seguindo em frente.



Esse era o meu primeiro encontro. Okay, respira... respira... Meu primeiro encontro! Parece meio assustador, quer dizer, eu vou sair com um cara. Não um cara qualquer... e sim... o Chuck! 


Ah tá, acho que agora deveria ser o momento em que eu ficava saltitando de excitação pelo quarto, só pode ser, maaas infelizmente ou felizmente (preciso me decidir quanto a isso) eu estou apaixonada por outro. É. E obviamente, para compôr esse clichê bizarro, estou me referindo ao Harry. 


Preciso dizer que eu tô me sentindo que nem uma dessas personagens idiotas, que no fim encontram o cara certo? Quer dizer, talvez o Bass nem seja a sombra do cara certo, mas ele é sarcástico e sexy e... Okay, ele é MUITO sexy, tipo, o quão sexy é sexy o bastante pra conseguir qualquer garota. That's it, esse é Chuck Bass.


 


E ele me conseguiu, fato relevante. 


Tudo bem que não foi lá essas coisas no quesito romantismo... Mas o que eu poderia esperar? Mal nos conhecemos, dã!


Sem contar que eu tenho uma ligeira impressão de que ele não gosta realmente de mim daquele jeito, sabe? But okay, digo, nada demais em ter um ficante, dar uns amassos e fazer coisas que qualquer pessoa normal faz. 


Não que eu não seja normal. Tá, eu sou uma pessoa beeeem anormal, e daí? Eu gosto de estudar e ler e... Sabe aquela mania de escrever tudo o que acontece?


 


Pois é, aqui está o meu diário. E às vezes eu juro que penso tanta coisa simultâneamente que minha cabeça fica prestes a explodir. 


Quer dizer, falando sério, será que eu sou a única pessoa no mundo que quando faz ligações mentais? Tipo, aquela coisa de pensar em um lance e desse lance pensar em outro e quando a gente percebe, os pensamentos já perderam o controle racional. E também, será que eu sou a única que fica fantasiando diálogos que nunca vão acontecer? Enfim, tudo isso é meio que irrelevante, porque... EU-TENHO-UM-ENCONTRO-COM-CHUCK!


O que devo dizer? O que eu devo vestir? E se ele me achar uma louca metódica? Tudo vai dar certo, tudo vai dar certo...Eu já fiz isso outras vezes, digo, conversar com ele outras vezes e foi tudo bem, não foi? 


Replay: Sim, eu estou apaixonada pelo Harry fazem umas duas semanas. Eu tinha prometido a mim mesma que não pensaria mais sobre isso, mas eu não sou neurólogicamente capaz, ao que parece. 


Foi meio estranho no começo. Sério. 


Todos as sensações estranhas de embrulho de estômago, ciúmes, entrega, perda de controle, mãos tremendo, ausência de sanidade, e todos os tipos de beijos (na chuva, no quarto, no corredor, etc.etc.), e mais que tudo, o medo de perdê-lo. Isso não é normal! Eu sabia que não. E pensar em ter um futuro com ele, correr riscos por isso, foi a prova final. Tipo, apaixonada MESMO. Não dessas paixonites que duram de 3 meses a 3 anos. E sim uma dessas sensações tão profundas, em que eu me sentiria capaz de morrer por ele. Nossa, que patético, não acha? Se bem que amar alguém que não é capaz de enxergar você da mesma forma, é bem mais patético. 


Não que ele não me ame. Porque, sabe, no geral, ele gosta de mim. Um pouquinho. Ou talvez muito. Ou talvez ele sinta pena. Eu prefiro não saber. Não posso mais pensar sobre isso, porque pensar sobre isso me dá uma noção bizarra de que eu o perdi e que as coisas não vai mais ser como antes... Sem contar, que eu prometi a mim mesma superar isso. Fala sério, óbvio que eu vou superar! Vou ter uma existência pra isso, dã! O problema é que agora, no momento, eu não consigo prar de pensar nele, falar dele e respirar ele. É esquisito e assutador, se quer saber.


Ao mesmo tempo em que eu sinto que preciso manter uma distância segura, eu não consigo ficar longe por mais que umas horas. Com ele tudo é sempre tão... Natural, normal. Eu podia contar qualquer coisa que passasse pela minha cabeça e ainda assim ele ia me aceitar. Ou não. Ou talvez ele já tenha me dado foras o bastante. Ou talvez eu tenha perdido toda minha dignidade antes de perder o meu orgulho. É, quem sabe. 


E agora ele anda dormindo com a Gina. Argh, fala sério! Eu sei que ele tá tentando consetar as coisas, mas me falar sobre Gina Weasley e seu potencial, com toda a certeza, não é uma forma de consertar nada e sim me atingir. Por isso eu falei desse encontro pra ele, por isso eu mencionei o Chuck. Não que eu esteja pensando em perder a minha virgindade com ele, never! Mas eu tinha esperanças de que isso fosse afetar ele, o que não aconteceu. Tá, ele se sentiu desconfortável. Mas  era o mesmo tipo de desconforto que o Ron teria. 


Falando em Ron... Eu acredito que finalmente tudo voltou ao normal. Não tão normal. Mas tivemos uma espécie de momento entre amigos. Achei que ele ainda estivesse apaixonado por mim, mas no fundo deu pra notar que ele gosta da Luna, só que não consegue admitir pra si mesmo do jeito certo, entende? E quanto a isso, eu vou ajudá-lo, pode deixar! ;)


Aliás, esqueci de dizer que ontem eu e o Harry superamos esses problemas bebendo 2 garrafas de firewhiskey. 


Nós não ficamos juntos, então tecnicamente... Não existe mais atração dele por mim, certo? Ou não? enfim, o que importa é que cada vez que eu bebia um drink, minha garganta queimava de um jeito excitante, como se eu estivesse livre pra falar e dizer qualquer coisa... E precisasse perder os limites de alguma forma. Então eu bebia mais, e começava a sentir meus lábios dormentes, e minha visão ficava turva, tudo o que eu conseguia ouvir era a voz dele, também muito alterada, dizendo frases desconexas, que faziam a gente rir até nossa barriga doer. 


Tá, eu lembro de ele ter dito muitas vezes um bando de coisas sobre hã como era difícil fingir que... Droga! Não consigo lembrar de muitas coisas, argh.


Voltando ao assunto: Esse era o meu primeiro encontro... 


Não vem com essa de "E daí?", okay? Meu primeiro encontro não merecia ser um desastre, e graças ao Harry, não foi MESMO.


 


Ele estava no treino de quadribol da grifinória, treinando pro jogo contra a Corvinal, então eu fui até lá, e fiquei na arquibancada.


 


Foi engraçado. 


 


Ele me viu de longe, assim que eu pus os pés ali, como se tivesse disparado um alarme. Sério, foi estranho. Eu corei. Normalmente não coro, mas ele ficou me olhando de lá de cima, enquanto o treino rolava, e o olhar foi tão fixo, e de uma hora pra outra, todos meio que notaram isso, o que foi constrangedor, especialmente a expressão de cai fora, vadia! (internamente eu ri alto, apesar da vergonha) hm.


 


Fiquei sentada lá, fingindo prestar atenção mais no treino do que no capitão do time. Me matem, right? Ele tava MUITO gato lá, todo sério e suado, voando na firebolt metros acima do chão.


 


Quando o treino terminou, ele veio até mim, com um sorriso em parte desconfiado e em parte malicioso. Não que ele estivesse tentando me seduzir nem nada, era o jeito dele de lidar com as coisas.


 


- Deixa eu adivinhar... – Começou, arrogante. – Quer ajuda no encontro com o Bass, certo?


 


- 10 pontos pra grifinória, Potter. – Assenti, enquanto caminhávamos já saindo da arquibancada.


 


- Qual o problema?


 


- Hã, pra começar eu não sei o que dizer, o que vestir e o que fazer... Digo, 1. se ele tentar me beijar assim de primeira, eu tenho que beijar de volta?, 2. AH MEU DEUS! QUE ROUPA EU USO? Vestido não seria puta demais? Calça jeans e camiseta não é informal demais? O que eu devo esperar no encontro? Que tipo de coisas ele pode dizer?, E se ele começar a falar sobre a nossa antiga “amizade” de duplo sentido? Eu tenho que negar? Tipo, ele já tem uma idéia do que aconteceu, então se eu disser que nunca rolou nada entre nós é porque provavelmente eu não conf...


 


- Herms. – A voz dele estava grave, quase divertida. – Herms. – Chamou-me de novo. – Relax. Vai dar tudo certo, mas antes... Tenta respirar um pouco, UAHUSHUSAUSUSDUD.


 


- imbecil. – Murmurei, tensa.


 


- Enfim, não tem problema se ele tentar alguma aproximação, primeiros encontros costumam ser assim... 2. Fica tranqüila sobre a roupa, eu vou te ajudar a escolher alguma assim que eu tomar um bom banho, tsc 3. Se ele quiser saber se ainda estamos dando uns amassos é só dizer a verdade...


 


Revirei meus olhos, pra fingir que não estava insegura. Mas eu continuava. É. Mais alguns segundos e eu sofreria um ataque cardíaco, sério!


 


Continuamos caminhando. Notei que o cabelo dele tinha alguns fios de puro suor, grudados na testa. Eu teria rido, se não estivesse tão atraída, mesmo que... Bom, ainda que eu PRECISASSE PARAR DE PENSAR essas coisas relacionadas ao Harry.


 


- Caraca, eu tô tão... tensa! É o meu primeiro encontro, e... sei lá, tô com medo de estragar! – Comecei a dizer, respirando fundo. – E se ele não gostar mais de mim? aliás, eu nem sei se ele gosta MESMO... Existe algum jeito de ter certeza? DROGA! Ele tem uma fama tão escrota, de ser o tal cara que pega todo mundo, e tudo bem que eu quero curtir, mas eu não quero ser mais uma na lis...


 


Harry riu.


 


E me puxou pra mais perto de seu corpo (e que corpo, oh deus!). Reagi com umas caretas de nojo profundo, já que o suor dele ainda era visível, o que o fez beijar minha testa, enquanto não me largava (apesar dos meus esforços!).


 


- Aaaaah, nojento!


 


- Ah, qual é, Herms, todo mundo sabe que eu acabei de realizar a sua fantasia sexual...


 


- O que tem de sexual em ser agarrada pelo meu melhor amigo suado? – Perguntei, astuta.


 


- Nada. – Ele respondeu, pouco antes de me prensar contra a parede e roçar os lábios nos meus.


 


Me beija, me beija, me beija.


 


E sem saber como, um sorriso sarcástico tomou conta da minha expressão, enquanto eu aproximava nossas bocas e, quando eu o vi fechar as esmeraldas, ao mesmo tempo em que nossos lábios (e línguas, diga-se de passagem) se moviam, eu me afastei antes que a coisa se prolongasse.


 


- Potter, eu não tenho tempo pra brincadeiras. – Retruquei. – Esse encontro é importante pra mim, caso não tenha percebido. – Pausara. – Beijos não vão me fazer mudar de idéia, okay?


 


Ele abriu os olhos e suspirou, com uma cara de cão sem dono convincente.


 


- Tá, que seja. – Ele respondeu, revirando os olhos, um tanto quanto mau humorado. – Hã, uma pergunta: Não tá apaixonada por esse cara, certo?


 


- LÓGICO QUE NÃO, ARGH! – A minha resposta o fez sorrir presunçoso. – Er, mas isso significa que eu não queira... hm, gostar dele... – Falei, desviando o olhar.


 


Estranhei o fato de Harry ainda aparentar confiança.


 


- A gente se encontra em 1h ou vai me esperar?


 


- Hã, te encontro em uma hora. – Retruquei, ágil.


 


Vim direito ao aposento dos monitores chefes (meu quarto, entre outras palavras) e fiquei esperando-o, com o coração quase saindo pela boca.


 


Era deprimente ainda me deixar afetar por aquelas coisas de duplo sentido, eu sei, mas cada vez que ele chegava perto de mim eu só queria estar lá, era o tipo de coisa que eu só sentia com ele.


 


Harry entrou no quarto 1h depois, com os cabelos despenteados e uma roupa comum. Oi, me beija. ARGH!


 


Ele deu um sorriso irônico, antes de dirigir-se ao meu guarda roupa. Olhou cada peça milimetricamente, com uma cara de “Típico, tsc, tsc”, porque talvez minhas roupas não fossem curtas o bastante ou sei lá. Um tempo depois (quando já tinha cansado de esperá-lo escolher a roupa do meu encontro), ele virou-se pra mim, segurando uma saia e uma blusa (que poderiam ser consideradas discretas em uma boate de Stripper). Ok, mentira, nem era tããããão exagerado, mas eu não consigo me sentir bem em roupas assim etc.


 


Revirei meus olhos, ainda em silêncio, fingindo ter concordado com sua escolha.


 


- O que... exatamente... eu devo esperar? – Perguntei.


 


Meu melhor amigo jogou-se na cama bem ao meu lado e após colocar as mãos atrás da cabeça, respondeu:


 


- Depende... – Pausara. – Se esse cara for homem mesmo e tiver um cérebro é provável que vocês vão conversar e dar uns amassos... – E dera uma piscadela sedutora em minha direção.


 


Ignorei o meu estômago remexendo.


 


- Como eu vou saber se ele gosta de mim?


 


- Não vai saber, pelo menos não no primeiro encontro. – Dissera, indiferente.


 


ÓTIMO! MAIS-QUE-ÓTIMO! O Harry não tá nem aí, argh, pra variar, é claro! Porque se ele estivesse com pelo menos algum instinto de proteção ele teria dado um jeito de evitar ou... Merda, merda, merda. Por que as coisas não podem ser simples? Por que eu não posso simplesmente esquecer o que passou? Por que ele continua saindo com tantas garotas? Por que eu finjo que tá tudo bem, que as coisas vão dar certo? Por que ele finge não ver que... as coisas mudaram? Mas e se as coisas não mudaram? E se, no fundo, ainda somos os mesmos idiotas de sempre? E se ele estiver MESMO gostando da Gina? MAIS. QUE. MERDA! Preciso parar de pensar, é. Eu VOU parar de pensar em tudo isso, nem que... sei lá, eu tenha que ocupar meus pensamentos com outras coisas...


x


Estavam todos concentrados nas leituras durante a aula de DCAT, até mesmo ela, Harry notou, ao observar o olhar fixo e a testa um pouco franzida de interesse. Isso era um bom sinal? Ele esperava que... Quer a verdade? Ele esperava que não, que o encontro de sua melhor amiga com o imbecil do Bass houvesse sido medíocre, com no mínimo milhares de acontecimentos decepcionantes. Desejar aquele tipo de coisa para a castanha estava fazendo-o sentir-se mal, mas era quase inevitável. Não podia fingir que... oh, Eles não formam um lindo casal?. UMA BOSTA DE CASAL, ISSO SIM! Desde quando Hermione, SUA Hermione, poderia ser a garota de um outro cara, ou pior, um outro cara com – certamente – sérios problemas mentais! E por que ela escolhera logo ele? Por que ela não poderia ter esperado uns... sei lá, mil anos pra arrumar alguém? E por que, raios, ele não conseguia parar de pensar em mostrar ao Bass e ao mundo, a quem o coração de Hermione pertencia? Hm, esquece isso, o moreno precisava parar de acreditar que a garota ainda estava (ou sequer estivera) apaixonada por si. Não. E agora Harry conseguia ver, que no fundo, embora ele ainda a afetasse algumas vezes, eles haviam voltado a ser amigos. Tudo era igual de novo, mas isto apenas tornava a coisa mais estranha, afinal... Um dia, um dia, ele realmente a beijou, e a sensação dos lábios e das línguas juntas era inexplicável... e Um dia, ele também sentiu-se perto de tê-la, mas óbvio que isto já era passado. O mais bizarro nisso tudo, era que não conseguia mais enxergar as outras garotas da mesma forma. Antes eram tantas e ele queria todas, agora... Existem todas, mas ela não pode ser nenhuma. Complicado, certo? O que havia de tão errado em querê-la tanto? deveria ser proibido, deveria ser uma espécie de ridicularidade... Eles estavam tão perto, de novo... Quantas vezes precisava lembrar a si mesmo, que fora pelo bem dela, que a amizade com benefícios fora destruída? É. Ele acabaria machucando-a, poderia estragar tudo. E então não seriam muita coisa, além de ex-amantes-amigos-estranhos. Contudo, viver ciente de que não tocá-la queima, talvez mais doloroso. Ou não. Ou talvez seja passageiro. Talvez... Amanhã ele acorde, sem lembrar de toda essa história sem sentido, ele esperava que sim.


 


Pegara um pedaço de pergaminho e começara a escrever o que mandaria por papel para a garota.


 


Como foi o encontro?


HP.


 


Bom. Estranho. Ah, quer saber? ... fantástico!


HG.


 


Nossa, vai com calma aí, Srta. Bass.


HP.


 


Haha, muito engraçado, idiota.


Por onde andou ontem?


eu te procurei pra contar os detalhes do encontro, aff.


HG.


 


Gina Weasley me alugou no quarto da sala da precisa.


Foi tenso, hmm.


HP.


 


ARGH, ARGH, ARGH... SEU... SEU... AHMEUDEUS!


NOJENTO, NOJENTO, NOJENTO! Fala sério!


Ela é tão... vulgar, argh!


É, acabo de me dar conta que certas coisas nunca mudam,


certo Sr. pegador?


haha.


HG.


 


Ficou bom o Bass?


HP.


 


Ahaam, claro!


HG.


 


E como foi?


HP.


 


Preciso mesmo responder? Estávamos conversando e aí ele... me beijou, tipo, do nada, foi tão...romântico (era pôr do sol), nossa Harry, eu quis morrer de tanta felicidade.


HG.


 


Então, essa narração melosa significa que... Hm, gosta dele? mesmo?


HP.


 


Na verdade, eu não sei...


Ele é um cara legal e tudo mais, não quero apressar minhas conclusões.


HG.


 


Aposto como se apaixonou por esse cara –‘


HP.


 


Eu não tô apaixonada! Que saco!


HG.


 


Okay, que seja, não precisa me bater, Granger (a não ser que queira fazê-lo em certas circunstâncias, é claro, tsc).


HP.


 


E eu me pergunto o que eu fiz de tão errado pra ter que te agüentar, Potter.


HG.


 


Me amar demais?


HP.


 


Provavelmente, argh.


HG.


x


Chuck desceu da firebolt, levemente satisfeito com o treino de quadribol da Corvinal. Continuou caminhando devagar pelo gramado, permitindo que todos os outros fossem na frente.


 


E bom humor era eufemismo.


 


Sério.


 


Mais um pouco e sairia por aí rindo de tudo e todos, ok, mentira! óbvio que o garoto não iria se expor a uma expressão tão patética, afinal, acima de tudo, ainda era Chuck. E um Bass não faz coisas estúpidas, pelo menos não coisas estúpidas que não envolvam uma garota boa o bastante. E Hermione, oh céus, era boa até demais, se quer saber. E só foi começar a ter certos pensamentos indevidos, que avistou o cão de guarda da sua garota, argh: lá estava o Potter.


 


Harry Potter. Potter. Garoto maravilha. O eleito. Eram milhares de nomezinhos escrotos, que ainda o faziam detestá-lo mais. E até que isso nem tinha taaanto haver com a Granger, exceto porque nas últimas duas semanas, O Potter andava em seu caminho, sempre atrapalhando, imbecil!


 


E o que raios o Potter estaria fazendo ali, no fim de seu treino de quadribol? Seria um acerto de contas? Ohhh, que medo! UAHSUAHSAUHSAUHSAUHS.


 


- Potter-cicatriz. – Falara, com um aceno de cabeça. – Veio espionar o meu time? tsc, tsc...


 


O moreno não se deixara afetar inicialmente, mas pouco depois direcionou-lhe um olhar de desprezo e com uma das mãos empurrou o outro ameaçadoramente, em sinal de aviso.


Isso  tudo é ciúmes, Potter? Só pagando pra ver. 


CONTINUA.

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