Que tal always friends?



- MAIS QUE MERDA, MERDA, MERDAAAAAAAAAA!


- Falando de si mesma, Granger? – Ironizara o loiro.


A paciência da garota, em estado de irritação, precisou apenas desta frase pra explodir de ódio. É, ÓDIO MORTAL.


Ela o olhou como se quisesse o matar (o que de fato, ela queria), e bateu a porta de seu quarto com força suficiente para fazer o Sr. sarcasmo tapar os ouvidos.


Hermione Jane Granger irritada. Isso não seria grande coisa, se o loiro não tivesse absoluta certeza que o causador fora o Santo Potter. Great, até demais.


Bateu na porta do quarto da “colega”.


- Granger? – A voz não fingia preocupação, embora Draco Malfoy fosse – sem dúvida – um excelente ator.


Ela abriu a porta a contra gosto, porque... Well, ela prefiriu não pensar. Pensar lhe transportava de volta à cena do crime. Ou talvez a castanha fosse a dramática da fanfiction.


- O que quer? – Draco a desprezava intensamente, mas a frieza de Hermione consigo sempre seria algo digno de aplausos.


Sorriu. Por um deboche, mas sorriu.


- Não vai me convidar pra entrar? – Havia deboche em seu tom.


- O quê? Agora somos bff? – A expressão dela era clara.


- Tenho cara de quem é amigo de sangues ruins? – Ele devolvera, tranqüilo.


- Você tem cara de doninha, serve? – E finalizara com um sorriso vencedor.


- lol, pensou sozinha, sangue sujo?


- é, eu tenho um cérebro, inacreditável! – A ironia os guiava.


- Tem a tarde livre? – A pergunta fugira da boca dele de forma mecânica.


- Por que eu não teria? – Fora uma dúvida retórica da parte de Hermione.


- Tem tempo pra uma conversa em outro lugar? – Ele dissera isso de maneira tão natural, que a garota quase acreditara que era COMUM receber um loiro aguado em sua porta, com conversas e convites.


- Okay, isso tá começando a ficar estranho... – Ela murmurara, pouco antes de olhá-lo com um sorriso de “você não engana, Malfoy” e bater a porta na cara dele sem se importar.


Assim que a porta fechou, milhares de coisas aconteceram. Ou melhor, uma única coisa aconteceu: Hermione Granger sentiu-se tão vulnerável, que afundou o rosto entre as mãos, quase sem chorar, quase sem pensar demais.


Por que as coisas não podiam ser como antes? Ah, mas ela tentaria, ela faria com que fossem, aonde quer que isso fosse levá-la.


Fora até o banheiro, ligara a torneira  e ficara algum tempo ouvindo a água cair em seu fluxo forte, para por fim jogar uma pequena quantidade reunida em suas mãos até seu rosto.


Respirara fundo e preparara-se para sair dali. Ela iria resolver tudo e seria AGORA.


**


Ele saiu da biblioteca pisando forte, com uma expressão de “foda-se”. Pra começar, ele estragara a amizade que tinha com ela. Depois a machucara. E agora, contraditoriamente dera ao entender de que “nunca levaria adiante” a porra da amizade colorida que a tempos tornara-se mais perigosa que qualquer relacionamento imaginável. Sem contar, dear, que... Ah merda, ELA É HERMIONE! Quer dizer, Hermione Jane Granger. A garota pra quem ele conta e compartilha tudo, sem medo de parecer um completo ludibriado pela fama ou quem sabe apenas um garoto bobo.


O que ele podia fazer-lhe? Mandar flores? Meio foda, se fosse levar em consideração que não soaria sincero.


IDIOTA. IDIOTA. IDIOTA. INFINITAMENTE IDIOTA. Não sabia o que fazer, só sabia que precisava fazer alguma coisa.


- CARALHO, VÊ SE OLHA POR ONDE AND... Hã... Harry? – Falara a garota ruiva conhecida, a quem ele acabara de dar o esbarrão do ano, de tão longe que se encontrava.


- Hm. – resumiu-se a dizer, como se estivesse cansado de tudo. O que – de fato – ele estava.


- Aconteceu alguma coisa? – Ela perguntou, com semblante inocente, influenciado pelas meigas sardas que cobriam o delicado rosto de aspecto meigo da garota.


As emoções se misturaram e todos os problemas, que ainda estavam em carne viva, vieram a tona, prontos pra explodir.


- É, aconteceu. – Retrucara, amargamente.


Ela sorriu por dentro quando notou que ele iria MESMO desabafar e no quanto parecia perturbado.


- Por que não vamos pra sala precisa? Lá pelo menos tem privacidade... – Cantarolou.


- Okay, tanto faz. – Respondeu, seguindo-a. – Acredita que eu beijei ela? Quer dizer, estávamos tendo uma espécie de DR e aí... eu sei lá... eu puxei ela pro último corredor e... – Ele estava tão compenetrado em sua narração, que não notou a careta de desgosto da ruiva.


- AH. MEU. DEUS.


- Que tipo de idiota faz isso, hã? – Perguntara, quase suplicante.


- Essa...hmm... garota... que você tanto diz é a... Hermione? – Ele encarou-a pela primeira vez, e como em um bande de água fria, lembrou-se pra QUEM e sobre QUEM estava falando.


Toda a sinceridade de seu rosto sumiu, como se possuísse um prazo de validade.


- Não... É só uma garota... Que a Hermione odeia, aliás. – Acrescentara, tentando parecer convincente.


Gina olhou-o feito Sherlock Holmes ao desvendar a veracidade de um suspeito. A cena “Poker Face” só foi interrompida para que ambos entrassem na sala precisa que encontrava-se neste mesmo andar.


- Você parece gostar dessa “garota” misteriosa. – Ela observou, tensa.


- Como assim? – Por mais idiota que tivesse sido sua pergunta, havia sido feita sem qualquer finalidade loser.


- O jeito que você falou dela, e tal. Os olhos brilhando, a coisa toda de esquecer até do que estava acont... – Ela notou que ele parecia afetado por seu discurso. Prefiriu não arriscar. – Harry... – Começara, com nervosismo.


Naquele momento a ficha caiu, totalmente.


Eles estavam sozinhos. Em uma sala. Sozinhos. Trancados. Em uma sala. E ele precisava TANTO extravasar sua frustração com relação aos seus problemas, que permitiu (e okay: GOSTOU ATÉ DEMAIS) quando Gina grudou seu corpo no dele, beijando-o.


Beijos, beijos, beijos.


Quantos beijos seriam necessários para tirar sua melhor amiga da cabeça? “caralho..!”


Ele precisava perder um pouco dos limites... Ou simplesmente traçar a sua eterna Ex.


**


Graças a Merlin Luna não estava por perto. Foi a primeira coisa que Ron pensou, assim que pôs os pés na grifinória. Era tudo tão difícil, tão confuso.


Jogou-se em uma poltrona grande, que ficava de frente para a lareira, a fim de sei lá, esquecer esse namoro pós-Hermione, ainda sem cabimento.


Não fora certo com Hermione e agora não era certo com Luna. Ah, que ótimo! Você é um gênio total, cara! Gritava sua consciência, condenando-o a cada minuto.


Terminar com Luna seria ficar só, e com toda a noção de “amizade fodástica” que havia entre sua Ex e seu melhor amigo, estar só significava uma grande humilhação. Bem clichê, of course.


Ouviu passos rápidos da direção da porta, e ergueu o olhar, fazendo qualquer tipo de promessa divina, para que não fosse a Lovegod. De onde vem tanto amor, haha? Deparou-se com a figura da sua ex amiga, ex namorada, ex qualquer coisa, porque no momento, ele já não sabia definir.


- Mione? – Embora não parecesse, este havia sido seu cordial “cumprimento”.


Que menino educadinho, right.


A castanha tinha uma expressão perdida no rosto, e na confusão de seu estado, aproximou-se do Ex, sem saber o que dizer.


- Hey. – Isso foi um começo! – Viu Harry por aí? – Não resistira. Seu objetivo maior ainda era encontrá-lo e resolver todos os problemas que envolvessem a sombra da amizade colorida fail.


O ruivo odiou a forma preocupada com a qual ela dissera isto e dispôs-se a mentir. “Além de traidor, um mentiroso. Estamos cada dia melhor, hein!”.


- Vi sim, ele passou aqui ainda agora e pediu pra eu te dar um recado... – O tom inocente do Weasley era foda.


- Que recado?


- Bom, ele falou que se você puder NÃO ESQUECER que um dia você teve também um amigo chamado Ronald Weasley... E que esse outro... sente muito sua falta, Hermione. – Dissera.


O coração quebrado da garota, teve uma porcentagem reconstruída, e derretida com a confissão direta do Ex.


Não era também como se ela fosse uma insensível total e não sentisse saudades de quando tudo era mais fácil.


Exibiu uma espécie de sorriso, e caminhou para sentar na mesma poltrona que o ruivo.


- Ainda me odeia? – Foi a primeira coisa que ele perguntara.


- Nós já passamos disso, Ronald. E por mais estranho que pareça, eu sei que fizemos a coisa certa em terminar. – Ela respondeu amigável.


- Eu gostava das coisas como eram antes. – Pausara. – Era divertido te irritar. – E sorrira, como se pudesse ver bem na sua frente um filme dos dois.


- Você tem a Luna agora.


- Também tenho medo.


- De quê? – A pergunta soara um sussurro.


- De não amar tanto quanto ela me ama; de... não ter te esquecido; de não me encaixar mais no trio de ouro que costumávamos ser... – Ele estava sendo sincero.


Naquele momento, não necessitava da garota sexy, da Hermione tentadora  ou da cdf cheia de sermões. Ele só precisava de uma amiga.


- Você não é o único medroso por aqui... – Ela falara, com a voz trêmula.


Rony não esperou que ela começasse a contar cada mínima coisa sobre o que quer que estivesse acontecendo.


Eles nunca foram assim.


Ele encarou-a com ternura, pra que ela entendesse com um pequeno gesto, que podiam contar um com o outro, ainda que sua relação de amizade estivesse funcionando de um jeito pouco seguro.


- Vai passar o Natal lá em casa como todo mundo, certo? – Questionara, tranqüilo.


- Ahaam, acho que sim.


- Seus pais não vão reclamar?


- Não, a formatura tá chegando, lembra? – Ela falara, indiferente.


**


Era uma manhã de tempo nublado. Great. Se ela estivesse de bom humor, provavelmente a visão do céu pintado de cinza, além do ar frio, a fariam crer que o dia estava fadado a perfeição. No entanto, a delicadeza da situação em que se encontrava, tornara-a mais pensativa que o normal, o que na verdade era só uma desculpa para lembrar-se dele. Ele. Harry Potter. Quantas vezes já ouvira esse nome? Quantas vezes já lera esse nome? Eram tantas as lembranças, que não se deixavam anular pelo fato de que... - Okay, matem-na! – Ela estava assumidamente e definitivamente apaixonada pelo melhor amigo. Era um fato tão claro, uma verdade segura, um segredo vazio... Um clichê escroto master. E todos aqueles idiotas, que mal os conheciam... estavam certos. Todos eles. Mereciam um prêmio, of course: um prêmio por terem notado o que ela própria nunca conseguira enxergar.


E mesmo que estivesse doendo escutar a verdade injetada pelas doses da falta que ele lhe fazia, estar apaixonada por ele era uma realidade tão visível. Sempre esteve ali, entregue. Por que ela nunca... viu? Por que não conseguia notar os sinais? E por que a sua consciência imbecil com todos esses pensamentos de aceitação romântica não conseguiam fazê-la sentir-se melhor, porra?! Qual era o seu problema, hein? Ela praticamente já dissera. Talvez não com as palavras definidas, mas ela dissera. E a resposta dele... “Não daria certo, blá blá”. Grande bosta, Hermione! O que mais ela poderia esperar que ele dissesse? “Eu te amo, quer casar comigo?”? Não, é claro que não. As coisas não funcionavam assim. Na vida, dear, na vida REAL, pessoas machucam umas as outras, e aquilo dói. Dói de um jeito que nada consegue amenizar. Ela continuava pensando nele, por dias seguidos, malditos dias em que mal haviam se falado nos corredores.


Todos de Hogwarts os encaravam como se visse alienígenas, e graças a Merlin!, não estavam enchendo-a com conversas do tipo “O que aconteceu? tudo bem?”. Há, como se eles se importassem!  Nem o próprio Harry devia se importar... E por que ele deveria? Ele já tinha a vida que todos os garotos sonhavam: dinheiro, amigos, garotas. Yeah, baby. Contudo a castanha... Digamos que ela não estivesse em seu melhor momento. Sem dúvida não em seu melhor estado. Queria trancar-se nos aposentos apenas para chorar, pois pensar nele lhe fazia chorar. Vê-lo lhe fazia chorar. Só que ela nunca chorava. Parecia uma dor tão medíocre pra ser exposta. Em carne viva e secreta, embora doesse mais, talvez fosse curável. Também não queria ouvir nenhuma droga de “Eu avisei” ou “Eu já sabia”. Afinal, ninguém poderia entendê-la. Piedade era um sentimento muito disponível no mercado das amizades, mas que diferença isso poderia lhe fazer? Ela não precisava de apoio, sequer compaixão. Não precisava de algum ser solidário pra lhe oferecer um ombro. Bah.


Droga, como sentiria falta dele. Da amizade. Antes dos beijos etc, só a amizade. Conversas. Coisas que só ele poderia dizer ou fazer. Coisas que só os abraços poderiam explicar. Saudades do cinismo, do não constrangimento. Shit, shit, shit!


Ser ignorada por Harry, era a sentença final de que o havia perdido. É. Fuck it, isso vai passar, quem sabe com o tempo... Maybe.


A pena que segurava foi desenhando cuidadosamente as letras, uma por uma, observando a tinta fugir e cobrir o espaço necessário.


M-A-Y-B-E. Maybe… Or Never again.


- Não poderia ser um pouco mais otimista? – Iniciara. Ela concentrou-se em não encará-lo, permaneceu fitando a folha de pergaminho. – Que tal “Always friends”? – Sugerira.


Ambos puderam ouvir o som da castanha soltando o ar.


- Eu tô cansado de fazer merda e eu sei que você cansou de aceitar as minhas desculpas, ok. – Pausara. – Eu mal sei o que anda acontecendo comigo... Mas eu tenho certeza que eu não quero te perder pra um futuro em que eu posso te magoar. – O silêncio os preencheu. – Eu me sinto mal por precisar dizer que Eu te amo, depois de tudo... Só que é verdade. Hermione Granger é minha melhor amiga e enquanto estivermos juntos, foda-se o restante... certo? – Pausara novamente. - Tudo bem ser só amigos? – Os olhos haviam fincado-se nela.


Verde. Verde. Verde.


Ela só fizera que sim com a cabeça, tensa demais pra pronunciar algo.


Tudo bem ser só amigos? “Aham, tudo ÓTIMO, EXCELENTE! Viu a minha felicidade acenando daqui de dentro, hã? Uaaaau, hoje deve ser meu dia de sorte! Eu amo um cara e ele diz que precisa de mim – fato inédito!-, só que precisa de mim como... amiga. Okays, eu ADORO ser só a amiga. Eu sirvo pra ouvir conselhos, pelo menos., isso deve significar alguma coisa, right? Ele podia ter me dado um prêmio de consolação ou quem sabe uma garrafa de Firwwhiskey pra eu afogar as mágoas de um jeito decente!”.


O que devia fazer “sorrir e abraçá-lo como se tudo estivesse bem”? Não, não. Se não estivesse se sentindo tão idiota, ela o teria feito, óbvio.


Desviou o olhar, tentando parecer feliz. Era difícil.


- Hey Harry, agora eu preciso... hmm...


- Ir na biblioteca estudar? – Arriscara, claramente nervoso.


- Na verdade, eu falava sobre outra coisa... – Pausara. – O encontro, lembra? – Ela não sabia o motivo, mas sabia que falar sobre Chuck bass iria machucá-lo, e ela queria, de alguma forma, fazê-lo provar um pouco da sensação.


A expressão dele mudou. De nervoso para indecifrável. Embora ela soubesse que era ciúmes. Whatever.


- Quer ajuda? – Oferecera, em uma tentativa de superar os problemas ruins que vinham tomando conta de ambos.


- Aham. – Ela concordou, sem pensar demais. Ambos ergueram-se das poltronas na grifinória e realizaram um trajeto silencioso na direção dos aposentos de monitores.


Lá dentro, o garoto sentou-se na beirada da cama dela, desconfortável.


- Que horas é esse encontro?


- Às 5h da tarde.


- Como?


- 5h da tarde.


- É, eu sei, mas já são 5h30, e tecnicamente...


- O encontro é as 5hs da tarde de amanhã, entendeu agora?


- Amanhã?


- Ahaam, Harry.


- Então por que fez parecer como se fosse hoje?


- Eu só queria... ficar um pouco sozinha ou... sei lá. – Respirara fundo. – Que merda.


- Cada dia essa “amizade” fica melhor, tsc. – Ironizara.


- Ah tá, não tenta agir como se eu estivesse estragando tudo, hm?


- Eu não quis dizer isso.


- Mas pensou.


- Agora você é legilimen?


- Vai pro inferno.


- Talvez eu já esteja nele. – Dissera, ácido. – Talvez ele seja uma garota em constante TPM.


- É assim que você conserta as coisas? Tentando causar uma briga?


- Eu não causei isso!


- É, mas poderia ter ido embora quando eu mandei.


- É incrível o fato de eu não lembrar disso...


- Tá, eu posso não ter dito, mas eu dei as diretas certas quando disse que “precisava ficar sozinha”...


- Que diferença faz estar sozinha ou comigo, Herms? Você mais parece a Bella swan tentando evitar que tudo desabe...


- Pelo menos eu TENTO evitar, eu não finjo que não tem nada acontecendo!


- Alguém pode me explicar quando foi o que começamos a ter DR’s? – Ele falara, rude, como se estivesse perguntando a uma platéia invisível.


- Esse sarcasmo é o que me fode.


- Nossa, antes você não era tão educada.


- EU. TE. ODEIO.


- Você sabe que não. – Revirara os olhos. – Fala sério, Herms. Você podia pelo menos tentar...


Ela terminara de desfazer o nó da gravata pertencente ao uniforme, tirara-a e passara uma das mãos no rosto, como se isso pudesse livrá-la da crise.


- “Always friends”, right? – Dissera, olhando em seus olhos. Deus, por que ele tinha que ser tão bonito, hein? – You’re sure... we should try.


A velocidade com a qual o som alcançou a audição do moreno foi o suficiente para trazer para dentro de si uma pequena agitação estranha em seu estômago, tudo ainda poderia ficar bem, that’s great.


- Tem cerveja amanteigada aí pra comemorar? – E lá vinha o sorriso cínico.


- idiota. – Dissera baixo, quase em diversão. – Tem firewhiskey no bar, serve? – O tom de voz também expressava cinismo.


- Uma garrafa pra esquecer os problemas? – Fizera a proposta.


- Potter, se me agarrar de novo, EU TE MATO. – Ele rira, menos tenso, enquanto esperava que a garota trouxesse o firewhiskey.


Pegara dois copos do Bar do seu quarto de monitoria e permanecera sentada na cama com o amigo, hoho. (n/a: nem pensei merda, oi).


- Taças?


- Não, não vai ser preciso. – respondera, enquanto Hermione abria o firewhiskey e dava um gole generoso. – Fiz as pazes com o Ron.


- Sério?


- É, e foi tipo, Best friends forever, saca? – Dera outro gole. – Eu não consigo entender, ele parecia tão estranho... meio que desabafou sobre a Luna... – O moreno deixou seu corpo cair na cama, fechando os olhos.


- Eu tenho dormido com a Gina...


- O QUÊ?


- Transamos umas vezes... sei lá... – A garota levou a garrafa aos lábios na mesma hora. – E você e o chuck já se beij...


- Não, é lógico que não, dã! – Pausara, agradecendo aos céus pelo firewhiskey que a distraía e pela mudança de foco no diálogo. – Quer dizer, ele me deu uns selinhos... E ele parece tão... seguro de si... mas se ele quisesse provavelmente já teria ficado comigo, right?


- Por incrível que pareça, eu acho que o Bass tá tentando fazer as coisas do jeito certo... – Tirara a garrafa das mãos dela para dar seu gole. – Ou talvez ele seja gay, haha. O que é bem provável... tsc.


Ela dera uma tapa na cabeça do moreno, revirando os olhos.


- E a Gina? Continua a neurótica de sempre? – A pergunta o fizera dar mais um gole na garrafa.


- Por enquanto não. – Dera um sorriso. – Eu tenho fugido dela depois da segunda noite... hahaha.


- Argh, Potter. – Fizera uma careta. – Podia ser menos cafajeste, hã?


- eu não sou cafasjeste ¬¬’ – Os olhos verdes a chamavam. – Só sou um incompreendido. –Havia s uma expressão angelical.


- ahaaaam, seeei... – Ironizara.


**


- Que tal um jogo de palavras? – Sugerira, repentino.


- Whatever, Chuck Bass...


- Só foi dormir com o Potter e ficou assim “chatinha”, tsc, tsc... – A ruiva sorriu um pouco.


- Já você, Né Bass... É tão lento que não conseguiu nenhum beijo da sua amada Nerd, hm...


- talvez seja porque ela não é uma vadia que sai dando pra todo mundo, right...


- só porque eu transei com ele, não significa que eu seja uma vadia, babaca.


- Ah tá, um dia comigo e no outro com o Potter? Você é tão “puritana”.


- Hmm, é o que o nosso sexo foi tão insignificante que eu esqueci que tinha acontecido...


- Vai se ferrar, sucker.


- Fala a verdade: eu sou melhor de cama que o Potter, hein? – A expressão dele era convencida.


- Isso mesmo, como adivinhou?


- não sei, intuição...


- Que irônico, tsc.


**


n/a: FELIZ NATAL \o\


capitulo totalmente surtado, eu sei. Em breve mais.


fatos: 1. Alguém mais aí aposta no potencial de Draco Malfoy? Quer dizer, com toda essa nova relação entre o chuck e Gina, eu meio que não boto mais fé nesse chuck :// brinks q, 2. Retiro o que eu disse no post passado, a Gina é sim uma vadia, hehe, 3. Rony Weasley e Hermione amigos again? essa eu pago pra ver..., 4. dois amigos apaixonados bebendo firewhiskey? ui, 5. E a Lovegod? coitada :x, 6. Quadribol a caminho, lol, 7. Finalmente as festas chegam nos próximos posts \o\ e... 8. AAAAAH, ALGUÉM VOOTOU EM 4.9 ):


that’s it, se não fossem pelos comentários, não seria o que seria de mim :/. amo vocês (L)


beijos.

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