Epílogo



Ele dormia pesadamente, babando e virando os olhos. Ela se mexia inquieta na cama. A barriga de nove meses não permitia que ela encontrasse uma posição confortável na cama, além do que, o bebê estava inquieto.


“Filha, deixa a mamãe dormir!” pensava Mione, enquanto a filha chutava.


_ Ai! – a menina havia dado um chute muito forte – Rony, amor, acorda!


_ Que foi Mi? – perguntou ele, coçando os olhos, sonolento.


_ Rony, eu acho que ta na hora! – disse ela.


_ Do que? – perguntou ele.


_ Da nossa filha nascer! A bolsa estourou! – disse ela.


Ele se levantou em um salto, e fez um feitiço pras malas se fazerem.


_ Eu vou avisar o resto! – disse ele – Troca de roupa!


Ele pulou a escada inteira praticamente e abriu a porta, correndo até o meio da rua, aonde outros cinco rapazes chegavam ofegantes.


_ Vai nascer! – disseram juntos.


Harry conjurou um patrono e enviou a família deles.


_ Vamos aparatar! – disse Simas.


_ É! – disse Dino.


Eles correram para dentro, despacharam a mala, pegaram os pequenos e aparataram.


Chegando lá, a família toda já estava presente e os curandeiros esperando.


_ Filho, vocês não esqueceram nada? – perguntou Molly, enquanto todos os outros riam.


_ Um, de por alguma roupa por cima da cueca e dois, das esposas de vocês! – riu-se Sirius.


Eles olharam pro lado e viram; tinham esquecido as meninas!


Entregaram os mais velhos para as mães e aparataram.


Chegando na rua, viram as seis encostadas nos batentes da porta, rindo tanto quanto podiam.


Eles colocaram uma calça e uma camisa de qualquer jeito e aparataram de volta para o hospital, onde todos ainda riam.


**********************************************


Fazia uma hora que elas haviam entrado. Uma hora que todos esperavam. Uma hora que eles estavam desmaiados.


 


FLASHBACK


_ Nos as levaremos para dentro! Quando os bebês forem nascer, chamamos! – disse o médico.


_ Como assim? E nos vamos ficar aqui fora esperando sem noticias! – berrou Draco, pegando o medico pela gola.


_ Sr. por favor se acalme! – disse o medico.


_ Nos vamos nos acalmar hora que estivermos com elas e os nossos filhos no colo! Não aqui fora sem noticia! – disse Neville.


_ Mor, se acalma! – pediram as meninas.


Mas eles não ouviram e agora, estavam com a varinha apontada para o curandeiro.


_ Papai! – pediram elas.


_ Estupefaça! – e os seis apagaram.


FIM DO FLASHBACK


 


_ Onde estão os pais das crianças? – perguntou uma enfermeira saindo da sala.


_ Ali! – disse Remo, apontando os meninos no chão.


_ Bom, está na hora! Eles podem entrar! – disse ela, voltando.


_ Enervate! – disse Lily, e eles acordaram.


_ Cadê elas? E aquele doutorzinho filho de uma... – eles estavam dizendo.


_ Filho! – berrou Carol, e eles ficaram quietos.


_ Está na hora do filho de vocês nascer! Não querem estar lá para ver? – perguntou Mary, sorrindo.


_ E... Claro... Poxa... Onde? – disse Harry, parecendo atordoado.


_ Ali dentro! – disse Sam.


_ Ta! – disse Simas, e eles começaram a se dirigir à porta quando.


_ Papa! – o chorinho de Tiago, Sarah e Katie os fizeram parar. Os três estavam com carinha de choro pelos pais estarem deixando eles de lado.


_ Vem com a gente! – disse Dino, enquanto eles pegavam os filhos.


Assim que abriram a porta ouviram um berro, e engoliram um seco. A cara assassina que elas olharam pra eles quando os viram, os fez querer correr até o México.


_ Mama! – disse Tiago, todo sorridente.


_ Oi filhOOOOOOOOOOO! – outro berro.


O menino se encolheu com as amigas se escondendo no colo dos pais.


_ Nem Voldemort me deu tanto medo! – sussurrou Draco, enquanto Sarah apanhava a mão dele.


_ Né! – concordaram os outros cinco.


_ Podem se aproximar! Esta quase na hora! – disse o médico.


_ Não! Aqui ta ótimo! – disse Neville.


_ Neville Franco Longbotton vem aqui agora! – disse Luna, silaba por silaba.


_ Tá bom! – disse ele, indo até lá, sendo seguido pelos amigos que estavam borrados de medo.


Elas olhavam pra eles com uma cara tão assassina no rosto, que o Tiago se assustou e fez xixi na calça. E o Harry também.


_ Bom, está na hora! – disse o medico – Esses são meus assistentes, vamos trabalhar!


Logo, já estava tudo pronto e a primeira contração veio.


_ AAAAAAAAAHHHHHHHHHH! – elas deram um berro desgraçado.


_ Se os senhores quiserem podem segurar a mão delas! – disse o medico.


_ Não! Essa distancia está segura! – disse Draco, que nem piscava direito.


_ A amor, não me deixa sozinha! – agora elas choravam, e não mais tinham expressões assassinas. Eles olharam para o medico espantados e ele só ria.


_ T-t-t-tá bom! – disseram eles, estendendo a mão que foi pega com firmeza.


_ Empurra! – disse o medico.


_ AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH! – elas e eles gritaram. Elas, nem preciso dizer porque. Eles... bom. Perderam os dedos da mão!


_ Já estou vendo a cabeça. – disse o medico.


_ Qual delas? – perguntaram Harry, Draco e Simas (que iam ter meninos).


Os outros três abaixaram a cabeça, as meninas reviraram os olhos e os médicos começaram a rir.


_ Opa! Lá vem mais uma! – disse o medico.


_ AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!!!!!!! – dessa vez, além dos pais, os três pequenos gritaram.


_ Que foi filha? – perguntou Dino.


_ Papa! Nenê! Dodói! – disse ela.


_ Acho que vocês os apertaram! – disse Rony.


_ Desculpa princesa! – disse Simas.


_ Mais essa e eles saem! – disse o médico, chamando a atenção deles.


_ Tá! Faz força amor! – disseram eles, não tão seguros disso.


E elas fizeram. E depois, quando a pressão aliviou:


_ BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ! – o choro forte dos seis bebês pode ser ouvido por todo hospital.


Quando eles entregaram aqueles embrulhinhos sujos de sangue e com cara de joelho, eles começaram a chorar como bebês.


_ Vamos chamar seus pais! – disse o curandeiro, depois de com um feitiço, limpar e terminar tudo.


Logo, Tiago, Sarah e Katie já havia se aproximado a fim de ver os irmãozinhos.


_ Oi nenê! – disseram eles.


_ Querem pegar eles? – perguntou Mione.


Até aquele momento, as crianças estavam no colo das mães. Os meninos estavam com medo de pegar.


_ Na... – eles começaram e dizer, meio temerosos.


_ Bobagem! Por Merlin, vocês são os pais deles! – disse Luna, rindo.


_ Vem logo! – chamou Lilá.


Eles se aproximaram tremendo. Quando elas estenderam aqueles embrulhinhos para eles, eles os apanharam com todo o cuidado do mundo.


Quando aproximaram as trouxinhas do corpo, e seguraram os filhos (limpos graças ao feitiço), não puderam evitar voltar a chorar.


Seus pais se aproximaram e os abraçaram, enquanto seus filhinhos recém-nascidos balançavam os braçinhos para eles.


_ Eles são lindos! – disse Lily, abraçando o filho mais velho.


_ É! – concordou Harry.


_ E como eles vão chamar? – perguntou Lucio.


Os meninos se aproximaram da cama, sussurraram algo no ouvido das esposas que concordaram.


_ Eu já tinha resolvido isso, há tempos. Alvo Severo Potter! – disse Harry, entregando o filho a mãe.


_ Rose Hermione Weasley (Rose é o nome da amiga da Jane que morreu, e por acaso, da mãe da Molly [pelo menos nessa fic] também!) – disse Rony, entregando Rose a mãe.


_ Scorpious Draco Malfoy (Scorpious era o nome do avô do Bill e também do pai do Lúcio, pelo menos nessa fic) – disse Draco, pondo o filho no colo da sogra.


_ Mellyssa Luna Longbotton (Mellyssa era o nome da mãe de Xeno) – disse ele, dando a filha a mãe.


_ Luca Simas Finnigan (Luca era, coincidentemente o nome dos pais de Carlos, Sam, Jonas e Joanne [que coisa não! ;D]) – disse Simas, enquanto punha o filho no colo da sogra.


_ Taylor Monique Thomas (Taylor era a mãe da Carol e Monique a mãe da Katie) – disse Dino, dando a filha a sogra.


Eles voltaram a sentar ao lado das esposas, enquanto os pais chorões olhavam os netos.


_ E ai? Cadê a manada? – berrou Teo, entrando no quarto.


_ Cristo homem! Você consegue dar fim a qualquer clima. – disse Edward, atrás dele.


Todos riram da cara de tacho do Teo.


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Eles estavam nas poltronas, próximos a janela.


_ Eu acho que agora, nos vamos finalmente poder viver em paz! – disse Simas, brincando com Luca.


_ Cara, você ta virando emo! – disse Neville, enquanto eles riam baixinho, para não acordar as esposas, que dormiam com Tiago, Sarah e Katie.


_ Vai se ferrar Neville! – disse ele, mandando um sinal feio.


_ Mas eu acho que o Simas tá certo! – disse Rony – Agora, a nossa única preocupação vai ser na idade em que eles resolverem namorar.


E eles desataram a rir em silencio novamente, imaginando a cena.


Até que colocaram os bebês adormecidos nos berços, se deitaram na cama de hospital abraçando as esposas, que meio que acordaram e os abraçaram e adormeceram.


 FIM?

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