011-10-05
  • Angeline G. McFellou

    rsrrssrrs Meu não importa o quão forte o Harry seja, ferir um amigo (ainda mais a Mione) é impossivel para ele. rsrss TÃO BONITINHO. o. O a Romilda é doida e se o Harry não e cuidar... Bem agora eu meio que desanimei, eu realmente queria H² na festa do Slug. rsrssr Ameio o capítulo, curiosa pela contiuação, att asimque der, por favor. Beijos...

    2011-10-02
  • Jair Jr

    Eu adorei o capitulo   *queria Harry e Hermione na festa   + acho que os dois vão acabar passando a maior parte do tempo juntos né   parabens, até o proximo

    2011-10-01
  • Roberts

    Adorei o capitulo,a reunião da AD foi maravilhosa, o Harry todo cavalheiro não querendo machucar a Mione.Tb adorei a ideia da Mione ir com o Neviile, quero dizer, eu esperava q ela fosse com o Harry, mas ate q ficou legal a idéia (ele deve ir com a Luna mesmo como na historia original mesmo neh?) só quero ver como é que vai ser essa festa.E é claro, espero q não demore para esses dois se acertarem.Esperando anciosa o proximo cap.

    2011-10-01
  • Jéssica J

    quase chorei quando vi que tinha atualizações aqui! *-----* então, capítulo muito pequeno, galera, não deu nem pra matar minha curiosidade :~~ mas tudo bem, foi um ótimo capitulo, mostrando algo que eu sempre quis ver, que é Harry e Hermione duelando. Alguém notou que ela falou "quando a pessoa que você mais ama". Ham?! Ham?! Ahhh, mto lindo! Harry devia ter lutado no duelo, e mostrado "O" duelo pro pessoal da AD xD Adorei também a luta de Ron e Luna, vocês vão colocar eles juntos? Tinha a leve impressão, ao ler os livros, que ela era meio a fim do nosso querido ruivo. E AMEI a conclusão dos Nargilés que ela tirou! hahaha, eu amo a Luna :) E a Gina, hein? O que vocÊs vão fazer com ela? Gosto muito da Gina de vocês, gostaria de vê-la com algum bom partido. Quando ao par de Hermione, eu adorei ela chamar Neville, parece muito mais uma coisa que ela faria do que chamar, por exemplo o Córmaco só pra fazer ciúme. Amei o capítulo! Não demorem a att! :*

    2011-10-01
  • rosana franco

    As vezes esse lado "EU SOU UM CAVALHEIRO ANTES DE TUDO" do Harry é muito irritante.Adorei o novo par da Mione se o Harry chamar a Luna quem sabe oq vai rolar,sabe a Gina tb ja ta merecendo que alguem faça ela ver q a "boneca" não é o centro do universo.

    2011-10-01
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.