O fim



Ele sentiu o chão duro sobre suas costas. Sentiu uma dor alucinante na cabeça, já que caíra com força, batendo-a.
Ela sentiu o peito dele sobre suas costas. Caíra sobre ele, o que amorteceu sua queda. O formigamento na altura do ventre ainda se fazia presente.
Ouviram um barulho de passos, mas ficaram imóveis.
A porta da sala abriu com um estrondo e vários comensais entraram por ela.
Voldemort estava caído em uma poltrona, ofegante.
_ Estão mortos! – sussurrou ele – Estão mortos! – gritou, rindo.
Aproximou-se e bicudou Harry, que se controlou para não gritar e se manteve frouxo. O chute o rolou para o lado, e ele ficou de bruços.
_ Quem é o mais forte agora! – bradou ele – Eu, eu sou o mais forte!
_ Devemos levá-los ao castelo, para que todos vejam seus heróis caídos! – disse Bella.
_ Sim, sim! – disse Voldemort – Ótima idéia. Conjurem macas, afinal, os apaixonados devem continuar juntos! – disse essa última frase, com uma voizinha fina.
Logo, sentiram alguém os agarrando, e colocando sobre as tais macas. Elas foram deitadas sobre eles, de maneira que pareceu que eles estavam apenas dormindo.
_ Vamos! – disse Voldemort.
Eles sentiram as macas sendo flutuadas. Muito discretamente, elas escorregaram as mãos de encontro à deles, que as apertaram.
_ Parem! – disse Voldemort, e eles ouviram:
“Seus heróis morreram. Eu os matei. Eles vieram até mim, numa tentativa tola de tentar me destruir! Levo-os até vocês como prova de que todo homem, mulher ou criança (frizou essa palavra) que se opor a mim, terá o mesmo fim. Entreguem-se e eu os pouparei, senão, perseguirei você e sua família, até que não sobre mais nenhum traidor!”
_ Vamos! – disse logo depois, já com a voz normal, e voltaram a andar.
No castelo...
Os comensais haviam recuado de repente, e todos voltaram ao castelo. Havia muitos feridos e graças a deus, apenas dois aurores mortos.
_ Vocês viram as crianças? – perguntou Layla, a Dumbleodore, que estava conversando com os outros membros da ordem.
_ Não os vejo a tempos! – respondeu o diretor – Quando os viram pela ultima vez?
_ Eles disseram que iam resolver uns... – começou a dizer Arthur, mas o pronunciamento de Voldemort o interrompeu.
Ao final...
_ NNNNNNÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOO!!! – o grito de Lily, Molly, Jane, Alice, Layla, Joanne, Sam, Carol, Katie, Mary e Narcisa irromperam o ar. Elas caíram de joelhos no chão, aos prantos.
Tonks e July abraçaram os namorados, que tinham uma expressão de choque, e os olhos cheios de lagrimas. Depois de algum tempo, viraram-se na direção de Tiago, Arthur, Tony, Franco, Xeno, Jonas, Carlos, Chris, Mike, Bill e Lúcio.
Estavam todos encostados na parede, com o olhas perdido e cheio de lagrimas, respirando pesadamente e balançando a cabeça, como se tentassem negar tirar a idéia da cabeça.
Até que não agüentaram mais e caíram no chão, aos prantos. Sentiam um vazio no peito, como se tivessem arrancado algo do peito deles.
_ Ti… - disse Lily, se levantando e indo cair ao lado dele – Ti... O Harry...
Ele a abraçou, e choraram mais ainda, se isso fosse possível (Olha que é, hein...). Logo, todos estavam reunidos, chorando.
_ Eles estão se aproximando! – disse Slug, parado próximo à porta.
Os rapazes se ergueram em um salto, e puxaram as namoradas junto. Atravessaram a grande porta e viram:
Voldemort estava se aproximando, sobre o testralio, com um enorme sorriso de desdém no rosto. Logo atrás vinham seus comensais, com as macas flutuando ao lado deles.
Os rapazes (todos, os “pais” e os “filhos”) apertaram a mão das namoradas fortemente.
Voldemort desceu do testralio e começou a avançar, levado as macas. Nenhum comensal se mexeu.
_ Aqui estão os seus heróis! Eles estão mortos! – disse ele, com desdém – desistam e eu os pouparei. Persistam e morram!
_ Então teremos a morte! – berrou Xeno.
_ Como queiram! – disse Riddle – Não quero prisioneiros, matem todos! – disse em voz normal, virando-se para os comensais – Mas deixem Dumbleodore para m...
Mas algo o impediu de continuar. Um feitiço atingiu-o nas costas. Ele virou-se e viu Jane com a varinha levantada.
_ Sua vagaba! – disse ele – Crucio!
_ AAAAAAAAAAAAA! – o grito dela irrompeu o ar.
_ Jane! – disse Tony – Sectusempra!
O feitiço acertou a perna do bruxo, que começou a sangrar. O feitiço cessou, e a garota foi amparada pelo namorado.
_ Matem todos! – berrou Voldemort.
Logo, os barulhos de batalha podiam novamente ser ouvidos.
Harry abriu uma fenda do olho, e viu que ninguém mais prestava atenção neles.
Com um feitiço não verbal, os desiludiu, e disse baixo:
_ Vamos.
Eles se levantaram e correram para dentro do castelo, onde a batalha estava formada.
Eles iam lançando maldições em comensais e feitiços de proteção nos conhecidos.
Quando chegaram ao centro, viram uma cena levemente conhecida.
Tiago, Arthur, Tony, Franco, Xeno, Jonas, Carlos, Chris, Mike, Bill e Lúcio duelavam com Snape, que de alguma maneira havia se multiplicado em dois (É um feitiço muito antigo e complexo! – sussurrou Mione para eles – Voldemort deve te-lo ensinado!).
Ao lado, Lily, Molly, Jane, Alice, Layla, Joanne, Sam, Carol, Katie, Mary e Narcisa lutavam com Bella (fato que surpreendeu muito a todos), e no centro Voldemort e Dumbleodore duelavam. E foi ai que tudo aconteceu.
Com um floreio da varinha, Tiago mandou Snape pelos ares, ao mesmo tempo em que Lily mandava Bella. Os dois se chocaram, caindo no chão, imóveis e no caso de Snape, morto.
_ NNNNNÃÃÃÃÃOOOOOO!!!!!!!!!!! – o grito de Voldemort ecoou. Ele lançou Dumbleodore de encontro com a parede e foi até os dois corpos.
Chegando lá, se ajoelhou, empurrou Bella, que deu um gemido de dor, para o lado, e começou a afanar os cabelos de Snape, chorando.
_ Meu querido! O único que me satisfazia!
Todos olhavam atônitos a cena, e Lúcio disse:
_ Sabia que ele era gay!
_ Seu... – disse Voldemort, levantando e mirando Tiago – AVADA...
_ NÃO! – berrou Lily, se agarrando ao namorado, enquanto o bruxo falava a maldição.
_ NNNNÃÃÃÃOOOO! – berraram as crianças, e o feitiço de desilusão foi quebrado.
O salão inteiro parou de respirar, e se locomover. Logo, os rapazes adultos puxaram as namoradas para o canto, e as abraçaram.
No centro de tudo, estavam os 12 e Voldemort. Ele os olhava com visível curiosidade.
_ Como? – perguntou, por fim.
_ Você não se toca né mane? – disse Draco – Nos destruímos todas as horcrux, e a última, você mesmo destruiu ao nos matar.
_ O que? – disse ele.
_ Isso mesmo! – disse Mione – Quando nos destruímos a taça, nós interrompemos o feitiço, o pedaço da alma que iria para o basilisco se prendeu na primeira coisa que achou: a gente!
_ Então, minha alma se dividiu em doze?
_ Não! – disse Gina – Porque nos não somos doze.
_ Nos somos um! – disse Simas.
_ Nos somos um por todos, e todos por um! – disseram eles, sorrindo. Nesse momento, estenderam as mãos a frente e as uniram.
Uma bola de energia se formou, e Harry disse:
_ Tchauzinho Voldiegay!
A bola liberou um raio, que acertou em cheio o bruxo. Um clarão rompeu o ar.
Quando puderam ver algo novamente, viram Voldemort caído, morto, e as crianças abraçadas.
Aquilo, aquela bola de energia, o um por todos e todos por um, só servirá para confirmar o que haviam lhes dito. A alma deles era uma. O poder estava guardado neles. Eles haviam vindo ao mundo, para serem os progenitores das crianças que receberiam o poder.
Tudo o que eles haviam passado, era para lhes por a prova, por o amor, a integridade, para ter certeza de que eles poderiam criar as crianças bem.
E eles provaram que podiam. Eles provaram que o amor e a amizade eram as coisas mais poderosas do mundo.
Sentiram seus pais os abraçando, chorando, e choraram também, mas não de tristeza, de felicidade.
Quando se soltaram, os meninos passaram o braço pelos ombros das namoradas e se dirigiram a porta, a fim de ir até o dormitório sala-precisa. Tudo o que eles queriam agora, era um bom banho e um sanduíche.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

  • Victórie Weasley Lupin

    Muito bom, e estou esperando pra te perguntar isso desde que começou a chama-lo assim, mas, Voldygay combina muito mais com ele que voldemort.

    2013-07-13
  • lily jean OLIVER

    hahahahahahahahhahahh e sim e voldygay kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    2012-03-17
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.