Estress



            Harry acordou com uma dor de cabeça latejante, ao anoitecer do dia anterior havia recebido um berrador de Cho, dizendo que ela estava farta de ter que cuidar de uma criança tão problemática quanto Lily.


            Sua filha era apenas uma criança de quatro anos, não sabia o que fazia direito, Cho nunca foi boa com crianças, mas Harry tinha esperança de que isso mudasse, mas não mudou.


            Após o café, ele caminhou até sua sala, daria aula para a Grifinória e Sonserina, tinha aula com eles duas vezes por semana.


            - Silencio, por favor! – Harry pediu e todos se calaram, pois perceberam que ele não estava de bom humor, o que era raro considerando de que se tratava de Harry.


            Ele começou a explicar a matéria, mas Samantha não conseguia parar de pensar em seus pesadelos, eles estavam ficando mais sofridos, mais dolorosos. Ela tinha ouvido algo sobre o professor Potter também ter esses tipos de pesadelos em sua adolescência, talvez ele pudesse lhe ajudar.


            - Professor, eu gostaria de saber... – a garota levantou a mão interrompendo Harry.


            - Se a srta. não se importa, eu estou tentando dar aula, agora pare de querer bancar a inteligente como sua mãe fazia e me deixe terminar a aula! – Harry explodiu e a sala ficou aquieta, todos pararam e ficaram imóveis, até mesmo os sonserinos.


            Samantha espantou-se com a grosseria de seu professor preferido, seus olhos imediatamente encheram de lagrimas ao ouvir ele zombar dela como a maioria das meninas faziam. Ela se levantou e correu para fora da sala, sem olhar para trás.


            Theodoro fez o mesmo que sua irmã, mas ao passar pela porta ele virou-se e olhou diretamente nos olhos de Harry, deixando claro que se ele chegasse perto de sua irmã e de sua mãe o menino daria um jeito de acabar com Harry.


            - Ei, Sam! – Theo gritou ao ver sua irmã encostada em uma arvore. O garoto correu e se juntou a ela, deixando a brisa da manhã banhar seu rosto – o que queria com ele?


            - Ouvi que ele tinha pesadelos parecidos com o que nós temos, eu que..., eu pensei que ele pudesse nos ajudar, mas ele é como a mamãe disse, um idiota prepotente.


            - Não liga Sam, vamos dar um jeito nisso sozinhos! – ele disse passando um dos braços pelos ombros de sua irmã, que se aconchegou nele sorrindo.

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