A Festa



Após a aula de transfiguração particularmente difícil no dia seguinte, Harry estava do lado de fora de um dos banheiros do colégio, com alguns dos livros de Hermione; já que Rony estava com Lilá; quando Luna virou no corredor com seu brinco de rabanete balançando a cada passo.


— Ah, olá, Harry — disse Luna. — Você está sabendo que uma de suas sobrancelhas está amarelona?


— Oi, Luna. — sorriu e encolheu os ombros — A sim, foi na aula de transfiguração.  — ele ficou ali parado com ela, vendo-a olhar para a janela concentrada em algo que ele não sabia dizer o que era. — Você gostaria de ir comigo à festa de Slughorn hoje à noite? — as palavras escaparam da boca de Harry antes que pudesse contê-las; ouviu-as como se um desconhecido as falasse. Assim que viu que não tinha como voltar atrás, sentiu como se fosse certo convidar Luna. Ela seria uma companhia diferente do usuário, certo, mas com certeza teria alguns momentos memoráveis com as franqueza da loira.


Luna virou aqueles seus olhos saltados para ele, surpresa.


— A festa de Slughorn? Com você?


— É. Ele pediu para levarmos convidados, então achei que você talvez... quero dizer... — Ele queria deixar suas intenções perfeitamente claras. — Quero dizer, como amigos, sabe. Mas se você não quiser...


— Ah, não, adoraria ir com você como amiga! — respondeu Luna, sorrindo como ele jamais a vira fazer. — Ninguém nunca me convidou para uma festa antes, como amiga! Foi por isso que você tingiu a sobrancelha, para a festa? Devo tingir a minha também?


— Não — replicou Harry com firmeza —, foi um engano, vou pedir a Hermione para consertar para mim. Então, encontro você no saguão de entrada às oito horas.


— AH-AH! — berrou uma voz do alto, e eles se sobressaltaram; sem perceber que Pirraça estivera pairando por ali, agora ele estava pendurado de cabeça para baixo em um lustre e sorria maliciosamente para os dois.


— Pirado convidou Luna para ir a festa! Pirado ama Di-lua! Pirado aaaaama Di-luuuuuua!


E afastou-se, veloz, gargalhando e gritando: "Pirado ama Di-lua!"


— É legal ter privacidade — comentou Harry. Mas Luna apenas dera de ombros, comentando que deveria ir ou ficaria atrasada para a aula.


Ele ficou a olhando desaparecer pelo corredor, ponderando sobre o que o levara a convidá-la, por fim desistiu, estava feito e ele ficara contente por tê-lo feito, Luna era legal e não iria ter que ficar preocupado com a possibilidade de ingerir alguma poção ou sabe-se lá o que mais que as garotas que o perseguiam poderiam pensar.


— Foi legal da sua parte convidá-la. — se virou ao ouvir a voz de Hermione às suas costas.


— Não foi a intenção — ele encolheu os ombros —, mas vai ser uma festa interessante tendo ela como companhia...  – então ele deu um sorriso quando ela pegou seus livros de volta – Vêm, antes da próxima aula tenho que te contar uma coisa.


Como todos os corredores aquele horário estavam movimentados, Harry esperou até estarem em uma passagem pouco usada para contar para a amiga o que queria, mesmo ela estando curiosa, como ele podia ler claramente em seu rosto.


Assim que chegaram à passagem do terceiro andar, tirou do bolso a carta que tinha recebido logo cedo.


— Mundongo me mandou. — explicou ao entregar a ela a carta.


Hermione achou que chegaria a essa conclusão ao ver o estado do pergaminho amarrotado, manchado em alguns pontos e a escrita borrada. Balançando a cabeça para espantar os pensamentos, se concentrou no conteúdo da carta.


“Fiz a minha parte, e o meu pagamento?


Fiz como o combinado, descobri que o Malfoy está tentando concertar alguma coisa, tá indo lentamente, mas fazendo um bom trabalho...


Como adicional – e espero ganhar algo com isso – descobri que pode ter um ataque a Hogwarts, mas não tenho certeza se o Malfoy tá mancomunado nisso.”


— O que você me diz disso, hein, Mione? — questionou o moreno, a encarando seriamente. — Eu tinha ou não razão a respeito de desconfiar?


— Pode ser que seja algo, mas Mundongo vai ter que descobrir o quê para termos certeza. — ela parou, o olhando seriamente após relancear a carta. — Acho que a maior preocupação no momento é a invasão...


Harry perdeu a pose por um segundo e passou as mãos fortemente pelo cabelo.


— Sim, por isso Mundongo foi avisado pra passar essa informação pra Ordem. Só que eu acho que essa invasão e o concerto estão interligados. — ele encarou a amiga por um longo tempo, antes de continuar — Quais são as chances de não ser? De algum modo acho que Draco encontrou uma forma de colocar Comensais dentro de Hogwarts sem que saibamos...


— Harry...


— Não. É possível, sei que é, só não sei ao certo como! — afirmou com convicção e uma pontada de irritação — Tem alguma coisa que eu deixei passar, sinto isso. Não sei ao certo como, mas vou descobrir. — ele parou por um instante, olhando para a parede de pedra sem adorno por um segundo e então sorriu — Teremos que verificar as passagens secretas do castelo... Pode ser uma forma de invadirem, Malfoy não sabe que sabemos de todas as passagens pro castelo. O que você acha?


— Me parece lógico. — ela olhou para a carta mais uma vez, pensativa. — Como monitora posso conferir os registros de detenções, se achar alguma estranha podemos verificar, vai que encontramos outras passagens? O castelo é grande e tem muitos segredos, Draco pode ter tropeçado num deles, ele ou os amigos.


— É uma ideia. — ele olhou no relógio e suspirou — Agora vamos, não podemos chegar atrasados. Conversamos com mais calma a noite e vemos o que vamos fazer, o Rony pode nos ajudar nisso, vou esperar e contar pra ele a noite.


********************


Quando ele chegou ao saguão de entrada às oito horas, encontrou um número anormal de garotas por ali, todas olhando-o com visível ressentimento quando se aproximou de Luna. Ela estava usando vestes prateadas com estrelas que atraíram risinhos das outras, mas, afora isto, estava bem bonita. De qualquer forma, Harry ficou contente que ela não estivesse usando os brincos de nabos, o colar de rolhas de cerveja amanteigada e os espectrocs.


— Oi — cumprimentou ele. — Você ficou muito bem com esse estilo mais discreto, acho que sem aqueles enfeites grandes, dá pra olhar melhor pra você e ver o quanto é bonita… se algum cara se aproximar, só fazer sinal que eu me afasto. –Diz sem jeito, porém cúmplice, deixando-a sem jeito.


— Não seja bobo, ainda sou a Di-Lua. –Diz dando de ombros, parecendo não se importar.


— Vamos andando, então?


— Ah, vamos — respondeu ela feliz. — Onde é a festa?


— Na sala de Slughorn — disse ele, conduzindo-a para longe dos olhares e cochichos pela escadaria de mármore. — Você ouviu falar que deve ir um vampiro e...?


— Rufo Scrimgeour?


— ... quê? — exclamou Harry desconcertado. — Você quer dizer o ministro da Magia?


— É, ele é um vampiro — disse Luna banalmente. — Papai escreveu um artigo bem longo sobre isso quando Rufo Scrimgeour assumiu o cargo de Cornélio Fudge, mas foi obrigado por alguém do Ministério a não publicar. Obviamente eles não gostariam que a verdade fosse revelada!


Harry, que achava muito improvável que Rufo Scrimgeour fosse um vampiro, mas estava acostumado ao hábito de Luna de repetir as bizarras opiniões do pai como se fossem fatos, não respondeu; já estavam se aproximando da sala de Slughorn e os sons de risos, música e conversas em voz alta aumentavam a cada passo.


Fosse porque tivesse sido construída assim, fosse porque ele tivesse usado a magia para deixá-la assim, a sala de Slughorn era muito maior do que o escritório normal de um professor. O teto e as paredes tinham sido forrados com panos esmeralda, carmim e dourado, para dar a impressão de que se encontravam no interior de uma vasta tenda. A sala estava cheia e abafada, imersa na luz vermelha que o ornamentado lampião dourado projetava do centro do teto, onde esvoaçavam fadinhas de verdade, cada qual um pontinho brilhante de luz. Uma cantoria, aparentemente acompanhada por bandolins, subia de um canto distante; uma névoa de fumaça de cachimbo pairava sobre vários bruxos idosos absortos em conversa, e numerosos elfos domésticos se deslocavam entre uma floresta de joelhos, sombreados pelas pesadas travessas de prata com comida que seguravam, parecendo mesinhas móveis.


— Harry, meu rapaz! — trovejou Slughorn, quase na mesma hora em que Harry e Luna espremiam-se pela porta para entrar. — Entre, entre, há tanta gente que eu gostaria que você conhecesse!


Slughorn usava um chapéu de veludo com borlas combinando com o smoking. Apertando o braço de Harry com tanta força que parecia querer desaparatar com ele, Slughorn o conduziu, decidido para a festa; Harry agarrou a mão de Luna e arrastou-a com ele.


— Harry, gostaria que você conhecesse Eldred Worple, um ex-aluno meu, autor de Irmãos de sangue: minha vida entre os vampiros... e, é claro, seu amigo Sanguini.


Worple, que era um homem pequeno, de óculos, agarrou a mão de Harry e sacudiu-a com entusiasmo; o vampiro Sanguini, alto e emaciado, com escuras olheiras sob os olhos, fez apenas um aceno com a cabeça. Parecia entediado. Havia um bando de garotas por perto, demonstrando curiosidade e excitação.


— Harry Potter, estou simplesmente encantado! — exclamou Worple, fitando miopemente o rosto de Harry. — Ainda outro dia comentei com o professor Slughorn: "Onde está a biografia de Harry Potter pela qual todos estamos esperando?"


— Ãh — atrapalhou-se Harry —, o senhor está?


— Modesto como Horácio o descreveu! — comentou Worple. — Mas falando seriamente... — e sua atitude mudou, de repente, tornando-se objetiva —, eu teria prazer de escrevê-la... as pessoas estão ansiosas por conhecer você melhor, meu caro rapaz, ansiosas! Se você se dispusesse a me conceder algumas entrevistas, digamos, quatro ou cinco sessões, ora, poderíamos concluir o livro em poucos meses. E isso com muito pouco esforço de sua parte, posso lhe assegurar; pergunte a Sanguini aqui se não é... Sanguini, fique aqui! — acrescentou Worple, com súbita severidade, porque o vampiro estava se esgueirando em direção ao grupo de garotas próximo, com certa voracidade no olhar. — Tome aqui uma empadinha — disse Worple, apanhando uma da travessa de um elfo que passava e metendo-a na mão de Sanguini antes de voltar sua atenção a Harry.


— Meu caro rapaz, o ouro que poderia ganhar, você nem faz ideia...


— Decididamente não estou interessado — respondeu Harry com firmeza —, e acabei de ver uma amiga minha, lamento.


Ele soltou a mão de Luna, acabara realmente de ver uma longa juba de cabelos castanhos desaparecer entre dois componentes do grupo As Esquisitonas, ou assim lhe pareceu.


— Hermione! Hermione! — Harry finalmente a alcançou perto da mesa de salgadinhos.


Ele largou o pulso dela assim que ela se virou pra ele, o sorriso de ambos sumindo do rosto ao se verem rodeados por pequenos pontos brilhantes, e antes que pudesse associar o que estava acontecendo, várias pessoas se viraram para eles, Hermione assombrada levantou o olhar, fazendo o moreno espelhar seu movimento.


Exatamente sobre suas cabeças estava um ramo de visgo, como aqueles que foram espalhados pelos corredores do colégio. Instintivamente Harry deu um passo para trás, mas não iria adiantar nada, pois todos a sua volta já haviam avistado qual o casal que caíra sob o visgo.


Harry olhou para a amiga assustado. Teria que beijá-la? Na frente de todos aqueles curiosos que agora os encaravam em expectativa? Sentiu-se mal por um instante; por ser o centro das atenções, pela forma que Hermione estava o encarando e por aquelas luzinhas que brilhavam em torno deles, anunciando para todos o que iria acontecer ali — iria se ele não pensasse numa saída rápida.


— Oh-ho! — exclamou uma voz atrás deles, e Harry sentiu a chance de escapar da situação se esvair ao reconhecer a voz de Slughorn.


— Vocês conhecem a tradição! — comentou uma voz que Harry não reconheceu, mas que causou furor entre os espectadores.


Sem saber o que fazer, seu olhar se voltou para a amiga, que estava tão desconcertada quanto ele, mordendo os lábios sem saber o que fazer. Viu-a erguer o olhar e encontrar o seu, podia ver a resignação ali, o que indicava que ela também não encontrava uma desculpa para que o beijo que todos esperavam não acontecesse.


Mais conformado com a situação, achou que o mínimo que poderia fazer é tomar a iniciativa, mesmo que estivesse apavorado com o conhecimento de que era Hermione a quem beijaria em seguida.


Sem saber exatamente por onde começar, procurou a mão dela, apertando-a ligeiramente como apoio, e a busca dele, ela sorriu com o gesto, e mortificado a puxou para si. Não soube dizer quanto tempo ficaram se olhando ou se alguém estava comentando o momento, o que sabia é que estava olhando para a melhor amiga e que ambos estavam prestes a se beijar de baixo de um visgo, na frente de todos os convidados da festa de Slughorn e que ela tanto quanto ele, estava postergando o beijo em si.


Se Harry se perguntasse depois, não saberia dizer quem é que dera o passo final. Mas o fato é que depois de ver uma ponta de pânico se infiltrar no olhar de Hermione, sentiu que era o momento de agir e dar o fora o mais rápido possível. Então, sem pensar, pôde sentir os lábios de sua melhor amiga sob os seus, seus dedos ainda entrelaçados e sua plateia deixou de estar ali.


Ao sentir o ligeiro ofego de Hermione, e a forma tensa dela, achou que deveriam aproveitar a cena no mínimo inusitada. Com um pequeno sorriso, afagou o rosto dela, procurando acalma-la e mordiscou suavemente seu lábio inferior e só então aprofundando o beijo. Em meio às sensações e o perfume dela, sentiu que ela se soltava quando sua mão livre foi de encontro a seus cabelos e só então se deixou levar pelo momento.


Quando a falta de ar os fez se separar, trouxe com ele o burburinho das pessoas em volta que comentavam freneticamente, mas sem desviar o olhar dali. Sentiu-se corar com a intensidade que eram fitados e, desconcertado, buscou o olhar de Hermione. A morena também estava com o rosto afogueado e quando seus olhares se cruzaram, coraram ainda mais e se afastaram rapidamente. Foi só então que se deram conta que ainda tinham a mão na do outro, sorrindo um pouco soltaram os dedos.


— Queria falar comigo, Harry? — questionou a morena, numa tentativa de dispersar a multidão que os assistia ainda.


Desconcertado, não sabia o que dizer. Slughorn ainda continuava por ali e o amigo escritor dele também, não poderia anunciar naquele momento que só fora atrás dela para fugir da autorização para que alguém escrevesse sua biografia. A chegada de Luna e Neville com bebidas e um pratinho de petiscos e que lhe salvou da resposta.


— Vocês deveriam experimentar isso! — anunciou Neville, meio constrangido. Parecia que fora ele que fora obrigado a beijar a melhor amiga no meio de uma festa repleta de professores e colegas. — O Prof. Slughorn sabe mesmo dar uma festa.


E sem realmente querer, pegou um canapé apenas para manter a boca cheia e evitar comentar alguma coisa. Decidiu que não queria comentar o quanto seu mestre de poções sabia dar uma festa, apesar do canapé pomposo estar realmente bom. Hermione achou a mesma coisa, tanto que saiu puxando Neville em seguida até a mesa dos quitutes. Luna, sem deixar espaço para recusa, comentou que também gostara, e saiu atrás dos amigos, sem chance, Harry a seguiu.


Procurando manter a conversa com Neville e Luna, evitando as especulações alheias, Harry seguia a frente procurando um lugar mais vaio para ficarem, quando acaba se chocando contra algo preto que pareceu surgir a sua frente da parede escura do fundo o salão. O olhar passara vagamente pelo rosto cumprido, nariz adunco sustentando óculos e um cabelo grisalho que parecia inspirado em Einstein, porém prendera-se no pingente de ouro que prendia a capa negra cuja parte interna possuía um tom acinzentado como aço.


-Vejo que não tem apenas nome e meia dúzia de feitos superestimados. –A voz frágil e rouca, como se as cordas vocais não fossem usadas com frequência, provinha da boca que mais parecia uma linha sob o bem cuidado bigode grisalho. –Bom ver um jovem que reconhece não apenas o símbolo, como seu poder e o respeita.


-Meu pai também é um profundo estudioso das relíquias. –Luna menciona observando com admirada curiosidade o pingente. –Nos deu uma interessantíssima palestra sobre elas neste verão.


-De fato o Sr. Lovegood conhece muito bem os três objetos. –Hermione concorda pensando num jeito de saírem daquela “roubada” que se anunciava.


-Objetos… -Ecoa em um tom minimamente diferente do anterior, porém o estreitar de olhos revelava sua desaprovação. –Qual o seu nome, minha jovem?


-Hermione Granger. –Diz parecendo bastante orgulhosa de si, mostrando não se intimidar sobre qualquer opinião que ele pudesse ter.


-Hermione… Horace me disse este nome, claro, a melhor amiga do Potter. –Murmura consigo mesmo, observando Hermione com maior interesse. –Filius me disse que de fato não entende como o Chapéu a colocou em outra casa que não a Corvinal. –Contínua o murmúrio como se traçasse algo em sua mente.


-De fato nossos pontos aumentariam muito na corrida pela Taça das Casas. –Luna diz quase em um lamento. –Todos ficaram nervosos com a confirmação de, pela primeira vez nos últimos oitenta anos, a Corvinal não ter o melhor aluno dos NOMs.


-Oitenta anos? Sério? Se bem que faz sentido. –Neville diz admirado.


-Qual é?! Hermione é a melhor aluna da escola desde o primeiro ano, certamente ser a melhor nos NOMs e NIEMs, é o óbvio. –Harry conclui como se fosse a coisa mais natural do mundo, notando o rubor na face da amiga e então resolvendo mudar os rumos da conversa antes que Neville a exaltasse mais. –Mas qual seu o nome? Foi aluno do prof. Slughorn?


-Não. Fui um colega dos tempos de escola. –Comenta vagamente. –Certamente já ouviram falar de mim Abiatar Zahar. –O tom orgulhoso não parecia diferente de nenhum outro, mas houve uma leve flexão para cima nos cantos dos lábios que devia sugerir um sorriso.


-O bibliotecário?! –Hermione estava admirada, na verdade parecia Rony ao ver Krum pela primeira vez. O homem acenou que sim, ainda orgulhoso. –Não há bruxo vivo que mais tenha lido, catalogado e escrito sobre livros. –Acrescenta poupando aos três do possível vexame de não conhecer tão “ilustre” pessoa.


-Por isso sabe bastante sobre as relíquias… qual sua teoria sobre onde estão? –Luna pergunta concentrada, como quando discutia uma matéria do Pasquim.


-Qual a que mais te interessa? –Neville emenda querendo aproveitar a pergunta.


-Sem dúvida a Capa da Invisibilidade seria o que gostaria de ter. Ao contrário das capas normais que em poucos anos perdem o poder e vão ficando opacas, a relíquia nunca perde o poder da invisibilidade e é resistente a grande maioria dos feitiços. Entretanto o paradeiro mais desafiador é o da Varinha das varinhas.


Hermione fizera um gesto e Harry compreendeu, se afastando e aproveitando o breu do lugar para puxar a amiga discretamente dali. O semblante de ambos estava concentrado e não notaram a professora de adivinhação surgindo a sua frente.


— Ah, Sibila, olhe quem achamos! — disse uma voz alta, e Slughorn apareceu ao lado da professora Trelawney, o rosto muito vermelho, o chapéu de veludo um pouco enviesado na cabeça, um copo de hidromel em uma das mãos e uma enorme torta de frutas secas e especiarias na outra. —Acho que jamais conheci alguém com tanto talento para Poções! —comentou o professor, segurando Harry e lhe lançando um olhar carinhoso, embora com os olhos injetados. — Instintivo, sabe, como a mãe! Poucas vezes na vida tive alunos com tal habilidade, posso lhe afirmar, Sibila... ora, nem Severo...


E, para horror de Harry, Slughorn fez um gesto amplo com o braço e pareceu materializar Snape, que veio em sua direção.


— Pare de se esquivar e venha se reunir a nós, Severo! — disse, alegre, Slughorn entre soluços. — Eu estava justamente falando sobre a excepcional preparação de Poções de Harry! Parte do crédito é seu, naturalmente, já que foi seu professor durante cinco anos! -Preso pelo braço de Slughorn em seus ombros, Snape olhou do alto do seu nariz curvo para Harry, apertando seus olhos negros.


— Engraçado, jamais tive a impressão de ter conseguido ensinar alguma coisa a Potter.


— Então é uma habilidade natural! — gritou Slughorn. — Você devia ter visto o que ele me entregou na primeira aula, a Poção do Morto-Vivo, nunca um estudante se saiu melhor na primeira tentativa, acho que nem mesmo você, Severo...


— Sério? — admirou-se Snape em voz baixa, seus olhos perfurando Harry, que sentiu certa inquietação. A última coisa que queria no mundo era Snape investigando a fonte de sua recém-descoberta genialidade em Poções.


— Que outras matérias você está estudando mesmo, Harry? — perguntou Slughorn.


— Defesa contra as Artes das Trevas, Feitiços, Transfiguração, Herbologia...


— Em suma, todas as exigidas para ser auror — concluiu Snape, com leve desdém.


— É, bem, é o que eu gostaria de ser — respondeu Harry em tom de desafio.


— E dará um grande auror! — trovejou Slughorn.


— Acho que você não deveria ser auror, Harry — interpôs inesperadamente Luna, que havia se unido a eles. Todos olharam para ela. — Os aurores fazem parte da Conspiração Dentepodre. Pensei que todo o mundo soubesse. Estão trabalhando por dentro para derrubar o Ministério da Magia, usando uma combinação de Artes das Trevas e gomose.


Harry inalou metade do seu hidromel pelo nariz quando começou a rir, mesmo com as cotoveladas discretas de Hermione. Sem dúvida, valera a pena trazer Luna só por aquilo.


Tirando o rosto da taça, tossindo e molhado, mas ainda rindo, ele viu algo que era certo elevar sua animação às nuvens: Argo Filch vinha em direção ao grupo arrastando Draco Malfoy pela orelha.


— Professor Slughorn — chiou o zelador, as bochechas tremendo e nos olhos saltados o brilho maníaco ao descobrir malfeitos. — Encontrei este rapaz se esgueirando por um corredor lá de cima. Ele diz que foi convidado para a sua festa e se atrasou na saída. O senhor lhe mandou convite?


Malfoy se desvencilhou do aperto de Filch, furioso.


— Está bem, não fui convidado — respondeu com raiva. — Eu estava tentando penetrar na festa, satisfeito?


— Não, não estou! — retrucou Filch, uma afirmação em total desacordo com a alegria em seu rosto. — Você está encrencado, ora se está! O diretor não avisou que não queria ninguém nos corredores à noite, a não ser que a pessoa tivesse permissão, não avisou, eh?


— Tudo bem, Argo, tudo bem — disse Slughorn, com um aceno de mão. — Hoje é Natal, e não é crime ter vontade de ir a uma festa. Só desta vez, vamos esquecer o castigo. Você pode ficar, Draco.


A expressão de indignação e desapontamento de Filch era perfeitamente previsível, mas por que, perguntou-se Harry, observando o colega, Malfoy pareceu igualmente infeliz? E por que Snape estava olhando para Malfoy como se sentisse ao mesmo tempo raiva... e seria possível... um pouco de receio?


Mas, antes que Harry registrasse o que vira, Filch deu as costas e se afastou, arrastando os pés, resmungando baixinho. Malfoy conseguiu produzir um sorriso e agradeceu a Slughorn por sua generosidade, a expressão de Snape suavemente retomou sua impenetrabilidade.


— De nada, de nada — disse Slughorn, dispensando os agradecimentos de Malfoy. — Afinal, eu conheci o seu avô...


— Ele sempre o elogiou muito, senhor — apressou-se em dizer Malfoy. — Dizia que o senhor era o melhor preparador de poções que ele tinha conhecido...


Harry encarou Malfoy. Não era o puxa-saquismo que o intrigava; vira-o fazer isso com Snape durante anos. Era o fato de que Malfoy parecia doente. Era a primeira vez em muito tempo que via o colega bem de perto; e notava que apresentava olheiras escuras sob os olhos e um nítido tom acinzentado na pele.


— Gostaria de dar uma palavra com você, Draco — disse Snape subitamente.


— Ora, vamos Severo — falou Slughorn, com mais soluços. — É Natal, não seja tão duro...


— Sou o diretor da casa dele e cabe a mim decidir se devo ou não ser duro — retrucou rispidamente. — Venha comigo, Draco.


Os dois se retiraram, Snape à frente, Malfoy parecia ressentido. Harry hesitou um momento, então disse:


— Volto em um instante, Luna... hã... banheiro.


— Tudo bem — respondeu Luna, animada, e Harry, ao sair ligeiro entre os convidados seguido por Hermione, pensou tê-la ouvido retomar a Conspiração Dentepodre com a professora Trelawney, que parecia sinceramente interessada.


Foi fácil, uma vez fora da festa, tirar do bolso a Capa da Invisibilidade e cobrir a si e Hermione, porque o corredor estava deserto. O mais difícil foi encontrar Snape e Malfoy. Harry saiu correndo, o ruído de seus passos mascarado pela música e as conversas altas que vinham da sala de Slughorn.


Talvez Snape o tivesse levado à sua sala nas masmorras... ou talvez o acompanhasse de volta à sala comunal da Sonserina... Harry encostou o ouvido a cada porta do corredor pela qual passou apressado até que, muito surpreso e excitado, curvou-se para o buraco da fechadura da última sala e ouviu vozes, ao que rapidamente puxa uma das orelhas extensíveis dos gêmeos do bolso para que ele e Hermione pudessem ouvir com clareza.


— ... não pode se dar ao luxo de errar, Draco, porque se você for expulso...


— Não tive nada a ver com isso, está bem?


— Espero que esteja dizendo a verdade, porque foi malfeito e tolo. Já suspeitam que você tenha um dedo no incidente.


— Quem suspeita de mim? — perguntou Malfoy com raiva. — Pela última vez, não fui eu, entende? Aquela garota, Bell, deve ter um inimigo que ninguém conhece... não me olhe assim! Sei o que você está fazendo. Não sou burro, mas não vai funcionar... posso impedi-lo!


Houve uma pausa, e então Snape disse baixinho:


— Ah... tia Belatriz tem lhe ensinado Oclumência, entendo. Que pensamentos você está tentando esconder do seu senhor, Draco?


— Não estou tentando esconder nada dele, só não quero que você penetre a minha mente!


Harry apurou mais o ouvido... o que acontecera para Malfoy falar desse jeito com Snape, o professor que ele sempre demonstrara respeitar e até gostar?


— Então é por isso que você tem me evitado este trimestre? Tem medo da minha interferência? Você percebe que se outro aluno não fosse à minha sala quando eu mandasse, e mais de uma vez, Draco...


— Então me dê uma detenção! Dê queixa de mim ao Dumbledore! — caçoou Malfoy.


Houve outra pausa. Então Snape falou:


— Você sabe perfeitamente que não quero fazer nenhuma das duas coisas.


— Então é melhor parar de me mandar ir à sua sala!


— Escute aqui — disse Snape a voz muito baixa. — Estou tentando ajudá-lo. Jurei a sua mãe que o protegeria. Fiz um Voto Perpétuo, Draco...


— Pois parece que vai ter de quebrá-lo, porque não preciso da sua proteção! A tarefa é minha, eu a recebi dele e estou cumprindo-a. Tenho um plano que vai dar resultado, só está levando um pouco mais de tempo do que pensei!


— Qual é o seu plano?


— Não é da sua conta!


— Se me contar o que está tentando fazer, posso ajudá-lo...


— Tenho toda a ajuda de que preciso, obrigado, não estou sozinho!


— Mas certamente estava hoje à noite, no que foi extremamente tolo, andar pelos corredores sem vigias, nem cobertura. São erros elementares...


— Eu teria Crabbe e Goyle comigo, se você não tivesse detido os dois!


— Fale baixo! — disse Snape com violência, porque Malfoy alteara a voz agitado. — Se os seus amigos Crabbe e Goyle pretendem passar no N.O.M. de Defesa contra as Artes das Trevas desta vez, terão de se esforçar mais do que estão fazendo no momen...


— Que diferença faz isso? — interrompeu-o Malfoy. — Defesa contra as Artes das Trevas é uma piada, não é, uma encenação? Como se algum de nós precisasse se proteger contra as Artes das Trevas...


— É uma encenação decisiva para o sucesso, Draco! — lembrou Snape. — Onde é que você pensa que eu estaria todos esses anos se eu não soubesse como representar? Agora me escute! Você está sendo imprudente, andando pela escola à noite e sendo apanhado, e se está confiando na ajuda de Crabbe e Goyle...


— Eles não são os únicos. Tenho mais gente do meu lado, gente melhor!


— Então por que não confiar em mim, posso...


— Sei o que está pretendendo! Você quer roubar minha glória!


Houve mais uma pausa, então Snape disse com frieza:


— Você está falando como uma criança. Compreendo que a captura e a prisão do seu pai o tenham deixado perturbado, mas...


Tiveram menos de um segundo de aviso; ouviram os passos de Malfoy do outro lado da porta e se atiraram para fora do caminho na hora em que a porta se escancarava; Malfoy afastou-se em passos largos pelo corredor, passou pela porta aberta da sala de Slughorn, contornou um canto distante e desapareceu de vista.


Mal ousando respirar, Harry continuou comprimindo Hermione contra a parede vendo Snape sair lentamente da sala de aula. Com uma expressão insondável, ele voltou à festa. Harry e Hermione permaneceu ali, ocultos pela capa com os pensamentos em disparada, certificando-se de que ninguém mais apareceria e então entrando na sala que antes espiavam.


********************


N/A: Começamos a mudar um pouco o rumo dos acontecimentos por aqui, demos uma aceleradinha na história das horcruxes, espero que curtam e comentem com hipóteses de como poderiam descobrir os planos de Draco e sobre a utilidade das horcruxes!


Respostas dadas pela Punkeeslaw Potter


rosana franco: Bem, sim, as vezes o lado cavalheiro do Harry é irritante, mas acho que em todo mundo é assim, rsrs, as vezes pode ser irritante, mas também pode ser fofo, como todo mundo! Rsrsrs. Agora você sabe o que rolou com Harry e Hermione e seus convidados, hã, diferentes. Hum, acho que a Gina sabe que não é o centro do universo, e por mais que ela seja boneca as vezes, ela foi criada ao lado de Fred e Jorge e é irmã deles, como bônus, então vamos dizer que ela aprendeu muita coisa com eles.


jéssica j: Ok, rsrs, espero que o capítulo tenha sido a altura das quase-lágrimas. KKK. Aaah, nesse momento ele não lutou pra valer, como ele mesmo explicou, mas quem sabe no próximo, se tiver, ele não leve a sério, afinal, a explicação da Mione foi levada em conta, e ele sabe que isso é mais do que plausível, então ele vai ter que treinar duro. Ron e Luna? Rsrs, sinto muito, pra ver se eles vão ser um casal você vai ter que esperar um pouco, então, você acha que eles ficariam bem juntos? Bem, o ‘bom partido’ da Gina pode vir, sinto muito, rsrs, isso é outra daquelas coisas que você vai ter que esperar pra ver – alguma sugestão de namorado? Que bom que goste dessa Gina, só estamos seguindo um curso que a JK começou a trilhar, mas que de repente mudou de rumo, sem maiores explicações. E sim, é um pouco mais plausível Neville a Córmaco, Hermione não é o tipo que leva um cara que ela não conhece bem ou tem no mínimo alguma afinidade a uma festa, só para fazer ciúmes em alguém. Então, o que achou da festa? Foi proveitosa, ao seu ver?


Roberts: Que bom que tenha gostado da AD, e do Harry cavalheiro, mas você concorda com a opinião da Mione — sobre cavalheirismos e guerras? Bem, ela foi mesmo com o Neville, mas o Harry estava com ela todo o tempo na festa e teve até o visgo ali pra dar uma mãozinha pros dois. Mas se eles vão se acertar logo, rsrs, isso é outra história...


Jair Jr: Bem, teve Harry e Hermione na festa, rsrs, o que você achou? Obrigada e esperamos que acompanhe os outros e que goste dele.


Angeline G. McFellou: Bem, não era uma questão de ferir, mas se defender causando o mínimo de danos a si mesmo e ao seu adversário... Sim, não parece uma coisa que Harry faria, mas não quer dizer que em algum momento ele não tenha que ferir alguém pra se proteger ou a uma outra pessoa. A Romilda não é doida, só é extremista, rsrs, mas ok, ela é meio doida sim. Mas pode deixar, Harry é esperto e vai se cuidar direitinho. Rsrsrs, seu desânimo no passado foi recompensado por esse capítulo? Ao menos um pouquinho que seja? Rsrs.


Undiscovered: Que bom que tenha gostado, e esperamos que essa agrade igualmente! ;D


matthew malfoy: Obrigada, e o que achou desse capítulo? Desculpe a demora, mas tivemos desencontros(?).


Tito Shacklebolt Finnigan: Taí Tiiito. Matou a curiosidade? hihi

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Comentários (11)

  • Coveiro

    Dois meses sem capitulo... Cade o novo?

    2011-12-24
  • Thales Trindade de Bastos

    Olá, Comecei a ler a fica hoje e já terminei de ler os 18 capítulos. Fiquei realmente impressionado com o progresso que já fizeram, estou gostando muito do andar das coisas e espero que continuem assim e postem logo o próximo capítulo. Um grande abraço :D.

    2011-12-15
  • PamyPotter

    Esses últimos capítulos estão demais, andei relendo a fic, por isso não comentei mais... Mas vamos lá: A briga da Gina e do Rony é uma das melhores coisas do livro, adoro ela e essa mudada que vocês deram no rumo da história, apesar de leve, foi na hora certa. Adorei o plano e a bronca neles, fizeram o Rony "acordar" pra vida! A AD está saindo melhor do que a encomenda. Quero ver a Mione mudar isso do Harry ter medo de atacar quem ele gosta, eu acho que vai ser meio difícil, mas ela é cabeça-dura. Mas o que eu posso falar desse capítulo? Que está ótimo? É, está ótimo! O convite pra Luna foi totalmente não forçado e meio "meigo" (não gosto muito dessa palavra, mas é a melhor que encontrei para descrever o convite...) e a ideia do visgo?! Mérlim! Perfeita, o Rony é tapado, mas esses dois conseguem ser muito mais quando querem. Foi bem "fofo" (sei que essa palavra não é a melhor do mundo) o beijo deles, e quero só ver a reação pós-beijo e o que vai acontecer com eles na sala! Aproveitem, algumas oportunidades são únicas! É o que eu tenho a dizer. Prometo que comento fielmente todos os capítulos, já que estou roendo as unhas para ver o Ataque à Hogwarts (que eu sei que vai demorar) e como vaandar o plano de Draco. E CLARO: o ciúme do Rony, ou Won-Won, como preferirem. Além de ver se o casal da história vai engrenar ou vai empacar. Bem, acho que por hoje é isso. E claro, o aviso/pedido de sempre: postem assim que puderem!

    2011-11-29
  • Coveiro

    A cena do beijo ficou bem legal, bem descrita e o Harry com certeza vai ficar com ele(beijo) na cabeça por muito tempo e quando ele não pensar no beijo vai pensar na Hermione, e acho que vice-versa.Malfoy aprontando e sendo pego, show, agora não da pra negar que ele esta aprontando, e ao que tudo indica a Mione vai ajudar o Harry a descobrir o que, certo?E o Rony ficará sabendo que foi um beijo de visgo ou simplesmente um beijo?Fofocas por alunos de Hogwarts?Rita Skeeter volta a atacar o casal com mais quimica do mundo magico?E ai, alguem com ciumes, surpresos ou todos ja esperavam que um dia isso acontecesse com os lerdos mais apaixonados de Hogwarts?Dumbledore vai planejar tudo igual no livro ou deixará a invasão acontecer?Snape, de qual lado ele esta pra voces?Alguma chance do Fred, Lupin e Tonks não morrerem?No mais capitulo de alta qualidade, curti saber das Reliquias agora e com certeza vou me desfazer do meu livro 6 e adotar o de voces como versão original

    2011-11-12
  • Roberts

    É sério, essa fic está cada dia mais maravilhosa.Estou quase tirando todas as paginas do meu livro e colocando essa fic no lugar. kkkkkkkkkkkkkk.Amei a festa, o beijo H² foi perfeito, os dois constrangidos é a coisa mais fofa do mundo.A Luna e o Neville tb estavam ótimos.Será q o Harry vai descobrir os planos do Malfoy antes dele ser concretizados? Será q o Dumbledore vai morrer como no livro origianal? E o Snape? Está do lado da Ordem ou de Voldemort.Como já disse, estou adorando a versão de vcs, estão mudando mta coisa q ficou a desejar da versão original.Esperando, anciosamente o proximo cap.

    2011-10-29
  • rosana franco

    Finalmente agora q a Hermione tem certeza q o Draco esta aprontando vai ficar mais facil descobrir oq ele esta fazendo,acho q atraves de Crabbe e Goyle eles consigam descobrir alguma coisa(que tal usar de novo polisuco).O Harry (safadinho)aproveitou o beijo.Bem agora os dois vão ficar mais unidos com essa missão ja q o Rony anda meio sem tempo pra ajudar.

    2011-10-25
  • matthew malfoy

    esqueçi do beijo, perfeito, ela já estava doida para passar a mão naqueles cabelos rebeldes,kkk

    2011-10-25
  • matthew malfoy

    eu queria estar nessa festa ela foi ótima, sendo o beijo a melhor parte , só espero que o lerdo do Harry perceba que está apaixonado pela Mione, e vice versa, e também quero  q esses dois fiquem juntos logo, por favor não deixe isso demorar a acontecer, eu adoro esse casal, é o melhor de todos, e as fics são um modo de ler sobre o casal que JK não escreveu. mas enfim, ter antecipado as relíquias foi um bom adendo a história, e com certeza vai trazer boas emoções. e outra coisa , mantenha o fantasma do rony longe desse casal, arranja um outro buraco para ele, ele deve fazer um dramazinho e só , porém não deverá atrapalhar nosso casal favorito. no mais, mais um execelente capítulo, e muito bem escrito. continue assim e abraços

    2011-10-25
  • Jéssica J

    adoreeei ese capítulo, li ele tão rapidinho *-* adorei a idéia do visgo, e esse capítulo me fez lembrar que, mesmo Harry e Hermione tendo ido com pessoas diferentes à festa (até mesmo no livro) eles deram um jeito de ficar juntinhos! *-* Ah gente, eu adoro, adoro a Luna! Ela falando da consipiração Dentepodre - como futura dentista - me fez rir muito! E obviamente, achei que ela e a doidona da Sibila deram certinho! Capítulo mto bom, tão se superando, vocês! Não desistam nunca dessa fic, ainda pretendo ler a versão de vocês de RdM também! Não demorem a att! *---*

    2011-10-25
  • Tito Shacklebolt Finnigan

    Desculpe o atraso!! Li o capítulo ontem a noite e não me surpreendi nenhum pouco com a boa qualidade de sempre!! =] Vamos falar do que é mais importante no capítulooooo... cara, o beijo do Harry e da Hermione me surpreendeu... tipo, do modo como a fic tava fluindo eu achei que ia demorar uma penca de capítulos até acontecer algo! Mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado. Eu gostei demaaaaaaaaaaaais! É aquele negócio, eles se gostam, mas ainda não pararam para notar o tanto que eles tem química, o tanto que são perfeitos um para o outro! E o beijo dessa forma pode vir a mostrar aos dois que eles precisam se enxergar... como eles não tiveram tempo de conversar e como o Harry é fujão, eu não duvido nada que esse assunto demore a surgir nos tópicos de conversas entre os dois... o que pode mudar se as fofocas de Hogwarts entrarem em ação, ou no caso uma pergunta (sempre) inconveniente do nosso amigo Rony Wesley! =) Sobre as Relíquias eu achei muito interessante a entrada mais precoce na história, uma das piores acontecimentos do sétimo livro foi a JK simplesmente jogar o assunto e a gente nem ter tempo para raciocinar... E o senhor lerdeza do Harry nem parou para pensar da capa! =) Uma hora ele vai perceber, ele só precisa de tempoooo!! =] Uma pena que deu pra sentir apenas um gostinho e o Harry deixou o assunto por ali, mas ficou ótimo!!! Por fim uma das grandes mudanças, a Hermione viu que o Harry estava certo! Aguardo o próximo capítulo para ver a reação que ela terá... ou se o beijo do Harry vai afetar o cérebro dela! Ótimo capítulo marmotas!!  Beijoooooooooo!

    2011-10-25
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