Decisões e Soluções

Decisões e Soluções



n/a: esse é o menor capítulo, tirando é claro o prólogo, e o epílogo. Sim, eu vou fazer o epílogo o/ na verdade ele já está pronto, faltam só alguns pequenos complementos. Fiz ele antes mesmo de escrever esse capítulo, que foi o que me deu mais trabalho, já que eu não queria terminar de qualquer jeito. Eu nem acredito que estou terminando uma fic *---* pra quem não sabe, essa é a primeira fic que eu termino, e isso me emociona *o* vocês não tem noção da minha felicidade ao ler os comentários do capítulo passado e ver que gostaram *-* acho que isso foi o que mais me motivou a fazer um epílogo! Só não vou postar ele agora também porque senão perde a graça, tem que fazer um suspense, sabe? Haha. Mas eu me conhecendo, não vou levar mais do que um dia segurando ele ;x como sempre eu espero que quem leia goste, eu passei, literalmente, madrugadas escrevendo e apagando, escrevendo e apagando, e assim por diante ;~ mas garanto que o epílogo ficou melhor que esse capítulo. Ou pelo menos eu gostei mais :D


- reespondendo:


nath krein: o pai do James é uma pessoa legal, e eu gostei muito de criar ele *-*


Bianca Evans: obrigada amor *-*


Fê Black Potter: omg, sério? *-* fiquei toda boba agora! Hahaha. Eu não sei, demorei pra postar esse? :D’ aai, como é ótimo saber disso, mas eu sei que é exagero :p mas mesmo assim muito obrigada por acompanhar a fic até agora *-*


Luna - : eu queria ter feito com mais de dez capítulos, mas ai eu ia acabar trancando ela e nunca mais escrevendo nada :/ haha, sempre quis parar um capítulo num momento crucial *0* [/criançafeliz]  nossa, obrigada mesmo pelo comentário, eu tento escrever algo legal (:


Carolzinha Gregol: aaamo de verdade teus comentários! A Lily é meio revoltada, haha. Sim, James é perfeito na maioria das fics, o meu tinha que parecer um pouco também *-* calma, calma, já vai saber o que vai acontecer :D


Fernanda M: hahaha, eu também fico forçando pra ficar lendo até que meus olhos estejam implorando por descanso! Amo tudo isso também, Taylor é a melhor *-* eu acho bonito o vocabulário daquela época, mas eu não saberia manter o tempo todo, por isso deixei assim mesmo (: tomara que você goste do resto também ^^


ps: as partes em itálico são lembranças (;
ps²: eu devo ter sérios problemas pra estar postando isso as duas e meia da manhã u.u






Capítulo 6 – Decisões e Soluções.



...


- Vamos para o meu escritório. – Raoul Evans falou com a cara fechada, já virando as costas, sem esperar a resposta de nenhum deles, que o seguiram. – Vocês não. – falou apontando para os dois mais jovens, que fincaram os pés no chão no mesmo momento. – O assunto por enquanto é entre mim e Potter. E também não quero os dois juntos no mesmo ambiente. Você fica aqui. – falou diretamente para James. – E você vá para o seu quarto, e não saia de lá até que eu diga que pode.


Todos obedeceram, mas nenhum de boa vontade. Charles Potter olhou feio para o outro o tempo todo, principalmente por ele estar dando ordens ao seu filho, mas preferiu não falar nada agora. Lily lançou um olhar rápido de desespero a James, que retribuiu com um mais confiante que o dela, e então perderam a visão um do outro.


Lily, a contragosto, fez o que seu pai mandou, e se fechou no quarto. Ela já estava começando a ficar enjoada de passar o dia inteiro olhando para as paredes brancas, e moveis cor marfim. Nada ali tinha muita vida. E se sentia pior ainda por saber que James estava no andar de baixo, provavelmente tão entediado e desconfortável quanto ela.


- Não vai me oferecer uma cadeira para sentar? – Charles perguntou assim que Raoul fechou a porta.


- Não espero que nossa conversa seja tão longa que precise se sentar. – respondeu com uma sobrancelha erguida, em tom desafiador.


- Eu não sairei daqui até que esteja satisfeito. – Potter anunciou, puxando uma poltrona, sentando de frente para o outro e juntando as pontas dos dedos, como quem espera.


- Então até sentar não parece uma idéia tão ruim. – Evans sentou na poltrona atrás de sua mesa e cruzou os braços. Os dois se olhavam desafiadoramente.


- Um Evans concordou com um Potter ou foi apenas impressão minha? – disse com uma sombra quase invisível de sorriso no rosto.


- Impressão sua. – retrucou Evans. – Vamos direto ao assunto. Veio aqui para apoiar nossos filhos, ou para garantirmos que eles fiquem o mais longe possível um do outro.


- Quem dera fosse a segunda opção, eu estaria muito mais tranqüilo. – Potter falou na sua calma habitual. Raoul se pegou pensando se esse era seu estado quando estava nervoso. – Estou aqui porque os apóio. Mesmo que essa não seja minha frase favorita.


- Realmente espera que eu vá concordar com algo assim? – pergunta descrente.


- Acho que você deve olhar no passado e lembrar que me deve algo. – Charles Potter falou misteriosamente.


- Não devo nada a você. – falou ainda jogado para trás em sua cadeira.


- Ora, Raoul, vai dizer que não lembra do tempo que nós fomos amigos? – o outro alfinetou.


- Isso faz muito tempo, e não é o foco da discussão. Não vou deixar minha filha se juntar com um Potter por besteiras do passado. – Raoul tentava dar por encerrada a conversa.


- Mas vai impedir que ela se junte a um Potter por besteiras do passado. As pessoas mudam com o tempo, Raoul, e você mudou muito. Mas geralmente as pessoas mudam para melhor, o que não foi o seu caso.


- Veio a minha casa para jogar essas coisas na minha cara?


- Eu vim aqui para defender a vontade de meu filho! Eu não me importo que a escolha dele foi uma Evans, mesmo que preferisse que não fosse. Mas pelo menos eu resolvi pensar em algo que não fosse eu mesmo.


- Pouco me importa a vontade do seu filho!


- E da sua filha? – Raoul calou-se. – Você sabe tão bem quanto eu que os dois estão apaixonados, e que não há nada que possamos fazer para mudar isso. Não de novo. – sua voz soou mais como uma acusação do que qualquer outra coisa.


- Você não tem nada a ver com o modo como crio minha filha.


- Mas se não fosse por mim ela nem existiria. Pense nisso. – Charles falou sem se mover nem piscar. – Assim como se não fosse por você, nossas famílias estariam fazendo trinta anos de amizade, ou essa é outra coisa que se esqueceu?


- Você também esteve envolvido! – esbravejou Raoul.


- Por que você me envolveu!


“Realmente ninguém sabe porque as duas das mais importantes famílias daquela época tinham tanto desprezo uma pela outra. Ninguém a não ser os membros das famílias. Mas há muito tempo mesmo, haviam dois jovens, um de cada família, que eram melhores amigos, e por tanto quererem manter essa amizade, acabaram conseguindo que seus pais passassem a ter uma convivência mais pacífica entre elas.


- Eu quero lhe confidenciar uma coisa, meu caro amigo. – o jovem Charles Potter falou, para um rapaz louro, que cavalgava ao seu lado. – Estou pensando seriamente em pedir a mão de Emily Jones ao seu pai.


- Emily Jones? A garota ruiva, filha do coronel? – o outro pergunta. Raoul Evans. Ainda tinha seu sorriso jovial e alegre, completamente diferente do que irá se parecer no futuro.


- Essa mesma. Ela é incrível! Uma garota doce e delicada. – o primeiro falou bobamente.


- Está apaixonado, é? – riu-se Evans.


- Acredito que sim. E me sinto muito bem com esse sentimento. – falou do mesmo modo de antes.


- Você está parecendo uma mulherzinha falando. – Raoul revirou os olhos.


- Você também vai ficar assim o dia que se apaixonar. – Charles falou ignorando o comentário do outro. – E será meu padrinho de casamento. – falou algum tempo depois.


- Claro Charles. - o outro concordou, parecendo contente com a idéia.


Raoul não disse nada sobre se apaixonar. A verdade era que ele já amava alguém, mas em segredo, nem seu melhor amigo, Charles Potter sabia disso. O que seu amigo lhe contara não era exatamente uma surpresa, ele havia reparado que os dois andavam muito juntos nos últimos tempos, mas precisava fazer algo para que não sofresse. Mesmo que isso resultasse em algo não favorável para as duas famílias que ainda estavam reconstruindo os laços despedaçados por intrigas e negócios ao longo dos anos.


Foi um ato irracional. Na mesma semana que Charles lhe contara sobre Emily, Raoul fora até a casa dos Jones para pedir a mão da garota. Seus pais, que não sabiam sobre Charles ainda, acharam que essa seria uma excelente oportunidade não só para casarem sua filha, mas também para expandirem os negócios.


- Como você pôde fazer isso!? Logo comigo, que sou seu melhor amigo! – Charles entra na casa dos Evans, gritando sem se importar com quem ouvisse. Emily havia contado a ele, aos prantos, que seu pai marcara seu casamento com Raoul.


- Eu apenas cheguei primeiro. – o outro deu de ombros.


- Quando você virou essa pessoa? O Raoul que eu conhecia, o que era meu amigo, não faria nada disso!


- Mas eu fiz, e não me arrependo. Ela é a garota dos meus sonhos, sempre foi. – disse frio.


- Essas são palavras minhas! Eu não consigo acreditar que você fez isso! Foi um golpe baixíssimo! O que Emily disse?


- Ela não disse nada, vai fazer o que o pai dela disser para fazer. – falou como se apenas isso bastasse.


- Eu não o reconheço mais Raoul. – Charles falou triste. – Você acabou com meu sonho, e agora eu acabo com a nossa amizade. Foi um bom tempo o que fomos amigos de verdade. – sentenciou e saiu.


Raoul Evans demorou a se dar conta da besteira que havia feito. Ele traíra seu melhor amigo, e justo agora que suas famílias estavam voltando a se falar. Mas ele não voltou atrás, nem nunca voltaria.”


Os dois ficaram alguns minutos em silêncio, apenas lembrando-se dessa época. Uma coisa “boba” dessas acabou com a fina linha de tolerância entre os Potters e Evans, resultando no que é hoje, cada um do seu lado. Seus filhos nunca saberiam o que aconteceu, ninguém contaria sobre o tempo de trégua. Para os jovens seria como se as famílias nunca nem se falassem direito.


- Não vou me desculpar, se é que é isso que você está querendo. – murmurou Raoul, parecendo mais calmo.


- Não quero que peça desculpas, agora não adiantaria mais mesmo. Mas eu sei o que eles vão sofrer se você não permitir que eles fiquem juntos. Eu sei porque me lembro perfeitamente bem da dor que é perder que você ama. – Charles falou sincero e sério.


- Um de nós ia acabar sofrendo. – rebateu Raoul.


- Não vamos mais falar sobre nós. – o outro se levantou e apoiou as mãos na mesa, olhando diretamente para o loiro, com os olhos apertados por trás dos óculos redondos. – Isso é passado, e eu superei. – o que não era inteiramente verdade, mas nunca admitiria isso para o outro. – E sei que você nunca se importou. Mas tente ver no passado, a pessoa que você era, um jovem cheio de sonhos, assim como eu era, e assim como eles são agora. Agora que realizou suas próprias vontades vai deixar que sua filha sofra trancada em um quarto o dia inteiro? James me contou que ela passou lá boa parte dos últimos meses. – explicou assim que Raoul o olhou como quem pergunta “como você sabe disso?”.


- Ela ficou lá porque quis, eu não a obriguei. – se defendeu.


- Mas ela se sentia obrigada. Eu já deixei bem claro que só faço isso por meu filho, porque não tenho interesse nenhum em ter qualquer tipo de parentesco com você. Apenas gostaria que você, uma vez na vida, voltasse a ser aquele jovem sonhador que era antes, e pensasse em Lily. – Charles terminou, e sentou-se de volta em sua cadeira, em silêncio.


O outro ficou pensando por longos minutos, ambos sem falar nada.


- Isso não significaria que deveríamos voltar a ser amigos, significaria? – perguntou depois de muito pensar.


- Não. De jeito nenhum. – riu Charles.


 





Lily andava de um lado para o outro no quarto. Já fazia mais de hora que os dois tinham entrado naquele escritório, e o que ela mais queria era poder sair do quarto e ir até a sala, onde tinha certeza que James ainda se encontrava. Algumas vezes ela ouvia vozes alteradas, e então corria para colar o ouvido na porta, mas não ouvia nada. Suspirava cansada e voltava a dar voltas pelo quarto, até que avistou a presilha de sua mãe em cima da penteadeira, a alisou por alguns instantes e prendeu o cabelo com ela.



James não estava em uma situação melhor na sala. A diferença era que ao invés de andar, estava sentado num sofá, quase abrindo a ponta de uma almofada. Ao contrário dela, ele não podia ouvir nada, e isso o deixava mais ansioso ainda. E se Raoul Evans tivesse matado seu pai? Bobagem, ele pensou, ele não seria capaz de algo assim, não com todos em casa. Mas essa pergunta voltava toda hora para sua cabeça, e ficava pipocando insuportavelmente ali.


O jeito, para ambos, era apenas esperar.


 





- Bem, se estamos de acordo, vou indo. – Charles anuncia ao se levantar.



- Já não era sem tempo. – o outro disse sem expressão, também se levantando. – Vou falar com Lily antes que ela tenha um ataque. – Raoul tinha amolecido um pouco nesses últimos minutos, ou seja, a conversa de Charles surtira algum efeito na cabeça de Evans. Mas os dois tinham plena consciência de que nunca mais teriam uma amizade como a que tinham quando jovens. E nem pareciam interessados.


Saiu do escritório sem falar mais nada, Charles que se virasse para achar a porta da rua. Seguiu pelo corredor até o quarto de Lily, e bateu na porta duas vezes. Quase no mesmo instante ela abre a porta com um grande sorriso, que desaparece ao ver que era seu pai.


- Eu quero falar com você.


- Fale. – ela diz sentando-se em frente a penteadeira.


- Acredito que saiba tão bem quanto eu porque os Potters vieram aqui hoje. – começou, andando de um lado para o outro pelo quarto. Ela o seguia com os olhos atentos. – E também sabe que eu não aprovo nada disso. – Lily bufou, e ele fez de conta que não ouviu. – Charles Potter veio, principalmente para me convencer a deixar vocês dois… fazerem o que querem fazer. Eu sei que tenho sido um pai horrível ultimamente, e isso não é algo que eu possa controlar. Eu mudei, e você já deve ter notado isso. Mas a minha ultima mudança talvez a agrade.


- E seria…? – ela pergunta, já quase saltando de cima da cadeira.


- Nunca imaginei dizer isso, mas… vá encontrar o seu Potter. – Raoul falou com os olhos grudados na janela, sem olhá-la. Quando se virou, Lily já não estava mais no quarto. – Espero que esta não tenha sido a pior das idéias. – fala para si mesmo.


 





Lily mal chegou na sala, correndo, e já sentiu os braços de James ao redor de si.



- Isso parece tão surreal. – ela murmurou o abraçando de volta. – Tenho até medo de acordar. – ela riu dela mesma.


- Quanto tempo vai levar até ele mudar de idéia? – também riu James.


- Ele não vai mudar de idéia. – Charles falou, e só então Lily viu que ele estava ali. Seu rosto ficou da cor de seu cabelo. Ele riu do constrangimento dela. – Não se preocupe, não serei um sogro chato. Não com você, agora com seu pai a história é outra.


- Quer dizer que estamos todos de bem? – James perguntou, já imaginando a resposta.


- Não. Eu posso aprovar que minha filha se torne uma Potter, mas isso não significa que deva ter o resto de vocês como minha família. – Raoul chegou a sala.


- Não esperava menos que isso. – Charles sorriu debochado.


- Senhor Evans, eu sei que agora posso ver Lily, mas quero que o senhor nos permita andar pelos jardins agora. – James pediu com sua melhor cara de bom moço.


- Como se já não estivessem se vendo antes... – Evans resmungou, fazendo o outro senhor segurar o riso. – Quero que ela esteja de volta para o almoço.


Os dois saíram da casa antes que ele mudasse de idéia, nunca se sabe. Andaram pelo jardim da frente, de mãos dadas, agora sem medo de serem pegos, e sentaram no banco que Lily costumava sentar para escrever cartas, ou apenas pensamentos.


- Eu queria tanto que Scar e Sirius estivessem aqui para que pudéssemos contar a eles sobre nós! – Lily falou animada.


- Eu também. – James sorriu. – Poderia existir um meio de chamá-los e eles estarem aqui logo depois.


- Isso seria realmente muito bom. – ela comentou, imaginando. – O que será que eles conversaram? – pergunta ainda pensativa.


- Não tenho idéia. – ele também parece pensativo. – Só espero que eles não se matem enquanto estamos aqui fora. – eles riram.


- Também espero. – ela diz, e deita a cabeça no ombro dele, mas James vai para o lado delicadamente, e então se levanta. Lily o olha sem entender.


Ele se abaixa de frente para ela, olhando-a intensamente nos olhos. Lily chegou até a sentir um arrepio com o olhar dele.


- Agora que está tudo teoricamente certo, ou pelo menos não tão terrível, a situação de nossos pais, eu quero te dar isso. – só então ele tira os olhos dos dela, pega sua mão direita, e, devagar, coloca um anel em seu dedo.


- James, isso é… - ela fala emocionada, sem conseguir fechar a boca, olhando para o anel.


- É da minha mãe. Ela ganhou do pai dela, agora disse que eu poderia dar a você. Eu só estava esperando nós termos permissão de mostrarmos a quem quisermos que vamos ficar juntos. – ele falou um tanto sem jeito, olhando mais para o anel em sua mão do que para ela, e sorrindo com o canto dos lábios.


- James, é lindo! Tem certeza de que ela não se importa que fique comigo? – Lily pergunta, ainda embasbacada.


- Absoluta. – ele sorriu para ela. – Então você aceita? – pergunta, dividido entre uma expressão risonha e esperançosa.


- Como se eu fosse dizer que não depois de tudo o que passamos. – ela revira os olhos.


- Vai aceitar por causa disso? – James pergunta falsamente ofendido.


- Não. Vou aceitar porque te amo. – Lily se ajoelha no chão junto a ele, e o abraça apertado.


 





- Eu ainda não consigo acreditar nisso. – comentou Charles, parado na porta da casa dos Evans, ao seu lado estava Raoul. Eles estavam observando os dois de longe.



- Imagine eu. – Raoul fala no mesmo tom, com os braços cruzados no peito. – Eu tive a impressão de tê-lo mandado ir embora da minha casa. – olha para o outro com os olhos apertados, e uma expressão brava.


- Não estou lembrado disso… - o outro finge estar pensativo. – Já vou indo. James vai comigo, mas não vou atrapalhá-los. – acrescentou no que Evans o olhou feio.


- Vocês parecem duas crianças. – a Ama passava por ali, e falou reprovativa. Antes que eles pudessem argumentar, ela desapareceu para dentro da casa.


- Vou indo embora. – Charles falou antes que Raoul pudesse sequer pensar em complicar mais. – Mas ouça bem, Evans, se eu ficar sabendo que destratou James ou Lily, vai ser a sua vez de sofrer! – prometeu, e saiu. Logo alcançou James, que se despediu demoradamente de Lily, a deixando parada em pé perto do banco, os olhando ir embora.


Raoul entrou em casa resmungando para ele mesmo. Mas dessa vez não por causa de Lily querer se juntar a um Potter, e o pior, os Potters passarem uma manhã inteira em sua casa sem que ele pudesse fazer nada. O que o incomodava era esse não poder fazer nada, parecia que finalmente ele havia entendido que não tinha como lutar contra o amor dos dois, e que se essa história tinha um culpado, esse culpado era ele.

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