Enfermaria



                - Granger... – a voz amedrontadora soou e a garota maneou a cabeça em procura dela, mas como sempre não havia ninguém junto a ela na sala – não se preocupe, logo saberá quem eu sou!  - Foi a última coisa que Samantha ouviu antes de sentiu o ar gelado passar por sua face com força e rapidamente suas vistas escurecerem e então tudo ficou quieto e calmo.


                A garota abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade do lugar. Ela pode sentir que estava em uma cama, logo presumiu que se encontrava na enfermaria. Sua cabeça doía um pouco e seu corpo parecia pesado, ela tentou se levantar, mas como magnetismo, ficou presa a cama por causa das dores.


                - Sam! – Hermione gritou ao ver sua filha acordada, ela correu e abraçou a menina com carinho, distribuindo beijos sobre a face da mesma – eu fiquei tão preocupada. Imagine meu coração quando vi meu bebezinho caindo daquela altura enorme! – a morena pausou para respirar – eu lhe disse que Quadribol é perigoso, mas você não me ouve, nunca me ouve! – exclamou Hermione, mas logo abraçou a filha novamente.


                - Estou bem mãe, é serio! – Samantha falou um tanto quanto sonolenta.


                - Ei, está acordada – uma voz masculina chamou a atenção das mulheres, desde quando Harry estava ali? Pensaram.


                - Hum, sim – a mais nova falou sem graça.


                - Vejo. Isso é realmente bom, fiquei preocupado ao vê-la despencando, seu irmão também, mas ele cansou de esperar e foi para o dormitório – Samantha riu com essa ultima parte, Theo nunca foi paciente.


                - Obrigada pela preocupação, professor Potter – sussurrou.


                - Não há de que. Bem, vou me retirar, qualquer coisa me chamem – Harry se despediu e saiu da enfermaria. Ao fechar a porta suspirou, queria que sua esposa tratasse Lilian do jeito que Hermione tratava os filhos dela.


                - Não adianta, elas nunca serão parecidas – Draco disse aproximando-se de Harry.


                - Não dei permissão para ler minha mente!


                - Não li – respondeu Malfoy – elas têm muitos pontos diferentes. Não as compare. – o loiro se virou para ir embora, mas Harry o impediu.


                - Por que fala da Hermione desse jeito? – perguntou o moreno.


                - Que jeito? – Draco retrucou.


                - Esse... – Harry gesticulou com as mãos e Draco franziu o cenho – até parece que sente algo por ela!


                Draco ponderou.


                - Talvez eu sinta, – Harry abriu a boca como um peixinho, formando um ‘O’ – mas isso já passou, quero dizer, estou bem com Astoria, ela é uma ótima mãe e esposa e eu não tenho nenhuma reclamação em relação a ela, mas eu estaria mentindo se dissesse que nunca senti nada por Hermione. Ela foi meu primeiro amor, nunca a esquecerei.


                Harry esbugalhou os olhos.


                - Se a amava tanto, por que nunca disse isso pra ela? Por que a chamava de Sangue-Ruim? – o moreno perguntou baixinho.


                Silencio..., o vento passou por eles fazendo os cabelos balançarem. Draco engoliu em seco e fechou os olhos.


                - Meu pai a mataria se soubesse.


                - O enfrentasse!


                - Não. Não adiantaria nada, ela nunca seria feliz comigo porque ela te amava e eu só queria ver Hermione contente, mesmo que pra isso tivesse que desistir dela. – Draco voltou a andar, deixando Harry sozinho no corredor.



 
N/A: O que estão achando da fic? Vamos, me digam! *O*
Aliás, o que pensam? Devo fazer essa fic Harmony (Harry/Hermione) ou devo me aprofundar no Dramione (Draco/Hermione)? HEHE' 

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Comentários (3)

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