Epílogo



n/a: Minha última n/a dessa fic :,) nem sei o que falar direito, até porque eu nunca terminei uma fic antes, e fiquei emocionada *-* principalmente com os comentários maravilhosos que recebi, e que foram o chute que eu precisava para continuar escrevendo ^^ então muito obrigada a todos, espero que todas as dúvidas fiquem esclarecidas, e se não ficarem não me importo em responder por email, ou qualquer outro modo que exista pra se comunicar, hehe. Ficou bem curtinho mesmo, mas pra quem nem pensava em fazer um epílogo... Eu só esperava ter mostrado um pouco mais de Sirius/Scarllet, mas acabei me prendendo apenas a James/Lily mesmo ^^ Tenho outra fic em andamento, mas só vai ser postada quando eu terminar de escrever. Ela vai ser bem curtinha, com capítulos rápidos, e já estou quase na metade, e agora que a universidade onde estudo resolveu adiar o começo das aulas por causa da gripe suína (¬¬’) vai ficar pronta mais rápido :D eu tenho que fazer meu próprio merchandising, não é?


Fê Black Potter: ficou bem como eu planejava então *---* eram amigos, mas não tem como perdoar algo assim, né? Omg, tu não tem idéia de como é bom ler isso *---* epílogo veio sem demoras (?)


Jor Black: o pai da Lily é um caso complicado, e ele é muito egoísta u.u haha. Não .-. eu até pensei em dar mais ênfase a eles, mas eles acabaram ficando em segundo plano ;x

mikaella: aai, que bom amor *-*

“Emily se arrumava para o seu casamento com Raoul Evans. Ela não conhecia o rapaz direito, e também não tinha muito interesse em conhecer. Era Charles Potter quem estava em sua cabeça dia e noite, e agora mais do que nunca. Não tinha coragem de desafiar seu pai, e isso a consumia por dentro.




Alguém batera a porta.


- Emily? – uma voz conhecida chamou e ela se virou num pulo.


- Charles! – o abraçou fortemente. – Eu sinto muito, muito mesmo! – ela disse com os olhos verdes-esmeralda já cheios de lágrimas.


- Pshh, não sinta. Eu quem devo sentir. Deveria ter falado com seu pai antes. – ele alisou seus cabelos cuidadosamente para não estragar o penteado. – Você está linda com essa roupa.


- Queria estar vestida assim para você. – ela falou e ele secou uma lágrima de seu rosto.


- Não chore. Eu sempre estarei por volta, sempre que precisar.


- Ouvi falar que você vai viajar. – ela fala ainda chorosa.


- Vou, ficar uns tempos fora, mas daqui alguns meses eu volto. – sorriu carinhosamente para ela. – Aqui, tenho um presente para você. – remexeu nos bolsos e então, estendeu a ela um embrulho em veludo verde.


Ela pegou com as mãos tremendo, e o abriu. Ficou sem palavras ao ver uma presilha toda trabalhada com diamantes.


- Charles, eu… isso é… - Emily se atrapalhou ao falar, o fazendo rir. – Isso é lindo.


- É um presente. Eu o daria a você no nosso casamento, mas já que isso não é possível, quero que fique com ela agora. Pertenceu a minha mãe, e a mãe dela, e assim por diante. Como sou filho único, fui eu quem o recebeu para passar para quem eu quisesse. – ele sorriu. Não iria chorar. O que seria dela se ele chorasse? Tinha que se mostrar firme.


- Não posso aceitar. – ela gaguejou.


- Mas agora não pode recusar. É seu, e não quero de volta. – Charles pegou a presilha e colocou no cabelo vermelho dela.


- Me prometa uma coisa.


- O que você quiser.


- Que encontrara uma mulher que o faça feliz. Que casara com ela, e que vocês terão filhos. Que serão felizes de verdade. – ela pediu, mais lágrimas vindo a tona.


- Não posso prometer isso… - ele murmurou.


- Por favor…


- Verei o que posso fazer. – falou rapidamente, beijou demoradamente a testa dela, e então se foi. Sabendo que nunca mais chegaria tão perto dela de novo.


E ele encontrou uma mulher que o fez feliz. Sara. A conheceu em uma de suas viagens, e se apaixonaram rapidamente. A princípio, nada comparado com o que ele sentia por Emily, mas os anos foram seguindo e seu amor por Sara crescendo, e Emily tornou-se distante, tão distante para ele que a paixão se transformou em carinho. Agora Sara era sua amada, e ela nunca soube sobre Emily, nem o que ele sentiu por ela, e Charles nunca deixou transparecer que algum dia já amou outra.”


- Olá Charles. – ele sorriu ao ouvir o cumprimento de Lily, que entrava em seu quarto já com o vestido de noiva. A Ama vinha logo atrás para arrumar seu cabelo. Ele estava no quarto de Lily, esperando que ela aparecesse. Faltava pouco tempo para o casamento, e essa cena era muito familiar para ele, com a diferença que essa teria o final certo. – Não esperava encontrá-lo aqui.


- Gostaria pedir uma coisa. – ele falou e andou até a penteadeira dela, e procurou com os olhos até achar. – Quero que use isto. – entregou para ela a presilha de diamantes.


- A presilha de minha mãe. Ela gostava muito dela. – Lily comentou com um sorriso.


- Achei que ela gostaria que a usasse em seu casamento, já que ela usou no dela. – contou, mas omitindo boa parte da história, que Lily desconhecia.


- Você foi ao casamento dela? – pergunta curiosa, entregando a presilha a Ama, para que esta pudesse colocá-la em seu cabelo.


- Passei por lá no dia. – ele sorriu, lembrando de algo. Lily ficou sem entender, e também não perguntou. – Eu sei que nunca admiti isso, mas James tem muita sorte por ficar com você no final. – mais uma vez ela não entendeu, mas sorriu em agradecimento.


Charles saiu do quarto, deixando uma Lily sorridente, e foi para os jardins da casa, onde seria o casamento. Lá sentou-se ao lado de Sara, que o recebeu com um grande sorriso, o qual ele retribuiu do fundo do coração. Olhou ao redor e viu Raoul Evans conversando com um homem jovem, mas com um grande bigode e barriga. O reconheceu como Valter Dursley, o marido de sua filha mais velha. Evans quando viu Potter, apenas acenou, e o outro riu, notando que ele parecia bastante entediado em conversar com o genro.


 





Lily não conseguia parar de sorrir. Principalmente por seu pai não ter negado levá-la ao altar.  Enquanto andava pelo corredor de cadeiras, não pode deixar de notar os olhares curiosos das pessoas, a maioria não conseguia entender que uma Evans estava se casando com um Potter. Mas ela era apenas sorrisos, e este aumentou ainda mais quando seus olhos encontraram Scarllet sentada bem a frente, ao seu lado estava Sirius. Era incrível como os dois pareciam perfeitos um para o outro. Assim como ela e James.



Por falar em James, ele estava mais bonito do que nunca, esperando por ela em frente ao altar, com as mãos para trás, e um sorriso orgulhoso e apaixonado brincando em seu rosto.


Raoul teve um pouco de dificuldade em soltar Lily, mas o fez assim que sentiu o olhar perfurador da Ama sobre ele.


A cerimônia fora linda e perfeita. James e Lily não poderiam estar mais felizes, assim como Scarllet e Sirius, que se casariam dali um mês. Fazia apenas seis meses que eles se conheciam, mas tinham total certeza que um pertencia ao outro, e essa certeza só aumentou quando conseguiram dar um tempo na grande rixa familiar, que parecia realmente extinta, embora os mais velhos ainda se recusassem a falar entre si.


Depois dizem que o amor não é capaz de derrubar barreiras. O deles, com certeza, foi.


Marry me Juliet, you never have to be alone,
I love you, and that’s all I really know…


…Cause we were both young
When I first saw you.

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